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4. ETICA RELIGIOSA

Sabemos que a religião grega era naturalista, pois apontavam seus deuses voltados das forças naturais, como: a força, a inteligência, o amor, o raio e, até mesmo a guerra. Já a religião judaica está acima de tudo que é natural, sendo o Deus de Abraão, Jacó e Isaac.

Bom, nos termos voltados ao ético e/ou morais, indagamos ao pensamento de como o homem deve ter suas ações de acordo com a natureza e agir frente à vontade de Deus.

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Para melhor viabilidade é primordial conhecer a vontade deste Deus pessoal, já a filosofa parte um caminho fora dela: os homens visam a revelação de Deus que não é teórica, mas centrada na educação do homem. O homem busca a semelhança de Deus, ou seja, ser santo como Deus.

Fonte https://bitlybr.com/fl6fXtZN

Na religião judaica descrita nos livros do Antigo Testamento, Jesus Cristo ensina certo aperfeiçoamento. Ele não impede os ensinamentos da Lei antiga, mas otimiza um mandamento renovado, centrado no amor.

É importante ressaltar que a religião trouxe um grande avanço no progresso moral da humanidade. A moral neste caso foi colocada nas várias faces do amor perfeito, numa santidade.

Não podemos esquecer que o fanatismo religioso obscureceu a ética da liberdade, da fraternidade universal, do amor. Com isto, a religião favoreceu os filósofos possibilitando novos questionamentos sobre a natureza e a liberdade.

O pensamento ético na Idade Média estava todo ligado à religião, à interpretação da bíblia. Já na Idade Moderna apresentou duas versões: a procura de uma ética laica, racional com base na lei natural, ou seja, subjetividade do homem e por outro lado o pensamento ético-filosófico.

Por outro lado, novos pensamentos surgiram para formular outras teorias éticas como a pura razão de Kant e Sartre. Outros filósofos apontaram apenas a maneira de relacionar a filosofia com as doutrinas religiosas, entre eles: Hegel, Schelling, Gabriel Marcel, entre outros.

O filósofo Ludwig Feuerbach (1804-1872), explana sobre a verdade da religião utilizando antropologia filosófica, publicou as obras “Abelardo e Heloísa” (1834), “Piere Bayle” (1838) e “Sobre Filosofia e Cristianismo” (1839). A última citada, influenciou o pensamento de Karl Marx.

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Na metade do século XIX, Marx apresenta uma nova visão do mundo e concomitantemente, da história humana. Ele inseriu em suas escritas um sentido inferido da substituição da religião. Marx aponta a moral revolucionária com base no pensamento cristão, conversão, martírio, sacrifício e redenção à espera do Reino que está sendo construído.

No século XX o marxismo é apontado como uma das preocupações éticas. Em seguida, surge uma tendência moderna centrada em unir uma reflexão filosófica em uma ética religiosa. Consequentemente desenvolveram na modernidade teorias e práticas que ignoram os ensinamentos religiosos.

A concepção determinista que aponta a liberdade humana uma ilusão. E a concepção racionalista que descreve a natureza humana numa perspectiva transcendental kantiana e coloca a natureza humana como liberdade, a condição da consciência humana como as formas assertivas da ação moral. A linha de pensamento Kantiana explicita a universalização dos procedimentos práticos, ou seja, uma ação moral boa é aquela universalizada, de modo que seja os princípios que pudessem ser seguidos por todos.

Vale ressaltar que o formalismo Kantiano tem seus encantos, ele tem como a base exclusiva dos pensamentos e a vontade. Neste sentido, há algumas lacunas neste pensamento, por exemplo, tortura. Será viável pensar na tortura de modo universalizado?

No entanto, surgiram outras tendências reveladas como: utilitarismo. O que faz pensar nas vantagens que podem oferecer para muitas pessoas. Este pensamento aparece em muitas formulações como pragmatismo, isto é, que deixa à parte as formulações teóricas e tendem para os resultados práticos mais rápidos.

Neste pragmatismo, há dois segmentos atuais e relevantes para o estudo da ética que estão interligados. Esta prática está vinculada para a vantagem particular, ou seja, o meu sucesso está ligado ao meu progresso pessoal, principalmente econômico. Bem próximo ao pensamento grego do hedonismo, mediada pelo progresso técnico que advém do mundo atual.

Outra linha de pensamento atual, o positivismo lógico que deixa de lado as questões fundamentais metafísicas, que direciona apenas para pesquisar a linguagem moral, formulações éticas e assim por diante. Este estudo é apontado como

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admirável porque o indivíduo não pode viver a vida estudando a ética e sim vivenciá-la.

QUAIS SÃO OS IDEIAIS ÉTICOS?

Fonte https://bitlybr.com/bQFST

Com base nos nossos estudos, para os gregos o ideal ético está ligado na busca teórica e prática da ideia do Bem, ou uma desejada felicidade, que era entendida como uma vida de ordem, virtuosa, com grandes capacidades superiores e as outras capacidades não fosse desprezada, ao ponto que o homem seja composto e sintético que necessitasse de muitas coisas, na visão de Aristóteles.

Já na visão de outros filósofos gregos, o ideal ético está interligado com a natureza e na harmonia cósmica. Em seguida, os teólogos cristãos adotaram o viver conforme a natureza, viver segundo as leis que Deus proporcionou por meio da natureza. Os epicuristas acreditavam que a vida deveria estar direcionada para o prazer, já os estóicos na vida bem natural.

Na visão do cristianismo, as ideias éticas se espelham com os religiosos. O homem deveria viver para conhecer, servir e amar a Deus. Por isto, o lema de Sócrates “conhece-te a ti mesmo” retoma em Santo Agostinho que aborda o seguinte ensinamento: “Deus nos é mais íntimo que o nosso próprio íntimo”. O ideal ético de uma vida espiritualista está ligado a uma vida fraternal e de amor.

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Fonte https://bit.ly/2HD5roq

Historicamente, há duas formas que se separam radicalmente, o céu e a terra, o amor de Deus e o amor aos homens o que dificultou os ideais éticos cristãos.

Já no Renascimento e no iluminismo, os aspectos éticos estavam ligados de uma hegemonia, que o ideal seria viver conforme a sua própria liberdade pessoal. Já os franceses abordaram o lema da Liberdade, Igualdade e Fraternidade conforme afirmaram na Revolução Francesa em termos socais.

Kant identificou os termos éticos como a autonomia individual. Segundo o autor, o homem racional, autodeterminado e autônomo é aquele que tem suas ações voltadas à liberdade e à razão, apontando os critérios da moralidade.

Já Hegel delineou uma vida livre dentro de um Estado livre, um estado de direito e deveres, onde a moral e as leis fossem interligadas, sem contradição. O que vemos é que Platão e Aristóteles se assemelham novamente, com Hegel. Porém, a história não acompanhou suas teorias, nos últimos anos estes assuntos se tornaram ideológicos.

No século XX, os grandes pensadores deram prioridade sobre a liberdade como um ideal ético, privilegiando o aspecto personalista da ética: opção, cuidado, autenticidade etc.

No entanto, temos o pensamento social e ético, como ideal ético uma vida social mais justa, sem desigualdades e injustiças econômicas, ou seja, um mundo mais humano.

Hegel e Maquiavel infiltravam na reflexão ética como um elemento problematizador, com pensamento revolucionário de esquerda que surgem alguns fatos complicados. O que queremos apontar é que a relação dos meios e dos fins não possui conflitos resolvidos. Percebemos que as gerações atuais devam ser sacrificadas pelas gerações futuras, ou seja, não conseguimos entender que nossas

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ações hoje podem prejudicar as gerações futuras, há falas que as gerações futuras não compensarão a injustiça atual. Abaixo seguem imagens para reflexão e aprofundamento de estudos sobre a importância desses filósofos para a sociedade.

Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um divisor de águas dentro do pensamento filósofico na Europa ocidental e

também na Rússia do século XIX. Foi um grande admirador de Platão, Descartes e Kant, e o idealismo alemão adquiriu

sua máxima expressão nesse pensador. O que é mais interessante é que ocorreu um grande avanço na teoria da

evolução da consciência graças a ele

.

Fonte https://bit.ly/3l9Re03

Maquiavel (1469-1527) é um dos mais originais pensadores do renascimento, uma figura brilhante, mas também algo trágica. Durante os séculos XVI e XVII, o seu nome foi sinônimo de crueldade, e na Inglaterra o seu nome tornou-se ainda mais popular o diminutivo Nick para nomear o diabo, não havendo pensador mais odiado nem mais incompreendido do que Maquiavel. A fonte deste engano é o seu mais influente e lido tratado sobre o governo, O Príncipe, um pequeno livro que tentou criar um método de conquista e manutenção do poder político.

Fonte https://bit.ly/3pYV7sp

Cabe ressaltar que parte dos nossos estudos, visa criar uma reflexão ético-social do século XX, que a sociedade hoje talvez não viva com ações éticas, vivem amoralmente. Pensem nos meios de comunicação de massa se possui a liberdade de expressão? Há ideologias? Há indivíduos realmente livres, cidadãos conscientes e atuantes das consciências com capacidade julgadora?

Enfim, esta parte dos nossos estudos serve para uma breve reflexão.

19 5. ÉTICA NA ESCOLA

A ética na escola vem sendo o ponto primordial dos educadores. Atualmente, com o advento da tecnologia, a internet aborda vários sites que tratam deste assunto por ensaios, manifestos e leis.

Fonte https://bit.ly/3q2qT7J

Abordamos esta parte do nosso estudo o que propõe os educadores e a escola na responsabilidade da formação do caráter dos nossos educandos. Em seguida, explicitaremos mais à frente sobre os PCNs instituindo a ética e a importância de as escolas configurarem um espaço de reflexão sobre a moral e outras razões, segundo (PCN, 1998, p.24), “o cotidiano escolar está encharcado de valores que se traduzem em princípios, regras, ordens, proibições”.

No entanto, no decorrer deste estudo abarcaremos alguns pontos relevantes que permeiam o assunto:

 As diferenças entre ética e moral e seu significado social;

 A postura da escola frente à formação ética do indivíduo.

Decerto que estes apontamentos a serem discutidos aqui, não têm a pretensão de dar respostas imediatas pelas instituições e educadores.

Fonte https://bitlybr.com/D1uF0

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6. AS DIFERENÇAS ENTRE ÉTICA E MORAL E SEU SIGNIFICADO SOCIAL

Durante o regime ditatorial, as escolas brasileiras discutiam pouco sobre a ética. No entanto, os termos mais utilizados na época eram: “exercício da reflexão crítica” e uma “educação para cidadania”. A formação dos educandos era na disciplina Moral e Cívica. As aulas eram voltadas para exortação anticomunista.

Atualmente, as abordagens em torno da ética e moral se esforçam para a formação de um cidadão consciente dos deveres e direitos. Assim, indagamos: que tipo de educando gostaríamos de formar?

No entanto, Freire aponta as escolas devam construir um currículo que abranja uma prática social e educativa, a fim de contextualizar as diferenças e acolhimento aos educandos. Segundo o autor, o campo das cidades educativas que os contextos que não acolhem a prática educativa, como prática social, mas também se constituem, através de suas múltiplas atividades, em contextos educativos em si mesmos.

Não há crescimento democrático fora da tolerância que, significando, substantivamente, a convivência entre dessemelhantes, não lhes nega, contudo, o direito de brigar por seus sonhos. O importante é que a pura diferença não seja razão de ser decisiva para que se rompa ou nem sequer se inicie um diálogo através do qual pensar diversos, sonhos opostos não possam concorrer para o crescimento dos diferentes, para o acrescentamento de saberes. Saberes do corpo inteiro dos dessemelhantes, saberes resultantes da aproximação metódica, rigorosa, ao objeto da curiosidade epistemológica dos sujeitos. Saberes de suas experiências feitas, saberes “molhado” de sentimentos, de emoção, de medos, de desejos (Freire, 2001, p. 7).

O autor acima explana sobre uma educação como prática permanente do ser humano, respeitando as diferenças das opiniões a aproximando os sujeitos das curiosidades epistemológicas. Segundo o autor é impossível pensar no ser programado para aprender. Para ele o ser deve um permanente indagador e com uma busca permanente do conhecimento, inacabado.

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais aponta um sujeito ético, já a moral é algo independente à sua própria cultura, mas em todas as ocasiões da vida social (PCN, 1998, p. 23). Há um divisor de águas na nossa história, pois o que refere à moral e a multiplicidade das concepções que norteiam os comportamentos morais é apontado no PCN (1998), mas a ética é apontada como tema transversal e se propõe como “reflexão crítica sobre a moralidade”.

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Descartes, explana que a moral provisória teria que reger na conduta do meio, no Discurso do Método. Para ele, a provisoriedade se justificava pelo fato de que o método para bem dirigir a razão ainda não tinha condições de ser aplicado ao campo da moralidade, sendo então necessário adotar uma “casa” temporária, na qual fosse possível viver enquanto durassem os trabalhos de construção da moradia definitiva, isto é, da moral universal e verdadeira (Descartes, 1996, p. 27).

Então, refletir, pensar, como medir seus próprios passos, isto é, ponderar o que vai fazer, reflete um bom moralista.

Outra pessoa que buscou dar relevância ao caráter investigativo e reflexivo da moral foi John Dewey. Segundo o autor ele explana a necessidade de abandonar as concepções antigas e criar uma nova concepção de métodos que objetivam apontar a moral não como um conjunto de regras a serem aplicadas (Dewey, 1958, p. 170).

Ele explica a moral como um estatuto de cientificidade das ciências naturais, estendendo que nem estes ou aqueles possuíam o compromisso com as verdades absolutas. Implicava que os homens são responsáveis pela legitimação dos saberes mais importantes para si mesmo.

Já na visão de André Lalande (1993, p. 349), é à ética que se deve conferir o estatuto de cientificidade, na medida em que ela estabelece juízos de apreciação sobre as ações merecedoras dos qualificativos “bons e maus”. Para o autor, qualquer base de princípios ao campo da moral é designada ao conjunto de prescrições atingidas num período histórico e em específico contexto social e também como exortação e a consolidação a tais prescrições – é passível às valorações humanas, as quais se aplicam às ações relacionadas à conduta.

Outra importante visão de Maffesoli (1994), explicita “morais” as regras ou modelos de ações ou conduta que têm a função de direcionar à universalidade. Nesse sentido, A Revolução Francesa foi um movimento que criou a separação de uma certa moral, a burguesa, para a sociedade ou humanidade. Com isto, Mafessoli define a ética a um caráter mais específico, levando em consideração os costumes e a conduta de grupos sociais.

7. A ESCOLA E A FORMAÇÃO MORAL E ÉTICA DOS EDUCANDOS

A escola nasceu no século XVII, com ensino voltado para tradição escolástica.

E o advento da tipografia e de algumas técnicas de produção, a igreja Católica, o

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Bispo retrava a escola como uma “oficina para homens”, segundo (Comênio, 1997, p.

104), promovendo uma educação de qualidade e de saberes sólidos, para apropriarem das mais superiores virtudes e concretizar uma fé sincera e cristã.

Segundo Comênio (1997), desejava moldar a educação desde seu início, como uma tábula rasa, ou seja, uma mente desprovida de ideais para a mente humana. Consequentemente, apontava a infância no início dos anos escolares e trabalhando, moldando aquele ser que era enrijecido pelos vícios, ao ponto de disponibilizar o ensino respaldado nos métodos adequados. Para ele, o educador pode criar intelectos desejáveis, como imprime letras no papel.

Esta metáfora diante dos saberes, mais tarde foi discutida como psique humana, que sofre readequação, com apontamentos comparativos da psique humana como uma folha em branco passa a se tornar uma folha suja, com conhecimentos errados. Com isto, cabe ao professor limpar e deixar apto os conhecimentos corretos, os conteúdos disciplinares escolares. (Mazzotti & Oliveira, 2000, p.13).

Percebemos que este processo educativo é voltado para o modelo professor modelador. Segundo Comênio era muito relevante aumentar o número de escolas e acolher todos, como: pobres, ricos, meninos e meninas e até crianças deficientes. A Didática Magna desenvolve uma metodologia da escola com dever moral/ético e de incluir aqueles que possuíam a má sorte.

Comênio (1997) acreditava que o objetivo era ter uma pedagogia voltada aos fundamentos mecanicistas, com integração religiosa e moral/ética. Ele dizia: “infeliz instrução a que não se converte em moralidade e piedade! (Idem, p. 100).

Já Dewey defendia na centralidade aos alunos, ou seja, os papeis são invertidos. Ou seja, o foco dos educadores centrado nos seus educandos como

O filosofo Comênio tcheco combateu o sistema medieval, defendeu o ensino de “tudo para todos” e foi o primeiro teórico a respeitar a inteligência e os sentimentos da criança

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trabalho pedagógico. Segundo o autor, nada adianta centrar seu trabalho em métodos tradicionais, pois os métodos devem ser centrados nos ativos, novos, que facilitam a aprendizagem, não sendo manipuladas pelos livros didáticos. Em outro viés, a disciplina não pode ser imposta, mas com uma conquista cotidiana no ambiente escolar e que seja aceita e discutida por todos. Segue abaixo a figura de Dewey para reflexão e estudo.

Fonte https://bit.ly/3l8iYSJ

Já a Escola Nova refere-se à liberdade do aluno, nos planejamentos de estudos, à cultura e costumes, ou seja, uma instituição ao entendimento de todos, com tolerância e respeito. Por outro lado, alguns críticos da educação disseram que este modelo camufla as relações de dominação da sociedade, oferecendo a ilusão de que iriam formar novos políticos, cientistas, educadores com nova mentalidade etc.

Segundo nossos estudos, esta metodologia da escola nova segue concomitantemente com o modelo Comeniano, formando o homem do bem e a sociedade em harmonia.

Para Dewey não tinha uma escola modelo, uma vez que ele não via uma educação escolar com desenvolvimento pedagógico para um amanhã tão sonhado e glorioso e sim um processo de desenvolvimento que vem sendo construído ao longo do tempo. Explana abaixo:

Educar é extrair do presente a espécie e a potência de crescimento que este encerra dentro de si. Esta é uma função constante, independentemente da idade. A melhor coisa que se pode dizer a respeito de qualquer processo

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especial de educação, como o do período escolar formal, é que ele torna o indivíduo capacitado para receber posterior educação, torna-o mais sensível às condições de crescimento e mais capaz para delas tirar vantagens.

Aquisição de habilidades, posse de conhecimentos, conquista de cultura, não são fins, são antes balizas de crescimento e meios para a sua continuação.

(Dewey, op. cit., p. 183)

A escola é encarada como um lugar em que seus educandos vivem uma expectativa de um futuro memorável. Para que isto aconteça, é necessária uma visão de educador homogeneizado, pois ele deve abafar as adversidades impostas pelos saberes e crenças que compõe nossa sociedade de padrões culturais diferentes. Os quais são vistos em grande parte pela omissão, ignorância, pelo atraso que devem ser minimizados ou erradicados. Assim, os professores devem encarar que seus educandos sejam não como uma folha em branco, mas um pedaço de diamante, que deve ser lapidado que os demais.

A almejada homogeneização na face do padrão moral/ético objetivada para o aluno. A escola homogeneizadora deve admitir algumas regras hierárquicas de valores, mesmo que a realidade apresente o surgimento de algumas divergências, o que é comum e acerca de diferentes interpretações sobre o contexto discutido. Se não chegar a uma razão no processo argumentativo, é necessário apelar pela frieza das normas hierárquicas.

Conforme Chauí (1998) a sociedade no Brasil possui princípios de uma estrutura hierárquica do espaço social, que impulsiona a forma de uma sociedade fortemente verticalizada, seja nas as relações sociais ou intersubjetivas. É uma relação sempre ligada ao superior e inferior, que manda e o outro obedece. As diferenças e assimetrias são sempre destinadas às desigualdades que reforçam essas relações de poder.

Na figura abaixo é possível refletir sobre a ideologia da Filósofa Marilena Chauí e entender um pouco sobre a sua relevância.

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Fonte https://bit.ly/33ixCRf

Fonte https://bit.ly/33ixCRf

Segundo a autora tem como característica acabar com as divisões de classes e oferecer um lema de igualdade social. Pensar em um modelo de ensino didático para todos é o que propõe os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

Sendo assim para muitos a proposta nos PCNs tende buscar uma grande saída no que diz respeito à desigualdade e a diversidade cultural e na aceitação em relação ao outro. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) buscar a ética para o contexto escolar significa enfrentar o desafio de inferir no processo de ensino e aprendizagem que se realiza em cada uma das áreas de conhecimento, uma frequente atitude crítica, de reconhecimento dos limites e possibilidades dos sujeitos

No documento ÉTICA NA EDUCAÇÃO ÉTICA NA EDUCAÇÃO (páginas 13-0)

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