• Nenhum resultado encontrado

- Documento Geral Programa de Produção mais Limpa

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "- Documento Geral Programa de Produção mais Limpa"

Copied!
82
0
0

Texto

(1)

Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI-RS

- Documento Geral –

Programa de Produção

mais Limpa

Porto Alegre

2003

SENAI

Sistema FIERGS

(2)

Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI-RS

Documento Geral

-Programa de Produção

mais Limpa

SENAI

Sistema FIERGS

(3)

Francisco Renan O. Proença

Conselheiros Representantes das Atividades Industriais - FIERGS

Titulares Suplentes

Manfredo Frederico Koehler Deomedes Roque Talini

Astor Milton Schmitt Arlindo Paludo

Valayr Hélio Wosiack Pedro Antônio G. Leivas Leite

Representantes do Ministério da Educação

Titular Suplente

Edelbert Krüger Aldo Antonello Rosito

Representantes do Ministério do Trabalho e Emprego

Titular Suplente

Neusa Maria de Azevedo Elisete Ramos

DIRETORIA SENAI-RS

José Zortéa Diretor Regional

Paulo Fernando Presser

Diretor de Educação e Tecnologia Silvio S. Andriotti

(4)

Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI-RS

Documento Geral

-Programa de Produção

mais Limpa

SENAI

Sistema FIERGS

(5)

Documento Geral - Programa de Produção mais Limpa

© 2003, CNTL SENAI-RS

Publicação elaborada com recursos do Projeto INFOREDE/FINEP Nº.6400043600, sob a orientação, coordenação e supervisão da Diretoria de Educação e Tecnologia do Departamento Regional do SENAI-RS.

Coordenação Geral Paulo Fernando Presser Diretoria de Educação e Tecnologia

Coordenação Local Hugo Springer Diretor do CNTL

Coordenação do Projeto Marise Keller dos Santos Coordenadora técnica do CNTL Elaboração

ADRIANO AMARAL ÂNGELA DE SOUZA EDUARDO TORRES ENDRIGO PEREIRA LIMA ISABEL MANGANELI LUIZ ALBERTO BERTOTTO MARCELO CARLOTTO NEHME MARISE KELLER DOS SANTOS MICHEL GERBER

PAULO BOCACCIUS ROSELE NEETZOW WAGNER GERBER

S 491 SENAI.RS. Programa de Produção mais Limpa; documento geral. Porto Alegre, UNIDO, UNEP, Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI, 2003. 68 p. il. (Série Manuais de Produção mais Limpa).

1. Proteção do meio ambiente. 2. Administração da qualidade ambiental I. Título

CDU – 504.06

Catalogação na fonte: Enilda Hack

Centro Nacional de Tecnologias Limpas/SENAI-RS Av. Assis Brasil, 8450 – Bairro Sarandi

CEP 91140-000 - Porto Alegre, RS

Tel.: (51) 33478410 Fax: (51) 33478405 Home page: www.rs.senai.br/cntl

e-mail: cntl@dr.rs.senai.br

(6)

1.

DADOS GERAIS DA EMPRESA ... 1

1.1. Informações gerais da Empresa e do Programa de Produção mais Limpa ... 1

2.

INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO... 4

2.1. Fluxograma(s) do(s) processo(s) produtivo(s) ... 4

2.1.1.Nome do processo: ... 4

2.2.Layout das instalações ... 9

2.3.Análise quantitativa de entradas e saídas do processo produtivo...11

2.3.1.Nome do processo: ...11

2.4.Levantamento de dados do processo...17

2.4.1.Principais produtos ou serviços ...17

2.4.2.Principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões...19

2.4.3.Principais matérias-primas, insumos e auxiliares ...24

2.5.Planilhas auxiliares para seleção dos estudos de caso...31

2.5.1.Categorias dos subprodutos, resíduos, efluentes e emissões...31

2.5.2.Alternativas para minimização de subprodutos, resíduos, efluentes e emissões – Planilha Geral.. ...36

3.

RESUMO DA AVALIAÇÃO DOS DADOS ... 56

3.1.Oportunidades de produção mais limpa...56

4.

INDICADORES E PLANO DE MONITORAMENTO... 59

4.1.Identificação dos principais indicadores ...59

4.1.1.Fichas de controle de indicadores...62

4.1.2.Identificação do plano de monitoramento ...68

4.1.3.Ficha do plano de monitoramento ...70

5.

IDENTIFICAÇÃO DOS ESTUDOS DE CASO... 73

5.1.Estudos de caso selecionados ...73

5.2.Estudos de caso de reserva técnica...73

(7)

R

ELATÓRIO DO

P

ROGRAMA DE

P

MAIS

L

- D

OCUMENTO GERAL

-1.

DADOS GERAIS DA EMPRESA

1.1.

Informações gerais da Empresa e do Programa de Produção mais

Limpa

(8)

Instruções para preenchimento do item 1.1

Incluir as informações que são necessárias para descrever a Empresa e a forma como o Programa de Produção mais Limpa foi ou está sendo desenvolvido.

Exemplo de preenchimento do item 1.1

Exemplo da EMBASA – Empresa Baiana de Saneamento:

A EMBASA, Sociedade de economia mista, criada pela Lei Estadual 2.929/71, vinculada a Secretaria de Infra Estrutura do Estado da Bahia, possui a concessão de 344 (trezentos e quarenta e quatro) dos 417 (quatrocentos e dezessete) municípios baianos, atendendo cerca de 7,5 milhões de pessoas com serviço de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto sanitário, através de 20 (vinte) Unidades de Negócios distribuídas por regiões, e conta atualmente com 3.703 (três mil, setecentos e três) funcionários no seu quadro de empregados próprios.

A Unidade de Paulo Afonso – UNP, é de pequeno porte, conta com 32.563 (trinta e dois mil, quinhentos e sessenta e três) ligações de água e 450 (quatrocentos e cinqüenta) ligações de esgoto, das 1.659.829 (um milhão, seiscentos e cinqüenta e nove mil, oitocentos e noventa e uma) ligações de água e 174.591 (cento e setenta e quatro mil e quinhentos e noventa e uma) ligações de esgoto existente no estado.

Apesar de tratar-se de um mercado monopolista, como é o caso das empresas de saneamento estatais, contamos na região com outros sistemas independentes operados por prefeituras e pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco- CHESF, que juntos respondem por 17% do número de ligações existentes na região ficando a EMBASA com os 83% restantes; entretanto são visíveis os sinais de expansão desse mercado notadamente no Município de Paulo Afonso, a partir do desenvolvimento acelerado dos projetos de piscicultura e irrigação implantados e em franco desenvolvimento, bem como a incorporação dos sistemas independentes citados já em fase de negociação.

Os principais processos são: Operação e manutenção de todo o sistema de captação de água bruta, Operação e manutenção de adutoras de água bruta, Operação e manutenção de estações de tratamento de água, Operação e manutenção de reservatórios, Operação e manutenção de estações elevatórias de água tratada, Operação e manutenção de toda a rede distribuidora de água tratada, Atendimento a clientes, Administração da central de Tele-atendimento, Leitura e entrega de faturas, Digitação de baixas de arrecadação, Arrecadação através de caixa coletora, Manutenção eletromecânica de todos os equipamentos operacionais, Manutenção do parque de equipamentos eletromecânicos, Comercialização do produto água e esgoto.

A Empresa vem passando por inúmeros processos de mudanças importantes, entre eles a implantação do Programa de Gestão pela Qualidade Total a partir de 1996, e que nos legou ferramentas importantes como, Planejamento Estratégico, Gerenciamento pelas DIRETRIZES, Estabelecimento de Metas, Capacitação de Pessoal. Utilizando o Planejamento Estratégico definimos: Negócio- Água e Esgoto, Missão- Garantir a produção de serviços de tratamento e distribuição de água , coleta e tratamento de esgoto, dentro dos padrões crescentes de qualidade e produtividade, buscando a satisfação dos clientes internos e externos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos, na sua área de atuação, objetivando o retorno dos investimentos aplicados., Visão- Ser um referencial de excelência nos seus produtos e serviços, onde seus colaboradores possam ser reconhecidos pelo alto padrão de eficiência., Valores- Ética, compromisso, competência, excelência e criatividade.

Dentro da UNP, foi escolhida como a área para implantação do Projeto Piloto do Programa de Produção Mais Limpa, a ETA principal de Paulo Afonso, que atende 9.988 (nove mil, novecentos e oitenta e oito) ligações do total de 18.793 (dezoito mil, setecentos e noventa e três) ligações do município. A este número, até o final do ano, serão incorporadas 2.000 (duas mil) ligações, do sistema hoje atendido pela CHESF.

(9)

Para definição da área foram observados os seguintes aspectos: Importância da ETA para o sistema, Atendimento da maior parte das ligações do sistema, Proximidade do local possibilitando acompanhamento diário para levantamento das informações, Possibilidade de separar processos e mensurar, Possibilidade de mensurar matéria prima, insumos, resíduos, etc., itens, a nosso ver, fundamentais para implantação do Programa.

(10)

2.

INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO

2.1.

Fluxograma(s) do(s) processo(s) produtivo(s)

2.1.1.

Nome do processo:

Entradas Operações – Etapas Saídas

1.Produto* → ↓ 2.Produto* → ↓ 3.Produto* → ↓ 4.Produto* → ↓ 5.Produto* → ↓ 6.Produto* → ↓ 7.Produto* → ↓ 8.Produto* → ↓ 9.Produto* → ↓ 10.Produto*

(11)

Instruções para preenchimento do item 2.1.1

− Utilizar um fluxograma para cada processo produtivo;

− As informações devem ser qualitativas e discriminadas da forma mais completa possível; − Todas as entradas e saídas devem ter nomes próprios, uma vez que podem existir várias

entradas de um mesmo item em etapas diferentes do fluxograma, bem como podem existir diversas saídas de itens diferentes (mas genericamente associadas a resíduos sólidos, por exemplo) em etapas diferentes do fluxograma;

− Utilizar nomes próprios para cada etapa do processo, uma vez que poderão existir outros fluxogramas com o mesmo nome da etapa, mas tratando-se de uma etapa diferente; − Abaixo do nome de cada etapa do processo, escrever o nome do produto intermediário

gerado na mesma;

− Fazer o número de cópias necessárias deste fluxograma para o correto preenchimento de entradas e saídas, que contemplem todos os processos da Empresa que sejam objeto do presente estudo;

− É importante salientar que esta é uma análise qualitativa de entradas e saídas e que os itens de maior significância serão objeto de posterior detalhamento e quantificação na forma de balanços de massa e de energia;

− Os macro processos já foram abordados no Diagnóstico Ambiental e de Processo, portanto, neste Manual fazer referência ao detalhamento destes macro processos.

Definições importantes

Um processo produtivo é constituído das etapas e fases operacionais destinadas a obtenção de um ou mais produtos ou serviços, utilizando matérias-primas e insumos, bem como os demais recursos de produção. As etapas de um processo produtivo podem ser constituídas de equipamentos ou conjunto de equipamentos. Para dar um nome a uma etapa utilizar, preferencialmente a denominação do que está sendo realizado nesta etapa e não o nome do equipamento que realiza a operação. Por exemplo: Etapa de Lavagem de peles, ao invés de Lavador, mas sempre utilizar nomes bem específicos.

Matéria-prima é um recurso natural ou semi manufaturado que será submetido a operações ou etapas em processo produtivo até tornar-se um produto final. Por exemplo: chapas metálicas para fabricação de peças automotivas;

Insumo – recurso que entra no processo com intuito de servir ao processo, sem participar do produto final. Por exemplo: vapor de água, numa indústria de celulose;

Auxiliar – Pode ser incluído como material de entrada dos processos, podendo participar dos produtos finais, sem a necessidade de sofrer transformação e/ou participando em quantidades pequenas, quando comparadas às matérias-primas. Por exemplo: aditivos (conservantes) na fabricação de alimentos;

Produto - é um bem ou serviço resultante da atividade produtiva, considerado como o objetivo principal do processo. Por exemplo: carne congelada;

Subproduto – pode ser considerado como uma classificação intermediária entre produtos e resíduos, onde não são comercializados como produtos finais, mas que podem apresentar desempenho positivo entre os custos associados ao seu processamento e seu valor comercial;

Resíduo, efluente e emissão - são itens de saída dos processos, normalmente associados as entradas deste processo, em boa parte dos casos às matérias-primas ou insumos , adquiridos a custos elevados, que não foram transformadas em produtos finais comercializáveis. Em alguns casos podem ser consideradas matérias-primas semi-elaboradas, a serem usadas como entradas em outro processo de produção.

Resíduo é definido como o material que deixa o processo na forma sólida; efluente, deixa o processo na forma líquida e emissão deixa o processo na forma gasosa.

Os resíduos, efluentes e emissões poderão ser classificados posteriormente como subprodutos, conforme o enfoque a ser dado pelo Programa de Produção Mais Limpa.

(12)

Exemplo de preenchimento de alguns dados do item 2.1.1

2.1 Fluxograma(s) do(s) processo(s) produtivo(s)

Exemplo 1

2.1.1 Nome do processo: Processamento de milho em espiga para produção de

conserva de milho

Entradas Operações – Etapas Saídas

1. Recepção

Milho em espiga, água de lavagem e energia elétrica →

Milho selecionado

→ Palha, Rejeito (milho forade especificação) e efluente da recepção ↓ 2. Debulha Água de lavagem e energia elétrica → Milho debulhado

Sabugo, rejeito (milho fora de especificação), grãos perdidos e efluente da debulha ↓ 3. Branqueamento

Água quente, vapor d’água e energia elétrica →

Milho branqueado

→ com temperatura elevadaGrãos, película, efluente e emissões atmosféricas ↓ ...14. Rotulagem e encaixotamento

Rótulo, cola, papel,

papelão e energia elétrica → Produto Final: Lata de Milho em Conserva

→ Rótulos, papelão e latas defeituosas

Observação: Neste fluxograma foram excluídas etapas, somente para simplificar a explicação.

Observar que a identificação de alguns itens não foi feita com o devido detalhamento e especificação, dificultando, em parte a correta interpretação. Na água quente da etapa 3 não consta a temperatura, o nome grãos na mesma etapa não identifica claramente que tipo de grão, se é quebrado, perdido no equipamento, etc. A correta identificação das entradas e das saídas permite a interpretação correta do parâmetro envolvido, identifica a oportunidade de PmaisL e as possíveis soluções a serem adotadas.

Exemplo 2

2.1.1 Nome do processo: Produção de cerveja em garrafas

Entradas Operações – Etapas Saídas

1. Mosturação Água cervejeira Malte Adjunto (arroz) Lúpulo (pelets) Energia elétrica Solução de Etanol para refrigeração (10 a 15 %)

Vapor úmido para aquecimento Ar comprimido Água para lavagem de

tanques

Soda cáustica a 80o C (2,5 a 3%)

Aditivo de soda a base de gluconato de sódio Ácido fosfórico (0,5 a 1 %) → Mosto resfriado → Bagaço de malte Sacos plásticos do malte e

do lúpulo

Embalagem de papelão do lúpulo

Resíduo de mosto Trub (resíduo de proteína

com casca) Efluente alcalino da

lavagem

Efluente ácido da lavagem Bombonas de 200 L (soda) e 50 L (aditivo e de ácido)

(13)

2. Fermentação Levedura cervejeira Estabilizador de espuma Energia elétrica Solução de Etanol para refrigeração (10 a 15 %) Vapor úmido para limpeza

Ar comprimido Água para lavagem de

tanques

Soda cáustica a 80o C (2,5 a 3%)

Aditivo de soda a base de gluconato de sódio Ácido fosfórico (0,5 a 1 %) → Cerveja fermentada → Levedura de descarte Resíduos de cerveja fermentada Efluente alcalino da lavagem

Efluente ácido da lavagem Bombonas de 200 L (soda) e 50 L (aditivo e de ácido)

3. Maturação

Vapor úmido para limpeza Ar comprimido Água para lavagem de

tanques

Soda cáustica a 80o C (2,5 a 3%)

Aditivo de soda a base de gluconato de sódio Ácido fosfórico (0,5 a 1 %) Energia elétrica CO2 → Cerveja maturada → Levedura de descarte Resíduos de cerveja maturada Efluente alcalino da lavagem

Efluente ácido da lavagem Bombonas de 200 L (soda) e 50 L (aditivo e de ácido)

4. Filtração

Terra infusória – fina e grossa

Vapor úmido para limpeza Ar comprimido Água para lavagem de

tanques

Soda cáustica a 80o C (2,5 a 3%)

Aditivo de soda a base de gluconato de sódio Ácido fosfórico (0,5 a 1 %) Energia elétrica CO2 → Cerveja filtrada → Resíduos de cerveja filtrada Trub (proteína, carboidratos e gorduras)

Terra infusória usada Efluente alcalino da

lavagem

Efluente ácido da lavagem Bombonas de 200 L (soda) e 50 L (aditivo e de ácido)

Emissões de CO2 Perdas de CO2 Produto cerveja filtrada para produção de Chopp ↓

(14)

5. Envasamento

Vapor úmido para limpeza Ar comprimido Água para lavagem de

máquinas

Soda cáustica a 80o C (2,5 a 3%) para limpeza da

enchedora

Aditivo de soda a base de gluconato de sódio

Ácido fosfórico (0,5 a 1 %) Soda cáustica para limpeza

das garrafas Garrafas Caixas plásticas

Rótulos

Cola a base de caseína Tampas metálicas Energia elétrica Radiação infravermelho Radiação X Detergente aniônico (lubrificante de esteira) Graxa alimentícia CO2 → Cerveja engarrafada → Resíduos de cerveja filtrada Efluente alcalino da lavagem (contendo o lubrificante) Efluente alcalino do descarte da lavadora Efluente ácido da lavagem Bombonas de 200 L (soda) e 50 L (aditivo e de ácido)

Caco de vidro Garrafas (produto) fora de

especificação Caixas plásticas com

defeito Tampas metálicas

defeituosas Borra de rótulo com soda

Resíduos de rótulos Resíduos de cola Emissões de CO2 Perdas de CO2

Observar que a identificação detalhada, vinculando entradas e saídas com as etapas do processo; permite a interpretação correta do parâmetro envolvido e a identificação de oportunidades de PmaisL e também as possíveis soluções a serem adotadas.

(15)
(16)

Instruções para preenchimento do item 2.2

− Inserir o layout dos principais processos produtivos da Empresa;

− Ajustar o layout que foi colocado no Diagnóstico Ambiental e de OProcesso e transferir para este Manual devidamente corrigido e atualizado;

− Traçar sobre o layout os principais fluxos de material e os deslocamentos, identificando oportunidades de PmaisL. Exemplo de preenchimento do item 2.2

2.2 Layout das instalações

Exemplo: Layout de linha de processamento de conservas vegetais Autoclave Resfriamento Lavador do pêssego Lavador do morango Despolpadeira Tachos Cozimento Lavador de milho Mesas de trabalho Cubetadeira Descascador de abacaxi Descascador de milho Enlatamento Exaustão Recravadeira

(17)

2.3.

Análise quantitativa de entradas e saídas do processo produtivo

2.3.1.

Nome do processo:

Período de realização do balanço:

ENTRADAS PRODUTIVOPROCESSO SAÍDAS

Matérias-primas, insumos e

auxiliares Água Energia Etapas Efluentes Líquidos Resíduos Sólidos AtmosféricasEmissões

1. Produto da etapa 2. Produto da etapa 3. Produto da etapa 4. Produto da etapa 5. Produto da etapa 6. Produto da etapa 7. Produto da etapa 8. Produto da etapa 9.

(18)

10. Produto da etapa 11. Produto da etapa 12. Produto da etapa SUBTOTAL

Observação: esta linha vale para somar itens iguais existentes na tabela, que estejam entrando ou saindo de diferentes etapas do

processo

Exemplo: se tivéssemos, água de

mesma fonte sendo usada para lavagens,

aqui neste quadro, seria totalizada

Somatório das formas de energia convertidas

a uma única unidade Idem aos anteriores Idem aos anteriores Idem aos anteriores

PRODUTOS

Somatório dos produtos: TOTAL

Total de matérias primas

insumos e auxiliares Total de água Total de energia Total de efluenteslíquidos Total de resíduossólidos Total de emissõesatmosféricas

Somatório total de entradas Somatório total de saídas Diferença

– QUADRO RESUMO DO MEMORIAL DE CÁLCULO UTILIZADO

(19)

Instruções para preenchimento do item 2.3.1 NÃO ESQUECER QUE: ENTRADAS = SAÍDAS + PERDAS;

Matérias-primas, insumos e auxiliares + água = resíduos, efluentes e emissões + produto + perdas (diferença)

No item 2.3, listar separadamente, quando houver mais de um tipo de matéria-prima, mais de um tipo de água, mais de uma forma de energia ou qualquer outro insumo, em cada etapa do fluxograma, mas sempre no mesmo quadro. O mesmo critério se aplica para tipos de produtos, efluentes, resíduos e emissões;

Quantificar cada entrada e saída do processo produtivo, através de medições efetuadas na empresa. Ao listar as quantidades, estas deverão ser convertidas para o mesmo período relativo, por exemplo, dia, semana, lote, batelada, etc. Os dados obtidos deverão ser projetados para um ano de avaliação. Em alguns casos, como na construção civil, por exemplo, não é conveniente converter para um ano e sim para o total da obra que está em avaliação;

Realizar o balanço quantas vezes for necessário para o entendimento do processo e para o correto fechamento do mesmo. Registrar o último balanço realizado ou o mais correto de todos, dentro do Relatório do Programa de PmaisL - Documento Geral, os demais balanços deverão ser anexados ao final deste Manual, para fazer parte dos registros do Programa de PmaisL;

Discriminar as entradas nos seguintes itens:

− Matérias-primas, insumos e auxiliares utilizados por etapa do processo produtivo, inclusive aqueles materiais utilizados para lavagens eventuais e reposição eventual de banhos, por exemplo. Para o caso de itens de manutenção e reposição, deverá ser escolhida a forma de apresentação, que poderá ser no próprio fluxograma de processo ou ser criado um fluxograma específico para o processo de manutenção e reposição;

− Água utilizada para as mais variadas finalidades, como: produto final, lavagem, resfriamento, aquecimento, etc.;

− Energia, discriminando a forma de utilização, como: energia elétrica, energia térmica (vapor e água quente), ar comprimido, combustíveis (óleo, madeira, gás, etc.);

No caso da utilização de combustíveis para a obtenção de energia, quantificar estes materiais em unidade de massa (kg ou t), convertidos da unidade usual de volume (m3 ou L). O consultor deverá avaliar se é mais fácil converter as unidades ou se é mais conveniente fazer um fluxograma em separado para a geração de vapor e água quente, sendo que o critério a ser adotado é a clareza do balanço a ser apresentado; A quantificação da Energia Elétrica, simbolizada por E.E., deve ser feita preferencialmente em kWh, e ser for conveniente, as outras formas de energia poderão ser convertidas também para uma única unidade;

Discriminar as saídas em efluentes líquidos, resíduos sólidos e emissões atmosféricas, bem como os produto e subprodutos, conforme o ponto de geração;

(20)

Abaixo do nome de cada etapa do processo, escrever o nome do produto intermediário gerado na mesma.

Na linha subtotal somar itens iguais existentes na tabela, que estejam entrando ou saindo de diferentes etapas do processo. Na linha produtos fazer o somatório de todos os produtos gerados.

Na linha correspondente ao total fazer o somatório individualizado de matérias-primas, insumos e auxiliares; água; energia; efluentes; resíduos e emissões.

Na última linha totalizar, como somatório de entradas, as matérias-primas, insumos, auxiliares, água e energia; e como somatório de saídas, efluentes líquidos, resíduos sólidos, emissões atmosféricas e produto final. Efetuar a diferença entre o somatório total de entradas e o somatório total de saídas, colocando o resultado na coluna correspondente.

Na realização de um balanço de massa nem sempre é possível ter-se a condição de igualdade entre entradas e saídas. Esta é a meta a ser atingida, mas as diferenças podem ocorrer, devido a vários fatores, como imprecisão dos instrumentos de medição, erros de leitura, erros de conversão de unidades, perdas não mensuradas, entre outras. O consultor de PmaisL e a Empresa devem buscar conjuntamente, soluções para minimizar os erros de medição e aprimorar a montagem do balanço de massa.

Exemplos de preenchimento de alguns dados do item 2.3.1

2.3 Análise quantitativa de entradas e saídas do processo produtivo

Exemplo 1

2.3.1 Nome do processo: Processamento de milho em espiga para fabricação de conserva de milho (incompleto)

Período de realização do balanço: informações relativas a um lote de produção, sem projetar para a condição anual

ENTRADAS PROCESSO

PRODUTIVO SAÍDAS

Matérias-primas, insumos e

auxiliares (kg) Água (kg) Energia (kWh) Etapas Efluentes Líquidos(Kg) Resíduos Sólidos(kg) AtmosféricasEmissões

1. Recepção Milho em espiga (9.044,0) EE4 (NM5)

Milho selecionado Rejeitos (1.587,0)Palha (2.301,0) 2. Debulha

EE (NM) Milho debulhado Sabugo e rejeitos(1.983,0) 3. Branqueamento

Água da rede

(38,0) Vapor (NM)EE (NM) Milho branqueado (36,0) Grãos e películas(4,0) NM 4. Resfriamento Água da rede (36,0) Água recuperada (18,0) Milho resfriado (36,0) Película (130,0) NM 5. Classificação Água da rede

(21)

6. Seleção

Água (0,2) Milho selecionado Grãos (40,0) 7. Enlatamento

Latas (6.312 unidades) Milho enlatado Latas (12 unidades) SUBTOTAL

PRODUTOS

Somatório dos produtos: TOTAL

Total de matérias primas

insumos e auxiliares Total de água Total de energia Total de efluenteslíquidos Total de resíduossólidos Total de emissõesatmosféricas Somatório total de entradas Somatório total de saídas Diferença

Observar que neste exemplo o consultor de PmaisL ainda não havia projetado para um ano típico de operação devido a inexistência de alguns dados e também devido a não ter obtido os dados corretos para fechar este balanço. Posteriormente foi realizado o balanço corretamente e projetado para um ano, sempre levando em consideração que esta safra dura 3 meses por ano.

Exemplo 2

2.3.2 Nome do Processo: Fluxograma da Estação de Tratamento de Água (incompleto)

Período de realização do balanço: Baseado em 1 Ano de operação, com medição realizada em duas semanas

ENTRADAS PROCESSO SAÍDAS

Matérias-primas,

insumos e auxiliares Água Energia Etapas Efluentes Líquidos Resíduos Sólidos AtmosféricasEmissões

Água Bruta (3.572.332 t) EE-1.560.582

kWh 1. Captação Perda de Água Bruta (709.181 t) Água aduzida

Solução de Sulfato de

Alumínio (333,36 t) 2. Coagulação Água coagulada

3. Floculação

Água de descarga de floculador (13.187,1 t)

Lodo dos floculadores – Base seca (0,9 t)

(22)

água de lavagem

(NM) 4. Decantação

Água de descarga de decantador (21.273,2 t)

Lodo dos decantadores – Base seca (56,8 t) Água decantada Água para lavagem de filtro (41.164 t)

5. Filtração Água de lavagem de filtros (41.164 t)Lodo dos filtros – Base seca (23,2 t) Água filtrada Cloro gás (12,9 t) Fluorsilicato de sódio (3,2 t) Cilindro de cloro gás (15 cil. * 0,8 t = 12 t) Saco Plástico (0.006 t) 6. Reservação Cilindro de clorogás (15 cil. * 0,8 t = 12 t )

Saco Plástico sujo (0,006 t) Água tratada

para consumo

SUBTOTAL PRODUTOS

Somatório dos produtos: Água tratada p/ distribuição (2.713.739) Água p/ lavagem de filtros (41.164 t)

Consumo de água na ETA ( 913 t)

Água p/ preparação da Solução de Sulfato (328,06 t) TOTAL

Total de matérias primas insumos e

auxiliares

Total de água Total de energia Total de efluentes líquidos Total de resíduossólidos Total de emissõesatmosféricas

Somatório total de entradas Somatório total de saídas Diferença

(23)

2.4.

Levantamento de dados do processo

2.4.1.

Principais produtos ou serviços

No Produto ou Serviço Quantidade Anual Unidade*

1. 2. 3. 4.

(24)

Instruções para preenchimento do item 2.4.1

No item 2.4.1, devem ser listados em ordem quantitativa decrescente, os principais produtos e/ou serviços da empresa, com suas respectivas quantidades anuais, utilizando preferencialmente a unidade kg ou t.

Observação: lembrar que os produtos e/ou serviços são referente a Empresa como um todo e não somente ao processo escolhido. Exemplo de preenchimento de alguns dados do item 2.4.1

2.4 Levantamento de dados do processo

Exemplo 1:

2.4.1 Principais produtos ou serviços

No Produto ou Serviço Quantidade Anual Unidade

1. Milho em conserva 145.120 kg

2. Polpa de pêssego 100.000 kg

Exemplo 2:

2.4.1 Principais produtos ou serviços

No Produto ou Serviço Quantidade Anual Unidade

1. Refeições 11.000 un

2. Serviços de hospedagem 4.200 un

(25)

2.4.2.

Principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões

Nome Associar a matéria-prima Custos com resíduos (R$)

No Subprodutos, resíduos, efluentes e emissões (A) Quantidade anual do resíduo (B) Custo da MP (R$) (AxB) Custo do resíduo associado à matéria-prima (R$)

armazenagem tratamento transporte dispo

sição subtotal Valor de venda Total Destino I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

* Utilizar preferencialmente kg ou t, listando em ordem quantitativa decrescente.

A numeração utilizada em algarismos romanos nesta tabela, para subprodutos, resíduos, efluentes e emissões, será aproveitada para preenchimento de item 2.5, em todas as tabelas.

(26)

– QUADRO RESUMO DO MEMORIAL DE CÁLCULO UTILIZADO

(27)

Instruções para preenchimento do item 2.4.2

No item 2.4.2, a denominação de resíduo será adotada para definir o grupo de subprodutos, resíduos, efluentes e emissões;

A numeração utilizada em algarismos romanos nesta tabela, para subprodutos, resíduos, efluentes e emissões, será aproveitada para preenchimento de item 2.5, em todas as tabelas.

Listar neste quadro, em ordem quantitativa decrescente, os principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões gerados pela empresa. Utilizar preferencialmente a unidade kg ou t, mas poderá ser utilizada a unidade usual empregada na Empresa;

No espaço corresponde a (A), preencher com a quantidade anual do resíduo listado, utilizando-se preferencialmente a unidade kg ou t;

No espaço correspondente a (B), listar o custo (R$) por unidade (kg ou t) de matéria-prima principal que gerou este resíduo. Em muitos casos várias matérias-primas poderão estar envolvidas, mas somente a principal deverá ser listada;

Multiplicar os valores (A e B), para obter o custo do resíduo associado a matéria-prima. Observar que os custos de produção envolvidos com a matéria-prima, até o ponto de geração deste resíduo não estão considerados neste cálculo. O objetivo é associar o resíduo a matéria-prima que o originou, sendo que a avaliação dos custos de produção associados a este resíduo, será realizada se for identificada como uma oportunidade de PmaisL, com possibilidade de transformar-se em estudo de caso;

Para obter-se o custo total com resíduos, somar ao custo do resíduo associado a matéria-prima, o custo com armazenagem, tratamento, transporte e disposição deste resíduo, a partir do ponto de geração do mesmo;

Expressar o valor de venda em moeda corrente e relacionar a quantidade total de resíduo comercializado;

No espaço relativo ao destino preencher com a identificação de quem recebe este resíduo e a finalidade a que se destina.

Esta tabela poderá auxiliar na busca de oportunidades de produção mais limpa, seja pelas quantidades envolvidas, pelos custos e pelos aspectos de riscos ao meio ambiente e ao homem.

A listagem apresentada na tabela é para 12 subprodutos, resíduos, efluentes e emissões, entretanto preencher quantas tabelas forem necessárias para listar os principais. Fazer cópias da tabela para preencher estes subprodutos, resíduos, efluentes e emissões

(28)

Exemplo de preenchimento de alguns dados do item 2.4.2

2.4.2 Principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões

Nome Associar a matéria-prima Custos com resíduos (R$)

No resíduos, efluentes eSubprodutos,

emissões (A) Quantidade anual do resíduo (B) Custo da MP (R$) (AxB) Custo do resíduo associado à matéria-prima

(R$) armazenagem tratamento transporte dispo

sição

subtotal

Valor de venda

Total Destino

I Rebarbas de chapas

metálicas 120 t 1.500,00 180.000,00 - - 1.200,00 - 181.200,00 -12.000,00 169.200,00 Revendido p/siderúrgica

II Pontas de eixo III Efluente da cabine

de pintura

IV Borra de tinta da cabine de pintura V Peças mal fundidas VI Latas de tinta vazias VII Lodo de ETA

1.200 t 100,00 120.000,00 - 20.000,00 - 12.000,00 152.000,00 - 152.000,00 Desaguado eenviado para aterro VIII Efluente de matadouro IX Sangue suíno X Chapas defeituosas de madeira

(29)

XII Rebarbas de borracha das percintas

(30)

2.4.3.

Principais matérias-primas, insumos e auxiliares

2.4.3.1. MATÉRIAS-PRIMAS

No Matérias-primas Quantidade(A)

anual*¹ (B) Custo Unitário (R$) (AxB) Custo Total Anual (R$) Percentual da matéria-prima que incorpora ao produto*² Percentual da matéria-prima na composição do produto*³ Finalidade da utilização Tipo e material de embalagem Matéria-prima perigosa*4 I II III IV V VI VII VIII IX X

*¹ Utilizar preferencialmente kg ou t, listando em ordem quantitativa decrescente.

*² Esta coluna refere-se a eficiência no emprego da matéria-prima, ou seja, o rendimento do processo relacionando o produto a matéria-prima em percentual. *³ Esta coluna refere-se a composição do produto final, ou seja, quanto existe de matéria-prima no produto final.

*4 Indicar “sim” ou “não” quanto a periculosidade da matéria-prima – QUADRO RESUMO DO MEMORIAL DE CÁLCULO UTILIZADO

(31)
(32)

2.4.3.2. INSUMOS E AUXILIARES

No Insumos e auxiliares Quantidade(A)

anual*¹ (B) Custo Unitário (R$) (AxB) Custo Total Anual (R$) Finalidade da

utilização Tipo e materialde embalagem Insumo ou auxiliarperigoso*²

I II III IV V VI VII VIII IX X

*¹ Utilizar preferencialmente kg ou t, listando em ordem quantitativa decrescente. *² Indicar “sim” ou “não” quanto a periculosidade da matéria-prima.

– QUADRO RESUMO DO MEMORIAL DE CÁLCULO UTILIZADO

(33)
(34)

Instruções para preenchimento dos itens 2.4.3.1 e 2.4.3.2

Na coluna (A) quantidade anual, utilizar preferencialmente kg ou t, listando em ordem quantitativa decrescente, mas também poderão ser utilizadas as unidades usuais empregadas na Empresa;

Na coluna (B), preencher o custo de matéria-prima (insumo ou auxiliar na tabela seguinte) relativa a unidade empregada – kg ou t; mas também poderão ser utilizadas as unidades usuais empregadas na Empresa;

Em seguida, ao multiplicar (AxB), obtém-se o custo total anual desta matéria-prima;

A coluna seguinte refere-se a eficiência no emprego da prima, ou seja, o rendimento do processo relacionando o produto a matéria-prima em percentual. Dependendo da matéria-matéria-prima, esta pode variar de 0 a 100%;

Exemplo de cálculo: uma Empresa utiliza um determinado tipo de sal no processo, numa quantidade de 200 kg por ano, mas desta quantidade são perdidos, nas mais diversas formas, 20 kg durante o processamento. Então, a perda foi de 10% e a eficiência no emprego da matéria-prima foi de 90%, e este valor é que deve ser colocado no quadro;

Calcular também o percentual com que esta matéria-prima participa na composição do produto;

Exemplo de cálculo: seguindo com o caso do sal, nesta Empresa são adquiridos 200 kg de sal e utilizados efetivamente 180 kg. Entretanto a quantidade total de produto produzido é de 18.000 kg por ano, portanto a participação do sal na composição do produto é de 1%, e este valor é que deve ser colocado no quadro;

A seguir indicar a finalidade da utilização desta matéria-prima no processo, o tipo de embalagem e assinalar com um X, se esta matéria-prima perigosa, isto é, particularmente tóxica ou impactante para o meio ambiente ou para o homem. Com isto, pretende-se caracterizar especialmente aquelas matérias-primas, insumos e auxiliares, que quantitativamente parecem não ser os mais importantes, mas que possuem grande potencial tóxico mesmo em pequenas quantidades. Exemplo: detergentes ou solventes especiais usados em pequenas quantidades; No quadro resumo do memorial de cálculo, descrever o memorial de cálculo utilizado para cada item da tabela acima, informando a fonte de referência, a origem da informação, a forma como foram realizadas as medições e efetuados os cálculos.

Para a tabela dos insumos e auxiliares, utilizar o mesmo procedimento empregado para as matérias-primas, observando que as colunas, percentual da matéria-prima que incorpora ao produto e percentual da matéria-prima na composição do produto, não se aplicam para os insumos e auxiliares.

Estas tabelas poderão auxiliar na busca de oportunidades de produção mais limpa, seja pelas quantidades envolvidas, pelos custos e pelos aspectos de riscos ao meio ambiente e ao homem.

(35)

Exemplo de preenchimento de alguns dados dos itens 2.4.3.1 e 2.4.3.2

2.4.3.1 MATÉRIAS-PRIMAS

No Matérias-primas Quantidade(A)

anual (B) Custo Unitário (R$) (AxB) Custo Total Anual (R$) Percentual da matéria-prima que incorpora ao produto Percentual da matéria-prima na composição do produto Finalidade da utilização Tipo e material de embalagem Matéria-prima perigosa

I Frango vivo 86.780 t 600,00 52.068.000,00 76,2 93 Produto final gaiolas Não II Chapas metálicas III IV V VI VII VIII IX X 2.4.3.1 INSUMOS E AUXILIARES

No Insumos e auxiliares Quantidade(A)

anual (B) Custo Unitário (R$) (AxB) Custo Total Anual (R$) Finalidade da

utilização Tipo e materialde embalagem Insumo ou auxiliarperigoso

I II III

(36)

IV V VI VII VIII IX X

(37)

2.5.

Planilhas auxiliares para seleção dos estudos de caso

2.5.1.

Categorias dos subprodutos, resíduos, efluentes e emissões

No Categorias I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

A Matérias-primas e insumos não utilizados B Produtos não comercializados

C Impurezas e substâncias secundárias nasmatérias-primas D Subprodutos e resíduos inevitáveis

E Subprodutos e resíduos não desejados F Materiais auxiliares usados

G Substâncias produzidas na partida ou parada deequipamentos e sistemas H Lotes mal produzidos e refugos

I Resíduos e materiais de manutenção e reposição J Materiais de manuseio, transporte e estocagem K Materiais de amostragem e análises

L Perdas devido à evaporação e emissões

M Materiais de distúrbios operacionais e vazamentos N Materiais de embalagem

Lembrar que para facilitar o preenchimento: resíduos = efluentes, resíduos e emissões e que matéria-prima = insumos, auxiliares e matérias-primas.

Listagem dos principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões.

I VII II VIII III IX IV X V XI VI XII

(38)

Instruções para preenchimento do item 2.5.1

Repassar a listagem obtida no quadro “2.4.2 - Principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões”, com suas respectivas numerações, para esta tabela.

Os algarismos romanos representam a numeração dos subprodutos, resíduos, efluentes e emissões.

Marcar com um X as categorias em que se enquadram os subprodutos, resíduos, efluentes e emissões, não esquecendo que um resíduo pode pertencer a várias categorias.

Esta tabela associa os subprodutos, resíduos, efluentes e emissões a sua origem, indicando preliminarmente algumas possibilidades de realizar um detalhamento das causas, visando encontrar oportunidades de produção mais limpa.

A classificação dos subprodutos, resíduos, efluentes e emissões em mais de uma categoria, pode orientar a busca de diferentes abordagens para eliminação ou minimização destes, e consequentemente indicar diferentes oportunidades de PmaisL.

O exercício realizado em aula é o complemento da explicação deste item.

A seguir são apresentados alguns exemplos de resíduos classificados de acordo com sua(s) categoria(s).

No Categorias Exemplos

A Matérias-primas e insumos nãoutilizados

Aparas de metal, papéis em branco, resíduos de verniz, agentes de tingimento de produtos têxteis, raspa de couro, cavacos e serragem de madeira, finos de minério, perdas nas operações florestais e perdas em geral de matérias primas.

Frangos condenados, matéria-prima (óleos e pós) retida na embalagem, rebarbas de chapas, banhos de galvano mal utilizados, ponteiras de eixo, rebarbas de papel, sobras de concreto na betoneira, sobras de emulsão asfáltica, tijolo quebrado, cerâmica quebrada, sobras de tinta para cabelo preparada, sobras de esmalte na embalagem.

Pontas de barra de aço; argamassa desprendida; tijolos quebrados; perda de resina por big bag furado;

sobra de água mineral na enchedora; papel de impressão; perda de farinha de trigo - preparação de bolo; frango vivo fora de especificação (a definir);

B Produtos não comercializados

Sobras em prateleiras, produtos com prazo de validade vencido, produtos fora de “temporada”

Produtos vencidos e fora de linha na área de vendas da estética, agendas e calendários do ano anterior, excesso de ventiladores fabricados no verão, protetor solar fabricado em excesso, frangos com problemas de descongelamento no estoque, motores fabricados sob encomenda não comercializados. Sacos transportados (derrames); quantidade acima da solicitada; copos de água mineral - excedente da produção; frango congelado em embalagem plástica violada; frango com prazo de validade expirado; pratos exóticos não consumidos; quartos vagos (taxa de ocupação);

(39)

C Impurezas e substâncias secundárias nasmatérias-primas

Cinzas de combustíveis, óleos e graxas de lâminas de metal, areia, enxofre no petróleo, acetileno no propeno.

Cinzas da caldeira, óleo contaminante de chapas, cinzas de combustíveis da fundição, ferrugem no aço, resíduos (solo, matéria orgânica, brita) na areia, cal e argamassa, partículas não identificadas no gesso. Perda de resina por umidade; impurezas no peneiramento de areia e saibro; restos de folha na água mineral; areia e pedra nas moelas; folhas e pedras encontradas nas sacas de feijão recebidas;

D Subprodutos e resíduos inevitáveis

Cascas e sementes de frutas, cascas de cereais, sangue de animais, ossos.

Carretel da linha, carretel de fio de cobre, tampas de PVC para saídas hidráulicas, lodo do lixamento de peças metálicas (detergente, óleo e metal), cabelo cortado, unha, pele e pelo depilado, efluente da cabine de pintura, gases de combustão da fundição.

Miolo e rebarba da coroa - forjaria; recortes de cerâmica; equipamentos de pintura (lixa, rolo de pintura, pincel,...); vísceras de frango, cabeças, pés, penas, casca de frutas.

E Subprodutos e resíduos não desejados

Lodo de ETA e de ETE, gases de combustão, resíduos asfálticos, borras de fundo de tanque.

EPI’s usados, borra da cabine de pintura, lodo da ETE, cera, tinta, xampu e máscaras usados, efluente da lavanderia, água de lavagem de betoneira, água de imersão de tijolo, borra de tinta, emissão da queima de emulsão asfáltica, solventes de adesivos, papel toalha usado, caliça.

tijolos quebrados; gases de combustão; apara de PVC e fio e materiais elétricos; material particulado da varrição da troca de fórmula; granulado de PVC contaminado; rótulos de papel danificado; efluentes de limpeza contendo produtos químicos; gordura flotada da ETE; louça quebrada; sobras de refeição dos pratos preparados; água e óleo no abafador do martelo 16000kgf.

F Materiais auxiliares usados

Produtos químicos em geral, óleos, solventes, catalisadores.

Solventes, óleos, catalisadores, pedras de polimento, sabugo de milho para polimento, aceleradores de pega, emulsionantes, pregos, arames, espaçadores, algodão sujo, lâmpadas UV e outras.

Desmoldante; água de teste de estanqueidade; perdas na pesagem de corantes e pigmentos; cola de farinha de mandioca usada; perda de tempero.

G Substâncias produzidas na partida ou paradade equipamentos e sistemas

Produtos não comerciais, produtos fora de especificação, recipientes apenas parcialmente enchidos, misturas de produtos sem qualidade definida e não uniformes.

Frangos desperdiçados na regulagem de máquinas, contaminação do óleo de corte com água (partida ou parada), estopa ou esponja contaminada com tinta na parada da impressora, peças desperdiçadas na regulagem da prensa, (material da unidade de demonstração – apartamento decorado), resíduo gerado na limpeza do cadinho da fundição.

Restos de material dentro da betoneira; troca de produto para ensacamento; borra da extrusora por falta de energia; troca de fórmula na extrusora; copos e garrafões fora dos volumes especificados durante a partida.

(40)

H Lotes mal produzidos e refugos

Produtos não comerciais e fora de especificação.

Peças mal fundidas, asa com sangue coagulado, produtos fora de especificação, material mal colocado na construção civil, livros mal impressos, peças manchadas, pintura de cabelo mal feita, unhas de porcelana mal acabadas.

Peças armazenadas fora de especificação; tamanho do granulado da extrusora fora de especificação; copo de água mal lacrado, corte de frango danificados; pratos salgados e/ou queimados.

I Resíduos e materiais de manutenção ereposição

Elementos filtrantes, óleos lubrificantes, estopas de limpeza, solventes, produtos de limpeza, isolantes de tubulação, material refratário, filtros esgotados, telas de proteção, esponja para limpeza da tinta, óleo lubrificante usado, estopas, graxas usadas, resíduo de afiação de ferramentas, pentes, escovas.

Óleo lubrificante de máquinas; graxa e óleo usados, trapos e estopas contaminados com óleo, solvente, tinta; solventes utilizados na limpeza de pincéis; troca de peças defeituosas; dedo de borracha da depenadeira usado; filtro de exaustores da cozinha; lâmpadas usadas; EPIs usados.

J Materiais de manuseio, transporte eestocagem mercadorias danificadas,pallets usados, peças danificadas no transporte, embalagens deacondicionamento interno, tenaz gasta, embalagem danificada dos produtos acabados durante o transporte; garrafão quebrado durante o transporte; perda do chorume no transporte do lixo.

K Materiais de amostragem e análises Resíduos da limpeza de laboratório ou dos recipientes, frascos de amostragem,resíduos de laboratório,sobras de amostras, corpos de prova, peças rejeitadas no controle de qualidade, corpos de prova da concretagem.

L Perdas devido à evaporação e emissões

Perda de solventes devido a tanques e recipientes abertos, evaporação durante o envernizamento, perdas por arraste eólico, perdas de agentes de limpeza, solventes das colas, solvente da tinta, evaporação dos banhos, perda de acetona, perdas nos tanques de escaldagem,perda de água na escaldagem; perda de ácido peracético; perda de água no resfriamento da matriz.

M Materiais de distúrbios operacionais evazamentos

Agentes de fixação de óleo, impurezas em matérias-primas ou produtos devido a problemas de manuseio, perdas de calor, vazamentos de modo geral,vazamento dos banhos, vazamento de detergentes no polimento, resíduos de tinta do tonel na vaselina, vazamento de ar nos compressores, vazamento de óleo nas máquinas, vazamento de água por torneira danificada, vazamento de água nas conexões e mangueiras, perda de ar comprimido; vazamento de óleo lubrificante; vazamento na descarga dos sanitários; perda por vazamento de água quente e gelada.

N Materiais de embalagem

Papelão, filmes plásticos, lâminas, caixas, madeiras, pallets, bombonas, tambores, peças de isopor. Caixas de papelão, pallets, embalagens plásticas, caixas de madeira, bombonas e tambores, latas de tinta, frascos de esmalte, sacos de cimento, sacos cimento-cola, caixas de cerâmicas e louças, papel oleado, fitas adesivas, etiquetas e presilhas de PVC para aços, filmes plásticos,lacre de alumínio defeituoso do copo de água mineral; caixas plásticas; sacos plásticos; cintas metálicas de amarração das barras de aço; sacos de cimento vazios, caixas de papelão da cerâmica, galões de tinta; latas de solvente, graxa bombonas de produtos químicos, big bag plástico; grampos metálicos; tambores de aço; garrafa de vidro; garrafa PET.

(41)

Exemplo de preenchimento de alguns dados do item 2.5.1

No Categorias I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

A Matérias-primas e insumos não utilizados x x x x x x x B Produtos não comercializados

C Impurezas e substâncias secundárias nas matérias-primas x x x D Subprodutos e resíduos inevitáveis x x x

E Subprodutos e resíduos não desejados x x x x x x x x

F Materiais auxiliares usados x x

G Substâncias produzidas na partida ou parada deequipamentos e sistemas x x

H Lotes mal produzidos e refugos x x x x

I Resíduos e materiais de manutenção e reposição x J Materiais de manuseio, transporte e estocagem

K Materiais de amostragem e análises L Perdas devido à evaporação e emissões

M Materiais de distúrbios operacionais e vazamentos

N Materiais de embalagem x

Lembrar que, para facilitar o preenchimento: resíduos = efluentes, resíduos e emissões e que matéria-prima = insumos, auxiliares e matérias-primas.

Listagem dos principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões.

I Rebarbas de chapas metálicas VII Lodo de ETA

II Pontas de eixo VIII Efluente de matadouro

III Efluente da cabine de pintura IX Sangue suíno

IV Borra de tinta da cabine de pintura X Chapas defeituosas de madeira

V Peças mal fundidas XI Óleo solúvel usado

VI Latas de tinta vazias XII Rebarbas de borracha das percintas

(42)

2.5.2.

Alternativas para minimização de subprodutos, resíduos, efluentes e emissões – Planilha Geral

Subprodutos, resíduos, efluentes e emissões No Grupos Classificação da alternativa de minimização

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

1. Otimização de parâmetros operacionais 2. Padronização de procedimentos

3. Melhoria do sistema de compras e vendas

4. Melhoria no sistema de informações e treinamento 5. HOUS

EK

EEP

IN

G

Melhoria no sistema de manutenção 6. Modificação de tecnologia

7. Modificação no processo, inclusão ou exclusão de etapas

8. Ajustes de layout e de processo 9. PR O CE SS O E TECNOLOG IA Automação de processos

10 Pequenas alterações no produto 11 Ajustes no projeto 12 PRO D U TO Re-design do produto

13 Substituição de matéria-prima ou de fornecedor 14 Melhoria no preparo da matéria-prima

15 MATÉRIAS- PRIMAS Substituição de embalagens

16 Logística associada a subprodutos e resíduos 17 Reuso e reciclagem interna

18 Reuso e reciclagem externa 19 TÉ CNI CAS D E TRATAMENT O

Técnicas de fim de tubo

Lembrar que para facilitar o preenchimento: resíduos = efluentes, resíduos e emissões e que matéria-prima = insumos, auxiliares e matérias-primas. Listagem dos principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões.

I VII

II VIII

(43)

IV X

V XI

VI XII

Instruções para preenchimento do item 2.5.2

Repassar a listagem obtida no quadro anterior para os subprodutos, resíduos, efluentes e emissões, com sua respectiva numeração, para esta tabela.

Os algarismos romanos representam a numeração dos subprodutos, resíduos, efluentes e emissões.

Marcar com um X as alternativas possíveis para eliminação ou minimização dos subprodutos, resíduos, efluentes e emissões, não esquecendo que podem ser utilizadas várias alternativas.

Deixar a mente bem livre para a criação, não colocando ainda as limitações econômicas e outras. Com um grupo abrangente de alternativas será mais fácil identificar as oportunidades de produção mais limpa, bem como ficará mais documentada a escolha destas alternativas e a montagem de uma adequada seqüência de implantação.

Esta tabela associa os subprodutos, resíduos, efluentes e emissões a sua origem, indicando o caminho da eliminação ou minimização e mostrando concretamente as oportunidades de produção mais limpa.

A classificação dos subprodutos, resíduos, efluentes e emissões em mais de uma categoria, pode orientar na busca de diferentes abordagens para eliminação ou minimização destes, com alternativas que podem envolver o processo, as matérias-primas, as práticas operacionais, ou mesmo as técnicas de tratamento.

As alternativas de minimização são divididas em cinco grandes grupos, que envolvem Housekeeping (Boas práticas de PmaisL); Processo e Tecnologia; Produtos; Matérias-primas e Insumos e Técnicas de Tratamento, que são subdivididas e numeradas de 1 a 19.

Estes cinco grandes grupos são divididos em cinco tabelas, numeradas de 2.5.2.1 a 2.5.2.5, para que sejam listadas individualmente as alternativas de minimização específicas para o subproduto, resíduo, efluente e emissão, em questão.

É importante salientar que para um mesmo subproduto, resíduo, efluente e emissão, podem ser escolhidas várias alternativas, inclusive de grupos diferentes, que deverão ser todas listadas, mesmo que possam ser excludentes entre si. O motivo de listar todas, é para facilitar a posterior escolha, quando todas as informações estiverem disponíveis. Não excluir nenhuma alternativa antes de aplicar os outros critérios de escolha, que ainda não foram devidamente explicados.

Vale lembrar também que, uma alternativa de minimização pode ser aplicada a mais de um subproduto, resíduo, efluente e emissão. Definições importantes

− Observar no item 2.5.2.1 as definições relativas a “Housekeeping – boas práticas de PmaisL”; − Observar no item 2.5.2.2 as definições relativas a “Processo e tecnologia”;

(44)

− Observar no item 2.5.2.4 as definições relativas a “Matérias-primas, insumos e produtos”; − Observar no item 2.5.2.5 as definições relativas a “Técnicas de tratamento”.

(45)

Exemplo de preenchimento de alguns dados do item 2.5.2

2.5.2 Alternativas para minimização de subprodutos, resíduos, efluentes e emissões – Planilha Geral

Subprodutos, resíduos, efluentes e emissões No Grupos Classificação da alternativa de minimização

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

1. Otimização de parâmetros operacionais X X v X X X X X X

2. Padronização de procedimentos X X X X X X X

3. Melhoria do sistema de compras e vendas X X X X 4. Melhoria no sistema de informações e treinamento X X X X X 5. HOUS

EK

EEP

IN

G

Melhoria no sistema de manutenção X

6. Modificação de tecnologia X X X X X X X X X X 7. Modificação no processo, inclusão ou exclusão de etapas X

8. Ajustes de layout e de processo X

9. PR O CE SS O E TECNOLOG IA Automação de processos X X X X X X X 10 Pequenas alterações no produto X X X

11 Ajustes no projeto X X X 12 PRO D U TO Re-design do produto X

13 Substituição de matéria-prima ou de fornecedor X X X X X X X X X 14 Melhoria no preparo da matéria-prima X X X X X

15 MATÉRIAS- PRIMAS Substituição de embalagens X

16 Logística associada a subprodutos e resíduos X X X

17 Reuso e reciclagem interna X X X X X

18 Reuso e reciclagem externa X X X X

19 TÉ CNI CAS D E TRATAMENT O

Técnicas de fim de tubo X X X X

Listagem dos principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões

I Rebarbas de chapas metálicas VII Lodo de ETA

II Pontas de eixo VIII Efluente de matadouro

(46)

V Peças mal fundidas XI Óleo solúvel usado

VI Latas de tinta vazias XII Rebarbas de borracha das percintas

(47)

2.5.2.1. ALTERNATIVAS DE MINIMIZAÇÃO COM HOUSEKEEPING (BOAS PRÁTICAS DE PMAISL)

Subprodutos, resíduos, efluentes e emissões No Descrição da alternativa de

minimização I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

Listagem dos principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões.

I VII II VIII III IX IV X V XI VI XII

(48)

Instruções para preenchimento de alguns dados do item 2.5.2.1

Neste quadro as alternativas de minimização enquadradas no primeiro grupo, Housekeeping - boas práticas de PmaisL- deverão ser detalhadas, para serem mais específicas.

O grupo de alternativas “Housekeeping” é dividido em: 1. Otimização de parâmetros operacionais; 2. Padronização de procedimentos; 3. Melhoria do sistema de compras e vendas; 4. Melhoria no sistema de informações e treinamento e 5. Melhoria no sistema de manutenção. Para preencher, use o método abaixo:

− Identificar na tabela a alternativa a ser descrita por dois algarismos;

− O primeiro dígito se refere a qual das cinco alternativas de Housekeeping está relacionada, variando de 1 a 5, nesta tabela; − O segundo dígito se refere ao número da alternativa proposta para cada item;

− Após a descrição das alternativas, marque com um X, para relacionar o resíduo, ou resíduos correspondentes a alternativa listada.

Ex.: 2.1 – significa a primeira alternativa de minimização utilizando a “Padronização de Procedimentos”; 2.2 a segunda alternativa; 2.3 a terceira e assim por diante. Já os números, 1.3; 4.1 e 3.2, significam respectivamente: a terceira alternativa para Otimização de parâmetros operacionais; a primeira alternativa para Melhoria no sistema de informações e a segunda alternativa listada para a minimização do resíduo utilizando-se da Melhoria no sistema de compras, e assim sucessivamente.

Vale lembrar também que, uma alternativa de minimização, mesmo que específica, pode ser aplicada a mais de um subproduto, resíduo, efluente e emissão.

Cabe salientar que o exercício realizado em aula, mais a prática tem por objetivo exercitar este preenchimento e esclarecer eventuais dúvidas. Definições importantes

Housekeeping (boa manutenção da casa ou boas práticas de PmaisL) – este grupo de medidas permite uma das abordagens mais eficientes,

que caracteriza-se pelo baixo custo de investimento e grande potencial de economia. Além do uso cuidadoso de matérias-primas e dos processos, também inclui todos os tipos de medidas organizacionais. O início do programa de produção mais limpa deve contemplar primeiramente a análise das práticas operacionais e buscar soluções práticas de housekeeping. Na maioria dos casos, estas são as medidas economicamente mais interessantes e pode ser muito fácil colocá-las em prática. Elas incluem treinamento e motivação do pessoal, mudanças na operação dos equipamentos, instruções de manuseio para materiais e recipientes, etc. A economia proporcionada com a implantação de produção mais limpa com boas práticas de PmaisL pode viabilizar novos investimentos na empresa, inclusive em novas tecnologias. São exemplos de Housekeeping:

− Otimização de parâmetros operacionais: mudança na dosagem e na concentração de produtos; eliminação de perdas devido à evaporação e

a vazamentos; maximização da utilização da capacidade do processo produtivo; etc.

− Padronização de procedimentos: reorganização dos intervalos de limpeza e de manutenção; etc.

− Melhoria do sistema de compras e vendas: melhoria de logística de compra, estocagem e distribuição de matérias-primas, insumos e

produtos; adoção de critérios para compra de matérias-primas; etc.

− Melhoria no sistema de informações e treinamento: elaboração de manuais de boas práticas de PmaisL; definição de responsabilidades;

treinamento e capacitação interna; etc.

(49)

Exemplo de preenchimento de alguns dados do item 2.5.2.1

2.5.2.1 ALTERNATIVAS DE MINIMIZAÇÃO COM HOUSEKEEPING (BOAS PRÁTICAS DE PMAISL)

Subprodutos, resíduos, efluentes e emissões No Descrição da alternativa de

minimização I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

1.1 Definir dimensões adequadas de corte etamanho de chapas (especificar) X

2.1 Padronizar o procedimento de corte dachapa metálica, visando o aproveitamento integral X

3.1

Aquisição de matéria-prima com dimensões (especificar) mais

adequadas ao processo X X

4.1 X

4.2 X

4.n Treinamento de funcionários visando adiminuição do consumo de água na

lavagem de pisos X

Listagem dos principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões

I Rebarbas de chapa metálica VII Lodo de ETA

II Pontas de eixo VIII Efluente de matadouro

III Efluente da cabine de pintura IX Sangue suíno

IV Borra de tinta da cabine de pintura X Chapas defeituosas de madeira

V Peças mal fundidas XI Óleo solúvel usado

VI Latas de tinta vazias XII Rebarbas de borracha das percintas

(50)

2.5.2.2. ALTERNATIVAS DE MINIMIZAÇÃO COM AUTOMAÇÃO, MODIFICAÇÃO NO PROCESSO E NA TECNOLOGIA

Subprodutos, resíduos, efluentes e emissões No Descrição da alternativa de

minimização I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

Listagem dos principais subprodutos, resíduos, efluentes e emissões.

I VII II VIII III IX IV X V XI VI XII

(51)

Instruções para preenchimento do item 2.5.2.2

Neste quadro você deve detalhar/descrever a(s) alternativa(s) escolhida(s) para minimização de resíduos enquadradas no 2º grupo – Processo e Tecnologia.

O grupo de alternativas Processo e Tecnologia é dividido em: 6. Modificação de tecnologia; 7. Modificação no processo, inclusão ou exclusão de etapas no processo; 8. Ajustes de layout e de processo e 9. Automação de Processos.

Utilizar as instruções de preenchimento contidas na tabela anterior, adaptando aos diferentes itens de cada grupo. Definições importantes

Processo e Tecnologia – podem ser medidas aplicadas na base tecnológica do processo. As modificações variam de reconstruções

relativamente simples até mudanças no gasto de tempo em operações, no consumo de energia ou na utilização de matérias-primas. Freqüentemente estas medidas precisam ser estudadas e combinadas com housekeeping e seleção de matérias-primas.

− Modificação de tecnologia: substituição de processos termoquímicos por processos físicos; uso de fluxos em contracorrente; substituição completa da tecnologia;

− Modificação no processo, inclusão ou exclusão de etapas: introdução de fechamento de ciclos de ar comprimido; cobertura dos banhos do processo; pré-aquecimento do ar com calor proveniente de forno; etc.

− Ajustes de layout e de processo: modificação nos parâmetros de processo; plantas com calor e força combinados para a co-geração de

calor, energia elétrica e possivelmente refrigeração; aumento da eficiência no emprego de energia; etc.

− Automação de processos: maquinário para uso eficiente de energia e controle de velocidade para bombas alimentadoras, ventilação,

Referências

Documentos relacionados

As empresas garantirão emprego ou salário aos empregados com mais de 04 (quatro) anos de trabalho na mesma empresa que estejam a menos de 02 (dois) anos do direito à

Assim sendo, pode saltar para órbitas mais elevadas (estado excitado do átomo). Hoje, esse fenômeno é denominado pela ciência como salto quântico salto quântico. Porém, no todo,

Geralmente, o espaço físico não é suficiente ou adequado para as atividades importante a serem desenvolvida pelas crianças dentro da sala de aula, como por

Para listas de mais de 200 objetos, o desempenho no cenário A voltou a ser pior, não sendo possível concluir que a comunicação entre as máquinas do cliente e do

Foram desenvolvidas duas formulações, uma utilizando um adoçante natural (stévia) e outra utilizando um adoçante artificial (sucralose) e foram realizadas análises

5.2 Importante, então, salientar que a Egrégia Comissão Disciplinar, por maioria, considerou pela aplicação de penalidade disciplinar em desfavor do supramencionado Chefe

No entanto, quando se eliminou o efeito da soja (TABELA 3), foi possível distinguir os efeitos da urease presentes no grão de soja sobre a conversão da uréia em amônia no bagaço

No caminho para Veliko parada e visita ao Museu Etnológico Etar (primeiro museu a céu aberto na Bulgária).. Seguindo para Veliko Tarnovo (antiga capital do