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Granizo e chuvas intensas (colheita)

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CANA-DE-AÇÚCAR

FASE REPRODUTIVA (5-9) Estádio principal 5 Emergência da Inflorescência

3.1 Granizo e chuvas intensas (colheita)

O granizo afeta significativamente a cultura da canola, dependendo da intensidade do mesmo e do

estádio em que se encontram as plantas, no momento da ocorrência.

Granizos não muito intensos, e que atingem as plantas de canola durante o crescimento vegetativo,

causam menos danos à lavoura, se ocorrem no estabelecimento da cultura ou durante a floração e o

enchimento de grãos. Isto decorre da relativa abundância de área foliar e da excepcional capacidade de recuperação das plantas.

Antes do estabelecimento pleno das plantas, nos primeiros 30 dias após a emergência, as plantas apresentam estrutura frágil, quando o granizo pode quebrá-las por completo, inviabilizando a recuperação.

Quando ocorrem, os danos provocados pelo granizo, durante o crescimento vegetativo pleno, podem ser, em parte, recuperados pelas plantas, por meio da emissão de novas folhas e, ou, hastes,

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CANOLA

principalmente nos genótipos de canola da espécie Brassica napus, que apresentam maior capacidade

de recuperação. Observa-se que, mesmo atingindo a cultura na fase final do crescimento vegetativo, início do florescimento ou no início do enchimento de grãos, a recuperação das plantas, após a

ocorrência de granizo, é possível, sendo os prejuízos, ao rendimento dos grãos, relativamente baixos. As perdas no rendimento de grãos, de plantas atingidas por granizo, aproximam dos 25% da área foliar perdida (Thomas, 2003). Para reduzir os danos provocados pelo granizo, não há alternativas viáveis a serem aplicadas, para culturas de grãos como a canola.

No caso de chuvas intensas, embora possam ser prejudiciais no início do crescimento das plantas,

por danificar plantas ou pela redução do estande por enxurradas, especialmente em solos com baixa infiltração e limitada cobertura vegetal, a maior importância se concentra na fase de maturação e colheita

da canola. Da mesma forma que o vento, chuvas intensas podem provocar a abertura das síliquas, em estádio avançado de maturação, e ocasionar a perda de grãos, devido à alta deiscência natural que a canola apresenta. Para amenizar este problema, é indicada a colheita antecipada da canola, com base

na técnica do corte e enleiramento. Entretanto, se o período de chuvas for prolongado, pode danificar,

mesmo assim, a canola enleirada. 3.2 Seca e Veranico

O período do florescimento da canola é o momento mais sensível quanto ao déficit hídrico (Thomas, 2003). Quando ocorre, verifica-se redução do número de síliquas por planta, do número de grãos por

síliqua (Carmody & Walton, 1998), do peso de grãos, do conteúdo de óleo e do rendimento de grãos (Thomas, 2003).

O efeito do déficit hídrico é ampliado, quando ocorre conjuntamente com altas temperaturas, por

afetar drasticamente o processo de polinização. Além de reduzir a viabilidade do pólen e o tempo de

liberação do mesmo, o déficit hídrico acelera o ciclo da cultura, encurtando o tempo entre o florescimento

e a maturação dos grãos (Thomas, 2003).

Déficit hídrico, após a antese, pode reduzir em até 50% o rendimento de grãos, devido ao

abortamento de síliquas, reduzindo-as por planta (Walton et al., 1999; Sinaki et al., 2007). E, caso ocorra durante o desenvolvimento dos grãos, pode reduzir seu peso individual (Sinaki et al., 2007).

3.3 Vento intenso

O vento é um elemento meteorológico pouco estudado na cultura da canola. Assim, acredita-se que, do ponto de vista agrometeorológico, o vento, em princípio, afeta a canola da mesma forma que afetaria culturas semelhantes.

No caso da cultura da canola, o vento, especialmente quando muito intenso (acima de 4 m s-1), tem

implicações diretas e altamente prejudiciais na fase final de maturação das síliquas, mesmo antes da

colheita. A síliqua da canola apresenta alta deiscência natural, fator que favorece a debulha das mesmas

e a perda de grãos na lavoura. Neste estádio, o vento intensifica a perda de grãos por movimentar as

plantas, provocando atrito entre síliquas e, destas, com outras partes da planta. Por isso, preconiza-se o uso de estratégias de manejo da cultura da canola, como a colheita antecipada, ou seja, antes da

completa maturação das síliquas, logo após a maturação fisiológica dos grãos, que ocorre quando as

silíquas mudam da cor verde para cores mais escuras. 3.4 Geada

A canola é sensível à geada no início do estabelecimento das plantas, até, aproximadamente, 30 dias após a emergência (Dalmago et al., 2007a; Dalmago et al., 2007b) e, também, durante o

florescimento e, ou, o enchimento dos grãos (Thomas, 2003).

Em ambiente controlado, Dalmago et al. (2007a) verificaram que a geada simulada, para a

CANOLA

intensidades de geadas, de até -3ºC, não causaram danos significativos em termos de queima de folhas e produção total de matéria seca. Nestas condições, as plântulas apresentaram capacidade de

recuperação aos danos foliares, 15 dias após a simulação da geada (Dalmago et al., 2007a). A queima de folhas e, por consequência, a redução na produção de matéria seca, são os principais danos foliares observados durante o crescimento vegetativo da canola. A morte de plantas de canola acontece a partir de temperatura mínima de -6ºC, principalmente se as plantas não passaram por um período anterior de aclimatação. Contudo, em temperaturas do ar inferiores a -3ºC, as plantas podem apresentar sintomas de danos pelo frio, se não forem aclimatadas.

Na floração da canola, a geada causa aborto de flores. Porém, o efeito sobre o rendimento de grãos é menor, se comparado a outras culturas de inverno, devido ao longo período de floração que

a canola apresenta, variando, de 20 dias, em híbridos precoces, até mais de 45, em híbridos de ciclo

longo (Tomm, 2007). Os prejuízos causados por geadas intensas, durante o florescimento, são maiores se ocorrerem no final da floração e no início de enchimento de grãos, durante a fase leitosa dos grãos.

Quando o grão está com cerca de 20% de umidade, a geada praticamente não afeta mais a sua produção (Thomas, 2003). Em trabalhos realizados em ambiente controlado, Dalmago et al. (2007b) observaram queda na produção de grãos de canola, quando as plantas sofreram os efeitos da geada

no florescimento. Os danos causados pela geada, tanto no início do crescimento das plantas, quanto na floração da canola, podem ser reduzidos ou até eliminados, se antes da geada ocorrer um período de frio suficiente para desencadear o mecanismo e, ou, o processo de aclimatação.

O efeito nocivo de temperaturas muito baixas está condicionado à ocorrência, ou não, de períodos de aclimatação antes da formação da geada, podendo levar as plantas de canola a suportarem

temperaturas extremamente frias, sem danos significativos (Thomas, 2003).

A aclimatação consiste em um conjunto de mudanças fisiológicas, bioquímicas e moleculares. Os

principais indicadores da ocorrência deste processo são: o aumento da espessura das folhas (folhas com textura mais coriácea), o aumento da taxa fotossintética (aumento da atividade da enzima Rubisco), o estímulo à formação de morfologia mais compacta, o aumento da concentração de açúcares e a estagnação do crescimento da planta (Rapacz, 1999). Estas estratégias protegem o aparato produtivo até que o ambiente se torne novamente favorável.

A temperatura média do ar, necessária para desencadear o processo de aclimatação, é variável, de acordo com a literatura consultada, situando-se entre 7ºC e 2ºC (Rapacz, 1999; Rapacz et al., 2001; Rife & Zeinali, 2003; Tasseva et al., 2004; Dalmago et al., 2007b). A tolerância máxima ao frio é atingida após três dias de exposição das plantas à temperatura de aclimatação, em genótipos de primavera (Rife & Zeinali, 2003; Tasseva et al., 2004), podendo sobreviver a temperaturas congelantes de até -20ºC (Tasseva et al., 2004). Entretanto, existe diferença entre genótipos e tipos de canola, com materiais que conseguem manter o processo de aclimatação por mais tempo, até duas semanas (Rapacz, 1999; Rife & Zeinali, 2003; Tasseva et al., 2004).

Quando exposta a períodos frios muito longos, a planta perde, progressivamente, a capacidade de aclimatação, começando a partir de 80 dias de frio (Rife & Zeinali, 2003). De acordo com Rapacz et al. (2001), a perda da capacidade de aclimatação já ocorre após 42 dias de aclimatação constante. Segundo estes autores, isto ocorre porque, aos 42 dias, reinicia-se o processo de crescimento, o qual remove carboidratos do meio celular, alterando a condição hídrica das células e causando decréscimo da resistência à geada.

A aclimatação de plantas de canola pode ser revertida (desaclimatação), por um período de 7

dias de calor. Neste caso, a planta fica menos tolerante ao frio, mas não volta à condição anterior, ao

começar o processo de aclimatação. As plantas de canola podem recuperar novamente a condição de tolerância ao frio, depois de desaclimatadas, se forem novamente expostas à temperatura do ar de 5ºC, durante 7 dias (Rife & Zeinali, 2003).

O processo de aclimatação é uma interessante estratégia de proteção que a planta dispõe para

períodos frios, como ocorre na Região do Sul do Brasil, onde se encontra a maior área de cultivo.

Porém, nem sempre este mecanismo é eficaz, uma vez que há probabilidades de ocorrência de geadas severas, muitas vezes, no início do crescimento das plantas (geadas outonais) ou durante a floração

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CANOLA

da cultura (geadas primaveris). Normalmente, as geadas que acontecem, nesses dois períodos, não

são precedidas por condições capazes de desencadear o mecanismo de aclimatação, provocando

resultados devastadores para a cultura, em início de ciclo. Uma maneira de se reduzir esses danos seria

posicionar a cultura no espaço e, ou, no tempo de maior probabilidade de ocorrência de condições de aclimatação, principalmente durante o início do crescimento e na floração das plantas. No entanto, tais

probabilidades ainda não são conhecidas, sendo necessário realizar trabalhos futuros, neste sentido. 3.5 Chuva excessiva e excesso hídrico prolongado

Deve-se atentar também para o excesso hídrico, principalmente durante o estabelecimento inicial

da cultura e no florescimento, pois a canola não tolera solos encharcados, diminuindo o crescimento e

o rendimento de grãos.

No florescimento da canola, os impactos negativos são verificados, mesmo quando as condições de

encharcamento prevalecem por apenas três dias, reduzindo o número de síliquas por ramo e o número de grãos por síliqua (Thomas, 2003). As perdas de rendimento, causadas por solos encharcados, podem chegar a 50% em relação à condição de solo bem drenado (Carmody & Walton, 1998). Por isso, é importante ressaltar que a semeadura da canola não deve ser feita em áreas sujeitas ao excesso de umidade no solo.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As informações contidas neste texto foram, em sua maioria, compiladas da bibliografia internacional

sobre a canola. Apesar desta planta vir sendo cultivada no Brasil, especialmente na Região Sul, desde 1974, as pesquisas realizadas, à época, foram voltadas para a adaptação da colza, depois canola, principalmente em ajustes de sistemas de produção.

Recentemente, com o novo impulso dado à cultura da canola, as pesquisas vêm avaliando sua inserção e adaptação aos atuais sistemas de produção, considerando os novos materiais genéticos disponíveis. Nos dois momentos em que a cultura alcançou expressão, praticamente, não foram realizadas pesquisas focadas na agrometeorologia.

Embora as informações levantadas na bibliografia internacional sejam consistentes com alguns resultados obtidos nas condições brasileiras (Tomm, 2006; Dalmago et al., 2007a; Dalmago et al., 2007b; Tomm, 2007; Dalmago et al., 2008), é necessário considerar o contexto em que tais informações

foram geradas. A resposta da canola a alguns fatores ambientais é diferente, de um local para outro,

dependendo do material genético utilizado, da época de semeadura, das condições de manejo da

cultura e, principalmente, das diversidades nos níveis de oferta dos recursos naturais.

Assim, as informações, aqui contidas, servem como indicadores das necessidades e da resposta

das plantas de canola ao ambiente e ao manejo a que são submetidas. Para uma maior segurança no

uso das informações disponíveis, sempre que possível, tais informações devem ser confirmadas para as condições locais.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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