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5 Resultados e discussão

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

5.2.1.3 HClínicas

5.2.1.4.1 Gerenciamento de resíduo no CPQBA

No CPQBA o manejo do resíduo químico deve ser realizado conforme normas de gerenciamento dispostas no Manual da Qualidade da Instituição (JUNIOR, 2007).

De acordo com Portugal (2005) para a segregação do resíduo químico foi adotado no CPQBA a seguinte classificação, de acordo com o Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais (CADRI):

1. álcoois, cetonas e aldeídos; 2. organohalogenados; 3. éteres e ésteres; 4. hidrocarbonetos; 5. compostos nitrogenados; 6. organofosforados; 7. resíduos de reação;

De acordo com Portugal (2005), todos os tipos de resíduo químico líquido (exceto resíduo ácido ou básico, que em alguns casos, podem ser neutralizados e descartados no esgoto), devem ser classificados e acondicionados nas Divisões de origem para posterior acondicionamento e armazenamento no depósito de resíduo do CPQBA. Este depósito é destinado ao recebimento provisório de produtos químicos originados pelas Divisões desta Unidade.

Para o acondicionamento do resíduo nos laboratórios das Divisões do CPQBA é recomendado que se utilize recipientes de vidro ou plástico (preferencialmente), devidamente identificados para posterior transvase nos recipientes maiores localizados no depósito de resíduos. A partir de recipientes de 10L de capacidade deve-se utilizar: bombonas de polietileno de alta densidade (observar antes se o resíduo é compatível com este material), sendo mais adequado bombonas de 20L com tampa única de rosca externa; caso seja necessário bombona de volume maior esta não deve exceder 30L (PORTUGAL, 2005).

De acordo com Portugal (2005), todos os recipientes utilizados para descarte de resíduo químico tanto no laboratório como no depósito de resíduo devem ser identificados, segundo as classes adotadas pelo Centro. Os recipientes que contiverem resíduo não pertencente à classificação de resíduo adotada pelo CPQBA devem ser identificados pelo rótulo proposto no PGRBQR da UNICAMP.

No Depósito de Resíduos o acondicionamento do resíduo químico líquido deve ser realizado em bombonas de 200L de material plástico, identificadas pelas classes de resíduos anteriormente definidas. Deve-se acondicionar um volume máximo de 75% da capacidade nominal do recipiente, ou seja, 150L. Resíduo químico não pertencente à classificação deve ser identificado por meio de ficha de controle e acondicionado da seguinte forma: para frascos de até 1L devem ser utilizadas caixas de papelão de parede dupla, papel Kraft, pardo com divisória. O tamanho da caixa deve ser de 310 X 210 X 240mm (medida externa) com divisória tipo colméia (usada para 6 frascos de 1litro ou para frascos menores desde que acondicionadas de forma a evitar atrito) (PORTUGAL, 2005).

No caso da identificação das bombonas no abrigo de resíduos deve ser utilizado o rótulo proposto no PGRBQR.

Para o transporte interno dos recipientes contendo resíduo, é recomendado no manual que este seja realizado de maneira segura, tanto para o pessoal envolvido

como para a comunidade e ambiente. Para esta finalidade é necessária a utilização de EPI, utilizando recipientes de até 20L e carrinho para transporte. O transporte do resíduo químico das divisões até o Depósito deve ser realizado quinta feira das 15 hrs às 16 hrs. Caso haja necessidade de uma maior freqüência de transporte de resíduo pelas Divisões, este deve ser previamente combinado com os responsáveis pela área. O transporte do resíduo até o depósito pode ser realizado com o auxílio de veículo, respeitando os cuidados com a segurança para não ocorrer acidentes de derramamento ou com o pessoal envolvido (PORTUGAL, 2005).

De acordo com Portugal (2005) o transvase de resíduo químico para as bombonas de 200L deve ser realizado de maneira adequada para evitar o derramamento de material, tanto no depósito como no pessoal envolvido. Sempre, antes de efetuar o transvase, deve-se verificar a compatibilidade entre o material que está na bombona e o material que será depositado, para evitar acidentes por misturas reativas. Em caso de dúvidas deve-se solicitar auxílio de um técnico para maiores esclarecimentos.

O volume máximo permitido para a estocagem de resíduo químico no depósito é de 3000L. Ao ser alcançado este volume um dos técnicos responsáveis pelo depósito deve notificar às Divisões e solicitar à Administração a contratação de uma empresa especializada para o transporte e incineração do material. O acesso ao Depósito de Resíduos é controlado e deve ser realizado sempre na presença de um dos técnicos responsáveis. Todo resíduo químico acondicionado no Depósito de Resíduos deve ser notificado ao Grupo de Gestor de Resíduos da UNICAMP para o acompanhamento da geração contínua de resíduo químico da Unidade. Estas informações devem ser fornecidas ao Grupo por meio de preenchimento de planilha on-line pelo Facilitador da Unidade (PORTUGAL, 2005).

De acordo com Portugal (2005), o custo da incineração deve ser dividido entre as Divisões geradoras de resíduo, sendo proporcional ao uso e, controlado através do

formulário de controle de descarte de resíduo. Os Coordenadores das Divisões podem solicitar um relatório de descarte de resíduo de seu laboratório, se desejarem.

Sempre que se for manipular produtos ou resíduo químico é recomendado que se utilize os EPI necessários, verificando sempre que possível as informações fornecidas pelas fichas de segurança de produtos químicos (PORTUGAL, 2005).