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2 GEO PRO CESSAMENTO E O PL ANEJAMENTO

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Ten tando minimiz ar os p rob lem as nas cidades , o Est atut o d a Cid ad e est ab el eceu di ret riz es gerais p ara a polít i ca pú blica com obj et ivo d e ass egurar à so ci ed ad e um a cid ad e com míni mas co ndi çõ es h abit acio nai s de q ualid ad e. Ent re os in strum ento s previ stos no Est atu to d est aca-s e o Pl an o Diret or, o q ual defin e d iret rizes p ara a uti lização, co ns erv ação e p rot eção do solo urbano . O Plano Direto r é fu n dam ent al p ara o co nhecim en to e o d es env olvim en to da área u rb ana e rural.

É at rav és d o m ap eament o qu e é facil itado o zo neam ent o u rban o d o muni cípi o, a i denti ficação do s eq uip ament os u rb ano s e dos probl em as deco rren tes d a di nâmica d a cid ad e, co mo po ntos d e alag am ento , eros ão, den tre out ros .

2.1 – GEOPR OCESSAMENTO NO PROCESSO DE P LANEJ AMENT O UR BANO

Goi âni a t em cres cid o muito n os últ imos ano s, e o mercado i mobili ário tem in centiv ad o con strut oras e in corpo rado ras d e o utros es t ado s a virem a inv esti r n a cid ad e, gerando cres cim ento des co nt rol ado . Con seq uent ement e, pro blemas v êm su rgindo em to dos os s etores, tai s como s an eamento b ás ico, infraes trutu ra, edu cação, laz er, m oradi a, den tre out ros .

Um dos pri ncípio s bási co s do Pl ano Direto r, n o ent an to, é o des en vol vimento de uma cid ad e com pact a e s ust ent áv el , o que co ntrari a a vont ad e d e muit os especul ado res. Goiâni a d ev e ser comp act a na efi caz ofert a de i nfraestrutu ra, n o uso efi cient e d a terra, na geração de receit as, n a

vital id ad e u rb an a, na facilid ad e de acess o aos cons umido res e n a mai or aces sibili d ad e.

Ad emais, a ci dade dev e s er sust ent ável em v ári os asp ect os, p ara melh orar a qu alid ad e d e vi d a d e s eus h abi tant es . Lo gi sti cam en te, a elabo ração de um sist em a d e transp ort e di nâmi co gera m en os v eí cul os n as vi as , diminui nd o a p olui ção e o tem po d e desl ocam en to d e u m lu gar a out ro . Ambi ent alm ent e, a p reserv ação de áreas verd es propo rcio na u m ar m ais pu ro e a perm eabili dade d o solo. Economi cament e, o flui do escoam ent o de águ a evit a enx u rrad as – d est rui ndo resid ênci as - e transito caót ico – des p erdíci o d e temp o. S ocialm ente, a apli cação de m ultas aos in frat ores das l eis lo cais possi bilit a m aio r res peit o às diret rizes d o PDG.

A p rim eira et ap a p ara el ab oração d o Pl ano Di reto r foi a l eitura d a cid ad e, o u seja, iden tifi car e ent end er a situ ação do muni cípi o, s eus pro blemas, con flito s e pot en ci alid ad es. Iss o inclui a i nfraest ru tura, o cad ast ram en to d as áreas co nst ruí das e d as ru rai s, as redes d e transpo rt e, de águ a e d e es goto , os s ervi ços p úbli co s, o s p ont os t urísti cos , o u so e a ocu pação do sol o, as áreas de p reserv ação , dentre o utras v ari áv eis impo rtant es na gest ão d a P refeitu ra. Al ém diss o, a admini stração mu ni cip al dev e cont empl ar as alt ern ativ as po ssív eis d e so lu çõ es para o s p ro bl emas det ectados . Tod as es sas i nformaçõ es tant o es tão ins erid as em um esp aço qu e é delim itado pela div is a d o m uni cípi o, qu an to d ev em ser m apead as.

De aco rd o com Mini stério d as Ci dades (2 004, p. 23 .):

O s ma p a s s ã o i mp o r t a n t e s r e c u r s o s p a r a fa c i l i t a r a l e i t u r a d a r e a l i d a d e l o c a l , p o r q u e a j u d a m a v i s u a l i z a r a s i n f o r ma ç õ e s r e u n i d a s n a s l e i t u r a s t é c n i c a s e c o mu n i t á r i a , e a l o c a l i z á - l a s n o t e r r i t ó r i o .

O S IG é u m sis tema d e sup ort e ao planej am ent o q ue i ntegra u m con junt o d e técn icas e ferram ent as p ara an alis ar p ro bl emas enfrent ados p elo meio u rb an o e p elo meio rural. Ele p ode repres en tar, an alis ar e o rient ar previs ões, dent ro das p ersp ect iv as dos técni cos , para o futu ro da cid ad e. Co m o S IG há a p ossi bili dad e d e s e fazer sim ulaçõ es d e p ro v áv eis fenô menos qu e oco rrerão n o esp aço urbano, co mo po r ex emplo , a m ud ança do solo , o

pro cess o de v erti cal ização h ab itaci on al, a dren agem u rb an a, a ocorrên ci a de en ch ent es , o trafego de p ed est res e v eí cul os, o m onito ram ento d e áreas d e prot eção ambi ent al, o pro cess o d e ex p ans ão u rb an a, o qu e faci lita a tom ad a d e decis ão dos pl an ej ad ores.

O uso d e mapas co m ban co d e d ado s e imagens d e s atélit es ajud a a resolv er q uestõ es práti cas n o pl anej am ento u rb ano. At rav és das ferram entas do S IG é possí vel orient ar o pod er p úbli co n a el abo ração do Plano Direto r, o qual vis a mel ho rar a cond ição d e vi da d a popul ação. At ualmente, a p art ir d as info rm açõ es ins erid as no S IG, pod e-s e id enti fi car e an alis ar d e fo rm a rápi da e efi caz o s p ro blemas det ectados no mu nicí pio.

O map eam ento , po r permiti r a esp acialização, a an alis e, o di agn osti co e a previ são d e po ss ívei s probl em as d ecorrent es d a o cup ação deso rd en ad a, é fun dam ental p ara a i mplem en tação do P lano Diret or,

A in trodu ção do S IG p as sou a s er a melh or form a d e es paci alizar ponto s d e i nteress e, calcular áreas e p erí met ros , so brep or div ersas cam ad as d e info rm ação de u ma cid ad e ou regi ão , torn an do m ais ráp id a e di nâm ica a obt en ção d e i nformaçõ es. Con so ant e Holl er (201 0, p.4 2), con firm a q ue:

C o mp r e e n d e r a s d i n â mi c a s t e r r i t o r i a i s e a s a l t e r a ç õ e s s o c i o e c o n ô mi c a s d e c o r r e n t e s d a a ç ã o h u ma n a n o e s p a ç o ; a n a l i s a r a r e a l i d a d e d a r e g i ã o a p a r t i r d e u m p o n t o d e v i s t a e c o n ô mi c o e g e o g r á f i c o , a t r a v é s d e i n s t r u me n t o s d e e s t a t í s t i c a e r e p r e s e n t a ç ã o e s p a c i a l , p o d e m s e r e mp r e g a d a s n a o t i mi z a ç ã o d e i n v e s t i me n t o s e m i n f r a - e s t r u t u r a ( e q u i p a me n t o s u r b a n o s e v i a s p ú b l i c a s , p o r e x e mp l o ) a t r a v é s d o e s t u d o d a l o c a l i z a ç ã o i d e a l d e s s e s l u g a r e s e m f u n ç ã o d a d i s t r i b u i ç ã o g e o g r á f i c a d a p o p u l a ç ã o s e g u n d o c r i t é r i o s o c i o e c o n ô mi c o [ . . . ] .

A b as e d e d ad os veto rial d e Go iânia cont ém in fo rmações como bairros , quadra, l ot es, ru as, planta de val ores , v azios urbanos , d ent re outras . As sim, a parti r d ess as in fo rm açõ es, fo ram gerado s mapas com diret ri zes p ara o u so e ocu pação do sol o d e Goi âni a.

2.2 – AQUIS IÇ ÕES DE DADOS 2.2. 1. - S en so riamen to R emoto

O Sens oriam en to remoto é um a ci ênci a qu e utiliz a sen so res qu e capt am energi a refl etid a ou emiti d a d a sup erfíci e t errest re (alv os ). Es sa en ergi a é regi strad a na fo rm a d e d ad os di git ais (im agen s, gráfi cos, dados , núm ero s, etc.) (FITZ, 2 008 ). A det ermin ação dos alv os é bas ead a em diferentes materi ais, como o asfalt o, a água, a vegetação, d entre ou tros, q u e são rep res ent ad os po r d istin tas refl et ân ci as. A refl etân cia é a rel ação ent re o flux o lumi noso refl etido p el a sup erfí ci e e aqu ele q u e incid e sob re el a; fato r de reflex ão (CRÓS TA, 199 2).

Os s ens ores p od em ser ati vos ou p ass iv os. Os ati vos , como o Rad ar, são aq uel es qu e p ossu em font e d e energi a p róp ri a, el es emit em um a quantid ad e d e en ergi a s ufici en te para capt ar i nformaçõ es de al vos . Os sen so res passiv os, como o s ens or TM d o sat élit e Land sat, n ão poss uem fo nt e pró pri a d e en ergi a, por i sso necessit am de fon te de en ergi a, o Sol , p ara refl eti rem n os alv os e o bt er in fo rmações .

As i nform açõ es cap tad as do s alv os são tran sform ad as em imagen s di git ais, as qu ais são sub divi did as em p eq uen os pedaços deno minados Pi ctu re el ement s ou pix els . Cad a pix el é rep res ent ad o po r um nív el de bril ho - q ue poss ui um v alo r nu mérico esp ecífico - e repres en ta um a área n a s up erfí ci e terrest re (fi gu ra 8 ).

F i g u r a 8 : R e p r e s e n t a ç ã o d o p i x e l . F o n t e : C C R S 2 0 0 0

O termo “resol ução ”, no s ens oriam en to remot o, é o d es dob rament o d e quatro di ferent es termos ind ep en d ent es: reso lu ção esp aci al, es pect ral, radiom ét ri ca e t empo ral (C RÓSTA, 199 2).

A res olu ção esp aci al se refere à cap acidade qu e o senso r tem de discrimi nar o o bjeto na sup erfíci e t erres tre, on de q uanto m enor fo r a fei ção possí vel d e ser obs erv ad a, mel ho r s erá a s ua res olu ção es p acial (C RÓSTA, 1992 ). Fitz (200 8) afi rm a qu e a res ol ução es paci al é ent end id a como a cap aci dade ó pti ca do s en so r em fu n ção do seu campo de vi sada, o In st an taneous Fi eld of Vi ew ( Ifov ), o qu al v ari a em fu nção da fin alid ad e n a utilização das im agens.

J á a reso lu ção es p ectral descrev e a cap acid ad e do s en so r d e d efi ni r interv alo s do co mp ri ment o de on da (fi gu ra 9 ), s end o qu e qu anto mai or for a resolu ção esp ectral , m aio r s erá a facili dad e em definir os alvos , prin ci pal mente n as áreas qu e p oss uem p equenas v ariaçõ es (C RÓSTA, 1 992 ). Fitz (2 008 ) defi ne a resol ução esp ectral com o a cap acid ade d e abs orção (núm ero d e canai s ) do s en so r utiliz ado em fun ção d o interv al o do com prim en to de on d a.

F i g u r a 9 : R e s o l u ç ã o e s p e c t r a l . F o n t e : C C R S 2 0 0 0

Fitz (20 08) e C rós ta (19 92 ) d es crev em q u e a resol ução radi om étrica, por su a v ez, é d efini da pelo n úmero de nív eis di git ais , ou s ej a, pela quantid ad e d e nív eis de cinz a qu e o sen s or po de d efini r em u ma determin ada imagem, sendo qu e, quanto m aio r o nív el di git al, m ai or s erá a rep res ent ação de nív el de cinza d e uma imagem.

Comp aran do a im agem de 2 bits com 4 ní veis d e cinz a e a im agem de 8 bits com 2 56 ní veis d e ci nza, pod e-se p erceb er a di feren ça en tre os det alh es , con fo rm e mostra a fi gu ra 10 .

F i g u r a 1 0 : R e s o l u ç ã o r a d i o mé t r i c a . F o n t e : C C R S 2 0 0 0

A resolu ção tem po ral, p or su a vez, é d efi nid a p elo int erv alo d e t emp o ent re a aq uisi ção d e imagem de certa área no perío do X e o utra , da m es ma regi ão, no perío do X+1 (CR ÓSTA, 199 2). P or iss o, a res ol ução t em po ral é impo rtant e p ara id en tifi car o proces so d e mud an ças qu e o co rrem di ari ament e na sup erfí ci e, n a atm osfera, d ent re out ros lu gares .

A im agem do s ens or Land sat 5 TM , p or ex empl o, é um s ens o r p as sivo que v arre um a área de 185 X18 5 km em cad a cen a. A área q ue cob re o muni cípi o de Goi ân ia está co ntid a n as orbi tas pont o 22 2/7 1 e 22 2/72 , su a resolu ção t empo ral é de 1 6 dias, a res olu ção es paci al é rep resent ad a pel a dimens ão do terreno d e 3 0 m et ros , a res olu ção radiom ent ri ca é de 8 bit s e a resolu ção esp ect ral é de s et e b an das.

Nesta dis sert ação, as reso lu çõ es esp ect rai s (b and as esp ect rais ) d as imagen s es colhid as foram 2 e 3 do visív el e 4 do in frav erm elho p róx imo. A es colh a d as band as foi emb as ad a em fu nção d e um a m elho r disti nção dos alv os, co mo o sol o, a águ a e a veget ação. Al ém d iss o, a resolu ção radiom ét ri ca é d e 8 b its= 25 6 to ns de cinz a.

A int erpret ação d a i magem e a cl assi fi cação di git al s e con st ituem na melh or t radu ção d a imagem adqu iri da. Para in terp retar a imagem, é necess ári o o uso d e ferrament as sofisti cad as q ue aux iliam n a id enti fi cação e na o bt en ção de informaçõ es so bre os fenôm en os e obj etos n el as conti dos.

Segu ndo Fitz (200 8), a int erpret ação vis ual d e im agens d e s at élit es bas ei a-se na percep ção do i nterp ret e, o qual d everá realizar um estud o d as característ icas geo g ráfi cas d a regi ão estud ad a. O con heci ment o prévi o da veget ação, d o sol o, do rel ev o, d ent re ou tros as pect os p erceb idos n a área d e estu do po de evit ar p robl em as futu ros . Po rém , an tes de ini ci ar a interp retação e a cl assi fi cação di gi tal, a im agem deve estar geo rreferenci ad a.

A Co rreção Geom ét rica t em com o i ntuit o referenciar geo grafi camente a imagem, ou sej a, obt er p onto s d e co nt rol e a p arti r d e um map a con fi áv el, vin cul and o as co ord en ad as da im agem com as coo rd en ad as do s ist em a d e referên ci a geo gráfi co. Os pon tos d e co n trol e s ão feições po ssív eis d e s erem identificad as n o terreno e n a imagem (CRÓSTA, 19 92 ). Para t rans fo rm ar a imagem, primeiro s e dev e av ali ar os p o ntos d e co ntrole, v erifican do o erro médi o qu ad ráti co (RMS). O RMS é u ma m edid a d o d es vio do s v alo res calculados em rel ação aos v alo res origin ais. O pro gram a co mput acio nal ex ecut a o p ro cess am ent o di git al d e i mag em realiz an do o repo sici on amento d a imagem com o s p arâmet ros do mapa d e referên cia.

J á o p ro cess o d e cl assifi cação di git al é a i denti ficação de el em ento s con tido s em um a im agem ass ociados a d et ermi n ados pix el s, defini ndo , com isso, uma cl ass e. O res ult ado da cl assi ficação é a el abo ração d e um m ap a tem áti co. O métod o de cl ass ifi cação p od e s er s up ervisio n ado ou n ão .

Fitz afirm a qu e a cl assifi cação s up ervisio nad a (2 008 , p .13 2):

A c l a s s i f i c a ç ã o s u p e r v i s i o n a d a d i z r e s p e i t o a o mé t o d o q u e f a z u s o d a c a p a c i d a d e i n t e r p r e t a t i v a d o t é c n i c o . A s s i m, u ma i ma g e m s e r á c l a s s i fi c a d a c o m b a s e e m d e t e r mi n a d o s p a r â me t r o s d e f i n i d o s p e l o p r o f i s s i o n a l [ . . . ] .

A classi ficação s up ervisi on ad a é a d elimitação de polí go nos d e det ermin ad as cl ass es, sendo qu e es ses servi rão com o bas e p ara a

pad ro nização. C ada polí gono pos sui um a quantid ad e s ufici en te d e pix els. A defini ção do s out ros polí gono s da m esm a cl ass e será com b as e no valo r d ess es pix els pré-s eleci on ad os.

Na cl assi fi cação su pervis ion ad a, p od em ser u sados v ários méto dos: paralel ep íp edo , di st ânci a mí nim a, máx im a v eros similh an ça, d ent re o utros.

No m éto do d o p aral elepíp ed o, em cada amo stra fo rn eci da p el o usu ári o, s ão anal isados os nív eis d e ci nza em cad a um a d as b and as , sen d o defini do o meno r e o maior v alo r do s pix els, os qu ais repres ent arão uma det ermin ad a cl ass e d a im agem .

No m éto do da dis tânci a mí nim a, cal cul a-s e o v alo r m édi o d os pix el s em cada cl as se, e, a p arti r do v alo r médi o, s erá at rib uí da a cad a pix el des co nh ecido a clas s e cuj a m éd ia lh e s ej a mai s p róx im a (F ITZ, 20 08 ).

Conform e Fitz (200 8 ), no m ét odo M áx ima Vero ssimil hança – Max v er, utilizam -s e a médi a e a co vari ân ci a dos pix els da class e, sendo cal cul ad a a pro babilid ad e d e u m pix el ex terno p erten cer a ess a cl as s e. Cróst a (199 2) reco mend a o métod o Max ver qu an do o anali sta t em con heci ment o do t erreno estu dado , p ara qu e as am ost ras s ej am bem selecio n ad as.

De aco rd o com Fitz (2008 , p .13 4):

N e s s e mé t o d o , s ã o u t i l i z a d a s a mé d i a e a c o v a r i â n c i a d o s p i x e l s a mo s t r a d o s , s e n d o c a l c u l a d a a p r o b l a b i l i d a d e d e u m p i x e l e x t e r n o a e s s a s a mo s t r a s p e r t e n c e r a e l a s .

O m étod o M ah al an o bis é sim ilar ao mét odo m ínim a d ist ân ci a e u sa a est atíst ica p ara cal cular cada cl ass e, po rém , ess e métod o p ressu põ e qu e a cov ari ân ci a d as am os tras s ej a i gu al, o qu e torn a ess a cl assi fi cação m ais ráp id a do q ue a do m étod o mínim a di stância (F ITZ, 20 08 ).

No m ét odo d e cl assi fi cação n ão su pervis ion ad a, cada pix el é ass oci ad o a um a class e s em qu e o u suário t en ha con hecim ento p révi o (CRÓS TA, 19 92 ). Assim, o próp rio s oft ware estabelece p ad rõ es esp ecífico s nos pix els q ue co mpõ em a imagem. Os agrup am ent os ou clust ers s ão identificad os autom ati camente e class ifi cados a p artir da comp aração

esp ect ral com os d emais , com isso os pi x els são agrup ado s d e aco rd o com su a refl ectância (F ITZ, 2 008 ).

O p ro cesso fi nal do geo process am ent o é a geração d e map as tem áti cos . S egu ndo Fitz (2 008 , p . 4 4):

O s ma p a s t e má t i c o s g e r a d o s a p a r t i r d o u s o d a s t é c n i c a s d e g e o p r o c e s s a me n t o d e v e m a p r e s e n t a r d e t e r mi n a d a s c a r a c t e r í s t i c a s b á s i c a s p a r a q u e p o s s a m s e r fa c i l me n t e e n t e n d i d o s p o r q u a l q u e r u s u á r i o , p r o f i s s i o n a l o u l e i g o .

A util ização d o geoproces sam ento faci lita a el abo ração d e m ap as, sen do q ue o ob jet iv o bási co d os m ap as tem áti cos é o de fo rnecer ao usu ário uma rep res ent ação d os fenôm en os ex ist entes n a sup erfíci e t errestre. Os map as dev em ap res ent ar d etermin ad as caracterí sticas - l egend a, propo rci on alid ade, fo rma, d ent re out ras - qu e facili tem o ent end imento e a interp retação d e qualqu er us u ári o.

2.2. 2 – Sist em a d e In fo rmação Geo gráfica - S IG

O S IG é um a ferram ent a do geop ro cess ament o q ue p ermit e p ro cess ar dad os referenci ad os geo grafi cam en te. El e t em si do u tilizado, cad a v ez mais , no planejam en to urb ano , para a obt en ção de in fo rmaçõ es d o meio fí si co, o que p ermit e analis ar as caract erísti cas, as po ssibi lid ad es e as limit açõ es do muni cípi o, di agnos ti cando os probl em as oriu ndo s do p ro cesso de ocup ação do solo.

Fitz (20 08 ) e Sil va (2 003 ) d efin em o S IG ou GIS - Geogra phi c Info rmation S yst em - com o um p ro gram a com put acion al qu e i ntegra d ados , equ ip amentos e pess oas . O obj eti vo do S IG é col et ar, mod elar, arm azen ar, recu perar, visu aliz ar e anal isar d ado s esp acial mente referen ci ado s, resul tando em m ap as t emát icos.

Ad emais, Mend es e Cirilo (200 1) rel at am qu e o S IG s e ins ere co mo uma ferram enta cap az de m ani pul ar div ersas fu nçõ es - t ais como o est udo ambi ent al e o u rb ano-, em div ers as regi ões , de forma si mples e eficaz, permiti ndo um a eco n omia d e t empo e de recu rs os. No S IG, p ode-s e trab al har com div ersas font es : imagens d e sat élit es, mapas to po gráfi cos , o rto fot os e dad os descriti vos , o qu e p ossib ilit a a apres ent ação d e m ap as t em áti cos d as info rm açõ es desej ad as.

O primeiro S IG’s su rgiu no C an ad á, n a decad a d e 60, co mo parte de um p ro gram a gov ernam ent al vol tado ao s recu rso s n at urais . Porém , n ão foi

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