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Para entender o comportamento das pessoas referente ao consumo de serviços em suas distintas gerações se utiliza uma mídia universalmente compartilhada, já entre geração dos veteranos, passando pelos babies boomers, geração X, geração Y e geração Z, com características, informações, comparativos pesquisados em bibliografias como artigos científicos, sites especializados e revistas indexadas que abordam o assunto suas principais dificuldades relacionadas entre as

gerações e o comportamento desses consumidores de serviços objetivando-se em entender aspectos sociais, humanos, políticos e funcionais que as organizações têm de conhecê-la para satisfazer todas as necessidades dos consumidores conforme as mudanças organizacionais que determinaram e produziram tais conflitos e valores.

2.5.1 Geração Baby Bommers

Baby Boomer é uma pessoa nascida entre 1946 e 1964 na Grã Bretanha, Estados Unidos, Canadá ou Austrália. Depois da segunda guerra mundial estes países experimentaram um súbito aumento de natalidade, que ficou conhecido como baby boom. Kotler e Armstrong (2007) falam desta geração começando pelo período pós-Segunda Guerra Mundial, período da “explosão de bebês”, do inglês, baby boom – nome dado devido ao grande crescimento vegetativo do período que gerou 78 milhões de baby-boomers, nascidos entre 1946 e 1964.

Para alguns pesquisadores Pereira; Almeida et aund Laux (2006), essa geração é denominada geração dos tradicionais, já Cara (2008), é a dos veteranos. De acordo com autores americanos, os responsáveis por criar a designação geração dos veteranos, esta é constituída por cidadãos que nasceram até 1945, isto é, que estão próximos de ou já completaram 70 anos de vida.

De forma gradual essa geração observou e participou das mudanças ocorridas desde a primeira metade do século XX ao século XXI, em sua maioria, cresceram e viveram em um ambiente de duas guerras mundiais, de importantes crises no sistema econômico mundial, isto é, muitos, a de 1929 e, talvez, poucos, a de 2008. A maioria dessa população já está fora do mercado de trabalho. Especialistas afirmam que os veteranos são pessoas mais rígidas e respeitadoras de regras, em razão das dificuldades vivenciadas ao longo da vida (CARVALHO; NASCIMENTO; SERAFIM, 2012).

2.5.2 Geração X

Abreviado como Geração X, é o que se refere à geração nascida após a “Baby boom", termo genérico em uma tradução livre explosão de bebês. Embora não haja acordo em relação ao período que a expressão abrange, ela geralmente

inclui as pessoas nascidas a partir do início dos anos 1960 até o final dos anos 70, podendo alcançar o início dos anos 80, sem, contudo ultrapassar 1984.

Nesta geração, ao contrário da anterior, houve uma “escassez de nascimentos”, que gerou 49 milhões de pessoas nascidas entre 1965 e 1976. Kotler e Armstrong (2007) citam que o autor Douglas Copeland os chamou de Geração X, devido ao fato de elas viverem à sombra dos baby-boomers e de lhes faltar características claras que as diferenciem. Outras pessoas a chamam de geração de baby-busters (geração do meio), entre os baby-boomers e a Geração Y.

Conger (1998) destaca que essa geração possui atividades diferentes com relação ao trabalho, apesar de ser desconfiada em relação à hierarquia, adota o gosto de trabalho em equipe, o problema decorre da dificuldade em definir exatamente uma geração em função do ano de nascimento. Não existe uma linha rígida a separar 31 de dezembro de um ano de 1° de janeiro do seguinte, que frequentemente, a mudança entre gerações ocorre ao longo de 3 a 5 anos, talvez mais, dependendo de para quem se pergunta e esse termo Geração X foi inventado pelo fotógrafo da Magnum (CAPA, 1950), que mais tarde como título de um ensaio fotográfico sobre homens e mulheres jovens que cresceram imediatamente após a Segunda Guerra Mundial. O projeto emergiu em “Picture Post”, Reino Unido, e “Holiday”, EUA, em 1953. Descrevendo a sua intenção, Capa disse: “Nós nomeamos esta geração desconhecida como Geração X e, mesmo em nosso primeiro entusiasmo, percebemos que tínhamos algo muito maior do que os nossos talentos e bolsos poderia lidar”.

Conforme Oliveira (2008) essa geração é marcada pelo pragmatismo e autoconfiança nas escolhas, promove e busca a igualdade de direitos e de justiça em suas decisões, que acima de tudo são resistentes e não buscam a tecnologia, preferem segurança financeira, pois seus antecessores obtiveram grandes dificuldades, e os mesmos se apresentaram e vivenciaram a ditadura militar, aids, várias trocas de dinheiro no Brasil, e ainda mais o medo da nova geração Y, que possui definições ao contrario dessa.

As pessoas da geração X possuem perfil egoísta e autossuficientes, que buscam no trabalho o incessante desejo de realizar aquisições materiais e pessoais sempre em busca de um senso de igualdade e de justiça em suas decisões, reinventadas pelos direitos inseridos e disponibilizados pelas empresas que revolucionaram o mundo com a internet, google e demais ícones da Web 2.0, esse

termo foi popularizado geração X originalmente referidamente a "baby bust", geração assim nomeada por causa da queda da taxa de natalidade após o “Baby boom” (OLIVEIRA, 2008.)

2.5.3 Geração Y

A Geração Y possui como uma característica os jovens nascidos entre décadas de 80 a 90, pois acompanharam a nascente revolução tecnológica quando crianças, sendo que os alguns estudiosos incluem na geração Y jovens nascidos a partir do fim dos anos 1970 e início da década de 1980 até os primeiros anos de 2000 (2003-2004) (CARVALHO; NASCIMENTO; SERAFIM, 2012).

Serrano (2010) compreende que a geração Y pode ser também chamada de Millennials por uma geração do milênio que inúmeras mudanças.

No entendimento de Lipkin e Perrymore (2010) a geração Y como a geração Millennials é a geração da internet e como um elefante em uma loja de cristais, a Geração Y invadiu o mercado criado pelos Veteranos e Baby Boomers, as mudanças na cultura empresaria foram acontecendo. É descrita como uma geração muito talentosa, superestimada, socialmente consciente, exigente e criativa. São adultos mais liberais e falam praticamente no mesmo nível dos jovens Z, com algumas características diferentes.

Enquanto grupo crescente, tem se tornado o público-alvo das ofertas de novos serviços e na difusão de novas tecnologias. As empresas desses segmentos visam a atender essa nova geração de consumidores, que constitui um público exigente e ávido por inovações. Preocupados com o meio ambiente e as causas sociais, têm um ponto de vista diferente das gerações anteriores, que viveram épocas de guerras e desemprego. Enquanto as gerações anteriores se adaptaram às tecnologias, essa geração já nasceu nesse contexto e alguns estudos comprovam que as pessoas habituadas com ferramentas virtuais desenvolvem um sistema cognitivo diferente (MALDONADO, 2005).

Na visão de Oliveira (2010) o poder incutido na geração Y é a informação, porém, sabe-se que a informação não é mais uma particularidade exclusiva e sim o diferencial dessa geração são as infinitas redes de relacionamentos criadas por meio

da internet, telefonia, e networking, no decorrer de suas experiências vividas, a geração Y ultrapassa as limitações impostas às e pelas gerações anteriores.

2.5.4 Geração Z

Geração Z é a definição sociológica para definir geração de pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 90 até os dias de hoje.

Seus membros, ligados e fortemente conectados à tecnologia de informação, fator que os diferencia das gerações anteriores, estão sempre sintonizados com o mundo por meio de recursos móveis e não apenas por um computador de mesa, quando o conceito de grupo passa a ser virtual. São dinâmicos, críticos, precoces e tendem a ser ecologicamente corretos (SERRANO, 2010; WIESEL, 2010).

Desde o século passado, classificar gerações de épocas específicas e nomeá-las tem sido um hábito, cada vez mais comum. Diferentemente de separar por idades, sexo ou renda, a classificação por gerações se apresenta mais correta para definir alguém, mesmo com o passar dos anos, pois ela permanece com suas denominações, independente de mudanças pessoas, de faixas etárias ou econômicas.

Algumas denominações têm usado as letras do alfabeto. Assim a Geração X se refere aos filhos dos Babys Boomers da segunda guerra mundial e a Geração Y se refere aos filhos da Geração X. No entanto, uma nova denominação está sendo utilizada para uma geração de indivíduos preocupados, cada vez mais com a conceptibilidade com os demais indivíduos de forma permanente, a Geração Z.

A geração chamada Z compreende aos nascidos a partir de 2003, e conforme Levenfus (2002, p. 51):

Chamamos de geração Z pelo seu comportamento de Zapear, ou seja, ela muda de um canal para outro na televisão se deter-se em praticamente nenhum. Sobrepõe o uso da internet, do vídeo, dos CDs musicais e dos telefones com maior naturalidade. Essa geração não se tranca no quarto para se isolar do mundo, mas sim para se plugar nele, tendo acesso a informação jamais obtidas por jovens de eras passadas, de dentro do quarto abrem N janelas para o mundo.

As pessoas da Geração Z estando muito familiarizadas com o World Wide Web são conhecidas também por geração digital, com compartilhamento de

arquivos, telefones móveis e mp3 players, não apenas acessando a internet de suas casas, e sim pelo celular, ou seja, extremamente conectadas à rede.

Afirma Messias (2010, p. 56) “Televisão ligada enquanto estudam para as provas e fones de ouvido ao redigir um trabalho” são cenas muito comuns a esses jovens igualmente.

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