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Estas considerações dão prosseguimento às reflexões já desenvolvidas a respeito do papel do idoso na família contemporânea, tanto o papel desempenhado como o seu lugar simbólico.

Enfatizando as diferenças e similaridades com a literatura, entretanto percebem-se semelhanças com outros estudos brasileiros em relação às características sócio-demográficas dos idosos entrevistados.

A maioria dos entrevistados declarou-se branco, evangélicos participantes de cultos semanais, com baixa escolaridade e baixa renda. Convivem com duas ou três gerações, participam de atividades religiosas, algumas atividades sociais e de lazer. Houve acentuado predomínio do sexo feminino, com grande proporção de viúvas, caracterizando a feminização do envelhecimento, conseqüência da sobremortalidade masculina.

As famílias que fizeram parte do nosso estudo foram classificadas em sua maioria como “famílias extensas ou ampliadas”, de acordo com sua organização e estrutura. Encontramos famílias extensas, ligadas por laços consanguíneos, com duas ou mais gerações e formada por avós. Nesse tipo de família, além do grau de parentesco, dos laços consangüíneos, existem deveres e direitos mútuos reconhecidos que fortalecem a união.

Conforme indicam os censos demográficos existe uma inversão na economia que antes estava relacionada diretamente com a agricultura, atualmente a população economicamente ativa dedica-se à produção industrial ou de serviços. Evidentemente, essa redistribuição do setor agrícola para os setores industriais e de serviços implicou num processo de urbanização também extraordinariamente acelerado. As dificuldades econômicas fizeram com a população menos favorecidas se instalassem nas regiões da periferia da cidade de São Paulo.

As famílias oriundas do nosso estudo em sua maioria se deslocaram do seu local de origem para a área urbana, mudaram de estado e se alojaram na periferia da cidade.

A maior parte dos idosos que vivem em bairros da periferia de São Paulo é migrante, sobretudo nordestina. Constatamos que quanto mais idoso maior a probabilidade de que o morador seja migrante.

Os sujeitos da pesquisa migraram ainda jovens em busca de melhores condições de vida e trabalho. Estes indivíduos com poucas condições e recursos financeiros acabaram por se alojar em locais com pouca infraestrutura, formando as “vilas” ou “comunidades”. Sendo que essas moradias urbanas não apresentam uma distribuição interna favorável, formada em média por dois ou três cômodos ligados entre si.

As moradias favorecem uma aglomeração de indivíduos no mesmo ambiente, favorecendo situações adversas. Verifica-se que poucas modificações ocorreram em relação às moradias nos últimos 50 anos nas áreas da periferia de São Paulo; sendo que a única evolução é a presença de água encanada e luz elétrica nas casas. Mesmo morando em casas com pouco conforto, a maioria das famílias passou ter acesso a equipamentos e outros benéficos que são oferecidos na área urbana.

A construção da família se iniciou com o casamento e a formação de um lar, com base em uma realidade social definida claramente dentro da coletividade. Os idosos se casaram para dar sustento e auxílio mútuo, para ter filhos e pela perpetuação da família. Os valores familiares atribuídos pelos sujeitos ainda são centrados na sociedade, onde os indivíduos são julgados em função do êxito de sua família e do papel que desempenham nesse êxito.

Entre os idosos participantes da pesquisa percebe-se a dificuldade de definir o papel dos sentimentos em relação ao casamento, podemos supor que ocorreu em função da norma social e não pelo amor ao futuro companheiro. Apesar de a união ocorrer em virtude de uma atração entre o casal, o amor não parecia ser a condição fundamental para o casamento nem critério de seu sucesso. A valorização dos aspectos institucionais do casamento mascarava as realidades afetivas. Mesmo diante do fracasso da união, mantiveram o casamento.

[...] sou viúva, só tive sossego quando ele (marido) morreu (...) quando a gente casa, pensa que é tudo bom, depois a gente vê, como é difícil, a gente tem que criar os filhos, não tem jeito, tem que agüentar... (MARGARIDA)

[...] Minha família começou quando me casei e quando nasceram meus filhos e netos. (LÓTUS)

Em relação ao divórcio, a Lei que o introduziu por acordo mútuo, apresentou um aumento do número de separações legais; entre os sujeitos estudados apenas duas idosas estão divorciadas, fato ocorrido após a criação dos filhos. Mesmo diante das dificuldades impostas pela união, permaneceram juntos com a finalidade de cumprir o papel de criação e educação dos filhos.

[...] só me separei depois que minhas filhas eram grandes, já tinham casado, a gente quando vai separar só pensa nos filhos, precisa ficar junto, mesmo que seja difícil. (ANGÉLICA)

[..] é difícil acreditar que separei do meu marido, pois todo mundo achava que meu casamento era perfeito, mas não era, fazíamos de conta que era, porque tínhamos os filhos para criar, quando eles casaram e foram embora de casa, a gente não achou mais motivo para ficar junto, ele acabou arrumando uma mulher fora do casamento, eu não quis mais ele como marido, hoje ele mora na minha casa, pois tá doente e ninguém quer cuidar dele, eu cuido. (PALMA)

A migração das famílias aconteceu na expectativa de melhorar de vida, os moradores desse bairro falam da percepção de uma modalidade social em relação à geração que se procedeu, no sentido de que tiveram acesso a recursos inexistentes em seus locais de origem, sobretudo no que se refere às oportunidades de trabalho, de consumo e de educação para seus filhos encontrados na cidade de São Paulo.

[...] São Paulo é um lugar muito bom para morar, trabalhar, aqui é bem melhor, pude criar pelos filhos, lá (no Ceará) a gente passa muita necessidade não tem trabalho, não tem nada, não dá para criar os filhos não, aqui todos foram para escola...(GIRASSOL)

[...] me casei em Pernambuco, mudei pra cá, pois lá a vida é difícil, aqui pelo menos meu marido conseguiu emprego, compramos essa casinha, e conseguimos ter alguma coisa, os filhos estudaram, e tenho uma neta até na faculdade. (LÓTUS)

Constatamos, como em outras pesquisas realizadas no Município de São Paulo (Lebrão e Berthould, 2007), que a função de apoio social é ainda garantida primeiramente pela rede de apoio familiar, em seguida por membros dos grupos religiosos, seguido de vizinhos e, por último, os profissionais de saúde. A

participação da rede formal é incipiente. Os serviços de saúde foram representados pelos Agentes Comunitários de Saúde.

Neste bairro, como em muitos outros, os serviços públicos como Unidade Básica de Saúde e creche, foram instalados a partir dos movimentos populares e femininos. As mudanças ocorridas no bairro retratam a transformação da periferia como um processo constante, tanto no espaço físico que se expande, como na perspectiva de seus habitantes de melhorar sua vida.

Os papéis familiares no mundo atual modificaram-se dada a complexidade de situações criadas por fatores socioculturais e econômicos que afetaram diretamente a dinâmica familiar. Várias as circunstâncias que contribuíram de maneira relevante para as alterações na composição e recomposição da família moderna. Estes rearranjos familiares denominados de família ampliada são provocados pelo retorno de filhos à casa materna. Dentre as causas que levam a esses rearranjos familiares podemos citar a entrada da mulher para o mercado de trabalho, divórcios, viuvez, gravidez fora do casamento, desemprego, pauperização dos pais e dos avós e questões de doenças na família.

Em estudo realizado no município de São Paulo em 2007 a explicação para os novos arranjos familiares aponta que estão relacionados à incapacidade física dos idosos ou incapacidade financeira, dependência econômica dos filhos para constituição de um novo domicílio, necessidade de um responsável pelos netos e pela própria casa em virtude do trabalho externo dos filhos. (LEBRÃO e BERTHOULD, 2007)

Ressaltamos que a presença de um grande número de filhos ainda faz parte da realidade e de acordo com alguns estudiosos na área, o número maior de filhos pode expressar uma rede potencial de apoio social informal.

Observamos que apesar da baixa renda entre os entrevistados somente dois sujeitos estão vivendo na mesma residência devido à limitação física causada pela doença. Os níveis de ajuda recebida são esperados conforme o aumento da idade, espera-se que o idoso passe a ser menos independente funcionalmente. Por outro lado, confirmamos a necessidade da coabitação para o cuidado com os netos. Constamos que os idosos se sentem bem por realizar o papel de avô e que muitas

vezes as idosas assumem o papel de mãe, sendo responsáveis pela criação e educação dos netos.

Em seu estudo Sarti (2003) retrata a trama de direitos e obrigações familiares, em que os indivíduos desenvolvem seus papéis conforme o momento em que estão vivendo: de filho, mãe, pai, avô e tio. Os entrevistados não consideram tais papéis como obrigação, mas como o papel esperado. Ficam felizes por conseguir contribuir para a manutenção da estrutura familiar e consideram um privilégio poder assumir os netos como filhos.

As funções básicas dos idosos na família são desempenhadas de várias maneiras, destaca-se a de agente educador, com funções específicas com zelar pelos aspectos religiosos, culturais, econômicos e sociais. Sendo papel da família cuidar das crianças, idosos e doentes. Culturalmente, não se aceita a interrupção da conexão indivíduo e família quando cessa sua utilidade. Outra função é a de proteção dos interesses familiares.

Alguns estudos mostram a coabitação e o apoio funcional como um fator de proteção aos idosos, embora concorde com essa afirmação, o que este estudo sugere é que a coabitação é um fator de proteção aos netos, pois os idosos são responsáveis pela estrutura e funcionamento da família. Os filhos/filhas transferem a responsabilidade dos netos aos avós e constroem outros laços familiares, não fornecendo nenhum apoio à própria mãe (avó) e ao filho. Os idosos entrevistados são os proprietários da casa, pagam as contas, cuidam da limpeza e organização da casa e cuidam dos filhos/netos.

No imaginário social o ser velho está associado a um conjunto negativo e à estagnação e apego a valores “ultrapassados e cristalizados” que também levam ao isolamento social; imagem negativa do aposentado, significando um final de vida, falta de capacidade pessoal e a exclusão da rede produtiva; pessoa que necessita de cuidados, sem força, sem vontade, sem vida, doente, incapacitado. Estes seriam os motivos que teriam levado o idoso a optar pela passividade. A possibilidade de desconstruir a imagem negativa ligada a uma visão tradicional da velhice abre-se para os idosos contemporâneos. A transformação se apresenta na voz dos depoentes, pois apesar de existirem perdas relacionadas ao processo de

envelhecimento, essas não estão associadas à estagnação que leva à ruptura e ao isolamento. Cabe salientar um movimento que vem se delineando nos dias atuais, sinalizando uma valorização do idoso, no sentido da desconstrução daquela imagem negativa e as possibilidades abertas de um envelhecimento saudável, feliz e com novas perspectivas. Cada idoso terá sua própria forma de envelhecer, com características próprias decorrentes da sua história de vida, das opções feitas, dos acidentes do presente, das possíveis doenças e do contexto social em que está inserido.

Nossa pesquisa permitiu voltar-nos para o idoso e a família com um olhar de busca de compreensão. Procuramos apresentar os resultados como um conjunto de conhecimentos buscando dar-lhes profundidade e harmonia possível procurando assegurar a contribuição para prática, para a formação e pesquisa na área de envelhecimento e família.

No aspecto da antropologia social o estudo proporcionou verificar os processos culturais e sociais centrados na família do idoso. Pudemos observar as diferenças e semelhanças no grupo estudado; foi possível conhecer as relações sociais que as regem. Estamos conscientes de que cada aspecto da vida social, como a família, religião, economia, política só pode ser compreendido quando estudado em relação aos demais, como parte de um conjunto integrado.

Acreditamos que este estudo levantou novas questões a serem consideradas no futuro, seja para a pesquisa, seja para a discussão de novas políticas públicas para o envelhecimento e família, seja ainda para a capacitação de profissionais da saúde com um olhar diferenciado para o idoso e sua família.

Ao entendermos a família como um sistema introduz-se a noção de conexões, ligações e combinações, tornando possível organizar o pensamento de forma interdisciplinar. A família deve ser pensada como um sistema de interação. Segundo Andolfi (1980), “para analisar a relação entre o comportamento individual e grupo familiar, numa única observação, é necessário considerar a família como um todo orgânico”. Ainda o mesmo autor diz que a família é um sistema de interação que supera e articula dentro dela e de outros componentes individuais.

Nota-se que ao falar com um idoso membro deste sistema, fala-se com todos. Ao intervir sobre um deles, podemos concluir que estaremos intervindos sobre todos. A família deve ser vista como um fenômeno complexo. As famílias podem ser diferentes, a configuração de cada núcleo familiar vai depender de sua cultura, classe social, religião, história, composição do sistema político, social e de relação de trabalho, considerando todo sistema de vizinhança, mas qualquer que seja a configuração, será sempre um fenômeno complexo a ser abordado.

Sabe-se que os profissionais da saúde, especialmente aqueles que atuam na Atenção Básica, necessitam de uma visão de complexidade, é preciso considerar

diversas áreas do saber, como antropologia, sociologia, política social, comunicação entre outras áreas, com a finalidade de direcionar seu olhar para além dos idosos, buscando compreender a funcionalidade familiar como um componente com necessidades diversas que exigem abordagem interdisciplinar.

A doença, a fragilidade, a inatividade, a dependência e a solidão são imagens que devem ser relativizadas. Há necessidade, portanto, de formar uma nova idéia, considerar novos significados para o envelhecimento.

Hoje envelhecer é uma virtude própria da nossa época. A desvalorização e o descaso pelos idosos fez com que sejam considerados inúteis e um “peso morto” em nossa sociedade, ao contrário de outras em que os idosos são portadores de todo o saber da coletividade, respeitados e admirados. O envelhecimento deve ser considerado uma fase da existência, um momento de transmissão de experiência e sabedoria do qual a família e a sociedade devem participar ativamente.

Malgrado a desvalorização, percebe-se que o idoso procura manter um comportamento ativo, atuando individualmente ou em grupos, tornando claras suas reivindicações e fazendo pressão sobre a sociedade no sentido da valorização de sua situação. O papel do idoso na família permite o crescimento de todos e garante a subsistência das gerações seguintes. Outros aspectos relacionados ao papel do idoso constituem na estimulação do pensar, do fazer, do dar, do trocar, do reformular e do aprender no âmbito familiar e comunitário.

O idoso deseja estar engajado em atividades que o faça o sentir vivo e com perspectivas que proporcionem prazer e motivação. A atividade em grupo é uma forma de manter o indivíduo no convívio social, permitindo a relação com outras pessoas contribuindo de forma significativa em sua qualidade de vida.

Torna-se necessário a implementação de estratégias de promoção da saúde da população idosa; diminuição da fragmentação dos direitos sociais da pessoa idosa, há a necessidade imediata da incorporação de uma perspectiva integral de cuidado ao idoso e sua família (proteção, promoção, tratamento e reabilitação da saúde), conforme preconizado no Sistema Único de Saúde. Dessa forma, é fundamental manter uma postura crítica e reflexiva tanto na formação e educação

permanente dos profissionais quanto na reivindicação dos direitos estabelecidos legalmente no programa nacional da saúde.

Nossa pesquisa verificou a necessidade de mudança nos padrões estéticos, de produtividade, de socialização, com a finalidade de evitar uma concepção que chamaria de pragmática do idoso. O conhecimento sobre o papel do idoso na família contemporânea possibilitou mostrar caminhos para a prática profissional.

Foi possível conhecer melhor as condições de vida dos idosos e suas famílias, por um lado, como determinantes mais gerais da sociedade e, por outro, com determinantes mais específicos próprios dos indivíduos que compõem esses grupos. Como profissional da saúde mas estudiosa das Ciências Sociais devemos fazer com que a sociedade se conscientize do problema que as iniqüidades na saúde representam, não somente para os mais desfavorecidos como também para a sociedade em seu conjunto, buscando com isso conseguir o apoio político necessário à implementação de intervenções.

O Brasil revela a necessidade de discussões mais aprofundadas sobre o papel do idoso na família contemporânea, acreditamos que nosso estudo abordou questões pertinentes sobre o envelhecimento, o significado da família, funções na família e experiências motivadoras tais questões podem fertilizar o debate necessário. Acreditamos também que os aspectos estudados podem trazer proposições capazes de dar uma nova perspectiva teórica ao objeto estudado, sobretudo na formação de profissionais da área da saúde, ciências sociais e educação. Envolvidos com o tema

Ao darmos voz aos idosos enquanto grupo social, provocamos sua própria mudança e conseqüentemente ajudamos na quebra de preconceitos e mitos a seu respeito, viabilizando a abertura de caminhos para o resgate da sua cidadania e a conquista de seu espaço na família e na sociedade

Conclui-se que o estudo é uma ferramenta de trabalho para os profissionais que buscam uma melhor compreensão das variáveis que interferem no envelhecimento, família e a comunidade.

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