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Fichas de controle de indicadores

4. INDICADORES E PLANO DE MONITORAMENTO

4.1. Identificação dos principais indicadores

4.1.1. Fichas de controle de indicadores

4.1.1.1. FICHA DO INDICADOR:

FICHA DE CONTROLE DO INDICADOR NOME DO INDICADOR:

Objetivo da adoção do indicador

Descrição do indicador

Ação a ser adotada ou procedimento a ser revisado para melhorar o índice do indicador

Classificação e desenvolvimento da base de dados

Determinação dos recursos necessários

Busca de fatores de conversão

Definição da freqüência, período e parâmetros a serem monitorados

Parâmetro Frequência Período

Nome do responsável pela coleta de dados:

Instruções para preenchimento do item 4.1.1

Utilize uma ficha para cada indicador ou grupo de indicadores

Objetivo da adoção do indicador:

Descrever o objetivo da utilização deste indicador dentro de programa de Produção mais Limpa.

Descrição do indicador:

Descrever o indicador de acordo com o tipo (absoluto ou relativo), mencionando sua unidade de medição (m³; kWh; m³/dia; L/h; m³/t; vazão/produção; kg resíduo/t matéria-prima; etc.), bem como o setor da empresa ao qual o indicador pertence. Nesse levantamento deve ser levado em conta a importância do indicador no processo e o objetivo da escolha deste indicador, por exemplo: redução do consumo de água, otimização do processo, identificação da produção ou do desperdício por funcionário, etc.

Ação a ser adotada ou procedimento a ser revisado para melhorar o índice do indicador: Descrever sucintamente as ações que serão adotadas para melhoria do índice do indicador, envolvendo os procedimentos, técnicas, tecnologias, e demais alterações.

Classificação e desenvolvimento da base de dados:

Verificar se já existe um banco de dados com o registro do indicador, ou das variáveis envolvidas (conta de consumo de energia e água, estatísticas de vendas, inventário de resíduos, etc...). Caso já exista, verificar se o tipo de registro, se a periodicidade e se a forma de atualização são adequadas, bem como identificar quem é o responsável atual pelo registro. Caso não exista nenhuma base de dados associada ao indicador, deve-se criar uma metodologia para o registro, bem como a elaboração de uma planilha para registrar os dados levantados. Esta planilha deve permitir a correta atualização do indicador.

Determinação dos recursos necessários:

Depois de determinar os critérios de registro do indicador, deve ser feito um levantamento dos recursos técnicos, econômicos e humanos necessários para a organização do banco de dados e levantar estes dados.

Nesse levantamento, devem ser avaliados os equipamentos e instrumentos existentes (hidrômetros e outros medidores de vazão, balanças, etc.). Estes, deverão ser adequados ao levantamento de dados que se pretende, e também deve ser previsto a instalação de algum equipamento complementar de medição, se for necessário. É muito importante a seleção de um funcionário, ou responsável pelo levantamento de dados e pelas medições.

Busca de fatores de conversão:

Adotar fatores de conversão para um nível macro de medições, ou seja, usar unidades de medição que demonstrem mais precisamente os dados levantados para as áreas ou setores. Relacionar os dados levantados com a produção, bem como com os demais fatores de influência. Lembrar sempre que a utilização de unidades corretas é fundamental para reduzir os erros e para evitar o desperdício de tempo com cálculos e conversões desnecessárias. Muitas empresas utilizam como “unidades”, peças, sacos, barris, unidades de volume e, nestes casos, buscar preferencialmente converter para unidades de massa, exceto quando isto possa prejudicar o benchmarking.

Definição da freqüência, período e parâmetros a serem monitorados:

Determinar um intervalo de tempo indicado para o levantamento de dados. Para a determinação da freqüência de coleta devem ser considerados alguns fatores como o regime de produção, consumo de matérias-primas, geração de efluentes e resíduos, etc.. Se a

produção tiver uma variação acentuada em função do tempo, a freqüência de medição deve ser maior e sempre relacionada com as amplitudes de variação. Alguns processos podem ser monitorados por intervalos de tempo e outros, por eventos específicos, como por exemplo, uma batelada, um lote de produção, uma safra, uma obra (caso da construção civil), entre outros

Exemplo de preenchimento de alguns dados do item 4.1.1

4.1.1.1 FICHA DO INDICADOR: Consumo de toras por lâminas produzidas FICHA DE CONTROLE DO INDICADOR Nome do Indicador Consumo de toras por lâminas produzidas

Objetivo da adoção do indicador

Identificar o rendimento total do processo desde a entrada de toras in natura até a produção final em lâminas secas, de dimensões padronizadas.

Descrição do indicador

É um indicador relativo, que determina o consumo total de matéria–prima utilizada no processo, em função da produção total de lâminas secas, expresso em kg/kg.

Ação a ser adotada ou procedimento a ser revisado para melhorar o índice do indicador

Adoção de critérios de seleção para a aquisição de toras de madeira, visando reduzir perdas significativas de matéria-prima associadas, principalmente, à presença de insetos que atacam a matéria-prima no local de exploração, após o tombamento da tora.

Mudança na forma e no tempo de estocagem das toras no pátio. Classificação e desenvolvimento da base de dados

Atualmente a empresa monitora a entrada de matéria-prima através do controle das notas fiscais.

Será elaborada uma planilha específica onde deverão ser registradas as seguintes informações relativas as matérias-primas:

− Classificação: quanto à espécie e diâmetro; − Procedência: local de extração;

− Identificação: número da tora;

− Tempo de estocagem no pátio da empresa; − Tempo de permanência no local da extração; − Consumo de toras: massa e volume;

− Umidade das toras.

Também será elaborada uma planilha para controle das lâminas contendo as seguintes informações: − Classificação: quanto ao tipo (capa, miolo e aproveitamento);

− Produção total: massa e volume de lâminas. Determinação dos recursos necessários - Balança rodoviária; - Trena; - Recursos humanos; - Carregadeira de rodas; - Máquina calculadora; - Moto-serra;

Busca de fatores de conversão

Definição da freqüência, período e parâmetros a serem monitorados

Parâmetro Freqüência Período

Consumo, em massa e volume de toras Por lote 3 meses

Umidade das toras e lâminas secas

produzidas Por lote 3 meses

Produção total de lâminas Por lote 3 meses

Nome do responsável pela coleta de dados: Elias Gonçalves

Cargo: Gerente de produção Data: Indicar quando iniciar monitoramento

4.1.1.1 FICHA DO INDICADOR: Consumo de sulfato de alumínio por água tratada distribuída FICHA DE CONTROLE DO INDICADOR

NOME DO INDICADOR: Consumo de sulfato de alumínio por água tratada distribuída Objetivo da adoção do indicador

Para montar um banco de dados, visando a comparação deste indicador, com os de outras ETAs similares com a intenção de reduzir o índice do indicador.

Descrição do indicador

Relação entre consumo de sulfato e o volume de água tratada distribuída expressa em g/m3, levando em consideração a qualidade da água de reaproveitamento (Água limpa), reduzindo dessa forma o consumo de sulfato no tratamento.

É um indicador relativo que pode ser medido diariamente e tendo como unidade de medição gramas de sulfato/m3 de água tratada distribuída (g/m3).

Ação a ser adotada ou procedimento a ser revisado para melhorar o índice do indicador

Controlar efetivamente a preparação da solução de sulfato de alumínio, incluindo controles sobre a borra gerada e desperdícios. Treinar os operadores para a correta preparação da solução, bem como para a adequada aplicação da solução sobre a água bruta.

Classificação e desenvolvimento da base de dados

As informações de consumo de sulfato ficam registradas no "Relatório de Produtos Químicos" e as de água tratada distribuída ficam registradas no "Relatório de Macromedição", que são anotadas diariamente.

Antes do Estudo de Caso:

Consumo de Sulfato = 56,7 t

Volume de água tratada distribuída = 2.603.910 m3

Expectativa Depois do Estudo de Caso:

Considerando recuperar 70% dos efluentes líquidos gerados da água de descarga de floculador, decantador e lavagem de filtros, teremos os seguintes consumos de Sulfato.

Consumo de Sulfato = 55,58868 t

Volume de água tratada distribuída = 2.603.910 m3 Volume de água recuperada = 53.703,09 m3

Determinação dos recursos necessários − Hidrômetros − Balanças − Régua graduada − Recursos humanos − Estufas − Muflas Busca de fatores de conversão

Antes do Estudo de Caso:

Consumo total de Sulfato = 56,7 t 56,7 t = 56.700.000 g

Expectativa Depois do Estudo de Caso:

Consumo total de Sulfato = 55,58868 t 55,58868 t = 55.588.680 g

Definição da freqüência, período e parâmetros a serem monitorados

PARÂMETROS FREQUÊNCIA PERÍODO

Solução de sulfato 1 x dia 1 mês

Água tratada para distribuição 4 x dia 1 mês

Responsável pela coleta de dados: Engenheiro Paulo Eduardo e Químico Adriano Dantas Cargo: Engenheiro de Projeto e Técnico Operacional Data: 14/06/2001

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