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uma forma gerada pela pior parte da esquerda brasileira (ou melhor?) para enganar tapados.

Emir Sader, ele mesmo, aquele do Getúlio com LH! Agora fazendo

mágica com etimologia de fundo de quintal.

No original, Alain Besançon descreve que ocorreu uma amnésia em relação ao comunismo (l’amnésie du communisme) e

uma hipermnésia em relação ao nazismo (l’hypermnésie du nazisme). Hipermnésia, para

qualquer brasileiro alfabetizado de forma razoável, e que teve algumas poucas aulas de etimologia, remete à “hiper” (muito) e “mnésia” (lembrança, recordação). O nazismo está na mídia, está em Holywood, está nas discussões políticas e nos exemplos dados

pelos professores de história por todo nosso país. Basta falar do século XX e o bigode de Hitler aparece. Os gritos histéricos e a gesticulação exagerada dos dicursos de Hitler despertam sem dúvida nenhuma muito mais repúdio do que o sorriso maroto escondido pelo bigode de um Stálin tão bem retratado pela propaganda comunista.

Na memória das massas o nazismo  permanece como um  grande mal enquanto

o comunismo muitas vezes é exaltado como utopia adequada e

 Aí está o grande mal. Ideologias que  pregam ins um

 pouco diferentes (o comunismo tem um cunho mais

universalista), mas que empregam métodos  semelhantes. Só que a ideologia travestida de boas intenções tem um potencial de destruição incrivelmente maior  justamente pela

camulagem que usa. E eis que Emir Sader, num passe de mágica, traduz hipermnésia como... Hiper-amnésia! Claro que qualquer leitor atento compreende logo o sentido proposto por Besançon, aliás, muito claro em sua exposição, mesmo após o prejuízo imposto pela má tradução. Mas ouso dizer que ler hiper-amnésia é tão contraditório que às vezes a concentração parece falhar. Ainal de contas, Sader transformou um excesso de recordação em um super-esquecimento!

Ainda mais absurdo é o que se encontra na orelha do livro. Emir Sader comenta casualmente que o tema do livro é justamente não permitir que o nazismo seja esquecido. Isso mesmo! Não estou brincando, e nem li no local errado.

Na tortura mental que é a leitura das palavras do Emir, a explicação se inverte. Mas como o tradutor é um cara muito legal, ele concede um pouco de crédito à sua vítima, digo, ao autor do livro. Emir escreve que apesar de Besançon ser conservador, sem dúvida nenhuma uma qualidade que impede a racionalidade na maioria dos seres humanos, sua obra permanece como um libelo contra a opressão, ou alguma porcaria do tipo. Que bom que Sader gasta um pouco de sua misericórdia para com Besançon, não? Mas não é que o danado do Emir consegue jogar até mesmo um pouco de veneno contra os judeus na questão da Palestina no pouco espaço das orelhas do livro? É um prodígio!

Nas orelhas do livro,

Emir dá suas orelhadas. Ele fala de imperialismo, capitalismo, busca de  poder, um excesso de

atenção aos crimes do comunismo, uma neutralização da memória dos crimes nazistas por causa das maldades que os  judeus fazem contra os  palestinos... Mas de que

livro Sader está falando ainal?

As conclusões desse iasco ao qual alguns imbecis deram o nome de tradução só podem estar incluídas entre as seguintes hipóteses:

1

Emir Sader é uma pessoa honestíssima, mas além de não saber interpretar textos, incluídos os que ele acaba de traduzir, também não compareceu às aulas de etimologia. Resumindo: Emir Sader pode até ser honesto, se for escandalosamente burro ou mal preparado.

2

Emir Sader errou de forma consciente num ato de má-fé evidente e inegável. Distorceu as idéias e palavras de Alain Besançon e dele fez pouco caso. Já que não conseguiu, ou não consegue, evitar a tradução de uma obra literária de um conservador, o que resta a ser feito é sabotar o mesmo, distorcendo e deturpando sua obra, tentando usá-la para o im contrário desejado pelo autor.

3

Se Emir Sader cometeu tais atos movido por má- fé, considera que seus alunos e seus leitores são incrivelmente estúpidos, ou até mesmo portadores de grave retardo mental ou de uma preguiça irresistível. Esperar obter algum resultado ideológico prático operando erros grosseiros de tradução e interpretação (como os que foram feitos) utilizando as orelhas do livro e mudando

algumas palavras é o mesmo que não contar com a leitura atenta do livro, ou contar com sua não compreensão. Resumindo Emir Sader só teria crédito em meio a alunos imbecilizados, preguiçosos e incapazes de ler e/ou apreender o conteúdo de uma leitura relativamente clara e fácil.

4

Na verdade Emir Sader é honesto e traduziu correto. O culpado é o responsável pela edição, um perigoso ideólogo que tentou destruir a carreira de Emir Sader esculhambando com sua obra na tradução do livro de Besançon.

Considerando esse excelente trabalho auto-difamatório realizado pelo Emir Sader, seria necessário dizer pouco mais, mas ica a discussão da contra-capa como um exemplo do nível baixo de desinformação à qual a juventude brasileira está submetida.

Buscando mais informações sobre a porcaria feita na tradução brasileira, respirei aliviado ao ver que outros já haviam testemunhado sobre o absurdo. Abaixo, alguns links onde críticas excelentes e de maior mérito podem ser encontradas:

www.olavodecarvalho.org/ convidados/0098.htm www.olavodecarvalho.org/ semana/05272002globo.htm www.olavodecarvalho.org/ semana/080925dce.html

A situação política e econômica da Alemanha no começo da década de 1930 era de uma gravidade crescente. As sucessivas crises econômicas da década de 1920, agravadas pela Grande Depressão de 1929, izeram cessar o luxo de investimentos inanceiros americanos. Embora o mundo inteiro sofresse com a crise, esta se apresentou particularmente grave na Alemanha, mais grave do que em qualquer outro país europeu.

disso –, o sistema democrático parlamentar alemão passava por uma crise sem precedentes: o povo faminto e desempregado, sem nenhuma perspectiva de vida, questionava-se sobre a utilidade de um sistema que não conseguiu, em pouco mais de uma década, tirar a Alemanha do buraco em que se achava desde o im da Guerra. Foi nesse ambiente social desgastado, terreno fértil para as aventuras totalitárias, no qual a pobreza

O Nazismo e Igreja Católica

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