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GRÁFICO 4.9.7 PERFIL DE COGERAÇÃO DO SUB SETOR ALIMENTOS E BEBIDAS

- 1.000,00 2.000,00 3.000,00 4.000,00 5.000,00 6.000,00 7.000,00 8.000,00 9.000,00 10.000,00 10^3 tEP

energia final gas natural 145 210,2110829 1946,642178 4287,73742

energia final para aquecimento direto 811,4426774 1169,077421 987,8163532 738,7612899 energia final para calor de processo 3140,809073 4558,870648 4127,827143 3548,97613

energia elétrica final calorica 1024,2432 1378,616729 1214,9945 994,182388

energia total final 6792,94335 9449,022812 8836,718239 8008,812163

1997 referencia 2010 zero 2010 ocde-eu 2010 total

Fonte: Anexo L 135 GRÁFICO 4.9.8 - EMISSÕES DO SUB SETOR ALIMENTOS E BEBIDAS

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 10^3 CO2 OUTROS 9918,129992 14352,51375 8330,885422 207,1928601 GÁS NATURAL 365,7461433 530,233744 4910,185304 10815,33397

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4.10- Açúcar

4.10.1-Composição Setorial e Principais Indústrias

O sub setor Açúcar no Balanço Energético Brasileiro está incluso no sub setor Alimentos e Bebidas, a separação dos sub setores acompanhou o proposto pelo Balanço de Energia Útil. Este sub setor é composto pela produção do melaço a partir da cana, fabricação e refinação do açúcar. Os principais grupos produtores em 1998 (Gazeta Mercantil – 1999) foram a União dos Refinadores, Usina Piedade, como produtores exclusivos de açúcar. Estas empresas representam 86% da receita operacional bruta informada por 10 empresas ao Balanço Anual da Gazeta Grande parte da produção de açúcar é proveniente de Usinas integradas onde se produz açúcar e álcool, as principais usinas integradas são Barra açúcar e álcool, Santa Elisa, Costa Pinto, São Martinho.

4.10.2-Tecnologias de Produção e Levantamento da Produção Física

A produção de açúcar a partir da cana de açúcar consiste basicamente na lavagem da cana, moagem, filtragem a vácuo do caldo de cana, clarificação com CO 2 e

cal, filtragem sobre pressão, evaporação, ebulição a vácuo, cristalização, centrifugação para separar o açúcar branco dos melados de refugo e finalmente secagem.

Os dados da produção física da Indústria do açúcar utilizados para projetar o consumo futuro de energia (ver anexo C), foram obtidos no Statistical Yearbook fortieth Issue, United Nation, para os anos de 1974 a 1994. Os dados do período 1995 a 1997 foram obtidos no Boletim Técnico número 12 da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

4.10.3-Séries Anuais de Produção Física, Valores Unitários de Produção e Ajuste da Regressão

A evolução da produção física no período estudado (74-97) foi de 114,20% (3,37% a/a) enquanto evolução do PIB do sub setor alimentos e bebidas no mesmo

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período foi de 88,99% (2,81% a/a). O gráfico 4.10.1 – série anual do sub setor açúcar mostra o ajuste entre o PIB e a produção física.

O valor unitário da produção mantém até 1989 a tendência de alta, nos últimos nove anos o valor unitário vem caindo ano a ano. Os valores unitários em 1997 estavam abaixo de 1974. O gráfico 4.10.3 – valor unitário do sub setor açúcar apresenta a comparação entre os valores unitário.

A regressão da produção física em função do PIB apresentou um coeficiente de correlação de 0,768 antes do “dummy” e de 0,910 após a aplicação do mesmo. O erro padrão ficou na faixa de 11,31% para 1997, estando portanto abaixo da média dos erros padrões de todos os sub setores que é 16,47%. O gráfico 4.10.2 – regressão do sub setor açúcar a seguir mostra o ajuste da melhor reta aos dados.

4.10.4-Participação do Sub Setor no Consumo total de Gás Natural e Energia Total

O sub setor açúcar em 1997 participou com 10,05% da energia total consumida na indústria, não havendo consumo de gás natural. (ver anexo E). Para os três cenários de consumo de gás natural não é previsto consumo. Considera-se que perante a abundância de bagaço de cana a introdução do gás natural seria impraticável neste sub setor.

4.10.5-Consumo Específico de Energia e Intensidade Energética

O consumo especifico de energia do sub setor apresentou valores constantes durante todo período estudado (74-97). A intensidade energética apresentou também tendência neutra durante quase todo o período, porém nos últimos nove anos aumentou significativamente. O gráfico 4.10.4 – indicadores energéticos do sub setor açúcar apresenta a comparação entre o consumo específico de energia e a intensidade energética.

4.10.6-Comparações entre a Energia Útil e Energia Final, por tipo de combustível e por uso, para as três hipóteses, zero, OCDE-EU, total e referência BEN 1997

A eficiência energética não sofreu alterações, pois não houve penetração do gás natural no sub setor açúcar. A relação energia útil/energia final foi constante entre a o

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ano de referência e as três hipóteses de consumo de gás natural. Os valores foram 58,00% para todas as opções. As principais fontes foram eletricidade e outros (bagaço de cana) as principais aplicações foram calor de processo e força motriz. Os gráficos 4.10.5 – eficiência energética por combustível do sub setor açúcar e 4.10.6 - eficiência energética por forma de uso do sub setor açúcar apresentam o perfil de consumo sub setorial bem como a comparação entre o ano de referência e as hipótese de consumo.

4.10.7-Comparação entre o Potencial de Cogeração para as três hipóteses, zero, OCDE- EU, total e referência BEN 1997

Para o sub setor açúcar a relação energia elétrica / calor de processo e aquecimento direto permite grande flexibilidade para destino da energia térmica. A relação ee/et é de aproximadamente 66,12 para a opção 2010 OCDE-EU. Pode-se dizer que o sub setor açúcar devido a sua grande relação ee/et é grande candidato a venda de eletricidade para a rede. Portanto o sub setor açúcar pode ser considerado como um grande usuário de sistemas de cogeração. O gráfico 4.10.7 – perfil de cogeração do sub setor açúcar apresenta a comparação entre o ano de referência e as hipóteses alternativas de consumo de gás natural.

4.10.8-Comparações dos níveis de emissões de CO2 entre os três cenários, zero, OCDE-

EU, total e referência BEN 1997.

Como o gás natural não foi considerado no sub setor açúcar, portanto não ocorreram variações de emissões entre as opções de consumo e o ano de referencia.

Fonte: Anexo C 139