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CRESCENDO/DECRESCENDO: Termos musicais utilizados para se descrever uma

alteração gradual de dinâmica, ao longo da qual a execução do instrumento, volume da faixa ou elemento indicado, vai se intensificando ou amenizando, respectivamente.

DELAY (efeito): Utilizado como efeito de áudio, o delay foi um dos primeiros tipos de

efeitos artificiais criados em estúdio. O efeito envolve o armazenamento de forma artificial de uma pequena duração de áudio, e então a sua subsequente reprodução, seja uma única vez ou diversas vezes, variando ou não em volume. O efeito pode ser utilizado para se criar ambientes de escuta artificiais, efeitos de eco, estender artificialmente a duração de notas, entre outras inúmeras aplicações.

DRUM MACHINE: Ao contrário de baterias tradicionais, ou baterias eletrônicas, drum

machines, são dispositivos eletrônicos pequenos e de fácil uso, necessitando apenas que o

músico programe o ritmo ou levada desejada no aparelho, sem que seja necessário se ter a habilidade física de se tocar o instrumento de fato.

FLANGER: Nome que se dá a um efeito criado, originalmente, a partir da reprodução de dois

sinais de áudio idênticos, mas que são levemente dessincronizados em tempo, na escala de milissegundos. Isto cria um efeito de “varredura” ou “sopro” no som para o ouvinte. Quando utilizado na guitarra, o efeito é reproduzido a partir de um pequeno pedal.

FUZZ BOXES: Pequenos acessórios desenvolvidos ao longo da década de 1950 e

comercializados na década de 1960 para o uso em palco. Normalmente são conectados entre uma guitarra e um amplificador, e distorcem agressivamente o timbre do instrumento.

GRAVADOR DAT: Um formato de gravação digital e multitrack, baseado em fitas

magnéticas, que foi utilizado de forma considerável no final da década de 1980 e 1990, principalmente pela portabilidade e funcionalidade dos dispositivos disponíveis, possibilitando gravações ao vivo e facilitando gravações independentes em estúdio.

MAINSTREAM: O uso do termo em inglês mainstream foi adotado no trabalho para me

referir a uma música que foi comercialmente bem-sucedida, e teve uma popularidade considerável. Não é necessariamente uma solução ideal, mas outros possíveis termos carregam uma certa ambiguidade, como “mercado de música popular” ou “mercado de músicas famosas”, os quais podem se referir a um tipo diferente de música. Este termo vai se referir ao grupo de bandas que pode ser verificado através do uso de websites como o Billboard ou UK Official Charts, se observando quais as bandas que permaneceram em torno do topo de tais listas, nos períodos em questão.

MIDI: Um protocolo que padronizou um sistema de “comunicação universal”, o qual pode

ser utilizado para se passar informações entre dispositivos de tipos, marcas e modelos diferentes, principalmente musicais, mas não exclusivamente. Ao serem conectados uns aos outros, estes dispositivos podem ser tocados, programados, ou operados por um único músico.

MULTITRACKING: Gravação e edição de diversas faixas individuais (ou seja, tracks) de

áudio em estúdio, possibilitando a manipulação, regravação e diversas possibilidades de arranjo antes difíceis de serem realizadas em uma única faixa.

OSTINATO: Uma ideia musical persistente e recorrente ao longo de um extenso período de

tempo. Esta ideia pode ser composta de padrões rítmicos, melódicos ou até frases completas, normalmente soando como plano de fundo ou base de uma composição musical.

PANNING: É reorganização das intensidades dos sinais de áudio em um ambiente com dois

(Stereo) ou mais canais de escuta. Através deste processo, o agente responsável pode controlar artificialmente direcionalidade da escuta e desta forma simular diversos efeitos, criar ambientes diferentes e manipular o arranjo, entre outras funções mais práticas como a masterização.

PHASING: É um tipo de efeito sonoro, utilizado principalmente por guitarristas (através de

um pequeno pedal), mas também por tecladistas em timbres de cordas ou órgão. O processo ocorre quando o sinal de áudio inalterado é filtrado através de um sinal de fase invertida, provocando cancelamentos, e através da aplicação de um oscilador atrelado a este filtro, o efeito ganha uma característica de “ondulação” bastante singular.

PITCH SHIFTING: De uma forma geral, o termo se refere ao ato de se utilizar efeitos para

se alterar artificialmente a altura de notas já tocadas. É comum que a alteração seja feita em oitavas, acima ou abaixo, duplicando a nota, mas também pode se ouvir a variação de “harmonizador”, com intervalos diferentes sendo gerados de forma eletrônica.

RIFF: Uma curta frase ou ostinato, bem peculiar e recorrente, que serve como base para uma

composição, normalmente sendo apresentada pela guitarra. Um riff normalmente tem características similares a um ostinato, mas assume um papel diferente na estrutura geral de uma faixa, em certos momentos assumindo o centro do arranjo, e subsequentemente, cedendo lugar a versos e refrãos.

SAMPLING: Sampling, ou a utilização de samples, são termos que significam amostragem

sonora, ou seja, o “recorte” de sons quaisquer, feitos em estúdio e possivelmente processados, para serem utilizados de uma forma livre de seu contexto original, sejam estes sons de instrumentos ou de outras fontes não-musicais. Dispositivos musicais que funcionam a partir da criação, edição e reprodução destes recortes são chamados Samplers.

STRUMMING: Um termo utilizado para se referir ao ato de se tocar acordes cheios (se

batendo todas as cordas) em um instrumento de cordas, como um violão ou uma guitarra, seguindo uma célula rítmica bem especifica, normalmente acompanhando a “levada” da seção rítmica.

(SYNTH) PAD: Um tipo bem específico de construção sonora, normalmente reproduzido por

sintetizadores, que tem como objetivo a criação de um “plano de fundo”, ou enchimento, para faixas de caráter mais ambiente. Normalmente estes timbres não possuem um “som de ataque”, trazem uma sonoridade de cordas, vozes ou órgão, tem durações extremamente longas, e são reproduzidos com efeitos de eco ou delay.

WAH-WAH: Um wah-wah, ou wah pedal, é um efeito normalmente utilizado por guitarristas,

acionado de forma continua pelo movimento dos pés, o qual altera a faixa de um filtro de frequências, produzindo um efeito literal de wah no som da guitarra. Se tornou bastante popular através de Jimi Hendrix, depois da década de 1960.

No documento O rock progressivo depois de 1990 (páginas 174-177)