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O corpo afeta a mente

No documento Mente, Caráter e Personalidade 2 (páginas 55-60)

Íntima relação entre mente e corpo

Há uma íntima relação entre a mente e o corpo, e, a fim de atingir-se uma elevada norma de alcance moral e intelectual, devem ser atendidas as leis que governam nosso ser físico. —Patriarcas e Profetas, 601 (1890).

O esforço mental é afetado pelo vigor físico

Devemos procurar preservar o pleno vigor de todas as nossas faculdades, para a realização da obra que está diante de nós. Tudo que abate o vigor físico, enfraquece o vigor mental. Daí, toda a prática desfavorável à saúde do corpo deve ser resolutamente evitada. Diz o grande apóstolo: “Esmurro o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” Não podemos manter a consagração a Deus e ao mesmo tempo prejudicar a saúde pela deliberada condescendência com um hábito errado. A abnegação é uma das condições, não só de admissão ao serviço de Cristo, mas também de nele continuar. O próprio Cristo declarou, em linguagem inequívoca, as condições de discipulado: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue,

tome a sua cruz e siga-Me.” [381]

Todavia, quantos que se chamam cristãos estão indispostos a exercer abnegação, mesmo por amor de Cristo! Quantas vezes o amor de alguma condescendência perniciosa é mais forte do que o desejo de ter mente sã em corpo são! Preciosas horas de graça são gastas, recursos concedidos por Deus são esbanjados, para agradar aos olhos ou satisfazer o apetite! O hábito mantém a milhares em cativeiro ao terreno e sensual. Muitos são cativos voluntários; não desejam melhor sorte. — The Signs of the Times, 1 de Junho de 1882.

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Poder de discriminar entre o certo e o errado

Tudo que nos diminui a força física, enfraquece a mente e a torna menos capaz de discernir entre o bem e o mal. —Parábolas de Jesus, 346 (1900).

Hábitos errados produzem conceitos distorcidos

Irmão _____, falas muito em ti mesmo. Vês muitas coisas numa luz pervertida. Suspeitas dos outros, tens grande desconfiança e inveja, e conjecturas o mal. Julgas que todos estão resolvidos a arruinar-te. Muitas dessas provas se originam em ti mesmo. Enten-des muitas coisas como se fossem arquitetadas premeditadamente para prejudicar-te, quando isso está longe da verdade real. Pelo teu procedimento errado te impões o maior dos danos.

És teu próprio maior inimigo. Teus hábitos errados desequili-bram a circulação do sangue e o desviam para o cérebro, e então vês tudo numa luz pervertida. És precipitado e nervoso, e não tens cultivado o domínio próprio. Tua vontade e tuas maneiras te pa-recem certos. Mas a não ser que vejas os defeitos de teu caráter e branqueies as vestes no sangue do Cordeiro, por certo perderás a vida eterna. Amas a teoria da verdade, mas não permites que ela te santifique a vida. Não praticas no comportamento diário os princí-pios da verdade que professas. — Counsels to Parents, Teachers, and Students, 27 (1872).

Hábitos físicos afetam o cérebro

O cérebro é a cidadela do ser. Maus hábitos físicos afetam o

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cérebro e impedem a consecução daquilo que os estudantes desejam — uma boa disciplina mental. A menos que os jovens sejam versa-dos na ciência de como cuidar do corpo assim como da mente, não serão estudantes bem-sucedidos. O estudo não é a causa principal do esgotamento das faculdades mentais. A causa principal é o regime impróprio, refeições irregulares, falta de exercício físico, e desaten-ção às leis da saúde em outros sentidos. Quando fazemos tudo que podemos para conservar a saúde, podemos então com fé, rogar a Deus que abençoe nossos esforços. —Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 268, 269 (1913).

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Pedro e o relacionamento mente-corpo

O apóstolo Pedro compreendia a relação entre a mente e o corpo, e ergueu a voz em advertência aos seus irmãos: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscên-cias carnais que combatem contra a alma.” Muitos consideram este texto como advertência contra a licenciosidade, tão-somente; tem, porém, sentido mais amplo. Proíbe toda a satisfação prejudicial, do apetite ou da paixão. Todo apetite pervertido torna-se uma concupis-cência que combate contra a alma. O apetite foi-nos dado para um bom propósito, não para tornar-se ministro da morte mediante sua perversão, degenerando assim nas “concupiscências que combatem contra a alma”* . —Christian Temperance and Bible Hygiene, 53, 54 (1890); Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 167, 168.

Mau uso das faculdades físicas desequilibra o sistema nervoso

O mau uso de nossas forças físicas abrevia o período de tempo em que nossa vida pode ser usada para a glória de Deus. E nos incapacita para cumprir a obra que Deus nos deu para fazer. Condes-cendendo com a formação de maus hábitos, recolhendo-nos tarde, satisfazendo o apetite com prejuízo da saúde, pomos os fundamentos da debilidade. Negligenciando os exercícios corporais, fatigando em excesso a mente ou o corpo, desequilibramos o sistema nervoso.

Os que assim, desconsiderando as leis naturais, encurtam a vida e

se desqualificam para a obra, são culpados de roubo para com Deus. [383]

E também estão roubando a seus semelhantes. A oportunidade de abençoar a outros, que é justamente a obra para cuja execução Deus os enviou ao mundo, foi abreviada por seu próprio procedimento. E incapacitaram-se para fazer mesmo aquilo que poderiam ter re-alizado em espaço de tempo mais breve. O Senhor considera-nos culpados quando por nossos hábitos prejudiciais privamos o mundo do bem. — Parábolas de Jesus, 346, 347 (1900).

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A ociosidade enfraquece o poder do cérebro

A razão por que os jovens têm tão pouca força cerebral e muscu-lar é fazerem tão pouco na área do trabalho útil. “Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranqüilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado. Foram arrogantes e fizeram abominações diante de mim; pelo que, em vendo isto, as removi dali.”Ezequiel 16:49, 50. —Testimonies for the Church 4:96 (1876).

O trabalho manual relaxa a mente

O organismo todo precisa da revigoradora influência do exer-cício ao ar livre. Umas poucas horas de trabalho manual cada dia, serviria para renovar o vigor físico e acalmar e relaxar a mente. —Testimonies for the Church 4:264, 265 (1896).

O banho revigora o corpo e a mente

Quer a pessoa esteja enferma ou bem, a respiração é mais livre e fácil se ela toma banho. Por esse meio os músculos tornam-se mais flexíveis, a mente e o corpo se revigoram por igual, o intelecto clareia, e cada uma das faculdades se torna mais viva. —Testimonies for the Church 3:70 (1872).

Repouso e estimulantes

Os hábitos físicos errados prejudicam o cérebro, e o organismo todo corre perigo. Há quem procure revigorar os nervos cansados tomando estimulantes, mas isto não removerá o mal.

A menos que se faça uma decidida mudança, a menos que haja um inteligente reconhecimento da necessidade de proporcionar ao

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cérebro repouso em vez de estimulantes, o agente humano perderá o domínio próprio e desonrará a causa de Deus. — Counsels to Parents, Teachers, and Students, 205 (1904).

A mente em pacífico repouso

Devemos dedicar mais tempo a humilde, fervorosa oração a Deus, em busca de sabedoria para criar nossos filhos na doutrina e

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admoestação do Senhor. A saúde mental depende da saúde do corpo. Como pais cristãos, somos obrigados a educar nossos filhos segundo as leis da vida.

Em Cristo obterão forças e esperança, e não ficarão perturbados por desassossegados anseios de algo que distraia a mente e satisfaça o coração. Encontraram a Pérola de Grande Preço, e a mente repousa tranqüila. Seus prazeres são de espécie pura, elevada, celestial. Não têm pensamentos angustiosos nem remorsos. Esses prazeres não enfraquecem o corpo nem prostram a mente, mas proporcionam saúde e vigor a ambos. ...

Os habitantes do Céu são perfeitos, porque a vontade de Deus é

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