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Higiene mental *

No documento Mente, Caráter e Personalidade 2 (páginas 116-125)

As faculdades mentais dependem da saúde

A saúde é uma bênção da qual poucos apreciam o valor; todavia, dela depende grandemente a eficiência de nossas faculdades físicas e mentais. Nossos impulsos e paixões têm no corpo sua sede, e o mesmo deve ser conservado nas melhores condições físicas e sob as mais espirituais influências, a fim de nossos talentos serem empregados para os mais elevados fins. Tudo quanto diminui a resistência física enfraquece a mente, tornando-a menos capaz de discernir entre o direito e o erro. —The Review and Herald, 20 de Junho de 1912; Mensagens aos Jovens, 235.

Todas as faculdades podem ser cultivadas

Muitos não estão fazendo a maior quantidade de bem porque exercitam o intelecto em determinada direção e negligenciam dar cuidadosa atenção às coisas para as quais julgam não se adaptar. A algumas faculdades que são fracas permite-se que continuem adormecidas, porque o trabalho que as despertaria para a ação, e conseqüentemente lhes proporcionaria força, não é agradável. Todas as faculdades da mente devem ser postas em ação, cultivadas todas as faculdades. A percepção, o discernimento, a memória, e todas as

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faculdades de raciocínio devem ter força igual para que a mente seja bem equilibrada. — Testimonies for the Church 3:32, 33 (1872);

Testemunhos Selectos 1:293.

Não negligenciar as faculdades débeis

É agradável, mas não muito proveitoso, exercitar as faculdades que por natureza são as mais fortes, ao passo que negligenciamos as que são débeis, mas necessitam ser fortalecidas. As faculdades mais fracas devem receber cuidadosa atenção a fim de que todas as

*Ver capítulo 42: “Mente e Saúde.”

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faculdades do intelecto possam ser devidamente equilibradas e todas façam sua parte, qual máquina bem regulada.

Somos dependentes de Deus quanto a preservação de todas as nossas faculdades. Os cristãos estão para com Ele na obrigação de treinar a mente de tal forma que todas as faculdades sejam forta-lecidas e mais plenamente desenvolvidas. Se isso negligenciarmos fazer, elas nunca realizarão o propósito para o qual se destinam. Não temos o direito de negligenciar qualquer das faculdades que Deus nos concedeu.

Vemos monomaníacos por toda parte do país. Freqüentemente são sadios em todos os assuntos menos um. A razão disto está em que um órgão [parte] da mente foi especialmente exercitado ao passo que se permitiu aos outros que continuassem adormecidos. Aquele que foi posto em constante uso tornou-se gasto e enfermiço, e o homem se tornou um destroço. Deus não foi glorificado por adotar ele esse procedimento. Tivesse ele posto em uso todos os órgãos por igual, todos teriam tido um desenvolvimento sadio; não teria sido todo o trabalho lançado sobre um só, e portanto nenhum teria baqueado. — Testimonies for the Church 3:33, 34 (1872);

Testemunhos Selectos 1:294.

Alvos estimulam a mente

Deveis também ter um alvo, um propósito na vida. Não havendo propósito, vem a disposição à indolência; mas havendo em vista um objetivo suficientemente importante, todas as faculdades da mente entrarão em espontânea atividade. Para fazer da vida um êxito, os pensamentos têm de fixar-se firmemente no objetivo da vida, não os deixando a vagar e ocupar-se com coisas de somenos importância, ou satisfazer-se com ociosos devaneios, que são fruto da fuga da responsabilidade. Estar a construir castelos deprava a mente. —

Testimonies for the Church 2:429 (1870). [443]

Estômago sobrecarregado enfraquece as faculdades mentais

Em geral não se ensinam as crianças com respeito à importância de quanto, como e o que devem comer. Permite-se-lhes condescen-der livremente com os seus gostos, comer a todas as horas, servir-se

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de frutas quando estas lhes tentam os olhos, e isto, juntamente com tortas, bolos, pão e manteiga, e doces comidos quase constantemente, torna-os glutões e dispépticos. Os órgãos digestivos, qual um moi-nho que estivesse trabalhando continuamente, tornam-se debilitados, a força vital é chamada do cérebro para ajudar o estômago em sua sobrecarga, enfraquecendo-se assim as faculdades mentais. O estí-mulo desnatural e o desgaste das forças vitais tornam-nos nervosos, impacientes quando refreados, voluntariosos e irritadiços. — Histó-ria da Redenção, 5 (1877);Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 181.

Desenvolvimento, resultado do esforço

Deve-se ensinar às crianças que, tanto o desenvolvimento das faculdades físicas como mentais, repousa sobre elas; é resultado do esforço. — The Signs of the Times, 9 de Fevereiro de 1882;

Orientação da Criança, 206.

Leis imutáveis

Hábitos físicos corretos promovem a superioridade mental. Fa-culdade intelectual, força física e longevidade dependem de leis imutáveis. — Christian Temperance and Bible Hygiene, 28 (1890);

Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 29.

A mente se fortalece sob tratamento correto

Todos os dias homens que ocupam posição de responsabilidade, têm de tomar decisões das quais dependem resultados de grande im-portância. É-lhes preciso com freqüência pensar rapidamente, e isto só pode ser feito com êxito pelos que observam estrita temperança. A mente se revigora sob o correto tratamento das faculdades físicas e mentais. Se a tensão não é demasiada, sobrevém renovado vigor a cada esforço.

Mas com freqüência a obra dos que têm importantes planos a considerar e sérias decisões a tomar é afetada para mal em con-seqüência de um regime impróprio. Um estômago perturbado produz um estado mental incerto e perturbado. Causa muitas vezes irrita-bilidade, aspereza ou injustiça. Muito plano que haveria sido uma

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bênção para o mundo tem sido posto à margem; muitas medidas in-justas, opressivas e mesmo cruéis têm sido executadas em resultado de estados enfermos, resultantes de hábitos errôneos no comer. — A Ciência do Bom Viver, 309, 310 (1905).

Evitar excesso de trabalho

Ouço falar de obreiros cuja saúde está falhando sob a tensão dos encargos que sobre eles pesam. Isto não deveria acontecer. Deus quer que nos lembremos de que somos mortais. Não devemos abar-car demasiado em nosso trabalho. É preciso não nos mantermos sob tal tensão que nossas faculdades mentais e físicas fiquem exaustas. Necessitam-se mais obreiros, a fim de que alguns dos encargos sejam removidos dos que se encontram agora tão duramente sobrecarrega-dos. —The Review and Herald, 28 de Abril de 1904;Evangelismo, 660.

Fazer dois anos em um

Ao estudante que deseja fazer o trabalho de dois anos em um, não se deve permitir fazer como ele próprio o entende. Empreender fazer trabalho duplo significa para muitos sobrecarregar a mente e negligenciar o exercício físico. Não é razoável supor que o espírito pode assimilar um excesso de alimento mental; e é um pecado tão grande sobrecarregar a mente como é sobrecarregar os órgãos digestivos. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 266 (1913).

Estudo excessivo diminui o domínio próprio*

O estudo excessivo, em virtude de aumentar a corrente do sangue para o cérebro, cria uma excitabilidade mórbida que tende a diminuir o poder do domínio próprio, e muitíssimas vezes dá lugar a impulso e capricho. Assim se abre a porta à impureza. O mau uso, ou a falta de uso da capacidade física é, em grande parte, responsável pela onda de corrupção que se está espalhando pelo mundo. “Orgulho, abundância de pão e de ociosidade” são os inimigos imortais do

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progresso humano nesta geração, bem como quando ocasionaram a destruição de Sodoma. — Educação, 209 (1903).

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Variar o assunto dos pensamentos

Perseguindo uma única série de pensamentos, com freqüência se torna o espírito propenso apenas para um lado. Cada faculdade, porém, pode ser exercida com segurança, se as capacidades mentais e físicas forem aplicadas igualmente, e o assunto dos pensamentos for variado. —Educação, 209 (1903).

Não negligenciar o estudo das ciências

Poderia ser conseguido muito mais no trabalho de auto-educação, se estivéssemos alerta para as nossas próprias oportunidades e privi-légios. Verdadeira instrução significa mais do que os colégios podem dar. Embora o estudo das ciências não deva ser negligenciado, deve ser obtida maior instrução mediante ligação vital com Deus. Tome cada estudante sua Bíblia e ponha-se em comunhão com o grande Mestre. Que a mente seja adestrada e disciplinada para lutar com os problemas difíceis na pesquisa da verdade divina. — Parábolas de Jesus, 334 (1900).

Ar impuro afeta as faculdades mentais

Muitos estão continuamente queixosos e sofrendo de várias indisposições. Isto se dá quase sempre porque não trabalham pru-dentemente ou não observam as leis da saúde. Freqüentemente se demoram demais dentro de casa, em aposentos aquecidos, cheios de ar impuro. Ali eles se aplicam arduamente a estudar ou escrever, fazendo pouco exercício físico e tendo pouca variação de atividade. Em conseqüência o sangue se torna vagaroso e as faculdades da mente se debilitam. —Testimonies for the Church 4:274 (1876).

Evitar práticas que debilitam

Todo uso ou costume que enfraquece a força física ou mental, inabilita o homem para o serviço de seu Criador. — O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 473 (1885).

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Como preservar as faculdades mentais

Aquele que observar a simplicidade em todos os seus hábitos, restringindo o apetite e controlando as paixões, pode conservar suas faculdades mentais fortes, ativas e vigorosas, ligeiras para perceber tudo que exija pensamento ou ação, perspicazes para distinguir

entre o santo e o profano, e prontos a empenhar-se em qualquer [446]

empreendimento para a glória de Deus e o benefício da humanidade. — The Signs of the Times, 29 de Setembro de 1881; The S.D.A.

Bible Commentary 2:1006.

A corrente elétrica afeta as faculdades vitais

A inação física diminui não somente a força mental, mas também a moral. Os nervos do cérebro, que se ligam com o organismo todo, são o intermédio pelo qual o Céu se comunica com o homem e afeta a sua vida íntima. O que quer que estorve a circulação da corrente elétrica no sistema nervoso, debilitando assim as forças vitais e diminuindo a susceptibilidade mental, vem tornar mais difícil o despertar da natureza moral. —Educação, 209 (1903).

Pensamento independente e discriminação moral

A educação que consiste no exercício da memória, com a tendên-cia de descoroçoar o pensamento independente, tem uma influêntendên-cia moral que é pouco tomada em conta. Ao sacrificar o estudante a faculdade de raciocinar e julgar por si mesmo, torna-se incapaz de discriminar entre a verdade e o erro, e cai fácil presa do engano. É facilmente levado a seguir a tradição e o costume. —Educação, 230 (1903).

Educado a alcançar a mais alta eficiência

Tanto as faculdades físicas como as mentais, com suas afei-ções, devem ser tão bem exercitadas, que possam atingir a mais alta eficiência. —Conselhos Sobre Saúde, 445.

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O estudo da natureza fortalece as faculdades

Nestes ensinos tirados diretamente da Natureza há uma simplici-dade e candura que lhes emprestam o maior valor. Todos necessitam das lições oriundas dessa fonte. Em si mesmo o encanto da Natureza desvia a alma, do pecado e das atrações mundanas, para a pureza, para a paz e para Deus. Com muita frequência se enche a mente dos estudantes de teorias e especulações humanas, falsamente chamadas Ciência e Filosofia. Devem eles ser postos em íntimo contato com a Natureza. Aprendam que a criação e o cristianismo têm um único Deus. Sejam ensinados a ver a harmonia do natural com o espiritual.

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Tudo quanto os seus olhos contemplam ou as mãos manuseiam lhes sirva de ensino na formação do caráter. Desta maneira as faculda-des mentais são fortalecidas, faculda-desenvolvido o caráter e toda a vida enobrecida. —Parábolas de Jesus, 24, 25 (1900).

O estudo bíblico dá poder à mente*

Os que têm fome de conhecimento para tornarem-se uma bênção para os semelhantes, receberão eles mesmos bênçãos de Deus. Pelo estudo da Palavra, suas forças mentais serão estimuladas a uma ativi-dade fervorosa. Haverá expansão e desenvolvimento das faculativi-dades, e a mente adquirirá capacidade e eficiência. —Parábolas de Jesus, 334 (1900).

A conversão remove da mente as trevas da ignorância

Na Bíblia é revelada a vontade de Deus. As verdades da Palavra divina são pronunciamentos do Altíssimo. Aquele que faz dessas verdades uma parte de sua vida, torna-se em todos os sentidos uma nova criatura. Não que lhe sejam dadas novas faculdades mentais, mas são removidas as trevas que pela ignorância e o pecado lhe obs-cureciam o entendimento. As palavras “Um novo coração também Eu vos darei”, significam “uma nova mente vos darei”. A mudança do coração é sempre acompanhada por uma clara convicção do dever cristão, uma compreensão da verdade. Aquele que der às Escrituras uma rigorosa atenção, acompanhada de oração, alcançará uma

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preensão nítida e são raciocínio, como se, volvendo-se para Deus, tivesse ele atingido um mais elevado plano de inteligência. — The Review and Herald, 18 de Dezembro de 1913;Minha Consagração

Hoje, 24. [448]

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