• Nenhum resultado encontrado

Interfaces Comunicacionais

No documento Intercom Projeto Geral (páginas 91-94)

Mesa II Estudos de comunicação em tempos de guerra: a cobertura cabo-verdiana em contextos de conflitos

DT 6 Interfaces Comunicacionais

Estudo dos processos e das práticas comunicacionais em sua interconexão com outras áreas de estudos e/ou de conhecimento, em suas dimensões teóricas e metodológicas. As chamadas interfaces comunicacionais englobam tanto reflexões da chamada “comunicação especializada”, como os processos mais constitutivos da comunicação em sua relação com a ciência, com a educação, com a política, com a cultura, com a religião, entre diversas outras possibilidades de interconexão.

Grupo de Pesquisa (GP) Comunicação e Culturas Urbanas

Ementa: Estudo das culturas comunicacionais urbanas na contemporaneidade, com foco nas interfaces entre os campos da Comunicação e Antropologia. Relacionando diferentes áreas da pesquisa e do conhecimento, privilegia-se: a) a produção cultural articulada a cenários urbanos e juvenis; b) sua circulação pelas redes simbólicas e de comunicação urbanas; c) as manifestações midiáticas vinculadas à reflexão sobre culturas urbanas e as peculiaridades do nomadismo simbólico, temporal e espacial; d) a ressonância dos produtos materiais e simbólicos na vida cotidiana; e) o hibridismo entre cultura midiática, cultura de massa, popular e erudita; f) as conexões entre imagens e imaginários e os novos sensóreos inerentes ao contexto urbano, particularmente os relacionados a juvenilização da cultura. Coordenadora: Profa. Dra. Josimey Costa da Silva (UFRN)

A comunicação das ruas: Corpos, mídias, sons e consumo como expressões de subjetividades

Josimey Costa da Silva (UFRN)

As mídias da comunicação urbana produzem modos de ser. As linguagens e experiências midiáticas, constitutivas de paisagens simbólicas, são expressões culturais que afetam os habitantes em suas subjetividades, mas também os representam. O princípio da recursividade (Morin), a pregnância da esfera simbólica (Cassirer e Pross), os conceitos de mediapaisagem e bodyscape (Appadurai e Canevacci), respectivamente, são inspiração teórica desta proposta. Seu pressuposto é a existência e as interrelações de uma cidade local e arcaica juntamente com uma cidade universal e contemporânea amalgamadas por expressões subjetivas. Cidades e pessoas são de certa forma perceptíveis na comunicação urbana, no aparato midiático e nas expressões dos corpos que produzem e consomem os bens simbólicos da cidade. A investigação parte de Natal, capital no nordeste do Brasil, para tentar ver as cidades que existem dentro dela e que se apresentam à sensibilidade como uma forma simbólica particular. O comércio e o consumo apresentam-se como lugar de trocas vitais, de vivência simbólica sociabilizante. A rua é vista por meio de uma cartografia transdisciplinar, capaz de perceber a ecologia comunicacional que, com a hiperssensibilização de alguns sentidos e a anestesia de outros, cria uma noosfera específica, que por sua vez recria o sujeito.

GP de Pesquisa (GP) Comunicação, Música e Entretenimento

Ementa: Reunir estudos que atuem na interface entre comunicação, música e entretenimento e que privilegiem: a) o compromisso em construir novos instrumentos de análise que possam dar conta do conjunto de temáticas e desafios abordados em geral pelos

92 pesquisadores (ou seja, que priorizem o compromisso com a renovação do arcabouço teórico-metodológico); b) em suas análises tanto os próprios produtos midiáticos, bem como suas instâncias de produção, circulação e consumo seja nos circuitos, cenas ou cadeias produtivas; c) as tensões e articulações entre produtos, rotulações, gêneros e formatos, formas de expressão e recepção, estilos e tendências que se fazem presentes no universo da música e, de modo geral, do entretenimento; d) a avaliação da relevância da audibilidade (condições de emissão e de escuta) e da portabilidade para a conformação da experiência sonora e do entretenimento; e) os aspectos sociopolíticos significativos presentes no universo da música e do entretenimento; f) a problematização da relação entre as novas tecnologias e o condicionamento dos ambientes sonoros e espetaculares; g) em suas análises as articulações e conflitos entre música/entretenimento, identidade e espacialidade; h) a análise das relações entre corpo, moda, música e entretenimento; i) a elaboração de balanços da crescente importância da economia da música e do entretenimento; i) as conformações das cenas culturais em seus aspectos estéticos e mercadológicos.

Coordenador: Prof. Dr. Micael Herschmann (UFRJ)

Comunicação, Música e Espacialidade na Cidade do Rio de Janeiro

Micael Herschmann (UFRJ)

Resumo: Tomando como referência as últimas publicações de Latour, Maffesoli, Canclini, Martín-Barbero e Reguillo, busca-se avaliar neste trabalho a importância das atividades musicais realizadas ao vivo no espaço urbano – na forma de concertos, blocos e “rodas” –, para a “revitalização” da cidade do Rio de Janeiro. Parte-se do pressuposto de que há uma “cultura musical de rua” nesta localidade, praticada especialmente por grupos juvenis (tais como: Samba da Ouvidor, a Roda de Choro Antigamente, o Nova Lapa Jazz e a Orquestra Voadora), capaz de criar condições não só para a ampliação da sociabilidade, mas também para a resignificação criativa dos espaços da urbe. Cabe destacar, que um dos objetivos desta pesquisa é subsidiar a renovação de políticas públicas, possibilitando que as mesmas sejam reconfiguradas de forma endógena e mais democrática.

Palavras-chave: Comunicação; Cultura Urbana; Música; Juventude; Políticas Públicas. Grupo de Pesquisa (GP) Produção Editorial

Ementa: O GP Produção Editorial constitui-se num espaço de reunião, apresentação, reflexão e troca da produção acadêmica de pesquisadores das diferentes práticas de editoração e produção editorial, entre as quais destacam-se, evidentemente, aquelas vinculadas ao livro, mas contempla também outros suportes técnicos de mensagens escritas, como revistas, jornais, HQ, boletins, folhetos, impressos em papel, em suportes digitais ou inscritos em quaisquer outros materiais. Este Núcleo, multi e transdisciplinar, visa agregar estudiosos das diversas disciplinas que estudam a produção editorial, em suas diferentes práticas, espaços e tempos.

Coordenadora: Prof. Dra. Ana Gruszynski (UFRGS)

Edições multiplataforma: o papel do design na proposição de contratos de leitura

Ana Cláudia Gruszynski (UFRGS)

Resumo: O trabalho identifica, analisa e discute como jornais de origem impressa vêm reconfigurando suas estratégias de apresentação visual diante das inovações desencadeadas pela distribuição de edições em múltiplas plataformas. A partir de estudo exploratório do jornal Zero Hora, avalia de que modo o design contribui na construção da identidade e

93 credibilidade de um veículo jornalístico em meio a processos de convergência tecnológica, tendo como foco de estudo a proposição de contratos de leitura.

Grupo de Pesquisa (GP) Comunicação e Esporte

Ementa: Estudar, pesquisar e difundir as relações do esporte com a comunicação. As estratégias de comunicação utilizadas nas diversas mídias para difusão do esporte. As diversas formas de ver e entender o esporte pela comunicação. O esporte retratado pela comunicação como fenômeno social, filosófico, econômico, político, comportamental e publicitário. A convergência dos estudos da comunicação e educação física no esporte. As narrativas do esporte. A memória do jornalismo esportivo.

Coordenador: Prof. Dr. Ary José Rocco Jr. (USP)

O esporte com objeto de estudo da comunicação

Ary José Rocco Jr. (USP)

O objetivo da comunicação é mostrar o desenvolvimento das pesquisas na área esportiva nos últimos cinco anos e como essa área vem se desenvolvendo especificamente nos estudos de comunicação. Apresenta os principais conceitos emanados desses estudos e as formas como o esporte vem sendo abordado pelas pesquisas: as bases conceituais, as estratégias metodológicas e as temáticas mais recorrentes.

Grupo de Pesquisa (GP) Comunicação e Educação

Ementa: O GP foi criado em decorrência das crescentes demandas para se estudar e interferir nas ações educativas e formadoras que, hoje, se encontram profundamente marcadas pelos mais variados sistemas e processos comunicacionais. Tal movimento é compreensível, pois a presença das videotecnologias, da inserção de aparatos informatizados, híbridos e que convergem linguagens e funcionalidades vem provocando impactos: quer com relação aos modos de ver e sentir e pensar dos grupos humanos quer influenciando diferentes práticas sociais. E um dos espaços onde essa presença aparece com evidência é na educação, em suas dimensões institucionalizadas e não-formais. Um dos objetivos centrais do Núcleo é o de identificar referências teóricas e metodológicas que possibilitem avançar a reflexão deste novo campo, considerando que ele possui singularidades que compreendem, mas não se reduzem, ao já praticado na pesquisa levada a termo nos âmbitos da comunicação e da educação.

Coordenadora: Prof. Dra. Ademilde Silveira Sartori (Udesc)

Comunicação e educação em tempos de mídias digitais

Ademilde Silveira Sartori (Udesc)

Resumo: Pelo segundo ano as inter-relações entre a comunicação e a educação e a formação de um novo campo epistemológico chamado educomunicação é o foco da comunicação. Conceitos como interfaces, campo, inter-discursividade e interdisciplinaridade formam a base para a reflexão a respeito de fenômenos que emergem e inauguram processos estéticos e de produção de saber com os quais a escola se defronta na atualmente.

Grupo de Pesquisa (GP) Folkcomunicação

Ementa: O Núcleo de Pesquisa em Folkcomunicação se dedica ao estudo do "processo de intercâmbio de informações e manifestações de opiniões, idéias e atitudes da massa, através de agentes e meios ligados direta ou indiretamente ao folclore" (Luiz Beltrão), São objetivos do NP: Estudar a interface que une a Comunicação e a cultura popular (folclore); oferecer

94 condições para uma reflexão permanente e aprofundada da cultura popular brasileira e seus impactos na mídia (impressa, televisiva e radiofônica); Possibilitar a troca de experiências entre teoria e prática, bem como o diálogo interdisciplinar dos pesquisadores que atuam na área de Folkcomunicação. Explora as seguintes interfaces explícitas: teoria e metodologia da Folkcomunicação; folclore, cultura erudita e cultura de massa; manifestações espontâneas da Folkcomunicação; intermediações folk-midiáticas e publicidade; intermediações folk- midiáticas e relações públicas; intermediações folk-midiáticas e religiosas; intermediações folk-midiáticas na literatura; intermediações folk-midiáticas nas telenovelas; intermediações folk-midiáticas no cinema; intermediações folk-midiáticas e turismo.

Coordenadora: Prof. Dra. Karina Janz Woitowicz (UEPG)

Folkcomunicação e ativismo midiático: Lutas feministas e estratégias de visibilidade na Marcha das Vadias em 2012

Karina Janz Woitowicz (UEPG)

Resumo: Analisar as formas de comunicação utilizadas pela Marcha das Vadias – movimento que luta pelo enfrentamento da violência contra as mulheres que surgiu em Toronto, no Canadá, em 2011, e ganhou repercussão mundial – no Brasil, de modo a observar as estratégias de ativismo midiático como manifestações folkcomunicacionais. Este é o propósito do presente trabalho, que parte de uma reflexão sobre o conceito de comunicação dos marginalizados proposto por Luiz Beltrão e suas aproximações com o conceito de mídia radical de John Downing para caracterizar as práticas comunicacionais de resistência protagonizadas pelo movimento feminista brasileiro. A partir de coleta de dados em sites e páginas da Marcha das Vadias no ano de 2012, o trabalho busca investigar o conteúdo crítico e irônico das mensagens presentes no movimento, bem como compreender o ciberativismo como espaço de construção de identidades políticas. Desse modo, a perspectiva teórica da folkcomunicação lança luz sobre os fenômenos comunicacionais presentes nas manifestações de grupos sociais excluídos e marginalizados, contribuindo para a caracterização de estratégias de resistência feminista.

No documento Intercom Projeto Geral (páginas 91-94)

Documentos relacionados