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Leis que governam a mente

No documento Mente, Caráter e Personalidade 2 (páginas 90-106)

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O homem, criado com mente perfeitamente equilibrada

O Senhor, no princípio, fez o homem reto. Foi criado com a mente perfeitamente equilibrada, sendo o tamanho e a força de todos os órgãos perfeitamente desenvolvidos. Adão era um tipo perfeito de homem. Cada uma das qualidades da mente achava-se bem proporcionada, cada qual tendo um encargo distinto, e no entanto todos dependentes uns dos outros para o pleno e apropriado uso de qualquer deles. — Testimonies for the Church 3:72 (1872).

O criador ordenou leis para a mente

Aquele que criou a mente e estabeleceu suas leis, providenciou para o seu desenvolvimento de acordo com aquelas leis. — Educa-ção, 41 (1903).

As grandes leis de Deus

Há grandes leis que governam o mundo da Natureza, e as coi-sas espirituais são controladas por princípios igualmente certos. Os meios para determinado fim têm de ser empregados, se é que se hão de alcançar os resultados desejados. Deus designou a todo homem a sua obra, de acordo com sua habilidade. É pela educação e a prática que as pessoas devem ser habilitadas a enfrentar qualquer emergên-cia que possa surgir, e é necessário um planejar sábio para colocar cada um em sua própria esfera para que possa obter uma experiência que o faça apto para assumir responsabilidades. —Testimonies for the Church 9:221, 222 (1909).

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A transgressão das leis da natureza é pecado

A contínua transgressão das leis da Natureza é uma contínua transgressão da lei de Deus. O atual peso de sofrimento e angústia

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que vemos por toda parte, a atual deformidade, decrepitude, doenças e imbecilidade que agora inundam o mundo, tornam-no, em compa-ração com o que poderia ser e Deus designou que fosse, um hospital; e a geração atual é débil quanto ao poder mental, moral e físico. Toda esta miséria tem-se acumulado geração após geração, porque o homem caído transgride a lei de Deus. Pecados da maior magni-tude são cometidos pela condescendência com o apetite pervertido. —Testimonies for the Church 4:30 (1876).

A transgressão interrompe a harmonia

O mesmo poder que mantém a Natureza, opera também no ho-mem. As mesmas grandes leis que guiam tanto a estrela como o átomo, dirigem a vida humana. As leis que presidem à ação do coração, regulando o fluxo da corrente da vida no corpo, são as leis da Inteligência todo-poderosa, as quais presidem às funções da alma. DEle procede toda a vida. Unicamente em harmonia com Ele poderá ser achada a verdadeira esfera daquelas funções. Para todas as coisas de Sua criação, a condição é a mesma: uma vida que se mantém pela recepção da vida de Deus, uma vida exercida de acordo com a vontade do Criador. Transgredir Sua lei, física, mental ou moral, corresponde a colocar-se o transgressor fora da harmonia do Universo, ou introduzir discórdia, anarquia e ruína. — Educação, 99, 100 (1903).

O efeito, com toda a certeza segue a causa

Em virtude das leis de Deus em a Natureza, os efeitos seguem as causas com certeza invariável. A colheita testifica da semeadura. Nisto não se admitem simulações. Os homens podem enganar seus semelhantes, e receber louvor e recompensa pelos serviços que não prestaram. Mas quanto à Natureza não poderá haver engano. Contra o lavrador infiel a ceifa profere sentença condenatória. E no mais

alto sentido isto é verdade também no mundo espiritual. [417]

É na aparência e não na realidade que o mal é bem-sucedido. O menino vadio que foge da escola, o jovem preguiçoso em seus estudos, o caixeiro ou aprendiz que deixa de servir aos interesses de seu patrão, o homem que em qualquer negócio ou profissão é infiel

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para com as suas mais altas responsabilidades, pode lisonjear-se de que esteja a adquirir vantagens enquanto o mal estiver oculto. De fato, nada ganha com isto, antes se está defraudando a si próprio. A ceifa da vida é o caráter, e é este que determina o destino tanto para esta como para a vida futura. — Educação, 108, 109 (1903).

Poder do engano próprio

Temível é o poder do engano de si mesmo na mente humana! —Testimonies for the Church 4:88 (1976).

A mente tem o poder de descriminar

O espírito humano é dotado da faculdade de descriminar entre a vontade e o erro. É o desígnio de Deus que não se decidam por impulso, mas pelo peso da evidência, comparando cuidadosamente passagem com passagem. Houvessem os judeus posto à margem seus preconceitos, e comparado as profecias escritas com os fatos que caracterizavam a vida de Jesus, e teriam percebido uma bela harmonia entre as profecias e seu cumprimento na vida e ministério do humilde Galileu. — O Desejado de Todas as Nações, 458 (1898).

As mentes disciplinadas têm aumentado poder de retenção

Os hábitos de negligência devem ser vencidos resolutamente. Muitos apresentam o esquecimento como desculpa suficiente para os erros mais crassos. Não possuem, porém, tanto como outros, faculdades mentais? Por isso devem educar a mente a ser retentiva. É pecado esquecer; é pecado ser negligente. Se formardes o hábito da negligência, podereis negligenciar a salvação da própria alma, e finalmente verificareis que não estais preparados para o reino de Deus. —Parábolas de Jesus, 358, 359 (1900).

A mente se adapta às dimensões do que é familiar

É uma lei da mente que esta se contrai ou se dilata em proporção

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àquilo com que se familiariza. A menos que se ocupem vigorosa e persistentemente com a tarefa de examinar a verdade, as faculda-des mentais certamente se contrairão, perdendo sua capacidade de

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compreender os profundos significados da Palavra de Deus. —The Review and Herald, 17 de Julho de 1888;Fundamentos da Educação Cristã, 127.

A mente adapta-se àquilo que lhe ocupa o pensamento

É lei do espírito adaptar-se ele gradualmente aos assuntos de que é ensinado a ocupar-se. Se ele se ocupa apenas com coisas comuns, tornar-se-á definhado e enfraquecido. Se nunca lhe é exigido atracar-se com problemas difíceis, quaatracar-se perderá depois de algum tempo a faculdade de crescimento.

Com força educativa, a Bíblia é sem rival. Na Palavra de Deus a mente encontra assunto para os mais profundos pensamentos, para as mais elevadas aspirações. A Bíblia é a história mais instrutiva que os homens possuem. Ela proveio em seu frescor da fonte da verdade eterna, e uma mão divina tem preservado sua pureza através de todos os séculos.

Ali se desvendam os grandes problemas do dever e do destino. O véu que separa o mundo visível do invisível, ergue-se, e con-templamos o conflito das forças opostas do bem e do mal, desde a entrada do pecado, a princípio, até o triunfo final da justiça e da verdade; e tudo não é senão uma revelação do caráter de Deus. Na contemplação reverente das verdades apresentadas em Sua Palavra, a mente do estudante é levada em comunhão com a mente infinita. Tal estudo não somente purificará e enobrecerá o caráter, mas tam-bém não poderá deixar de expandir e vigorar as faculdades mentais. —Patriarcas e Profetas, 596, 597 (1890).

Pela contemplação somos transformados

É lei, tanto da natureza intelectual como da espiritual, que, pela contemplação nos transformamos. O espírito gradualmente se adapta aos assuntos com os quais lhe é permitido ocupar-se. Identifica-se com aquilo que está acostumado a amar e reverenciar. Jamais se levantará o homem acima de sua norma de pureza, de bondade ou de

verdade. Se o eu é o seu mais alto ideal, nunca atingirá ele qualquer [419]

coisa mais elevada. Antes, cairá constantemente. A graça de Deus unicamente tem poder para soerguer o homem. Abandonado a si

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mesmo, seu caminho invariavelmente será em direção descendente. —O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 555 (1888).

A lei do desejo substituído

Grande mal é ocasionado pela falta de firmeza e decisão. Sei de pais que dizem: Você não pode ter isto ou aquilo, e então cedem, julgando que tenham sido estritos demais, e dão à criança justamente a mesma coisa que a princípio haviam recusado. Assim é infligido um prejuízo que perdura por toda a vida. É importante lei da mente — lei que não deve ser passada por alto — que quando um objeto é negado com tanta firmeza que remova toda a esperança, o espírito logo deixará de almejá-lo e se ocupará em outros interesses. Mas enquanto houver qualquer esperança de obter o objeto desejado, far-se-á um esforço para alcançá-lo. —The Signs of the Times, 9 de Fevereiro de 1882;Orientação da Criança, 283, 284.

As convicções buscam expressão

É uma lei de Deus que todo aquele que crê na verdade como esta é em Jesus, torná-la-á conhecida. As idéias e convicções da mente do indivíduo, procurarão expressão. Todo aquele que nutre a descrença e a crítica, todo aquele que se julga capaz de julgar a atuação do Espírito Santo, difundirá o espírito de que é animado. Faz parte da natureza da descrença, da infidelidade e da resistência à graça de Deus, fazerem-se sentidas e ouvidas. A mente movida por esses princípios está sempre se esforçando para abrir um caminho para si, e obter adeptos. Todo aquele que anda ao lado de um apóstata será imbuído de seu espírito no sentido de partilhar com outros os seus pensamentos, e o resultado de suas próprias investigações, e os sentimentos que lhe motivam as ações; pois não é coisa fácil reprimir os princípios sob os quais agimos. —Special Testimonies, Série A, 6:39, 6 de Julho de 1896; Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, 290, 291.

A expressão fortalece pensamentos e sentimentos

É uma lei da natureza que nossas idéias e sentimentos sejam

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as palavras exprimem pensamentos, é também verdade que estes seguem aquelas. Se expressássemos mais a nossa fé, mais nos regozi-jássemos nas bênçãos que sabemos possuir — a grande misericórdia e o amor de Deus — teríamos mais fé e maior alegria. Língua al-guma pode traduzir, nenhuma mente conceber a bênção que resulta de apreciar as bondades e o amor de Deus. Mesmo na Terra po-demos fruir alegria como uma fonte, inesgotável, porque se nutre das correntes que emanam do trono de Deus. — A Ciência do Bom Viver, 251-253 (1905).

A mente tem o direito de escolha

Deus nos deu o poder da escolha; a nós cumpre exercê-lo. Não podemos mudar o coração, nem reger nossos pensamentos, impulsos e afeições. Não nos podemos tornar puros, aptos para o serviço de Deus. Mas podemos escolher servi-Lo, podemos entregar-Lhe nossa vontade; então, Ele operará em nós o querer e o perfazer, segundo o Seu beneplácito. Assim, nossa natureza toda será posta sob o domínio de Cristo. —A Ciência do Bom Viver, 176 (1905).

O tentador jamais nos poderá compelir a praticar o mal. Não pode dominar as mentes, a menos que se submetam a seu controle. A vontade tem de consentir, a fé largar sua segurança em Cristo, antes que Satanás possa exercer domínio sobre nós. Mas todo desejo pecaminoso que nutrimos lhe proporciona um palmo de terreno. Todo ponto em que deixamos de satisfazer a norma divina, é uma porta aberta pela qual pode entrar para nos tentar e destruir. E todo fracasso ou derrota de nossa parte, dá-lhe ocasião de exprobrar a Cristo. —O Desejado de Todas as Nações, 125 (1898).

O homem, livre agente moral

Para suscitar a rebelião na raça decaída, [Satanás] representou agora a Deus como injusto por ter permitido ao homem transgredir a Sua lei. “Por que”, disse o ardiloso tentador, “permitiu Deus que o homem fosse posto à prova, para pecar, e trazer a miséria e a morte,

quando Ele sabia qual seria o resultado?”... [421]

Milhares existem hoje repercutindo a mesma queixa revoltosa contra Deus. Não vêem que o despojar o homem da liberdade de

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escolha seria privá-lo de sua prerrogativa de um ser inteligente, e fazer dele um mero autômato. Não é propósito de Deus coagir a vontade. O homem foi criado como ser moral livre. Como os habitantes de todos os outros mundos, devia ser sujeito à prova da obediência; mas nunca é levado a uma posição tal em que render-se ao mal se torne coisa forçosa. Nenhuma tentação ou prova se permite vir àquele que é incapaz de resistir. Deus nos proveu de tão amplos recursos, que o homem jamais ter-se-ia encontrado na contingência de ser derrotado no conflito com Satanás. —Patriarcas e Profetas, 331, 332 (1890).

O presente afeta decisões futuras

Todo o teu futuro será influenciado para o bem ou para mal pelo caminho que escolhas agora. — Counsels to Parents, Teachers, and Students, 41 (1891).

Vantagem de levar a depender de si

Deus nunca pretendia que uma mente humana ficasse sob o completo controle de outra. ... Os que fazem seu objetivo educar seus alunos de tal modo que vejam e sintam que está em si o poder de tornar-se homens e mulheres de princípios firmes, habilitados para qualquer posição na vida, são os mais úteis e permanentemente bem-sucedidos professores. A observadores descuidados, o seu tra-balho pode parecer não representar a maior vantagem, e podem seus trabalhos não ser avaliados tanto quanto o do professor que por abso-luta autoridade domine a mente e a vontade dos alunos; mas a vida futura dos alunos mostrará os frutos do melhor plano de educação. —Testimonies for the Church 3:134 (1872).

Mente não controlada enfraquece

As faculdades mentais devem ser desenvolvidas ao máximo; devem ser fortalecidas e enobrecidas mediante o demorar-se em verdades espirituais. Se a mente é permitida ocupar-se quase inteira-mente em coisas frívolas e em negócios comuns da vida cotidiana, ela, de acordo com uma de suas invariáveis leis, tornar-se-á débil

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e frívola, e deficiente em poder espiritual. — Testimonies for the Church 5:272 (1885).

Preconceito impede o elucidamento

Os que permitem que o preconceito ponha na mente uma bar-reira contra a recepção da verdade, não podem receber a iluminação divina. No entanto, ao ser apresentado um ponto de vista das Escri-turas, muitos não perguntam: Isto é verdade — está em harmonia com a Palavra de Deus? mas: Por que é defendido? e a menos que venha pelo mesmo instrumento que lhes agrada, não o aceitam. Tão plenamente satisfeitos estão com suas próprias idéias que não exa-minarão a evidência escriturística com o desejo de aprender, antes recusam ser interessados, meramente devido aos seus preconceitos. —Gospel Workers, 125, 126 (1893);Testemunhos Para Ministros e

Obreiros Evangélicos, 125, 126.

A felicidade depende do perfeito acordo com as leis de Deus

Sendo a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a feli-cidade de todos os seres criados depende de sua perfeita harmonia com seus grandes princípios de justiça. Deus deseja de todas as Suas criaturas serviço de amor — homenagem que brote de uma apreciação inteligente de Seu caráter. Ele não tem prazer em uma submissão forçada, e a todos confere vontade livre, para que possam prestar-Lhe serviço voluntário. — O Grande Conflito entre Cristo e

Capítulo 45 — Individualidade

Individualidade, um poder

Cada ser humano, criado à imagem de Deus, é dotado de uma certa faculdade própria do Criador — a individualidade — facul-dade esta de pensar e agir. Os homens nos quais se desenvolve esta faculdade, são os que arrostam responsabilidades, que são os di-rigentes nos empreendimentos e que influenciam nos caracteres. —Educação, 17 (1903).

Cada qual tem uma individualidade distinta

O evangelho trata com indivíduos. Cada ser humano tem uma alma a ser salva ou a perder. Cada qual tem uma individualidade separada e distinta de todas as outras. Cada um tem de estar con-vencido por si mesmo, e convertido por si mesmo. Tem de receber a verdade, arrepender-se, e obedecer por si mesmo. Tem de exercer sua vontade por si próprio. Ninguém pode fazer esta obra por procura-ção. Ninguém pode submergir sua individualidade na de outro. Cada qual tem de, por sua própria ação, render-se a Deus e ao ministério da piedade. —Medicina e Salvação, 28 (1898).

Unidade na diversidade

É plano do Senhor que haja unidade na diversidade. Não existe um homem que possa servir de critério a todos os outros homens. Nossos vários encargos são proporcionados a nossas várias capaci-dades. Fui expressamente instruída de que Deus dotou os homens de diferentes graus de capacidade e então os coloca onde possam fazer

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a obra para a qual se acham habilitados. Cada obreiro deve dar a seus coobreiros o respeito que deseja lhe seja concedido. —Counsels to Parents, Teachers, and Students, 111 (1903).

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A mente dos homens difere

Por que precisamos de um Mateus, um Marcos, um Lucas, um João, um Paulo e todos esses outros autores que apresentaram seu testemunho acerca da vida do Salvador durante Seu ministério terres-tre? Por que não poderia um dos discípulos ter escrito um relatório completo, dando-nos assim um concatenado registro da vida e obra de Cristo?

Os evangelhos diferem, todavia neles o registro se une num todo harmonioso. Um autor apresenta pontos que outro não apresenta. Se esses pontos são essenciais, por que não os mencionam todos os autores? É porque a mente dos homens difere e não compreendem as coisas exatamente da mesma maneira. Algumas verdades apelam muito mais fortemente ao espírito de uma classe de pessoas do que a outros; alguns pontos se afiguram muito mais importantes a alguns do que a outros. O mesmo caso se aplica aos oradores. Alguns oradores se demoram em considerações longas sobre pontos que os outros tocam apenas ou nem os mencionam. Assim a verdade é apresentada mais claramente por vários do que por um só. —

Medicina e Salvação, 87 (1907).

Não deve ser destruída a individualidade

O Senhor não deseja que nossa individualidade seja destruída; não é Seu desígnio que quaisquer duas pessoas sejam exatamente iguais nos gostos e disposições. Todos têm característicos que lhe são particulares, e estes não se devem destruir, mas educar, mol-dar, afeiçoar segundo a semelhança de Cristo. O Senhor dirige as aptidões e capacidades naturais em sentido proveitoso. No aperfei-çoamento das faculdades dadas por Deus, o talento e a capacidade se desenvolvem se o instrumento humano reconhecer o fato de que todas as suas faculdades são dom de Deus, para serem empregadas, não para fins egoístas, ... mas para glória de Deus e bem de nossos semelhantes. — Counsels to Parents, Teachers, and Students, 20

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Cada criança com sua individualidade

Pode a criança ser tão disciplinada que, como o animal, não tenha vontade própria, perdendo-se a sua individualidade na do mestre. ... Tanto quanto possível, deve cada criança ser ensinada a ter confiança em si mesma. Pondo em exercício as várias faculdades, aprenderá onde é mais forte e em que é deficiente. O instrutor sábio dará especial atenção ao desenvolvimento dos traços mais fracos, para que a criança possa formar um caráter bem equilibrado e harmonioso. —The Review and Herald, 10 de Janeiro de 1882;Fundamentos da

Educação Cristã, 57.

O casamento não destrói a individualidade

Nem o marido nem a esposa devem pensar em exercer governo arbitrário um sobre o outro. Não intentem impor um ao outro os seus desejos. Não é possível fazer isso e ao mesmo tempo reter o amor mútuo. Sede bondosos, pacientes, longânimos, corteses e cheios de consideração mútua. Pela graça de Deus podeis ter êxito em vos fazerdes mutuamente felizes, como prometestes no voto matrimonial. — A Ciência do Bom Viver, 361 (1905).

Marido e mulher devem preservar a individualidade (conselho a casados recentes)

Em vossa união vitalícia, vossas afeições deverão ser tributárias à felicidade mútua. Cada um deve promover a felicidade do outro. Esta é a vontade de Deus a vosso respeito.

Mas, ao mesmo tempo que vos deveis unir em um só ser, nenhum de vós deverá perder na do outro, sua própria individualidade. Deus é o dono de vossa individualidade. A Ele deveis perguntar: Que é direito? Que é errado? Como poderei eu melhor cumprir o propósito de minha criação? “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.”1 Coríntios 6:19, 20.

Vosso amor ao que é humano deve ser secundário ao vosso amor a Deus. A força de vossa afeição deve refluir para Aquele que deu

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a vida por vós. Vivendo para Deus, a alma faz convergir nEle suas

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