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Formação acadêmica e razões pelas quais tornaram-se docentes

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3.4 QUESTIONÁRIO APLICADO AOS DOCENTES

3.4.4 Formação acadêmica e razões pelas quais tornaram-se docentes

Aqui, indagamos os docentes a respeito da formação acadêmica e, razões pelas quais tornou-se docente. Para tanto, formulamos quatro questões fechadas, situadas na faixa das perguntas dez e treze.

A próxima questão, visou atestar a aderência da formação à área de segurança no trabalho.

Gráfico 23 - Questão docente 10: Qual sua formação?

Fonte: Acervo próprio.

Dos seis pesquisados, cinco possuem formação em engenharia à exceção de um profissional em Biomedicina, área que também se encontra, amplamente inserida

5 1 0 1 2 3 4 5 6

Engenharia. Especificar: Outros. Especificar:

nas questões de segurança no trabalho. Em relação a determinação da alternativa "a", centrada na investigação dos cursos de engenharia, nossa estratégia se justifica, pelo fato de que a regulamentação ao exercício profissional em segurança, coloca esta graduação em papel de grande relevância hierárquica e funcional nas questões de segurança no trabalho; embora para o efetivo exercício profissional nesta área, seja exigido do engenheiro na esfera jurídico-legal um curso de especialização específico em segurança no trabalho com certificação latu-sensu, exclusivo aos diplomados em engenharia, como dispõe a LEI N° 7.410, de 27 de novembro de 1985, abaixo.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O exercício da especialização de Engenheiro de Segurança do Trabalho será permitido exclusivamente:

I - ao Engenheiro ou Arquiteto, portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País, em nível de pós-graduação;

II - ao portador de certificado de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário, pelo Ministério do Trabalho;

III - ao possuidor de registro de Engenheiro de Segurança do Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei.

Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo terá o currículo fixado pelo Conselho Federal de Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na forma da regulamentação a ser expedida.

Art. 2º - O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho será permitido, exclusivamente:

I - ao portador de certificado de conclusão de curso de Técnico de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País em estabelecimentos de ensino de 2º grau;

II - ao Portador de certificado de conclusão de curso de Supervisor de Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário pelo Ministério do Trabalho;

III - ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei.

Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo terá o currículo fixado pelo Ministério da Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na forma da regulamentação a ser exercida.

Art. 3º - O exercício da atividade de Engenheiros e Arquitetos na especialização de Engenharia de Segurança do Trabalho dependerá de registro em Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia, após a regulamentação desta Lei, e o de Técnico de Segurança do Trabalho, após o registro no Ministério do Trabalho. Art. 4º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados de sua publicação.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário.

O principal objetivo do item onze do questionário, foi apurar a habilitação profissional em segurança no trabalho, daqueles que na questão anterior, se qualificaram como engenheiros por profissão. Ainda oportuno, destacar no exame do excerto desta lei, a omissão e consequente exclusão, da possibilidade ao exercício profissional pelo tecnológo em segurança no trabalho.

Gráfico 24 - Questão docente 11: Você possui curso de especialização?

Fonte: Acervo próprio.

Atestou-se que, à exceção do biomédico, restando todos engenheiros, possuem habilitação ao exercício profissional em segurança no trabalho, obtido por meio de especialização em nível de pós-graduação latu-sensu. Entretanto, ao cruzar estas respostas com a questão docente número três, verifica-se que um dos docentes não chegou a exercer a habilitação específica no campo profissional, ratificando, as discussões realizadas nas questões anteriores desta mesma seção.

5 1 0 1 2 3 4 5 6

Sim. Especificar: Não

Você possui curso de

especialização?

A próxima questão buscou encetar o interesse e ou razões que encaminharam estes profissionais à atividade docente.

Gráfico 25 - Questão 12: Você possui alguma formação pedagógica?

Fonte: Acervo próprio.

A hipótese que alguma formação anterior na área específica da educação, dirigiu estes profissionais à área acadêmica, foi absolutamente afastada pela escolha de todos respondentes à alternativa negativa.

De modo objetivo, para desvelar as razões que levaram estes profissionais à escolha da trajetória profissional docente, formulamos a próxima questão.

Gráfico 26 - Questão docente 13: Por que se tornou professor?

Fonte: Acervo próprio. 0 6 0 1 2 3 4 5 6 7 Sim Não

Você possui alguma formação

pedagógica?

1; 17%

0; 0%

3; 50% 2; 33%

Por que se tornou professor?

Fonte alternativa de renda

Oportunidade

Ingressar na carreira docente

Três dos profissionais assinalaram a alternativa pelo interesse no, "ingresso na carreira docente"; dois afirmaram, "desenvolvimento profissional (atualização e aperfeiçoamento)" e, apenas um alegou, busca por, "fonte de renda alternativa". Podemos deduzir que com exceção ao docente que atestou a opção pela fonte de renda, o restante, ou seja cinco docentes estão engajados sobretudo, com aspectos ligados a trajetória profissional acadêmica; ainda, em relação ao docente que prioriza a carreira como fonte complementar de renda, vale ressaltar que esta condição por si só, não desqualifica a qualidade do desempenho docente do mesmo, embora esta dimensão de análise não faça parte desta pesquisa.

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