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2.1 O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Montes Claros/ MG

2.1.2 Histórico e Estrutura

Durante a I Conferência das Classes Produtoras do Brasil (CONCLAP), realizada em Teresópolis, Rio de Janeiro, em 1945, vários empresários do ramo comercial reuniram-se para discutirem a proposta de criação de uma estrutura capaz de promover o trabalho e a justiça social (SENAC, 20016). Da pauta, constou a reivindicação ao Governo Federal de poderem organizar, manter e administrar uma instituição que contribuísse para a valorização do trabalho, por meio da oferta de cursos de formação profissional para o setor terciário. Resultou dessa conferência a criação de uma instituição com a responsabilidade pela formação profissional em grande escala de trabalhadores para o setor do comércio, o SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). (SENAC, 2006).

Os Decretos-lei 8.621 e 8.622, de 10 de janeiro de 1946, autorizavam a Confederação Nacional do Comércio a instalar e a administrar, em todo o País, escolas de aprendizagem comercial para trabalhadores de 14 a 18 anos, bem como cursos de continuação e de especialização para comerciários adultos; e faziam determinações sobre a aprendizagem dos comerciários, estabelecendo os deveres dos empregadores e dos trabalhadores. Mediante esses decretos-lei, a Confederação Nacional do Comércio criou o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), com sede na capital federal e descentralizado por meio de Conselhos Regionais e Departamentos Regionais em cada um dos Estados da União. (MANFREDI, 2002)

No norte de Minas Gerais e no Vale do Jequitinhonha, o SENAC está presente desde 17 de agosto de 1985, data da inauguração do Centro de Educação Profissional de Montes Claros.

Nos primeiros meses de funcionamento (agosto a dezembro de 1985), foram matriculados 300 alunos nos seis cursos da área de Gestão que a unidade oferecia. Esse número é considerado bom, uma vez que, com apenas cinco meses de funcionamento foram montadas turmas de 50 alunos, em média, por curso.

78 Em 30 anos de existência, o SENAC Montes Claros atende a 112 municípios e possui um leque de cursos diversificados, 46 no total, nas áreas de artes, beleza, comércio, comunicação, gestão, hospitalidade, idiomas, informática, moda, saúde, segurança e turismo. Além dos 28 funcionários, distribuídos nos setores administrativos, 34 orientadores11, são responsáveis pela formação dos alunos, divididos entre as modalidades curso técnico, FIC (Formação Inicial e Continuada)12, MBA (Master in Business Administration, equivalente a uma pós-graduação Lato Sensu), Aprendizagem Comercial13 (Programa Jovem Aprendiz do governo de Minas Gerais) e Ações Extensivas à Formação Profissional14.

O SENAC surgiu em um momento de expansão da indústria e, por conseguinte, do comércio brasileiros, o que demandava a formação de trabalhadores para suprir a necessidade de contratação de força de trabalho para esses setores. O sistema educacional brasileiro não possuía uma infraestrutura capaz de ofertar o ensino profissionalizante em larga escala, por isso o governo propôs a criação de um sistema paralelo ao sistema oficial, o que pouco tempo depois ficou conhecido como Sistema “S” (ROMANELLI, 1988).

Romanelli (1988) faz apontamentos que demonstram que esse sistema paralelo reforça a permanência da dualidade estrutural existente na educação brasileira. Isso, porque, nessa época, o SENAI e o SENAC atendiam as classes populares que não conseguiam acesso ao sistema oficial de ensino e que tinham urgência de prepararem-se para ocuparem uma vaga no mercado de trabalho. Os pré-adolescentes procuravam as escolas profissionais porque precisavam começar a trabalhar mais cedo, o que os excluía do sistema oficial. Os adolescentes e os jovens já estavam empregados há tempos,

11Quantidade referente à unidade de Montes Claros. Os demais municípios atendidos possuem corpo administrativo e

docente próprios, mas se necessários os colaboradores de Montes Claros podem ser utilizados nessas localidades.

12 Formação Inicial é a educação profissional destinada a qualificar jovens e adultos, independentemente de

escolaridade prévia e de regulamentação curricular, podendo ser oferecida, segundo itinerários formativos, de forma livre, tendo em vista as necessidades da indústria e da sociedade. Tem duração variável e carga horária mínima de 160 horas. Formação Continuada é o processo educativo que se realiza ao longo da vida, com a finalidade de desenvolver competências complementares, incluída, quando necessária, a elevação da escolaridade básica do cidadão trabalhador. Os cursos de formação continuada não estão sujeitos à carga horária mínima de 160 horas, tendo como requisito para ingresso comprovação de Formação Inicial ou avaliação ou reconhecimento de competências para aproveitamento em prosseguimento de estudos (SENAI, 2009).

13 Instituído pelo Decreto-Lei nº 8622/46 e atualizado pela Lei nº 5598/05, a Lei de Aprendizagem Comercial (Programa

Jovem Aprendiz) tem como objetivo promover a inclusão social e profissional, oferecendo formação técnico- profissional a alunos com idade de 14 a 24 anos, de acordo com a legislação. Empresas com mais de 100 funcionários, são notificadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e devem ter pelo menos um aprendiz fazendo um curso no SENAC por meio desse programa. Não há custos para o aluno; a empresa o remunera com uma bolsa-salário.

14 As Ações Extensivas à Formação Profissional são palestras, a serem realizadas durante o ano letivo,

definidas e organizadas pelo setor pedagógico do SENAC, com o intuito de fornecerem atualização acerca de temáticas importantes relacionadas aos cursos técnicos oferecidos. São abertas a todos os interessados.

79 portanto fora do sistema escolar oficial, e necessitavam de uma qualificação para obter melhor remuneração.

Aí está o significado da criação e da manutenção do sistema paralelo de ensino, ao lado de um sistema oficial. A manutenção desse dualismo, ao mesmo tempo que era fruto de uma contingência, decorria da necessidade de a sociedade controlar a expansão do ensino das elites, limitando o acesso a este às camadas médias e altas e criando o ‘derivativo’ para conter a ascensão das camadas populares, que fatalmente procurariam as escolas do sistema oficial, se estas lhes fossem acessíveis (ROMANELLI, 1988, p. 169).

A estrutura organizacional do SENAC é composta pela Administração Nacional (AN) e pelas Administrações Regionais (AR). Fazem parte da AN o Conselho Nacional (CN): “órgão deliberativo máximo do Sistema SENAC, de estrutura tripartite (governo, empresários e trabalhadores), dirigido pelo presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo”; o Departamento Nacional (DN): “órgão executivo da Administração Nacional, responsável pela coordenação das políticas e diretrizes nacionais do Sistema SENAC e pela assistência técnica aos Departamentos Regionais (DRs)” e o Conselho Fiscal: “órgão de deliberação coletiva de fiscalização orçamentária, contábil e financeira, estruturado no Regulamento do SENAC, composto por dois representantes do comércio, dois representantes sindicais e três representantes indicados pelo governo” (SENAC, 2013a).

O SENAC Montes Claros é uma UET (Unidade de Ensino Técnico) que possui em sua estrutura Direção, Supervisão Pedagógica, Secretaria Escolar, Biblioteca e Serviços Auxiliares.

Cabe à Direção gerir recursos humanos, financeiros e materiais dentro da UET, executando as ações de operacionalização definidas pelo SENAC/MG. A Supervisão Pedagógica trabalha em parceria com a Direção, os orientadores de cursos/ instrutores de curso e a equipe técnico-administrativa da UET, buscando a melhoria constante da qualidade do processo ensino-aprendizagem. A Secretaria Escolar é o setor responsável pela emissão, registro, expedição, arquivo e manutenção dos documentos escolares da UET. Cada unidade possui uma biblioteca equipada com computadores, acesso à Internet, livros e periódicos atualizados dos cursos oferecidos. Por fim, os serviços auxiliares abrangem o setor financeiro, administrativo, pessoal, portaria, vigilância, zeladoria, almoxarifado, limpeza, conservação, manutenção e a cantina (SENAC, 2014b).

80 De acordo com a natureza jurídica, o SENAC é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, que desenvolve e executa o ensino profissionalizante e desempenha ações de apoio às políticas públicas, voltadas essencialmente à educação para o trabalho e à educação profissional, objetivando o Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e, em especial, o menor aprendiz. A Instituição é mantida por contribuições compulsórias de empresas do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e administrada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) (SENAC, 2014a).

O SENAC compõe, junto com outras instituições, o chamado Serviço Social Autônomo, também conhecido como Sistema “S”. É considerada uma entidade paraestatal, uma vez que atua em cooperação com o Estado, exercendo atividade de interesse coletivo. Suas atividades de formação profissional são financiadas com recursos parafiscais e/ou parassindicais, que lhes são destinados por lei e devem ser integralmente aplicados em suas finalidades institucionais (LINHARES, 2012)

Para se manter, o Decreto 8621/46, em seu artigo 4º, determina que os “estabelecimentos comerciais cujas atividades, [...], estiverem enquadradas nas Federações e Sindicatos coordenados pela Confederação Nacional do Comércio, ficam obrigados ao pagamento mensal de uma contribuição equivalente a um por cento sobre o montante da remuneração paga à totalidade dos seus empregados”. De acordo com Linhares (2012), isso acontece a partir do recolhimento parafiscal de um adicional às alíquotas das contribuições sociais, arrecadado e repassado, mensalmente, ao SENAC pelo órgão ou entidade previdenciária. O valor da contribuição é calculado sobre a folha de pagamentos de todos os empregados do estabelecimento contribuinte, pertencentes à categoria do comércio.

Para Grabowski (2010), “o financiamento e a desresponsabilização progressiva do Estado com a manutenção do sistema público de educação profissional são os traços mais visíveis das reformas nas últimas décadas [...] começou a partir do governo Collor (1990), aprofundou-se no de FHC (1994-2002) e não se alterou substancialmente no governo Lula”. Ainda para esse autor, o privado predomina na educação profissional brasileira, seja pela destinação de fundos públicos para gestão privada e a serviço do capital, seja pela imposição de formulações conceituais, pedagógicas e normativas.

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a cumplicidade entre o público e o privado é própria da sociedade capitalista na qual o público tende a estar a serviço de interesses privados, uma vez que se trata de uma forma social dominada pela classe que detém a propriedade privada dos meios de produção. Porém, essa mesma sociedade, em seu sentido republicano, estabeleceu a distinção entre as esferas pública e privada gerando a expectativa de que o público, por estar referido ao bem comum, à coisa pública (do latim “res publica”), deveria sempre prevalecer sobre o privado. Historicamente os países que mais avançaram no campo educacional foram aqueles que mais se aproximaram do sentido republicano, assumindo na organização prática de seus sistemas de ensino o princípio segundo o qual a educação é direito dos cidadãos e dever do Estado.

Pela Constituição Federal, em seu artigo 70, “prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”. Sendo assim, fica o SENAC obrigado a prestar contas ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Como dito, por se tratar de um Serviço Social Autônomo, o SENAC administra recursos advindos do poder público, oferece serviços de natureza pública à categoria que representa e possui alguns privilégios próprios de pessoas jurídicas públicas, por isso deve sempre realizar licitações para efetivar contratações. Deve, ainda, cumprir o que dizem a Lei 4320/64 e o Decreto n. 715/92, acerca dos planejamentos que prevê a disponibilização de seu orçamento, para aprovação do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego (BRAGA, 2012?).

Existem três formas de acesso aos cursos: particular, mediante programas governamentais; e por incentivos do SENAC. Na UET Montes Claros, o primeiro é custeado pelo próprio aluno e representou 23% das matrículas em 2014. O segundo aconteceu por meio do PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), com 30% dos alunos e 47% ingressaram, em 2014, em um dos cursos oferecidos pelo PSG (Programa Gratuidade SENAC).

Quanto à contratação de pessoal, as entidades pertencentes ao Serviço Social Autônomo, ou Sistema “S”, estão liberadas de realizá-la via concurso público. De acordo com Supremo Tribunal Federal (STF, 2014), essas entidades, “por possuírem natureza jurídica de direito privado e não integrarem a administração indireta, não estão sujeitas à regra prevista no artigo 37, inciso II da Constituição Federal15, mesmo que desempenhem atividades de interesse público em cooperação com o Estado”.

82 Nos documentos do SENAC, os docentes são tratados ou como orientadores, ou instrutores de curso, sendo os primeiros aqueles contratados pelo regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que possuem todos os direitos trabalhistas previstos na lei assegurados; e os últimos, admitidos por meio da assinatura de um contrato, que tem a duração de seis meses e não pode ser renovado, sendo permitida a carga horária máxima de 64h/a mês. Constituem uma força de trabalho mais barata, e hoje já constituem uma quantidade considerável no SENAC Montes Claros. Para contratação, os professores orientadores e instrutores são avaliados em três etapas: currículo, técnico (prova escrita) e prático (aula).

Silva (2005), a partir de dados do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) apresenta um resumo do que foi a criação do SENAC. No início, o SENAC realizava convênios e acordos de cooperação com as escolas de comércio existentes. A partir de 1950, iniciou a criação de centros em instalações próprias. Sua preocupação girava em torno da oferta de cursos nas modalidades ginasial e colegial comercial, além de outros, que preparavam o trabalhador de maneira geral para o comércio.

A década de 1960 foi marcada por um grande avanço da educação profissional oferecida pelo SENAC. Seu foco, agora, estava na qualificação de adultos e na abertura de cursos a toda a sociedade. É dessa época a criação dos Centros de Formação Profissional, espaços destinados a proporcionar contato real do aluno com atividades inerentes à profissão.

Na década de 1970, pautou sua filosofia de trabalho na “descentralização, participação e respeito à autonomia e às particularidades regionais”, o que permitiu a expansão do número de matrículas e do atendimento a empresas. Ampliou a quantidade de cursos ofertados para além da área comercial, passando a abranger o setor de serviços (cabeleireiro, manicure, pedicure, enfermagem, turismo, farmácia etc.)

Na década de 1980, o SENAC não resistiu à recessão econômica e, além de reduzir a oferta de cursos, passou a cobrar por eles (antes eram gratuitos). A partir da década de 1990, reestruturou-se, modificando seu modelo pedagógico para melhorar o desenvolvimento do conhecimento tanto no ramo do comércio como no de serviços (SILVA, 2005).

Ao longo de seus 69 anos de existência, o SENAC continua sendo responsável pela formação de milhares de trabalhadores para o setor do comércio. Dados do exercício

83 2014 mostram, em números, a força dessa instituição. São 3.061 municípios atendidos pelo SENAC, sendo 625 unidades operativas, com destaque para as 82 unidades do Programa SENAC Móvel16. Foram efetuadas 1.811.646 de matrículas, sendo 1.343.513

concluídas e 468.133 em processo. 634.125 das matrículas fazem parte do Programa SENAC de Gratuidade (PSG)17 e 511.180, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Fazem parte de seu corpo docente 34.117 professores (SENAC, 2015).

Nas últimas décadas a UET Montes Claros apresentou um número significativo de atendimentos. A TAB. 3 apresenta essa quantidade.

TABELA 3 – Histórico quantitativo de alunos atendidos pela UET Montes Claros – 1990 - 2014

1990 10465 alunos*

2002

4411 AEFP

2008 6086 AEFP

1991 10846 alunos 11776 alunos 6833 alunos

1992 13485 alunos 665 EAD 2009**** 7471 AEFP

1993 14302 alunos 2003 4556 AEFP 4592 alunos 1994 15860 alunos 8097 alunos 2010 8318 AEFP 1995 17493 alunos 4124 alunos 1996 14616 alunos 2011 8770 AEFP 1997 17904 alunos 2004 5500 AEFP 4124 alunos 1998 16055 alunos 7498 alunos 2012 11624 AEFP

1999 16870 alunos 24 EAD 5865 alunos

2000

8347 AEFP** 2005 5306 AEFP 2013 9822 AEFP

10463 alunos 7423 alunos 6415 alunos

770 EAD***

2006 5064 AEFP

2014

8695 AEFP 2001

7255 AEFP 8263 alunos 5626 alunos

9552 alunos 2007 8085 AEFP

665 EAD 5793 alunos

* Engloba a quantidade total de alunos seja em cursos técnicos, FIC (Formação Inicial Continuada), pós-graduação e Aprendizagem Comercial

** AEFP – Ações Extensivas à Formação Profissional (palestras)

*** Até 2009 cada Estado era responsável pela oferta da modalidade de Educação a Distância (EAD). A partir desse ano, essa responsabilidade tornou-se nacional.

**** Em 2009, o município de Pirapora deixou de ser atendido por Montes Claros, passando a ser responsável por outros municípios. O mesmo aconteceu com Janaúba, a partir de 2015. Isso explica a diminuição no número de alunos atendidos a partir dessa data.

Fonte: SENAC Montes Claros – 2015

16 Carretas com 14 metros de comprimento, 2,6 metros de largura e 4 metros de altura, totalmente adaptadas

para serem uma verdadeira escola sobre rodas, reproduzindo internamente os ambientes pedagógicos do SENAC, que se deslocam para o interior dos estados levando a educação profissional com o mesmo padrão de qualidade oferecido pelas unidades fixas do SENAC.

17Esse programa foi criado pelo Decreto nº 6.633, de 5 de novembro de 2008, sendo implementado a partir

de 2009 e destina-se a pessoas de baixa renda – cuja renda familiar mensal per capita não ultrapasse 2 salários mínimos federais. É voltado a brasileiros que buscam seu primeiro trabalho com carteira assinada, já atuam no mundo produtivo ou que desejam se requalificar para crescer profissionalmente. Mais informações sobre esse programa: http://www.senac.br/programas/programa-senac-de-gratuidade.aspx

84 Vale detalhar os números apresentados em 2014: Foram atendidos 1.144 alunos na modalidade curso técnico, 4.066 na FIC, 24 MBA e 392 no programa Aprendizagem Comercial. Nota-se, pelos números apresentados, que o SENAC Montes Claros é responsável pela formação de uma considerável quantidade da força trabalho que compõe o setor comercial da região norte mineira.

No que se refere aos cursos técnicos de nível médio, foco deste estudo, a UET Montes Claros está apta a oferecer os cursos técnicos em: Meio Ambiente, Farmácia, Segurança do Trabalho, Estética, Análises Clínicas, Nutrição e Dietética, Redes de Computadores, Administração, Enfermagem e Informática.