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2.104.229 13.854.629 2.104.229 Passivos Financeiros

Depós i tos de Res s egura dores 106.105 71.105 106.105 71.105

Credores 4.062.201 3.129.414 4.062.201 3.129.414

Total 4.168.306 3.200.519 4.168.306 3.200.519

Risco de taxa de juro:

O Risco de Taxa de Juro está associado às perdas resultantes de movimentos adversos na curva de taxa de juro. A carteira de obrigações, classificada como disponível para venda, é bastante vulnerável a esse risco dado que a sua valorização depende, em grande medida, do comportamento das taxas de juro.

O quadro a seguir apresentado resume a análise do impacto resultante da variação da taxa de juro de referência nos activos financeiros da Companhia, a 31 de Dezembro de 2015 e 2014.

2015 -200 bp -100 bp -50 bp Cenário base +50 bp +100 bp +200 bp

Di s poni bi l i da des em Ins ti tui ções de Crédi to 9.204.603 9.204.603 9.204.603 9.204.603 9.204.603 9.204.603 9.204.603 Acti vos Fi na ncei ros di s ponívei s pa ra venda 12.837.747 12.115.707 11.754.687 11.393.667 11.032.647 10.671.627 9.949.587 Acti vos fi na ncei ros a o jus to va l or pa ra

negoci a çã o 2.717.551 2.717.551 2.717.551 2.717.551 2.717.551 2.717.551 2.717.551

Total 24.759.901 24.037.861 23.676.841 23.315.821 22.954.801 22.593.781 21.871.742

2014 -200 bp -100 bp -50 bp Cenário base +50 bp +100 bp +200 bp

Di s poni bi l i da des em Ins ti tui ções de Crédi to 580.962 580.962 580.962 580.962 580.962 580.962 580.962 Acti vos Fi na ncei ros di s ponívei s pa ra venda 12.738.059 12.203.763 11.936.614 11.669.466 11.402.318 11.135.169 10.600.873 Acti vos fi na ncei ros a o jus to va l or pa ra

negoci a çã o 2.305.117 2.305.117 2.305.117 2.305.117 2.305.117 2.305.117 2.305.117

Total 15.624.139 15.089.842 14.822.694 14.555.546 14.288.397 14.021.249 13.486.952

Risco de ações:

O Risco de Acções decorre da possibilidade de se verificarem perdas mediante movimentos desfavoráveis no preço de mercado das acções.

No final de 2015, o montante investido no mercado acionista representava 0,1% dos ativos da Companhia, o que equivale a 11.223 euros (2014: 11.223 euros). A exposição ao mercado accionista é feita através de investimento directo e de fundos de investimento compostos maioritariamente por acções.

No quadro seguinte encontra-se o impacto para a Companhia de um decréscimo de 5% no valor de mercado das acções e dos fundos de investimentos de acções:

Valor

contabilístico Impacto

Risco acções 11.223 nulo

Risco cambial:

Decorre da variação do valor de activos e passivos detidos pela Companhia resultante de oscilações nas taxas de câmbio das moedas em que esses activos e passivos se encontram expressos.

A Companhia não se encontra exposta a risco cambial a 31 de Dezembro de 2015 e 2014, uma vez que todos os activos e passivos se encontram denominados em euros.

 Risco de Liquidez: risco de exposição a perdas, na eventualidade de existirem poucos activos com liquidez para cumprir os pagamentos das responsabilidades para com os tomadores de seguros, credores e outras contrapartes, quando elas forem devidas. Este risco é monitorizado no Sistema Geral de Riscos, pois está implícita a imagem da Companhia, caso haja escassez de liquidez.

Para mitigar este risco, a Groupama Seguros recorre por vezes à conta de depósitos à ordem da Groupama Vida, pois esta apresenta saldo de tesouraria pontuais suficientes para cobrir eventuais obrigações derivadas de contratos de seguros.

Em simultâneo, os investimentos estão maioritariamente classificados como disponíveis para venda, o que possibilita a transformação imediata dos títulos financeiros em liquidez.

A tabela seguinte analisa os activos financeiros da Companhia, incluindo depósitos à ordem, por grupos de maturidade relevantes, em 31 de Dezembro de 2015 e 2014:

2015 Até 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos De 5 a 15 anos

Mais de 15 anos

Sem

maturidade Total

Ca i xa e s eus equi va l entes e depós i tos à ordem 9.204.603 9.204.603

Acti vos fi na ncei ros deti dos pa ra negoci a çã o 2.717.551 2.717.551

Acti vos di s ponívei s pa ra venda 1.773.756 2.776.654 2.212.803 3.443.969 1.175.263 11.223 11.393.667

Total de Activos 1.773.756 2.776.654 2.212.803 3.443.969 1.175.263 11.933.377 23.315.821

até 1 ano 1 a 3 3 a 5 5 a 15 mais de 15

2014 Até 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos De 5 a 15 anos

Mais de 15 anos

Sem

maturidade Total

Ca i xa e s eus equi va l entes e depós i tos à ordem 580.962 580.962

Acti vos fi na ncei ros deti dos pa ra negoci a çã o 2.305.117 2.305.117

Acti vos di s ponívei s pa ra venda 1.839.101 2.861.715 2.258.672 427.928 1.304.422 2.977.629 11.669.466

Total de Activos 1.839.101 2.861.715 2.258.672 427.928 1.304.422 5.863.709 14.555.546

 Risco Operacional: risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Está associado a eventos como fraudes, falhas de sistemas, e ao não cumprimento de normas e regras estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas no governo da sociedade, nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços em outsourcing e no plano de continuidade do negócio.

A Groupama Seguros e a Groupama Seguros de Vida fazem a gestão deste risco através dos seguintes pontos:

o Gestão da política de subscrição; o Aprovação de novos produtos; o Gestão de acumulação de riscos; o Gestão da política de provisionamento; o Gestão de sinistros.

Para uma gestão prudente do Risco Operacional, a Companhia tem definidas como principais as seguintes políticas, devidamente descritas no documento da Política de Gestão de Riscos:

o Processos:

 Normalização e optimização dos processos e procedimentos da Companhia;

 Identificação e mapeamento dos processos críticos de negócio.

o Risco Legal e Compliance: o Departamento Jurídico controla e supervisiona todos os prestadores externos que nos apoiam em questões jurídicas, bem como controla o cumprimento normativo;

o Plano de Continuidade: neste documento está identificada a equipa a mobilizar em caso de evento, a matriz de comunicação, os telefones e o plano de emergência de computadores;

o Sistemas de Informação: a gestão dos sistemas de informação na Companhia é da responsabilidade da Direcção de Sistemas de Informação (DSI) e reporta ao Director Geral (responsável por todas as áreas de back-office).

o Recursos Humanos: existe um Comité Internacional de RH coordenado pela Direcção de Recursos Humanos do Grupo, cujo objectivo é a análise e respectiva descentralização internacional de políticas comuns em matéria

de RH, nomeadamente: formação, mobilidade interna, barómetro de opinião e aplicativos de gestão de RH.

Risco de reputação: Este risco pode ser definido como risco da Companhia incorrer em perdas resultantes da deterioração ou posição no mercado devido a uma percepção negativa da sua imagem entre os clientes, contrapartes, accionista ou autoridades de supervisão, assim como do público em geral.

 Risco estratégico: O risco estratégico pode ser definido como o risco do impacto actual e futuro nos proveitos ou capital que resulta de decisões de negócio inadequadas, implementação imprópria de decisões ou falta de capacidade de resposta às alterações ocorridas no mercado.

• Risco de seguro: As empresas de seguros assumem riscos através dos contratos de seguros, os quais classificam na categoria do Risco Específico de Seguros. Os riscos específicos de seguros são os riscos inerentes à comercialização de contratos de seguro, associados ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de subscrição e de provisionamento das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do resseguro. São aplicáveis a todos os ramos de actividade e podem subdividir-se em diferentes sub-riscos:

o Risco de Desenho dos Produtos: risco da Companhia assumir exposições de risco decorrentes de características dos produtos não antecipadas na fase de desenho e de definição do preço do contrato.

o Risco de Prémios: relacionado com sinistros a ocorrer no futuro, em apólices actualmente em vigor, e cujos prémios já foram cobrados ou estão fixados. O risco é o de os prémios cobrados ou já fixados poderem vir a revelar-se insuficientes para a cobertura de todas as obrigações futuras resultantes desses contratos (sub-tarifação).

o Risco de Subscrição: risco de exposição a perdas financeiras relacionadas com a selecção e aprovação dos riscos a segurar.

o Risco de Provisionamento: é o risco de as provisões para sinistros constituídas se venham a revelar insuficientes para fazer face aos custos com sinistros já ocorridos.

o Risco de Sinistralidade: é o risco de que possam ocorrer mais sinistros do que o esperado, ou de que alguns sinistros tenham custos muito superiores ao esperado, resultando em perdas inesperadas.

o Risco de Retenção: é o risco de uma maior retenção de riscos (menor protecção de resseguro) poder gerar perdas devido à ocorrência de eventos catastróficos, ou a uma sinistralidade mais elevada.

o Risco Catastrófico: resulta de eventos extremos que implicam a devastação de propriedade, ou a morte/ferimento de pessoas, geralmente devido a calamidades naturais (terramotos, furacões, inundações). É o risco de que um evento único, ou uma série de eventos de elevada magnitude, normalmente num período curto (até 72 horas), implique um desvio significativo no número e custo dos sinistros, em relação ao que era esperado.

O Risco Específico de Seguros pode ser mitigado pela política de resseguro, através da qual uma parte dos riscos assumidos pela Companhia são transferidos para uma resseguradora (ou um conjunto de resseguradoras).

A Companhia implementou mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já elaborado um Manual de Gestão de Risco. Neste âmbito, foi já reportado, relativo ao ano de 2009, o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art.º 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

O Risco Específico de Seguros tem origem na definição da estratégia da Empresa. A estratégia da empresa é revista a cada 3, e na qual participam as várias Direcções da Companhia, e define os objectivos anuais para a Companhia, orçamentando o volume de prémios, o valor das provisões de sinistros, o valor dos gastos gerais, custos com o pessoal, etc., por forma a obter o Resultado do Exercício.

Para formalizar o Risco Específico de Seguros, a abordagem adoptada pela Companhia teve uma base processual, no sentido de mapear os processos de negócio em várias vertentes:

o Processo de desenho de produtos e tarifação - Os produtos, antes de serem lançados, são discutidos entre a Administração e as várias Direcções.

o Processo de revisão actuarial de produtos - A revisão actuarial é efectuada anualmente e formalizada no relatório do actuário responsável, o qual certifica a adequacidade do cálculo das Provisões Técnicas, bem como a metodologia utilizada.

o Processo de aceitação e avaliação do risco - Para mitigar o risco de subscrição seguimos as regras de subscrição definidas.

o Processo de gestão de sinistros - No que concerne o provisionamento, este é efectuado case by case e com estimativas do valor previsto do sinistro.

o Processo de cedência ao ressegurador - A Groupama Seguros transfere parte do risco para os resseguradores por forma a limitar a exposição. A Direcção Técnica Não Vida utiliza com rigor a lista dos resseguradores de segurança do grupo (a lista dispõe de rating próprio do grupo). No resseguro facultativo evita- se a concentração num ressegurador.

Estes processos encontram-se mapeados nos manuais das áreas técnicas.

A Direcção Técnica é responsável por avaliar e gerir este risco, bem como de partilhar com outras direcções a responsabilidade do caucionamento das provisões técnicas. A política de Risco Específico de Seguros da Companhia corresponde à política de aceitação do risco e à gestão do mesmo, cujas linhas orientadoras são:

o Rigorosa selecção de riscos (não asseguramos todas as naturezas de risco); o Princípio da diversificação de exploração de ramos (asseguramos todos os

ramos);

o Minimização do risco através do resseguro;

o Selecção dos resseguradores pela lista de referência do Grupo

36.1 Solvência I

A Companhia está sujeita aos requisitos de solvência definidos pela Norma 6/2007-R, alterada pela Norma Regulamentar 12/2008-R, Norma Regulamentar 4/2011-R e Norma 2/2014-R, bem como aos requisitos definidos na Circular 3/2012 de 19 de Abril emitidas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. Os requisitos de solvência são determinados de acordo com as demonstrações financeiras estatutárias, as quais são preparadas de acordo com as normas da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

No quadro abaixo encontra-se o resumo da margem de solvência exigida:

Margem de Solvência 2015 2014

Ca pi ta l 7.500.000 7.500.000

Res erva s 8.127.471 8.344.104

Res ul ta dos tra ns i ta dos -3.285.328 -4.293.728 Res ul ta do do exercíci o -4.021.079 1.120.444

Valor de balanço 8.321.064 12.670.820

Deduções e a jus ta mentos prudenci a i s -819.486 -515.591 Ma rgem de s ol vênci a di s poni vel 7.501.578 12.155.229 Ma rgem de s ol vênci a neces s á ri a 3.702.479 3.700.000

Cobertura 202,61% 328,52%

O quadro seguinte apresenta os impactos margem de solvência de testes de sensibilidade:

2015 2014

Margem de Solvencia Disponivel 7.501.578 12.155.229

Ta xa de Cobertura 202,61% 328,52%

Aumento de 0,5 p.p. na "Yield Curve"

Impa cto na Ma rgem Di s poni vel -361.020 -267.148 Impa cto na Ta xa de Cobertura -9,75% -7,22% Ta xa de Cobertura a pós i mpa cto 192,86% 321,30%

10% quebra no valor dos int. capital

Impa cto na Ma rgem Di s poni vel

Impa cto na Ta xa de Cobertura 0,01% 0,01% Ta xa de Cobertura a pós i mpa cto 202,62% 328,53% 36.2 Solvência II

A Companhia, em virtude da entrada em vigor do regime Solvência II tem realizado ao longo dos últimos anos uma profunda revisão do seu modelo de negócio, tendo vindo a implementar as necessárias alterações por forma a dar resposta às exigências legais e regulamentares vigentes para os diversos quadrantes do regime Solvência II.

As alterações repercutem-se não apenas em termos do termos do sistema de

Governance da Companhia, mas igualmente através da intensificação dos seus esforços

no sentido de dar pleno cumprimento às necessidades de reporte, quer em termos do reportes de requisitos quantitativos (Quantitative Reporting Templates – QRT’s), quer em termos dos reportes qualitativos abrangidos no enquadramento normativo do regime Solvência II.

Adicionalmente tem a Companhia vindo a efetuar balanceamentos de desajustes provocados por factores externos com impacto em termos dos requisitos de capital e em termos do valor dos fundos próprios. Deste modo, e em reflexo das medidas

implementadas ao longo dos anos, apresenta a Companhia o cumprimento do rácio de cobertura dos requisitos de capital de solvência (SCR).

37. Compromissos

Em 31 de Dezembro de 2015 estavam em vigor diversos contratos de locação operacional de viaturas, sendo o período de vigência destes contratos de 48 meses.

Encontravam-se igualmente em vigor diversos contratos de locação operacional de equipamento informático, com e sem assistência técnica, com um período de vigência de 36 meses, e ainda um contrato de prestação de serviço de cópia destinado a equipar a Sede e as agências, de impressoras laser, com um período de vigência de 48 meses.

No quadro abaixo encontram-se as rendas pagas durante o ano de 2015, bem como a estimativa do valor anual das rendas a pagar até à maturidade dos contratos:

2015 2016 2017

Locação operacional de viaturas 46.233 44.667 43.101 Locação operacional de equipamento informático 182

Prestação de serviços de cópia 27.246 17.200 16.437

Total 73.661 61.868 59.538

38. Eventos subsequentes

No seguimento da Norma Regulamentar 9/2013-R, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, serve o presente para indicar que não existem eventos subsequentes a evidenciar respeitantes ao ano de 2015.

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