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A existência do Deus veraze a garantia (de fato) do conhecimento verdadeiro As Meditações Metafísicas expressam um vínculo muito preciso com a existência de

Capitulo 3 – O cogito e a matemática: as ideias intuídas e a evidência

3.2. A existência do Deus veraze a garantia (de fato) do conhecimento verdadeiro As Meditações Metafísicas expressam um vínculo muito preciso com a existência de

Deus, isso porque, já no título, a obra anuncia que tem como intento a prova da existência de Deus, mas antes de uma profissão de fé, a tarefa cartesiana parece ser a de justificar de algum modo a possibilidade de um conhecimento certo, contudo, no desenrolar das meditações a prova da existência de Deus se encontra vinculada intimamente a possibilidade mesmo de um discurso verdadeiro sobre o mundo e para a saída do sujeito do campo puramente intelectual para um discurso com pretensão de verdade sobre o mundo, por assim dizer. E, essa relação íntima é apontada pelo o autor em algumas passagens das Meditações Metafísicas, entre elas, as mais significativas estão presentes na terceira e na quinta meditação (respectivamente) em que diz:

(...) se há um Deus, tão logo a ocasião se apresente; e, se achar que existe um, devo também examinar se ele pode ser enganador: pois, sem o conhecimento dessas duas verdades, não vejo como possa jamais estar certo de alguma coisa(DESCARTES, 1973.p.108).

E, assim reconheço muito claramente que a certeza e a verdade de toda ciência dependem do tão-só do conhecimento do verdadeiro Deus(DESCARTES, 1973.p.136).

Ambas as passagens anunciam a necessidade de sair do engano para consolidar a certeza no conhecimento, pois, ainda que se tenha estabelecido uma verdade por meio da sua auto- evidência, é somente na garantia de sua permanência para além do momento em que penso e da realidade externa das ideias, que é possível produzir ciências em todos os sentidos.

O passo agora, frente essa necessidade, é tentar validar a ideia de um Deus veraz, que anule a possibilidade do engano e dê objetividade às ideias do meditador. Isso porque, ainda que se tenha provado que uma ideia clara e distinta é verdadeira, na medida em que dela não se tem dúvida, e que essa verdade (por ser indubitável) é necessária, a única verdade clara e distinta que supera o Deus enganador (grau máximo da dúvida) é o cogito. Porém, essa superação é marcada temporalmente, tendo em vista que, o cogito não possui uma garantia de verdade para além do momento em que se pensa, ou seja, sua verdade não é atemporal.

No momento em que se pensa, temos a verdade clara e distinta do pensamento, contudo, o pensamento não é capaz de garantir, passada a percepção clara e distinta, que tal percepção era de fato clara e distinta. Nesse sentido, a verdade do cogito, está condicionada a atualidade do pensamento, na medida em que deixa-se de pensar no cogito, ele perde sua garantia de verdade. Segundo Forlin, ―o pensamento não pode garantir que aquilo que ele percebeu como verdadeiro permaneça verdadeiro, uma vez não sendo mais objeto de sua percepção‖(FORLIN, 2005.p.167). Pois, como vimos, o que garante a verdade do cogitoé a clareza e distinção de sua percepção, se não há percepção, não há como atestar sua veracidade. Então, ainda que haja uma garantia de veracidade na percepção atual, no que diz respeito a verdade do cogito, para a permanecia dessa verdade para além da intuição atual, Descartes precisa superar o engano do Deus enganador, para garantir que aquelas percepções guardadas na memória são de fato como as havia percebido e não engano de um gênio maligno. A partir de outra perspectiva, podemos dizer que, Descartes precisa garantir a objetividade dessa verdade por meio da garantia divina.

Ademais, essa garantia é necessária para os diversos conhecimentos que se desdobram do cogito, como a res extensas e, até mesmo as verdades matemáticas que, por mais claras e distintas que aparecem, permanecem a mercê do engano forjado para testar o próprio critério de clareza e distinção. Então, ainda que seja possível considerar que uma ideia clara e distinta possa ser verdadeira quando considerado em paralelo com a primeira verdade, as verdades para além do cogito não estão imunes à dúvida tal como o cogito, pois não possuem a auto- evidência necessária para superar a dúvida, como já dito e, mesmo o cogito, possui uma verdade condicionada à atualização intermitente da percepção clara e distinta.

Ora, com a tarefa de dar objetividade às ideias para além do conhecimento do cogitoe para garantir a permanência da verdade do cogito para além da percepção atual, Descartes volta a analisar entre as suas ideias aquela que seja clara e distinta, mas que ajude, agora, a fundamentar as ideias presentes no cogito. O que o autor visa é uma dentre as suas ideias que garanta, somente por si21, a sua existência, tal como a verdade do cogito. E, no processo de inspeção das ideias, Descartes encontra a ideia de um Deus com determinados atributos, a saber: ―um Deus soberano, eterno, infinito, imutável, onisciente, onipotente e criador universal‖ (DESCARTES,1973 p.111). É essa ideia e seus atributos que será analisada na tentativa de sair do engano.

Acompanhando o argumento cartesiano, podemos observar que a ideia de Deus carrega como atributo a ideia de perfeição e, essa será a primeira tentativa de provar a existência de Deus. E, para tanto, ele irá utilizar do princípio de causalidade. E, na continuidade da passagem ele apresenta os motivos pelos quais podemos considerar que a ideia de perfeição deve ter sido produzida em mim por um ser perfeito.

―Deve haver ao menos tanta realidade na causa eficiente e total quanto no seu efeito. (...) Daí decorre não somente que o nada não poderia produzir coisa alguma, mas também que o que é mais perfeito, isto é, o que contem em si mais realidade, não pode não ser uma decorrência e uma dependência do menos perfeito‖ (DESCARTES, 1973.p.112).

O que podemos sumariar desta passagem é que, as ideias presentes em nós necessita de uma causa motriz, que possua tanto realidade quanto a ideia presente a mente. Em outras palavras, para que uma ideia exista, ela deve ter sido produzida por algo de igual ou mais realidade que ela. Levando isso em conta, podemos dizer que, sendo o meditador um ser imperfeito, não poderia ser causa da ideia de perfeição nele existente, ou seja, a ideia de perfeição presente no meditador não poderia ter sido produzida por ele, como explica Rocha:

Para o caso da prova da existência de Deus, Descartes sustenta que dada a realidade objetiva da idéia de um ser perfeito com infinitas propriedades infinitas, é necessário que haja uma causa cuja realidade formal, isto é, cuja essência, envolva essa infinidade de propriedades infinitas. Nenhuma substância finita, dada a sua finitude, pode ter uma infinidade de propriedades infinitas e, conseqüentemente, a substância finita pensante

21É preciso considerar que, o único lugar de investigação sobre o qual Descartes poderá encontrar alguma saída

são as suas ideias. Isso porque, o mundo exterior foi coloca em dúvida e com o Deus enganador ainda em pauta, nada que eu formule a respeito do mundo pode ser considerado certo, tendo em vista que posso estar sendo enganado pelo Deus enganador.

tampouco pode ser a causa da realidade objetiva dessa idéia de infinito. (ROCHA, 2000.p. 10)

O que temos é que, o meditador, enquanto ser imperfeito não poderia ser causa de uma ideia perfeita, pois, do contrário (se o meditador fosse à causa da ideia de perfeição) implicaria que o efeito teria mais existência que aquilo que o causa, o que é logicamente impossível. Outro atributo analisado por Descartes, que corrobora de maneira essencial para a prova da existência de Deus, é o atributo de infinito que está implicada diretamente com a ideia de Deus. Esse atributo é colocado em questão por Descartes nos mesmos termos do atributo de perfeição, ou seja, como poderia um ser finito possuir a ideia de um ser infinito? Na tentativa de solucionar essa questão, Descartes irá propor que o infinito é uma ideia constituída pela negação do finito, contudo, tal como a ideia de perfeição, essa solução recorreria à possibilidade de que o efeito (infinito) teria mais realidade que a causa (finito). Isto porque, a noção de infinito é precedente e independente da ideia de finito, como explica Rocha:

(...) o conhecimento do infinito é anterior e, portanto, logicamente independente, do conhecimento do finito, então embora concebamos certas perfeições de Deus pela ampliação das instâncias finitas em nós dessas perfeições, é possível que outras perfeições divinas (aquelas que não estão em nós ainda que de modo finito) sejam por nós conhecidas, mas de outra maneira. (ROCHA, 2000. p.12)

Mas uma vez, o que está em jogo é o fato de que os atributos que compõem a ideia de Deus, implicam a necessidade de que essa ideia não possa ter surgido do nada e que, o meditador não teria como criá-la, pois, caso isso acontecesse o autor poderia estar produzindo um erro lógico. Além disso, mostrar a impossibilidade e a recorrência ao erro quando questionado a possibilidade de a ideia de Deus não significar a existência de um ente real é, imprescindível para Descartes, já que, é apoiado a essas impossibilidades que o autor demonstra a existência de Deus. Isso porque, dados os atributos de Deus de perfeição e, considerando que a existência é uma perfeição, a conclusão a que se chega é que Deus existe, pois, a sua não existência implica uma imperfeição que contradiz logicamente a ideia de Deus. Landim esquematiza as passagens argumentativas aqui presentes, da seguinte maneira:

[1] Tenho uma ideia clara e distinta de um ente sumariamente perfeito. [2] Tudo que é claro e distinto é verdadeiro. [3] A ideia clara e distinta de um ente sumamente perfeito representa um ente possível não contraditório. Em termos cartesianos representa a essência real desse ente (1,2). [4] Um ente, cuja essência é a de ser sumariamente perfeito, tem todas as perfeições (Em

razão da definição de ente sumamente perfeito). [5] A existência é uma perfeição. [6] Portanto, a essência de um ente sumamente perfeito contém como uma das suas propriedades a propriedade de existir (4,5). (LANDIM, 2000.p.117).

Landim, estrutura de maneira esquemática a formulação cartesiana que extrai da ideia de perfeição a existência de Deus, pois, como já dissemos, existir é uma perfeição e a não existência de Deus implicaria contradição. Fundamentado por essa argumentação, Descartes poderá concluir na exposição geométrica que ―(...) na ideia de Deus, não só a existência possível está contida, mas além disso a necessária‖.(DESCARTES, 1973.p.181).

Resta compreender como a prova da existência do Deus veraz é capaz de garantir a possibilidade do conhecimento das demais verdades e da atemporalidade da verdade do cogito, ou seja, poder ter a garantia da verdade do pensamento mesmo não sendo pensado.E, duas considerações são importantes para a conclusão cartesiana, qual seja, uma é que o Deus veraz que o criou não pode enganar, pois, o engano é uma deficiência, uma falta e como tal poderia ferir a ideia de perfeição de Deus, tendo em vista que o que é perfeito não tem falta. Outra é que, se não posso ser enganado por Deus, toda vez que considerar uma ideia evidente (clara e distinta) ela será verdadeira a exemplo do cogito, o que mostra que, o erro com relação a uma razão diz respeito a ausência de clareza e distinção de uma ideia mal conduzida pelo espírito. O que se conclui então é que, quando em posse de uma ideia clara e distinta, dessa será garantida a existência objetiva e atemporal pelo Deus veraz.

Considerações finais:

O lugar de fundamento primeiro do conhecimento e as matemáticas parecem estar bem situadas nas Meditações Metafísicas e justificadas as posições em que cada uma delas ocupa na argumentação. No entanto, ainda é preciso considerar algumas questões sobre a necessidade nessa obra de passar da certeza matemática, que se apresenta como suficiente nas obras cientificas, para a certeza metafísica do cogito. E o melhor caminho para isso é retomar, ainda que rapidamente, o ato de duvidar que foi o processo essencial para a intuição do cogito enquanto fundamento do conhecimento.

O papel da dúvida é expressamente relevante e, neste sentido, vale ressaltar que a relação com o que chamamos de ―método negativo‖, explorada no último capítulo, tem uma ligação direta com a descoberta do cogito, na medida em que esse método possibilita a descoberta de uma verdade primeira que, como tal, não pode necessitar de nenhuma verdade que a anteceda, como acreditamos ter mostrado22

A dúvida faz emergir a primeira verdade a partir de um caminho de desconstrução, sendo que, aquilo que escapa à dúvida é a própria condição de possibilidade de seu exercício e que se apresenta como a verdade primeira. O exercício da dúvida possibilita a constatação de um enunciado que não só se manifesta como uma verdade logicamente anterior às demais verdades, como também uma verdade que é ontologicamente anterior às demais verdades porque é condição delas e não necessita de nenhuma outra. Essa característica garante ao enunciado “eu existo” a auto-evidência, ou seja, é uma coisa tão simples que não necessita de nenhuma outra para ser conhecida. O simples olhar do espírito atento possibilita o conhecimento de sua verdade, direta, clara e distinta.

A dúvida tem local privilegiado porque, de uma só vez, garante a possibilidade de, pelo menos, uma verdade fundamental e de um atributo existencial, isso porque, a verdade vinculada ao cogito é, para além de um conhecimento que é fundamento, a garantia da existência do sujeito que dúvida, isto é, a existência enquanto pensamento, ou seja, ―eu sou pensamento‖. Essa verdade ocupa o lugar, almejado por Descartes, do fundamento primeiro do conhecimento que buscava e instaurava a certeza da existência do meditador. Outro aspecto dessa verdade é que ela é uma verdade simples e primeira e, assim o é pela identidade

perceptiva que possibilita sua auto-evidência, pois é no momento mesmo que se faz de objeto de reflexão que o sujeito se percebe como sujeito de reflexão. Em outras palavras, é ao se questionar pela sua existência que o sujeito se percebe existente como aquele que neste momento se questiona sobre sua existência. Há neste momento do argumento uma identidade entre o sujeito do conhecimento e o objeto do conhecimento, o que significa que a evidência da minha existência enquanto pensamento está no fato de ―eu‖ pensar. Essa auto-evidência é possível porque tenho uma experiência imediata, ou seja, o ―eu‖ tem uma experiência sem nenhuma mediação da existência de si enquanto pensante.

Essa experiência intelectual23 não é mediada, ela não corresponde a nenhum dado sensível, pois, os dados sensíveis foram desconsiderados com a dúvida natural, então não é mediada por nenhuma faculdade do corpo material e não é, também, mediada por nenhuma cadeia de razões da qual ela seja deduzida. É importante ressaltar que essa primeira verdade também não é mediada por um método de ordenar e medir que são as características que garantem a certeza das matemáticas e que são as bases do método cartesiano para as ciências, pois essas também foram rejeitadas pela dúvida metafísica, com o Deus enganador. A certeza do cogito se dá pela auto-evidência de uma experiência certa, em que um ato do espírito permite reconhecer sua verdade imediatamente, ou seja, dadas as suas características, o cogito representa uma intuição, aquilo que o espírito percebe ao se olhar como objeto para o conhecimento, sem nada que faça a mediação desse contato.

Sumariamente, podemos dizer que o cogito se apresenta como uma intuição, pois possibilita a experiência certa, necessária para um conhecimento certo. O cogito responde às necessidades impostas pelas Regras no que diz respeito ao ato do entendimento que me permite conhecer um princípio. Isto é, nas Regras, o autor invoca algumas características necessárias para os princípios, a saber, clareza e distinção que mostra que uma certeza apresenta-se como auto-evidente, essas características se identificam com as características do cogito nas Meditações Metafísicas.

Ora, com o cogito, Descartes, em uma mesma coisa, instaura o fundamento primeiro e o ponto de união de todas as ciências, a saber, a faculdade de conhecer (essa sendo aquela razão humana que estava pressuposta nas Regras), o princípio intuído apontado nos Princípios e o que justifica o critério de verdade de clareza e distinção nas Meditações Metafísicas. É somente em posse do cogito que Descartes pode enunciar a regra geral na terceira meditação, a saber, “que todas as coisas que concebemos mui claramente e mui

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distintamente são todas verdadeiras24‖(Descartes, 1973.p. 108).É a exemplo dessa primeira verdade e da sua forma de se apresentar ao conhecimento que Descartes pode conceber essa regra e, como vimos, segundo Landim, essa característica de clareza e distinção acompanha, ainda que nas entrelinhas os textos de cunho cientifico na figura das matemáticas. Ainda assim, a matemática não se constitui como fundamento primeiro do conhecimento, isso porque, nas Meditações Metafísicas, podemos dizer que, as matemáticas apresentam uma imunidade a dúvida natural, o que mostra que ela responde positivamente a regra geral de verdade. Mas, é insuficiente, quando o que está em jogo é duvidar da própria regra geral para atestar sua necessidade e sua certeza indubitável.

De fato, as matemáticas possuem um lugar de extrema relevância, trata-se de um exemplo imprescindível e modelo a ser seguido quando o assunto são as ciências, dado a eficácia dos métodos matemáticos. Não à toa, é a exemplo da matemática que Descartes constitui a Mathesis Universalis, além disso, ordenar e medir como modo de conhecer, faz referência direta às matemáticas. Contudo, ainda assim, as matemáticas pressupõem, algo de mais fundamental, a saber, a própria razão, ou ainda, o entendimento e o seu ato de intuir que possibilita sua verdade. Para usar os termos as Meditações Metafísicas, aquilo que as matemáticas pressupõem é o cogito epistemologicamente enquanto ato e capacidade de conhecer e ontologicamente como sujeito do conhecimento.

O passo para o cogito, consiste na busca pela raiz do conhecimento, uma estrutura metafísica que garante logicamente o conhecimento não só no registro das ciências, mas também, no registro da ontologia. É bem verdade que, esse fundamento necessitará da prova da existência de um Deus veraz, para que o conhecimento por ele produzido não seja um engano, entretanto, a necessidade desse fundamento e o fato de que as matemáticas o pressupõe é estabelecido no âmago do Deus enganador, sendo assim, estabelecido antes do Deus veraz.

24 Descartes, René. Meditações. Coleção Os Pensadores. 1° Edição. Abril Cultura.1973.trad: de J. Guinsburg e

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