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FOTOINTERPRETACÃO

No documento sar II (páginas 113-127)

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1) do numero de objetos, as condições para o reconhecimento;

2) da variabilidade normalmente encontrada dentro de cada classifica c ao

IX.l. Niveis de fotointernretacão

Qualsuer pessoa node identificar, nor exemplo, zonas

!.lrbanas e rurais numa fotografia aérea. A zona urbana r.aracteri za-c:; e nor linhas distribuídas comumente em forma de malha e a zona rural pela

"

,

-9resença de áreas diferenciadas fX)r tons e texturas que iêtentific&'ll :3iferentes tinos de culturas. O trabalho de camno virá confirmar estas identifi cações iniciais. Este orocesso de identificação inclui algumas no-ções básicas de fotointerpretação.

Informacões consideráveis oodem ser colhidas a nartir de um exame nurna sirnDles fotografia aérea wr causa" das caracteristicas fa miliares da natureza e devido as construcões feitas nelo homem. Mes-mo um iniciante não tem dificuldades em identidicar as caracteristi-cas da sunerficie terrestre, como florestas, áreas cultivadas, lagos rios, nontes, cidades e grandes construções. A diferença de tonalida de e a oresença de sombras ajudam a identificar alguns dos menoresde taihes na fotografia, sendo que, muitas outras informações podem ser obtidas e deduzidas através da estereosconia fornecida nor um nar de

fotos aéreas.

Para se obterem melhores resultados na leitura das fotografias aereas, elas devem ser de tal maneira <[Ue as sombras fi-quem voltadas nara a direção do observador, como se tivessem uma luz

iluminando a fotografia acima do observador. Assim todos os objetos que tiverem orojetados suas sombras nas fotografias são elevar.Ões e os aue não tiverem sombras são denressões. No caso de uma montanha ie fc:cna arredondada, a tonalidade na fotografia sófrerá mudanças gradual, mas um prédio terá uma sombra com tonalidade igual, representando nerfei tamente a forma do mesmo.

As fotografias que renresentam uma sunerficie ondula-da ou montanhosa são caracterizaondula-das nela grande quantiondula-dade de

bras.

Os niveis de fotointerpretação,são:

1) Nivel Básico:

som-~ o nivel mais simnlés de fotointer~retação, e quase

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como um passatempo, onde o observador anroveita seu conhecimento co~

mum nara identificar as imagens.

2) NÍvel Técnico:

atingido quando o fotointerprete anrende a fazer me diçôes identificação de vários tipos de objetos e a manipular foto grafias aéreas, a~roveitando o máximo das características da fotoima gem, sem ter conhecimento nrofundo em qualquer discin.lina.

3) Nivel Profissional:

Surge com a mani~ulação de técnicas an.rendidas no ni-vel técnico e aplicadas a um determinado campo de atividade. O níni-vel profissional está ligado às diversas Profissões, n.or ex: Engenharia Florestal, Agronomia, Geografia, etc ...

4) Nível Esnecializado (pesquisador esoecialista):

Tem lugar quando a nessoa usa a base técnica da foto-interpretação e das outras areas do sensoriamente Remoto nara o de-senvolvimento de novas técnicas e anlicações nara as imagens aereas esnaciais.

IX.2 Estágios da Fotointeroetacao

Fotointer~retação

é

um termo geral que abrange todos os diversos nrocessos, e deoende basicamente do seguintes fatores:

a) da pessoa que executa a fotointernretacão; - .

-b) do nron.ósito nara o qual ela faz a fotointernretacão; . -- -'

c) dos tinos de fotografias disnoniveis;

d) dos tinos de instrumentos usados;

e) da escala e outros requisitos do mapa;

f) do conhecimento correlato disnonível através da bibliografia ou de qualsuer outro levantamento Dor sensoriamento remoto que tenha sido ou que venha a ser feito dentro do mesmo nro

jeto.

Quase sempre, em todas as disciplinas, são usados os seguintes estágios na fotointernretação:

a) detecção - tino de objeto, tino de escala, qualidade das fo tografias e do intérn.rete;

b) reconhecimento e identificação;

c) análise;

d) definição;

e) classificação;

f) ideal:hzação.

IX.3. Etaoas da fotointernretacão

Um dos aspectos das técnicas de interpretação de irn

~ortãncia geral é o entendimento das várias etaoas funcionais da

fo-tointer~retação. Estes são representados no diagrama da figura 65. A maioria dos Itens indicados neste diagrama fala nor si só. Para a exnlicacão dos mesmos o leitor deve consultar a literatura existente.

"Condições Meterológicas" no nosso diagrama entende-se como o conjug to de dados sobre todas as condições atmosféricas que influem na fo-tografia aérea e na navegação, tais como o sol, as nuvens, o vento, a a cerração, etc. O elemento· deno~inado "objeto fotografado'' ·incl~i

considerações sobre reflexão da luz, tamanho, forma, etc. "renrodução fotográfica" inclui tinos de napel; série, esnessura, brilho, etc.Um nonto imoortante a ser introduzido é a "coordenação e transmissão se letiva oelo sistema nervoso do homem". Isto cobre os asnectos funda-mentais da estereoscopia, consistindo na exnloração seletiva e orde-nada nelo olho humano quando transmitida ao célebre (setas anontando o ara cima). Para simplificar, "coordenação e transmissão" também

fo-ram incluidas na produção de "fotografias internretadas" (setas aoon tadas nara baixo) onde o significado é a transmissão, geralmente de-senhada a mão nas fotografias, de conclusões alcançadas pelo céHmro.

IX.4. Caracterlsticas de um Fotointernrete

O fator mais importante oara a fotointernretação e, sem sombra de dúvida, o fotointérprete, sendo o fator que exerce in-fluência na grande quantidades de informações que extrai das fotogr~

fias aéreas.

Existem algumas caracterlsticas e qualidades que e preciso que o intérprete possua.

IX.4.l. Acuidade Visual

~ a capacidade de ver claramente as imagens nas foto

FILME FILTRO

LABORATORIO FOTO-GRÁFICO

l) REVELAÇÃO FIL~8 2) ~!ÁQUINAS E

TEC-NICAS P/COPIAR 3) PAPEL E/OU

CHA-PAS P /COPIAR

4) l'J:JSAICOS

~

rcGPrAs

PAPEL DIAPOSITI

vos

-HOSAICOS

INGRESSO DA FOTO

GRNlETRIA

-INFORMAÇÃO EXFERI!ZNCIA E

I

TREINAMEJSTO PRf!VIO

,---'

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igura 65: Diagrama dos passos da produç~o fotogr~fica e da fotointer

pretaç~o.(ref. 9 ~

orafias aereas e perceber a diferença de paralaxe, o qual influi na capacidade de determinação de alturas; a isto chama-se acuidade es-tereoscópica". A habilidade do fotointérprete em perceber as difere!!_

ças aparentes na posição de um objeto visto de dois pontos dife-rentes governa a habilidade do fotoint€rprete em perceber os objetos e'.'l 39 dimensão.

IX.4.2. Paciência e Adaptabilidade

É a tolerância e a perseverança para estudar um pro-blema e conseguir-lhe uma solução correta e não somente aceitavel , ou

ra-é incorreta.- :J objetivo e fazer urnà inteD)retar;ão correta. para evitar ga~

tos de tempo e dinheiro no campo, corrigindo erros . As vezes, isto e-, ·~~ ta caciênci a e adaptabilidade, para que não sejam feitos j u1:_

a2entos preciptados. A paciência necessâria a um fotoint~rprete po-de ser expressa como a tolerância po-de sua parte em realizar o seu tra balho corretamente, mesmo quando um outro procedimento possa ser rnais ido, porém menos exato.

IX.4.3. Discernimento e Bom-Senso

Aplica-se o poder mental para alcançar uma decisãooo~

arando-se fatos e idéias, formando uma conclusão lógica, dependendo isso de um raciocinio do intérprete durante a execução de sua tarefa, para a obtenção da solução correta, através do uso de 'todos seus poderes. Mas, às vezes existem duas ou três ~)ossibilidades

somente podem ser eliminadas1 em função de uma Única solução cor reta, anos o trabalho de campo.

Experiência Profissional

Esta caracteristica minimiza a necessidade da ida ao campo. Grande parte da interpretação que serâ feita ror UD observador,

se-nara um &2terminado carrpo no qual é d::sejav'el que o fotointêrprete teiilia sÕliC:.2 fonnação. Certame.11te, nem todos os homens que têm a desejada fo_E ao ;::::rofissional são dotados das outras qualidades de um fotointér

~ rete. Além do mais, é preferivel desenvolver e treinar as .pessoas .:e r.)ossuem as qualidades imprescincHveis a um fotointérpre·te.

Pes-s ePes-specializadaPes-s em FiPes-siologia, Geologia, Agronomia e Silvicultu-::a :estudos e exploração das florestas), são os maiores-.e

raticantes da fotointerpretação.

IX.4.5. Outras Caracterlst~~as

r:1elhores

~- •• .-.,.!-.'

Uma outra caracterlsb ca é a "confiança" que o fotoi!2 térprete deve ter em seu próprio trabalho, em suas decisões, defende_~;

dD-as com argumentos lÓgicos e não com opiniÕes subjetivas, não subs

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tânciadas.

A última habilidade a ser mencionadas é o poder de i-maginação e observação, a capacidade de deduzir e induzir. Dist~ rnul tas vezes, dependem as informações que podem ser obtidas através do elemento de reconhecimento chamado adjacências, ou seja, aproveitan-do os daaproveitan-dos de vários outros elementos.

Mesmo que o fotointérprete seja bem treinado, ninguém conhece tudo no campo d~ fotointerpretação. Isto se verifica especi-almente porque urna fotointerpretação completa tem eleiuentos de outra dis-ciplinas e não aorrente das areas ondeadisciplina esta intidarnente definida.

Por exemplo, é preciso entender algo de Sensoriamento remoto, que e baseado nas ciências puras, especialmente na Fisica.

IX.

S. . ,.

Qualidades do Fotolnterprete

Não e necessário que o fotointérprete seja especiali~

ta em qualquer assunto em particular, embora isto esteja provado ser benéfico. O importante é que ele seja capaz de pesquisar,, corn1)reender e documentar o que foi encontrado através da fotointerpretação.

O bom intérprete deve ter paciência e ser confidente.

Deve estar sempre atento para os diversos detalhes da mudança da irn~

gern. Deve ter boa coordenação mental e assim poderá exercitar ambos os raciocÍnios: indutivo e dedutivo, para chegar logicamente às con-clusões. Ele deve ter imaginação para compreender a imagem corno ela é realmente. Assim, por exemplo, saber em que direção correm as aguas de um rio, ou ao observar urna sombra, saber a posição do Sol e a ho-ra do dia.

Finalmente, ele deve ter urna cornpreensao clara das téc nicas da fotointerpretação assim corno dos equipamentos.

IX.6. Elementos de Reconhecimento (também chamados "elementos bási-cos ,de leitura" ou "fatores guia")

Os critérios que podem nos guiar na interpretação ba-seiam-se, fundamentalmente, no estudos dos seguintes fatores de reco nhecirnento:

1. tonalidade fotográfica 2. forma

3. padrão ou modelo

4. densidade 5. declividade 6. textura 7. tamanho 8. sombra 9. posição

-10. adjacências

É quase exclusivamente pelo estudo de tais fatôres que é possível fazer a interpretação geülÓgica de áreas com climas tropical e equatorial, quente úmido, onde o espesso manto de J..I'ltffiPeriSrro e a veg~

tação impenetrável tornam muito difícil mesmo o mapeamento normal de campo.

lX.6.l. Tonalidade Fotográfica

Devido ao seu menor custo de aquisição, as fotos aé~

reas sao obtidas normalmente em preto e branco, sendo que, nestas, são registradas como diferentes matrizes de cinzento, que vão desde o branco láteo até ao negro. Diz-se "tonalidade fotográfica" de uma ioagew o matiz (combinação de côres) do cinzento com o qual ela apa-rece registrada em uma fotografia branco e preto, ou seja, é a quan-tidade de luz refletida por um objeto e registrada numa fotografia branco e preto.

A tonalidade fotográfica depende:

a) do material fotográfico usado (filme,filtros,papel sensível etc . . . );

b) dos processos de revelação e cÓpias adotadas;

c) qualidade e quantidade de luz refletida pelas diversas fei-ções do terreno que entram na máquina no momento da tomada da fotografia.

IX.6.2. Forma

Devemos lembrar sempre que a forma que aparece em urna fotografia é a de uma vista aérea. Geralmente, quando vemos formas com traçados retos e uniformes nas fotos aéreas, estas apresentam a~

pectos de influência do homem, ou seja, casas, edifícios, estradas, cercas,etc. As formas dos objetos construidos pelo homem frequentmE~

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te sao regulares. Para todas as disciplinas (geomorfologia, engenha-ria florestal, urbanismo, estudos militares, etc) as formas sao, de maneira geral, o elemento de reconhecimento de mais fácil percepção, mas também facilmente enganan o intérprete, especialmente se o mes mo esquecer de ~onsiderar outros elementos básicos, como tamanho e/ou conjuntos de formas.

IX.6.3. Padrão ou Modelo

O "padrão" diz respeito ao arranjo espacial ordenado de aspectos geológicos, topográficos ou de vegetação. Para a fotointer pretação, o padrão refere-se à visão plana bidimensional dos elemen-tos fotográficos~

Alguns padrões sao facilmente reconhecidos, como os aspectos retilíneos e axadrezado das cidades (devido as ruas), ou os de uma rede de drenagem formada por dois rios e córregos. Os padrÕes de drenagem são importantes e Úteis para todas as disciplinas que usam a fotointerpretação, porque revelam muito sobre o terreno, o qual está ligadoaos tipos de rochas, solos, vegetação, rios e a uti-lização humana dos recursos naturais e do meio ambiente, incluindo a construção de cidades e autoestradas.

A drenagem tal~ez seja um dos elementos mais importa~

tes do padrão, e vem a ser o modelamento da superfície do terreno sob a açao das águas. Outros fatores que influenciam a drenagem sao: re-levo, manto vegetal, textura do solo, litologia e estrutura das ro-chas. Materiais relativamente impermeáveis (argilas, folhelho3), devi do a textura fina, oferecem resistência a infiltração, favorecendo o escoamento das águas, criando um padrão de drenagem relativamente denso. Materiais relativamente permeáveis (conglomerados, arenitos), devido a textura grosseira, favorecem a infiltração, criando um pa-drão de drenagem pouco denso.

Para estudos de solos consideram-se, na rede de drena gem, canais até 39 ordem e para estudos geológicos, canais de quarta ordem em diante. Segue-se, neste caso, a notação proposta por Horto~

que considera os tributários menores e nao ramificados como sendo de 19 ordem, onde a reunião de dois canais de 19 ordem dariam um de 29 ordem e assim por diante. Neste caso, o rio principal teria a ordem mais elevada. (figura 66)

Existe uma grande variedade de padrões de drenagem,

ocasionando assim uma grande confusão para sua classificação. Ander-son (ref (9)), distingue três grupos diferentes de padrÕes:

1. os dos terrenos aluviais

2. os das zonas de erosão, onde se observa pouco ou nada da in fluência estrutural sobre a rede de drenagem.

3. os das zonas de erosão, onde a influência estrutural e evi-dente. (veja figura 67)

Rio

Figura 66: Notação da zona de drenagem, segundo proposição de Horton.(ref.9 )

O modelo mais comum nas nossas condições

é

o

"dentri-~ico". Este modelo se forma na presença de rochas que oferecem resi~

~ência uniforme na horizontal. O material pode ser constituído de d~

pósitos inconsolidados ou de rochas compactas sedimentares, ou metamórficas e a estrutura pode ser simples ou complexa.

IX.6.4. Densidade

Ígneas

É a frequência ou intensidade de se encontrar areasna natureza com formas, padrões, etc, possuindo características simila-res. Por exemplo a densidade àe casas pode variar de uma cidade para outra.

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Aspectos Básicos dct Fotointerpretctç:ão

Zoncts de erosão Terrenos Clluvictis

Desenvolvimento lnfluêncio.

livre estruturo.!

Figura 67: Os principais pa:d:~·0es de drenagem. (re!::. 9 )

IX.6.5. Declividade

A declividade esta quase na mesma categoria que a den sidade, pois ela também refere-se a urna característica que pode va-riar em "inténsidade". No!t'rnalrnente utilizamos o ângulo de declivep_2 ra o reconhecimento dos tipos de vertentes, mergulhos, superfícies e linhas inclinadas. É o Único elemento de reconhecimento totalrnentede pendente da visão estereoscópica, apesar de que a terceira dimensão facilita a percepção dos outros elementos de reconhecimento.

IX.6.6. Textura

É urna característica que depende da escala da fotogra fia, e é urna caracteristica muito própria no estudo da vegetação,pe~

mitindo a partir desta, influências sobre geologia e solos.

A textura vem do arranjo de muitos elementos iguaisou similares que estão numa mesma área ou que, em conjunto, cornpoe um objeto. Por exemplo, às vezes não podemos ver urna árvore individual-mente numa foto aérea, mas podemos ver a textura do conjunto das ár-vores, o que nos permitem identificar que aquela é urna área de fillres

ta e, algu~as vEzes, até de que tipo.

Embora com muitas limitações, a textura tem sido defi nida como grosseira, fina, áspera e aveludada. A menos que a descri-ção seja acompanhada de fotografias, tal critério torna-se bastante subjetivo.

IX.6.7. Tamanho

O tamanho do objeto real é função do tamanho da sua imagem na fotografia aérea, e este depende exclusivamente da escala da fotografia. Conhecendo a escala, podemos medir o tamanho real de qualquer objeto visível na foto. Essas medições complementam a foto~

interpretação.

IX.6.8. Sombra

A sombra de um objeto fotografado- é de valor para foto interpretação, não somente por fornecer a impressão da altura do objeto, mas também por contribuir na identificação dele. Por exemplo,

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um objeto que possua altura, como uma árvore, aparece, na fotografia apenas como uma figura aproximadamente eircular. Porém, se a sua som bra for visível, é possí~el conhecer a forma do tronco e o tamanho da arvore, por meio de raciocínio geométrico simples (vide fig. 68). As sombras estão r~lacionadas com a hora em que a fotografia foi tira-da, a latitude da área fotografatira-da, e a luminosidade solar do dia em que a fotografia foi tirada.

Uma utilidade das sombras é a impressão de relevo que elas proporcionam. Normalmente, quando os raios solares estão vindo em nossa direção (frontalmente), vemos as sombras mais claramente (lembremo-nos que, quando a luz vem de traz do observador, nao se ve sombras). Assim, é costume, na fotointerpretação, orientar as foto-grafias aéreas com as sombras voltadas para o observador, "Caindo"na sua direção, como se o sol estivesse na sua frente. Não é obrigabÓrio trabalhar assim; contudo, com as sombras voltadas para uma outra di-reção, pode-se ganhar uma falsa impressão do relevo, percebendo-sev~

les como cumes, e vice-versa.

IX. 6. 9. Posição (geográfica ou regional)

A posição geográfica ou regional esta relacionada ao entendimento ou a familiarização com a região geográfica fotografada.

A posição é o elemento de reconhecimento que nos ajuda a eliminar vã rias possibilidades de interpretação; se sabemos, por exemplo, que a fotografia é de uma área tropical, um animal grande e branco nela registrado, provavelmente, não será um urso polar, mais sim um bovi-no zebu.

IX.6.10. Adjacências (ou convergência de evidência)

A identificação fotointerpre·tativa através da considera çao das adjacências, faz-se -combinando várias interpretações, isoladas, por vezes simples, que em conjunto ajudam na interpretação final do aspe~

to que esta sendo estudado. Assim, se observarmos fotografias de zo nas urbanas, poderemos notar edifícios de vários tipos. Nosso inte-resse é identificar esses tipos. Sabemos que alguns podem ser esco-las, e estas podem ser do primeiro ou do segundo grau. No primeiro~

so é muito provável que, junto ao prédio, existam balanços e gangor-ras; no segundo caso, talvez possamos observar um campo de futebol nas proximidades da escola.

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Figura 68: As sombras auxiliam na identificação de ãrvores.(ref. 9 )

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