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TOTAL DE IMPOSTOS DIFERIDOS ACTIVOS 780.743 887.818 1.668.561 IMPOSTOS DIFERIDOS PASSIVOS

35. Gestão dos riscos de actividade

As responsabilidades na Gestão do Risco ao nível da Companhia, dividem-se como se segue:

Comité de Risco

Em funcionamento a partir de 2012, a sua missão é a de controlar os riscos que possam afectar a entidade e a sua coordenação de riscos com a casa-mãe. Com frequência mensal, este Comité é presidido pela Administração e compreende o Comité de Direcção.

As suas principais funções e responsabilidades são:

 Análise do Plano de Acção do Departamento de Gestão de Riscos, juntamente com as diversas Direcções;

 Controlo dos principais riscos da Companhia (Riscos Críticos do Grupo e Riscos Críticos da Empresa), análise da sua avaliação, bem como assegurar a implementação dos planos de mitigação acordados;

 Acompanhamento, e submissão à aprovação, das acções sobre as exigências de relatórios e orientações pela gestão de riscos do Grupo, particularmente na Solvência II:

o Direcção Financeira: Supervisiona o trabalho do Pilar I;

o

Departamento de Gestão de Riscos: Supervisiona o trabalho referente ao Pilar II (exigências de documentação e gestão do risco no âmbito do Pilar II e exigências de comunicação em termos de gestão de risco com a Sede) e parte do Pilar III;

 Avaliação da possibilidade de entrada de novos riscos considerados críticos para a Companhia;

 Análise do nível de cumprimento das tarefas atribuídas a cada equipa de Gestão de Risco, incluindo Risk Owner’s.

A Companhia tem o DGR como a principal unidade para executar as funções definidas pela directiva Solvência II e Normas de Regulamentação e/ou orientações técnicas emanadas pelo ISP nesta temática. Este Departamento reporta directamente à Direcção Geral da Companhia, que por sua vez depende do Administrador Delegado. Isso garante a independência da função em relação ao negócio de seguros.

A principal função do DGR é desenvolver um quadro de gestão eficaz dos riscos na Organização que permita uma correcta monitorização e que garanta o cumprimento dos objectivos e sobrevivência da Organização no longo prazo.

As principais responsabilidades do DGR são:

 Auxiliar na identificação de novos riscos potenciais resultantes de factores internos ou externos;

 Colaborar na actualização do mapa de risco com metodologias de valorização homogéneas;

 Monitorizar o Sistema de Gestão de Riscos no geral;

 Definir acções a desenvolver para cumprir com as normas do Grupo e normas Legais;

Dinamizar o Risk Management na Companhia;

Sensibilizar da importância do Risk Management na Companhia;

 Providenciar informação para o seguimento global do risco na Companhia;

 Desenvolver planos de acção para monitorizar os riscos na Companhia e controlá-los;

 Submeter à Administração as propostas necessárias que se considerem convenientes para uma gestão de riscos adequada (de acordo com as melhores práticas do mercado, ou de acordo com recomendações sobre o sistema de gestão de riscos do ISP e/ou Sede);

 No âmbito do projecto de Solvência II, a função de gestão de riscos é responsável pelo pilar II e parte do pilar III.

Proprietários Riscos (Risk Owner’s – RO)

Os RO são membros do Comité de Direcção da Companhia. Para cumprir com as suas funções, o Departamento de Gestão de Riscos (DGR) designa responsáveis em cada direcção (RO) que gerem e informam sobre os riscos inerentes ao seu âmbito de responsabilidade. Cada RO é responsável pela gestão dos riscos no seu âmbito de actividade:

 Gerir a abertura de novas fichas de risco e actualizar as fichas de risco já existentes (definição, causas e processos associados, avaliação bruta e líquida e respectivos controlos,…);

 Manter a avaliação dos riscos actualizada, sabendo que os mais importantes serão alvo de seguimento no Comité de Riscos;

 Informar os Controlos e anexar documentação e fichas de controlo preenchidas para facilitar o trace dos mesmos;

 Registar todos os eventos que possam impactar um risco (seu ou não);

 Definir e controlar indicadores para a monitorização dos riscos associado à sua actividade;

 Estabelecer planos de acção que permitam adequar a exposição aos níveis de risco desejados.

Em resumo, as responsabilidades de cada Direcção / Departamento são:

 A Direcção Financeira é responsável por gerir os riscos associados à gestão de activos e gestão activo/passivo (riscos de mercado e risco de crédito). Estes riscos são discutidos com a casa-mãe nos Comités Financeiro e de Gestão de Activos. Ao nível da Companhia, esta problemática é igualmente acompanhada em Comité de Riscos Financeiros. Este Comité é coordenado pela Direcção Financeira, e tem como membros permanentes a Administração, o DGR e a DTV.

 A Direcção Técnica de Vida (DTV) é responsável pela gestão dos riscos de Subscrição Vida. Estes riscos são discutidos em Comité de Riscos Técnicos Vida, numa base trimestral. O Comité é coordenado pela DTV, e os membros permanentes são a Administração, o DGR e as Direcções Comerciais (DC’s)

 A Direcção Técnica Não Vida (DTNV) é responsável pela gestão dos riscos de Subscrição Não Vida. Estes riscos são discutidos no Comité de Riscos Técnicos Não Vida uma base mensal. O Comité é coordenado pela DTNV, e os membros permanentes são a Administração, o DGR e as Direcções Comerciais.

O DGR define com os proprietários de riscos os principais riscos operacionais associados aos processos de negócio, com base na classificação de riscos operacionais do Grupo. Existe um Comité de Riscos Operacional, com regularidade trimestral, e é dividido por temáticas. Nesse Comité são analisados os principais riscos operacionais e respectivas medidas de tratamento e controlo. O DGR coordena o Comité de Risco Operacional.

As conclusões do Comité de Risco Operacional são transferidas para o Comité de Risco. Assim, com a descrição de processos-chave, os riscos associados a estes processos, controlos internos adequados e um controlo permanente, a Companhia garante que controla os riscos dentro dos limites que considera aceitáveis. A definição de políticas de risco e o seguimento dos principais riscos é objecto de um estudo de validação periódica pelo Comité de Direcção no Comité de Riscos.

Principais Riscos

Risco de Crédito: risco de incumprimento (default) ou de alteração na qualidade creditícia (rating) dos emitentes de valores mobiliários, aos quais a Companhia está exposta, bem como dos devedores, prestadores de serviços, mediadores, tomadores de seguro e resseguradoras que com ela se relacionam.

Para a Companhia, o Risco de Crédito encontra-se essencialmente presente na carteira de investimentos. No entanto, as dívidas a receber resultantes de cobranças e resseguro também estão expostas a este tipo de risco.

A política de investimentos da Companhia estabelece critérios de rating de elevada qualidade, de modo a mitigar este risco. Por outro lado, é efectuada uma gestão permanente das carteiras de títulos, existindo uma grande interacção entre a Direcção Financeira e os gestores dos activos financeiros. De modo a intensificar o controlo e monitorização deste risco, tem-se verificado uma melhoria contínua ao nível de

desenvolvimento e utilização de ferramentas de avaliação, e também ao nível dos procedimentos e circuitos de decisão.

Os quadros abaixo, ilustram a exposição da Companhia ao risco de crédito, por rating do emitente, em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014:

2015 AAA AA A BBB <BBB Total 2015

Acti vos di s ponívei s para venda 2.079.540 1.627.047 4.150.386 2.365.502 1.159.970 11.382.444

Total 2.079.540 1.627.047 4.150.386 2.365.502 1.159.970 11.382.444

2014 AAA AA A BBB <BBB Total 2014

Acti vos di s ponívei s para venda 2.442.786 2.430.147 2.104.908 3.541.430 1.138.971 11.658.243

Total 2.442.786 2.430.147 2.104.908 3.541.430 1.138.971 11.658.243

A diversificação dos títulos de rendimento fixo por sectores de actividade para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, encontra-se apresentada conforme segue:

2015 Activos

disponíveis Total 2015 Ins ti tui ções fi na ncei ra s 3.954.423 3.954.423

Dívi da públ i ca 3.999.177 3.999.177

Outros emi s s ores publ i cos 1.197.864 1.197.864

Tel ecomuni ca ções 109.193 109.193

Cons truçã o 58.233 58.233 Uti l i ti es 579.094 579.094 Outros 1.484.460 1.484.460 Total 11.382.444 11.382.444 2014 Activos disponíveis Total 2014 Ins ti tui ções fi na ncei ra s 4.435.277 4.435.277

Dívi da públ i ca 4.970.890 4.970.890

Outros emi s s ores publ i cos 759.925 759.925

Tel ecomuni ca ções 163.198 163.198

Cons truçã o

Uti l i ti es 341.160 341.160

Outros 987.794 987.794

Total 11.658.243 11.658.243

A exposição à divida publica por País é analisada como se segue:

2015 Títulos de Peso Fra nça 563.889 14% Itá l i a 1.053.662 26% Hol a nda 1.119.054 28% Bél gi ca 325.354 8% Portuga l 650.874 16% Aus tri a 286.345 7% Total 3.999.177 100% 2014 Títulos de Peso Fra nça 547.133 11% Itá l i a 1.070.757 22% Hol a nda 1.152.928 23% Es pa nha 903.626 18% Bél gi ca 336.293 7% Portuga l 663.463 13% Aús tri a 296.690 6% Total 4.970.890 100%

 Risco de Mercado: deriva do nível ou da volatilidade dos preços de mercado dos activos, resultante da exposição a movimentos em variáveis financeiras como o preço das acções, taxas de juro, taxas de câmbio ou preços de commodities (ex: petróleo). Inclui ainda a exposição de produtos derivados (opções e futuros) a variações no preço do activo subjacente e está também fortemente relacionado com o risco de disparidade entre activos e passivos.

A gestão dos activos da Companhia é realizada por uma empresa do Grupo, a Groupama Asset Management, de acordo com a política de investimentos previamente definida a nível do Grupo, e com a colaboração da Companhia. Tem como principio base a minimização dos riscos, limitando o investimento a activos líquidos e com elevada notação de rating.

A monitorização da gestão dos activos é realizada mensalmente, pela Companhia através do Comité de Riscos Financeiros. Paralelamente, numa base trimestral, são realizados Comités Financeiros com a Casa-mãe e com a entidade gestora de activos, de modo a fazer um acompanhamento dos principais acontecimentos.

Todos os eventos ligados aos activos detidos em carteira, tais como pagamentos de dividendos, juros ou reembolsos, são controlados numa base diária. A falha de algum destes eventos, ou a ocorrência de algum acontecimento que possa condicionar a gestão da carteira de investimentos, é de imediato comunicado pela entidade gestora para que o Comité de Riscos Financeiros possa emitir uma deliberação sobre o assunto em causa.

No final de 2015 e 2014, a carteira de investimentos encontrava-se alocada da seguinte forma:

AFS HFT/FVO OUTROS TOTAL AFS HFT/FVO TOTAL

Titulos Rendimento Fixo 11.382.444 11.382.444 99,9% 80,7%

Obri ga ções ta xa fi xa 10.700.059 10.700.059 93,9% 75,8%

Obri ga ções ta xa va ri á vel 682.385 682.385 6,0% 4,8%

Titulos Rendimento Variável 11.223 2.717.551 2.728.774 0,1% 100,0% 19,3% Up's obri ga ções

Acções 11.223 11.223 0,1% 0,1%

Up's ca s h 2.717.551 2.717.551 100,0% 19,3%

Total 11.393.667 2.717.551 14.111.218 100,0% 100,0% 100,0%

2015 VALOR CONTABILÍSTICO %

AFS HFT/FVO OUTROS TOTAL AFS HFT/FVO TOTAL

Titulos Rendimento Fixo 11.658.243 11.658.243 99,9% 45,6%

Obri ga ções ta xa fi xa 11.658.243 11.658.243 99,9% 45,6%

Titulos Rendimento Variável 11.223 2.305.117 2.316.340 0,1% 100,0% 9,1%

Acções 11.223 11.223 0,1% 0,0% Up's a cções Up's ca s h 2.305.117 2.305.117 100,0% 9,0% Imóveis 11.608.860 11.608.860 45,4% Total 11.669.466 2.305.117 11.608.860 25.583.443 100,0% 100,0% 100,0% 2014 VALOR CONTABILÍSTICO %

De acordo com a IFRS 7, os activos financeiros detidos podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis:

o Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial ativo.

o Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

o Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

A valorização dos activos financeiros por níveis, a 31 de Dezembro de 2015 e 2014, é analisada como segue:

2015 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total

Acti vos fi na ncei ros deti dos pa ra negoci a çã o 2.717.551 2.717.551 Acti vos fi na ncei ros cl a s s i fi ca dos no reconheci mento

i ni ci a l a o jus to va l or a tra vés de ga nhos e perda s

Acti vos di s ponívei s pa ra venda 11.382.444 11.382.444

Total 14.099.995 14.099.995

2014 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total

Acti vos fi na ncei ros deti dos pa ra negoci a çã o 2.305.117 2.305.117 Acti vos fi na ncei ros cl a s s i fi ca dos no reconheci mento

i ni ci a l a o jus to va l or a tra vés de ga nhos e perda s

Acti vos di s ponívei s pa ra venda 11.658.243 11.658.243

Total 13.963.360 13.963.360

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o justo valor por classe de activos e passivos financeiros é analisado como se segue:

Valor Balanço Justo Valor

2015 2014 2015 2014

Activos Financeiros

Di s poni bi l i da des em Ins ti tui ções de Crédi to 9.204.603 580.962 9.204.603 580.962

Devedores 4.650.025 1.523.267 4.650.025 1.523.267

Total 13.854.629 2.104.229 13.854.629 2.104.229

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