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Formato dos trabalhos

No documento Intercom Projeto Geral (páginas 80-84)

Mesa II Estudos de comunicação em tempos de guerra: a cobertura cabo-verdiana em contextos de conflitos

Mesa 3 Relato dos Diretores Regionais a partir dos dados apresentados nos congressos Regionais

4. Formato dos trabalhos

Os trabalhos a serem submetidos à coordenação de cada GP deverão obedecer ao padrão que estabelece, dentre outros detalhamentos, que sejam digitados em fonte Times New Roman, em corpo 12, com espaços entrelinhas de 1,5, e margens justificadas, com o máximo de 15 laudas, incluindo as referências bibliográficas, tabelas e ilustrações. Deve ainda ser inserido um resumo do trabalho de, no mínimo cinco e, no máximo, 10 linhas, num só parágrafo, seguido das palavras-chave.

Exposição da Coordenadora Gerald os GPs

Telejornalismo Público no Brasil: A construção de parâmetros para avaliação da qualidade da informação televisiva em emissoras não comerciais

Iluska Coutinho (UFJF)

A implantação da TV Brasil representou uma importante conquista para segmentos da sociedade brasileira envolvidos com a luta pela pluralidade e democratização do acesso à comunicação e à informação no Brasil. No que se refere à oferta de informação televisiva, a constituição de uma emissora de TV pública se constituiu em uma alternativa concreta para a prática de um jornalismo orientado de forma efetiva pela observância do interesse público e caracterizado pelo exercício dos direitos à informação e comunicação por telespectadores. Assim, tornou-se importante também elaborar instrumentos e parâmetros de qualidade para o que entende-se como Telejornalismo Público. A proposta do artigo é avançar as discussões quanto ao conceito e suas práticas, que deveriam ser orientadas pelos princípios de estímulo à educação e cidadania. Esse modelo a ser experimentado em emissoras não comerciais deveria ter como um de seus princípios orientadores, em especial, avançar para além da distinção forma-conteúdo que impediria a oferta de informação de qualidade, na

81 medida em que estaria liberto da perspectiva mercadológica, da busca pelo lucro, comercial sobretudo.

Resumos das Apresentações dos Coordenadores DT 1 – Jornalismo

Estudo do jornalismo em seus múltiplos aspectos: teóricos, históricos, linguísticos e metodológicos. Reflexão crítica em torno das questões acerca do jornalismo, incluindo gêneros, jornalismo e contemporaneidade, discussões em torno do lugar do profissional, entre outras. O jornalismo como atividade técnica, profissional e de ensino e como campo teórico de estudos.

Grupo de Pesquisa (GP) Gêneros Jornalísticos

Ementa: Pesquisas sobre gêneros em quatro categorias: 1) Gêneros no jornalismo impresso; 2) Gêneros no radiojornalismo; 3) Gêneros no telejornalismo 4) Gêneros no ciberjornalismo. Objetivo: Revisar criticamente o conhecimento acumulado sobre gêneros jornalísticos, elaborando relatos periódicos sobre o “estado da arte”. Observar sistematicamente a natureza dos gêneros jornalísticos cultivados pela mídia brasileira, disseminando estudos que possam suscitar o diálogo com os seus produtores e usuários. Elaborar material didático sobre gêneros jornalísticos para uso nas universidades e escolas de segundo grau de todo o país. Manter permanente diálogo com os membros da comunidade acadêmica mundial que se dedicam ao estudo desse objeto.

Coordenadora: Profa. Dra Rosiméri Laurindo (Furb)

Meio século de estudos sobre gêneros jornalísticos no Brasil

Roseméri Laurindo (FURB)

Em setembro de 2013 comemoram-se cinquenta anos da primeira pesquisa brasileira sobre gêneros jornalísticos. Ocasião para se refletir sobre os gêneros como elementos fundamentais para a abordagem científica do jornalismo. No Grupo de Pesquisa de Gêneros Jornalísticos, da Intercom, tem-se o privilégio de percorrer a história ao lado do precursor, José Marques de Melo, que há meio século liderou a investigação “A Crônica policial na imprensa de Recife” e que de lá para cá vem atualizando periodicamente os conceitos os quais permitem formulações teórico-metodológicas delimitadoras para as especificidades do jornalismo. O resgate da peça de iniciação científica histórica contribui também para o debate sobre o campo da Comunicação, na medida em que foi produzida no âmbito do Instituto de Ciências da Comunicação (Icinform), inaugurada naquele ano, 1963, como primeira instituição da área e que apesar de extinta deixou um legado com valiosos desdobramentos, constantemente reajustados. Na particularidade dos gêneros jornalísticos, o aniversário é propício para pensar os novos tempos sob os impactos tecnológicos.

Gêneros Jornalísticos e a organização da realidade

Ana Carolina Temer (UFG)

As novas tecnologias da comunicação e o uso em larga escala das Redes Sociais colocaram o jornalismo frente a novos desafios. Previsões apocalípticas anunciam a morte dos gêneros jornalísticos tradicionais, inclusive a notícia, que não teriam mais lugar neste novo espaço de circulação acelerada das informações. A partir das evidências observadas no telejornalismo nacional, a reflexão aqui apresentada analisa o jornalismo para além do seu aspecto imediatista, entendendo que os gêneros jornalísticos são uma forma de organização da

82 realidade, pois atuam não apenas na formação das pautas dos receptores, mas também, ou sobretudo, nos critérios de importância ou na forma de classificação de importância dados a essas pautas.

A narrativa jornalística em sua intersecção com a literatura

Demétrio de Azeredo Sóster (Unisc)

Resumo: O objetivo do trabalho é evidenciar as aproximações entre o jornalismo e a literatura por meio da análise das narrativas que se enquadram na categoria jornalismo diversional, como os livros-reportagem e as biografias de natureza jornalística. A metodologia envolve em um primeiro momento, levantamento de natureza bibliográfica sobre as origens deste gênero de narrativa no Brasil e no mundo, em particular Europa e Estados Unidos. Em seguida, apresenta-se de forma preliminar um mapeamento da produção atual, delimitando, assim, o estado da arte desta modalidade narrativa. O trabalho busca analisar, por meio de estudos dirigidos, as apropriações que o jornalismo faz da literatura para construir este modelo de narrativa, bem com as gerações de sentido que se estabelecem a partir destes movimentos.

Grupo de Pesquisa (GP) Teoria do Jornalismo

Ementa: De forma sintética, a Teoria do Jornalismo ocupa-se de duas questões básicas. 1- Por que as notícias são como são? 2- Quais são os efeitos que essas notícias geram? Em suma, os diversos modelos de análise ocupam-se da produção e/ou da recepção da informação jornalística. O grupo se propõe a realizar de maneira continuada reflexão crítica sobre o jornalismo e sedimentar conceitos teóricos em torno do jronalismo. Ao defender uma teoria unificada como um campo de conhecimento específico, o objetivo é exatamente refutar a idéia de que os procedimentos jornalísticos constituem um saber autônomo e autossuficiente. Procurar-se-á investigar evidências, produzir dados e construir enunciados passíveis de revisão e refutação. Para isso, no entanto, deve contar com a perene interconexão dos profissionais da redação e da academia.

Coordenador: Prof. Dr. Leonel Aguiar (PUC-Rio)

A lógica das sensações na produção de notícias para dispositivos móveis

Leonel Aguiar (PUC-Rio)

Resumo: Mediadas pelas interfaces de dispositivos móveis como os smartphones e os tablets, novas práticas de produção de notícias estão emergindo. Com as oscilações na circulação de exemplares, a indústria de revistas e jornais impressos viu neste mercado em ascensão uma oportunidade para ampliar sua audiência. Produtos jornalísticos exclusivamente para tais dispositivos foram lançados em 2012 no Brasil, como O Globo a Mais, objeto de pesquisa apresentado nesse artigo, cuja proposta é estabelecer as semelhanças e diferenças entre o jornalismo on-line e o jornalismo para tablets, investigando se os dispositivos móveis possibilitam o aparecimento de uma nova linguagem jornalística. A interação do leitor com tais máquinas – por meio do emprego de gestos em telas sensíveis ao toque – exige que os jornalistas lancem mão de uma pedagogia de movimentos para se comunicar com seu público, numa prática profissional que acentua a recepção pela lógica das sensações, aguçando os sentidos e privilegiando o infotenimento. Resulta desta interação um jornalismo sensorial: não basta à notícia ser lida; ela é, sobretudo, experimentada pela tatilidade e por comandos gestuais.

83 Grupo de Pesquisa (GP) Jornalismo Impresso

Ementa: O jornalismo impresso em suas diversificadas dimensões: jornais (diários, semanários, etc); revistas e jornais murais. Epistemologia, teoria e ensino do jornalismo impresso. História da imprensa. Linguagem verbal e gráfica das publicações. Os desafios de sobrevivência dos veículos impressos e suas transformações na contemporaneidade. O impacto das mudanças que a atividade jornalística vem sofrendo na chamada sociedade da informação é ainda mais intenso no jornalismo impresso. Durante séculos, jornais e revistas foram as principais (e quase únicas) fontes de informações sobre o cotidiano e o presente. Este predomínio foi abalado a partir do século XX com o surgimento de outras mídias e a expansão da internet, no início do século XXI, coloca novos desafios para garantir a sobrevivência dos impressos. As possibilidades de convergência com o jornalismo on-line, as experiências dos jornais gratuitos ou de baixíssimo custo, a opção pelo jornalismo interpretativo, a segmentação e a especialização – estes e muitos outros aspectos motivam reflexões de pesquisadores, profissionais e gestores de jornais e revistas.

Coordenadora: Profa. Dra. Rejane Moreira (UFRRJ)

Pesquisa em jornalismo: reflexões em torno de um objeto multifacetado

Rejane Moreira (UFRRJ)

O objetivo da comunicação é mostrar como as pesquisas em jornalismo podem assumir várias perspectivas e qual o estado da arte das pesquisas nesse momento, em que a relação teoria e prática tornam-se intrínseca ao objeto. Observa-se, por outro lado, que as denominações em torno das especializações do jornalismo não encontram mais correspondência no tipo de texto (e edição) produzido na atualidade. Um jornalismo híbrido, com a densidade da opinião dominando as construções discursivas, emerge como marca emblemática no início da segunda década do século XXI.

Grupo de Pesquisa (GP) Telejornalismo

Ementa: Aspectos teóricos e metodológicos resultantes de pesquisa científica que tenham como objeto o Telejornalismo tanto enquanto meio de informação ou ainda como prática cultural. Processos de produção e edição da notícia no telejornalismo em suas instâncias locais, nacionais e internacionais; telejornalismo e sociedade; histórico do telejornalismo no Brasil e no mundo; análises sobre coberturas dos telejornais; telejornalismo e mudanças tecnológicas.

Coordenadora: Profa. Dra. Cristina Musse (UFJF)

Histórias de vida no Telejornalismo: Geneton Moraes Neto revisita Joel Silveira

Christina Musse (UFJF)

Resumo: A entrevista no telejornalismo é um gênero que ganha importância no cenário em que a realidade é a matéria-prima das boas histórias. Biografias, memórias, diários íntimos, blogs, documentários revelam um interesse cada vez maior pela história do outro. O telejornalismo cede espaço para os anônimos, que legitimam a informação oficial. Os programas de entrevista preenchem mais espaços nas grades de programação. A temática das histórias de vida faz parte do primeiro documentário produzido por Geneton Moraes Neto para o canal Globo News. “Garrafas ao mar: a víbora manda lembranças” revisita a genialidade de outro grande jornalista e entrevistador, Joel Silveira, e nos permite refletir sobre temáticas relevantes no contexto da produção telejornalística contemporânea, envolvendo temas como passado e presente, objetividade e emoção, repórter e personagem.

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Os desafios sobre noticiar e utilizar a tecnologia na televisão: uma análise da coluna Conecte do Jornal da Globo

Paula Puhl (PUCRS)

Resumo: O artigo discute a apropriação da televisão, com foco nos telejornais, das novas tecnologias digitais com base nos conceitos de convergência, narrativas transmidias, cross mídia e dados de pesquisas sobre o uso e o perfil dos usuários de Televisão e da Internet no Brasil. Optou-se para a análise seis edições da coluna Conecte do Jornal da Globo. A observação mostra que mesmo com o crescente número de pessoas com acesso à internet e aos dispositivos digitais a coluna ainda não oferece ferramentas de distribuição e participação aos usuários.

Grupo de Pesquisa (GP) História do Jornalismo

Ementa: O conjunto de estudos sobre história do jornalismo abarcará: a) conceitos sobre história da comunicação e do jornalismo; b) conceitos e principios de periodização para um a história do jornalismo; c) discussões sobre periodizações comparadas entre o jornalismo portugues, brasileiro e colonial português; d) estudos específicos sobre determinados perídos; e) as diferentes possibilidades de historias do jornalismo; f) discussões sobre os conceitos de imprensa e de jornalismo; g) personagens h) publicações; i) conceitos sobre imprensa e jornalismo que circulam em cada momento; j) modos de produção do jornalismo em diferentes momentos; k) diferentes produtos de jornalismo, editorias, conceitos sobre o produto jornal, revista, etc.; l) evolução do jornalismo, desde o manuscrito até o ciberornalismo; m) relações entre jornalismo, editoração e publicidade/propaganda; m) presença dos gêneros jornalísticos (sob a ótica histórica), etc.

Coordenadora: Profa.Dra. Aline Strelow (UFRGS)

Imprensa literária no Rio Grande do Sul no século XIX – A história do jornal O Lábaro

Aline Strelow (UFRGS)

Resumo: A segunda metade do século XIX foi marcada, no Rio Grande do Sul, pela proliferação de jornais literários. Ao todo, circularam no estado cerca de 70 publicações nesta linha. Entre elas, merece destaque o periódico O Lábaro, que começou a circular no dia 10 de outubro de 1880. A folha teve importante presença nos círculos intelectuais da província e pretendia caracterizar-se como um jornal de cunho positivista. A análise terá como fundamentação teórica a História Cultural. A abordagem metodológica da pesquisa terá como base o modelo proposto por Robert Darnton para o estudo dos impressos, ou seja, abordará o circuito comunicacional que envolve o objeto – suas materialidades, atores envolvidos e relação com a sociedade.

No documento Intercom Projeto Geral (páginas 80-84)

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