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Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

XXX Curso de Formação de Oficiais de Polícia

GUIÃO DE ENTREVISTA

A POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA EM CENÁRIOS DE CRISE.

REFLEXÃO SOBRE AS CAPACIDADES POLICIAIS EM SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA.

Mestrando:

ADÉLIA ALEXANDRA DUARTE FERREIRA

Orientador:

SUPERINTENDENTE, PROFESSOR DOUTOR LUÍS ELIAS

Guião de Entrevista

ENQUADRAMENTO:

As entrevistas que vimos propor serão realizadas no âmbito da elaboração da Dissertação de Mestrado em Ciências Policiais e Segurança Interna, cuja temática é “A Polícia de Segurança Pública em Cenários de Crise. Reflexão Sobre as Capacidades Policiais em Situações de Contingência”.

Dada a possibilidade da ocorrência de crises de diversa natureza (catástrofes naturais, atentados terroristas, desordens públicas, ciberataques, entre outros) revela-se importante a PSP estar preparada para operar em situações de contingência. Sendo elevada a probabilidade de a ocorrência de um destes acontecimentos culminar num cenário de emergência e de catástrofe, é importante a nossa instituição revelar-se previamente organizada e preparada para atuar da melhor maneira possível e desejável num destes hipotéticos cenários.

As entrevistas realizadas pretendem, portanto, dar resposta ao problema de estudo em causa, saber qual a capacidade de atuação da PSP em situações de contingência/em cenários de crise.

As entrevistas têm como objetivos:

1. Obter esclarecimentos sobre o conceito de crise;

2. Saber como é a atuação operacional da PSP em cenários de contingência; 3. Aferir informações sobre a formação dos polícias na vertente de atuação em situações de crise, por causa humana ou natural;

4. Averiguar se, segundo os entrevistados, os equipamentos à disposição da PSP, para fazer face a situações de crise serão os mais eficazes, eficientes e suficientes;

5. Aferir se a PSP está preparada para agir nas vertentes safety e security em situações de crise.

QUESTÕES A COLOCAR: Oficiais e Agentes da Polícia de Segurança Pública.

1. O que considera uma crise? No seu ponto de vista, quando estamos perante uma situação de crise?

2. A PSP está preparada para vir a atuar numa situação de Estado de Sítio/Estado de Emergência? Na sua opinião, o que deverá ainda ser melhorado nesse âmbito?

3. No seu ponto de vista, a PSP está preparada para atuar em Incidentes Tático- Policiais? O que poderá ainda ser melhorado? Terá a PSP os meios adequados para resolver Incidentes Tático-Policiais? Na sua opinião o que está em falta?

4. Apelando à sua experiência profissional, recorda algum Incidente Tático-Policial em Portugal? Como avaliaria a atuação da PSP e outras entidades que estiveram envolvidas?

5. Considera que a PSP está preparada para atuar eficaz e eficientemente numa situação de catástrofe ou de acidente grave? Na sua opinião, a PSP tem os meios materiais e humanos adequados e suficientes para atuar perante um cenário de catástrofe ou acidente grave?

6. Considera a PSP uma instituição preparada para fazer face a um ciberataque? O que considera importante ainda ser feito de modo que a PSP fique mais preparada para resistir a um ciberataque? Quais as consequências de um ciberataque a uma instituição como a PSP em Portugal?

NOTA: As questões terão de ser respondidas tendo sempre em contra a legislação existente, a doutrina, a formação e os meios existentes em cada instituição a que os entrevistados pertencem.

QUESTÕES A COLOCAR: Autoridade Nacional de Proteção Civil.

1. O que considera uma crise? No seu ponto de vista, quando estamos perante uma situação de crise?

2. A Proteção Civil está preparada para vir a atuar numa situação de Estado de Sítio/Estado de Emergência? Na sua opinião, o que deverá ainda ser melhorado nesse âmbito a nível nacional?

3. Considera que a Proteção Civil está preparada para atuar eficaz e eficientemente numa situação de catástrofe ou de acidente grave?

4. Na sua opinião, a Proteção Civil tem os meios materiais e humanos adequados e suficientes para atuar perante um cenário de catástrofe ou acidente grave?

5. Considera a Proteção Civil uma instituição preparada para fazer face a um ciberataque? O que há a melhorar a nível nacional relativamente a esta área? Na sua opinião, quais as consequências de um ciberataque a uma instituição como a Proteção Civil em Portugal?

6. O que pensa relativamente à formação dos elementos da Proteção Civil para fazer face a situações de crise, tais como cenários de Estado de Sítio e Estado de Emergência, Acidentes e Catástrofes Graves, Incidentes Tático-Policiais e Ciberataques?

7. Apelando à sua experiência profissional, recorda situações em que a ANPC tenha atuado com a intervenção da PSP? Como avaliaria essa interação com a PSP e outras entidades?

NOTA: As questões terão de ser respondidas tendo sempre em contra a legislação existente, a doutrina, a formação e os meios existentes em cada instituição a que os entrevistados pertencem.

QUESTÕES A COLOCAR: Forças Armadas.

1. O que considera uma crise? No seu ponto de vista, quando estamos perante uma situação de crise?

2. As Forças Armadas estão preparadas para vir a atuar numa situação de Estado de Sítio/Estado de Emergência? Na sua opinião, o que deverá ainda ser melhorado nesse âmbito?

3. Considera que as Forças Armadas estão preparadas para atuar eficaz e eficientemente numa situação de catástrofe ou de acidente grave? Na sua opinião, as Forças Armadas têm os meios materiais e humanos adequados e suficientes para atuar perante um cenário de catástrofe ou acidente grave?

4. Considera as Forças Armadas preparadas para fazer face a um ciberataque? O que considera importante ainda ser feito de modo que as Forças Armadas fique mais preparadas para resistirem a um eventual ciberataque? Na sua opinião, quais as consequências de um ciberataque numa instituição como as Forças Armadas em Portugal?

5. O que pensa relativamente à formação dos militares para fazer face a situações de crise, tais como cenários de Estado de Sítio e Estado de Emergência, Acidentes e Catástrofes Graves e Ciberataques? Como avaliaria a cooperação nestes cenários entre as Forças Armadas e as Forças de Segurança, nomeadamente a PSP, e o que poderia ser melhorado a esse nível?

NOTA: As questões terão de ser respondidas tendo sempre em contra a legislação existente, a doutrina, a formação e os meios existentes em cada instituição a que os entrevistados pertencem.

QUESTÕES A COLOCAR: Centro Nacional de Cibersegurança.

1. O que considera uma crise? No seu ponto de vista, quando estamos perante uma situação de crise?

2. Como definiria os conceitos de “cibercrime”, “ciberguerra” e “ciberterrorismo”? O que os distingue e como se conseguem identificar, quando estamos perante um deles?

3. O que é a cibersegurança? Qual a importância da cibersegurança no mundo atual?

4. Numa perspetiva de cibersegurança, Portugal está preparado para enfrentar uma situação de Estado de Sítio/Estado de Emergência? Na sua opinião, o que deverá ainda ser melhorado nesse âmbito?

5. Numa situação de catástrofe ou de acidente grave, se ocorrer em simultâneo um ciberataque às redes de comunicação das Forças de Segurança e às Forças de Proteção e Socorro, Portugal está preparado para atuar uma situação desse género?

6. Na sua opinião, quais as consequências que Portugal poderia sofrer a nível de segurança interna e externa, caso fosse alvo de um ciberataques? Qual o impacto/possíveis consequências de um ciberataque a uma Infraestrutura-Crítica no nosso país?

7. Que medidas pensa serem importantes adotar numa instituição como a Polícia de Segurança Pública (PSP), de modo a fazer face a um possível ciberataque? Quais as medidas de segurança que considera fundamental adotar, em primeira linha, de modo a reduzir a vulnerabilidade, a nível informático, de uma instituição como a PSP?

QUESTÕES A COLOCAR: Oficial da PSP especialista em Tecnologias das Informações e Comunicações.

1. O que considera uma crise? No seu ponto de vista, quando estamos perante uma situação de crise?

2. Como definiria os conceitos de “cibercrime”, “ciberguerra” e “ciberterrorismo”? O que os distingue e como se conseguem identificar, quando estamos perante um deles?

3. O que é a cibersegurança? Qual a importância da cibersegurança no mundo atual? Qual a sua importância para uma instituição como a PSP?

4. Numa perspetiva de cibersegurança, a PSP está preparado para enfrentar uma situação de Estado de Sítio/Estado de Emergência? Na sua opinião, o que deverá ainda ser melhorado nesse âmbito?

5. Numa situação de catástrofe ou de acidente grave, se ocorrer em simultâneo um ciberataque às redes de comunicação da PSP e às Forças de Proteção e Socorro, Portugal está preparado para atuar uma situação desse género?

6. Na sua opinião, quais as consequências que a PSP poderia sofrer caso fosse alvo de um ciberataques? Qual o impacto/possíveis consequências de um ciberataque?

7. Que medidas pensa serem importantes adotar numa instituição como a PSP, de modo a fazer face a um possível ciberataque? Quais as medidas de segurança que considera fundamental adotar, em primeira linha, de modo a reduzir a vulnerabilidade, a nível informático, de uma instituição como a PSP? O que ainda falha na PSP a nível de cibersegurança?

Porto, 20 de janeiro de 2018. Adélia Alexandra Duarte Ferreira Aspirante a Oficial de Polícia 3019/15600

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