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HUMANISMO JURÍDICO, JUSRACIONALISMO E HUMANITARISMO kakaka

No documento História do Direito Português (páginas 38-46)

1. Humanismo jurídico renascentista

● aparecimento desta nova corrente prende-se a dois factos essenciais:

1. progresso do Renascimento, que trouxe transformações gerais ao campo das artes, ciências e culturas, tal como uma restauração dos textos da

antiguidade clássica

2. decadência da obra dos comentadores, a partir do séc XV

● causa do seu aparecimento​:

○ contestação ao direito prudencial ⇒​crítica da tradição jurídica

■ trabalho dos comentadores e glosadores leva a uma incerteza quanto à distinção entre o texto original e os comentários

■ impreparação e menosprezo dos Comentadores quanto aos aspetos históricos que rodearam a criação da norma romana ⇒ levou à aplicação de conceitos incorrentes e a falsas interpretações

● características

○ humanismo quinhentista surge, e começa-se a encarar o direito romano como uma das várias manifestações da cultura clássica

○ juristas humanistas iniciam estudo crítico das fontes romanas

○ humanismo contrapõe-se às escolas prudenciais, nomeadamente ao bartolismo

○ razão como única fonte de direito

○ oposição à ​communis opinio doctorum​ → afasta-se a autoridade, é a ​razão aparada ao ​método​ que alcançará a verdade

2. Iluminismo

● na segunda metade do século XVIII, a linha de pensamento do iluminismo foi das que mais influenciou as reformas pombalinas

○ iluminismo português corresponde à segunda metade do século XVII

● Iluminismo foi um período voltado para construções de sentido antropológico e experimentalista

○ no centro da compreensão do mundo e da vida situa-se o Homem

● é a época por excelência da ​Razão e do racionalismo

● há uma ​conceção individualista-liberal:

○ na base do Direito e do Estado colocam-se os direitos originários e naturais do indivíduo

● ⇒ ​Iluminismo leva ao aparecimento da corrente do jusracionalismo 2.1 Jusracionalismo

● há uma hiper-valorização da razão, assumindo esta um papel próximo de fonte de direito

○ trata-se de uma razão fundada no direito natural, mas de base antropocêntrica​; razão já não tem base divina, como na Idade Média

● hipertrofia da razão e do racionalismo:

○ por excelência, o Iluminismo é a época da ​razão​ e do ​racionalismo​ ⇒ é uma razão essencialmente subjetiva e crítica, e um racionalismo essencialmente humanista e antropocêntrico​ (CABRAL DE MONCADA)

○ a razão, vinda das ciências naturais, assume o seu lugar no terreno jurídico, onde ataca as velhas estruturas medievais; a validade é aferida pela razão

○ é uma razão crítica que tem uma dimensão humana e que procede a um julgamento universal

● racionalismo mecanicista:

○ racionalismo inspirado nas ciências naturais

○ “sociedade é uma máquina complicada, que trabalha com tantas peças quantos são os indivíduos de que se compõe”

○ ⇒ ​racionalismo mecanicista ​vê o homem como uma das peças da sociedade;

para que os indivíduos possam encontrar os seus precisos lugares

● valor da opinião:

○ tal como no direito prudencial, havia uma valorização da opinião dos doutores, mas havia a exigência de ser uma opinião conforme à razão

○ crítica de seguimento de opiniões que não sejam conforme à razão vem de Descartes ⇒ critério mais importante para aderir a uma opinião é a

demonstração da razão 2.2. Humanitarismo

● no âmbito do do direito penal, há que mencionar as correntes humanitaristas, derivadas do jusracionalismo e do iluminismo

● evolução do direito penal

○ Idade Média

■ não há monopólio de punição, havia sistemas de vingança privada

■ sendo que a figura do monarca estava distanciada das estruturas locais, era necessário que esta última desenvolve-se os seus próprios mecanismos de aplicação de direito e justiça

■ justiça pela própria mão

○ a partir do século XV

■ monarca começa a institucionalizar o direito penal e a impôr regras

■ justiça e punições não eram objetivas iguais para todos: havia a retroatividade das penas, tal como penas diferentes consoante o estatuto social

■ penas eram inumanas, recorrendo várias vezes à tortura

■ penas eram desproporcionais

○ ⇒ princípios do direito penal começam a mudar com a corrente humanitarista

● Cesare Beccaria é considerado o pai do humanitarismo no direito penal, após ter escrito o seu livro “​Dos Delitos e das Penas

○ no seu livro, Beccaria faz várias reivindicações que resumem a corrente humanitarista

● reivindicações e princípios humanitaristas

○ absoluta necessidade das penas e legitimidade:

■ Estado apenas deve intervir e restringir a liberdade quando é absolutamente necessário, visto que o contrário implicaria ​tirania

■ não é legítimo retirar a liberdade a alguém, a não ser que essa pessoa tenha feito o mesmo a um terceiro

■ rompe-se com a ideia medieval de penas arbitrárias

○ princípio da legalidade das penas:

■ apenas as leis podem fixar as penas, não podendo as mesmas ser fixadas arbitrariamente

■ poder de fixar as leis compete apenas ao legislador, devido ao contrato social

○ contrato social:

■ é indispensável que o governante honre os princípios da delegação de poderes inerente ao contrato social, e que ele não abuse desse mesmo poder

○ interpretação das leis penais:

■ o legítimo intérprete da lei é o soberano ou o juiz

■ visto que a interpretação pode ser vista como o livre arbítrio do intérprete, a função do juiz encontrava-se muito delimitada → apenas devia decidir se pessoa era, ou não, culpada

princípio da proporcionalidade das penas

■ deve haver uma proporcionalidade entre os delitos e as penas, algo que não existia antes → penas eram usadas como exemplos

■ pena de morte é apenas um espetáculo para as massas, sendo exagerada para qualquer tipo de delito

3. Lei da Boa Razão (1769)

● lei de 18 de Agosto de 1769 fica conhecida como Lei da Boa Razão, devido à afirmação da mesma como parâmetro de validade das diferentes fontes normativas não produzidas pelo monarca

● enquadra-se no quadro de atividade legislativa de Marquês de Pombal; verifica-se na mesma uma viragem ideológica na história do direito português

● objetivos da lei:

○ impedir irregularidades em matéria de assentos

○ regular a utilização do direito subsidiário

○ fixar normas precisas sobre a validade do costume

○ elementos a que o intérprete pode recorrer para o preenchimento de lacunas

● imposição de novos critérios de interpretação e integração de lacunas

○ reforma dos critérios de interpretação e integração de lacunas; a reforma da mentalidade dos juristas é feita 3 anos depois, com os Novos Estatutos

○ afirmação da falta de aplicação da lei régia, sendo em vez aplicados o direito canónico, romano e o costume

○ para além de uma falta de aplicação do direito régio, o monarca afirma que há uma má-interpretação das mesmas por parte dos juristas, que leva a uma falta de segurança jurídica

■ variabilidade de opiniões abusivas prejudicam a justiça

■ monarca assume função de proteger o povo de abusos por parte das interpretações dos juristas

○ ⇒ apenas é aceitável o significado da ​interpretação autêntica das leis

■ para tal, o Tribunal deve proferir assentos normativos 3.1 Direito subsidiário na Lei da Boa Razão

● questão do direito subsidiário na Lei da Boa Razão reduz-se essencialmente a uma questão de observância no disposto nas Ordenações:

○ Ordenações estabelecem como fonte de direito subsidiário as “leis imperiais”, no entanto, apenas admite aquelas que sejam conformes à ​boa razão

● ⇒ de facto, os aplicadores não cumpriam tal limitação consagrada nas Ordenações, cometendo dois abusos:

○ aplicação das leis romanas antes das leis pátrias

○ aplicação indiscriminada das leis romana, sem averiguar se são fundadas na boa razão

● solução consagrada:

1. proibição da utilização de quaisquer outros textos ou autoridade, enquanto houver ​Ordenações, leis pátrias ou usos do reino fontes primárias 2. estabelecimento da ​boa razão​ como supremo critério de integração das

lacunas do direito nacional

a. visto que as Ordenações não especificam o que era a boa razão, os legisladores pombalinos aproveitam para defini-la de acordo com o pensamento ​racionalista e iluminista

i. ⇒ boa razão como ​recta ratio ​dos jusnaturalistas; boa razão não corresponde à autoridade geral dos textos romanos, devendo-se definir com 3 pontos:

1. consiste nos princípios primitivos da ética dos romanos, formalizada pelos direitos divino e natural para servir a moral e o cristianismo ⇒ ​direito romano como fonte subsidiária

2. funda-se em outras regras que formam o direito das gentes, por unânime consentimento ⇒ ​direito das gentes como fonte subsidiária

3. deve recorrer às leis das nações iluminadas e polidas em matérias políticas, económicas e marítimas ⇒ impedimento à aplicação do direito romano nestas matérias

b. proibição da aplicação subsidiária do direito canónico nos tribunais civis, relegando a sua aplicação para os tribunais eclesiásticos c. bane autoridade da Glosa de Acúrsio e das Opiniões de Bártolo

● apesar do sistema consagrado ser aparentemente simples (boa razão como único critério de integração de lacunas), o grande problema residia na ​mentalidade e na formação ​dos juristas, moldados pela Universidade

○ ⇒ para complementar a Lei da Boa Razão e para pôr em marcha tal reforma, tornou-se necessário criar ​novos Estatutos da Universidade

3.2 Esquema simplificado das fontes subsidiárias na Lei da Boa Razão

● problema:

○ não cumprimento do limite, consistente na boa razão, à aplicação de fontes subsidiárias impostos pelas Ordenações

○ aplicação de leis romanas antes das régias

○ aplicação das leis romanas indiscriminadamente

● fontes primárias:

1. Ordenações 2. lei pátria 3. usos do reino

a. requisitos do costume aceite como fonte:

i. conforme à boa razão

ii. proibição do costume ​contra legem iii. antiguidade de mais de 100 anos

iv. ⇒ grande controlo sobre a validade do costume

4. estilos da Corte apenas valerão se revestirem a forma de assento, tendo força normativa

● fontes subsidiárias

1. boa razão​ como principal critério de integração de lacunas a. direito romano

i. princípios éticos e morais, com assistência do direito divino e natural

b. direito das gentes

c. leis das nações polidas e iluminadas

i. em matérias políticas, económicas e marítimas, há uma proibição de aplicação do direito romano

2. proibição de aplicação do direito canónico em tribunais civis → apenas tem autoridade nos tribunais eclesiásticos

3. negação da autoridade das Glosas de Acúrsio e da opinião de Bártolo → deixam de valer enquanto fonte subsidiária

4. Estatutos Velhos da Universidade de Coimbra

● organização dos estudos jurídicos segundo os “Estatutos Velhos”:

○ até à reforma pombalina e à criação dos Estatutos Novos, a legislação universitária foi regulada pelos Estatutos Velhos → compreendiam os Estatutos Filipinos, depois confirmados por D. João IV em 1653

○ existência de duas faculdades jurídicas:

■ Faculdade de Cânones → estudava-se o ​Corpus Iuris Canonici

● compreendia 7 cadeiras:

○ 2 de Decretais, 1 de Decreto, 1 de Sexto, 1 de Clementinas, 2 de Decretais

■ Faculdade de Leis → estudava-se o ​Corpus Iuris Civilis

● compreendia 8 cadeiras:

○ Digesto Esforçado, Digesto Novo, Digesto Velho, Três Livros do Código, 2 cadeiras de Código e 2 cadeiras de Instituições

● sistema de ensino:

○ sistema de ensino tem raiz escolástica, sendo fundamentalmente o mesmo nas duas faculdades

○ professor lia os passos do ​Corpus Iuris Canonici ou Civilis

■ comentava-os de seguida, expondo as opiniões e argumentos

considerados falsos e os considerados verdadeiros, refutando sempre os falsos

■ concluía com a opinião tida como a mais razoável, vivendo-se sob o império absoluto dos autores consagrados, que definiam a ​opinio communis

5. Novos Estatutos da Universidade - Contexto e Compêndio

● reforma pombalina dos estudos universitários reflete especialmente a influência das correntes doutrinárias europeias dos séculos XVII e XVIII

● comissão nomeada em 1770 → ​objetivos​:

○ análise das causas de decadência do ensino universitário em Portugal

○ emissão de pareceres sobre os critérios adequados à sua reforma

● em 1771, a comissão apresentou o ​Compêndio Histórico da Universidade de Coimbra

○ critica-se, neste relatório, a organização e o sistema de ensino existente

● de modo a colmatar as falhas apontadas, a comissão é encarregue também da subsequente elaboração dos ​Estatutos da Universidade de Coimbra​, aprovados em 1772

● críticas do Compêndio:

○ preferência absoluta dada ao ensino do direito romano e direito canónica, sem se ensinar direito pátrio

○ abuso do método bartolista

○ respeito cego pela ​opinio communis

○ desprezo pelo direito natural e pela história do direito 5.1 Soluções consagradas pelos Novos Estatutos

● instrução prévia e habilitações dos estudantes:

○ como requisitos de admissão para os cursos, os alunos deveriam ter conhecimento prévio de:

■ latim, retórica, lógica, metafísica e ética

○ requisitos são fruto das exigências das correntes ​humanistas​, que criticavam a prévia falta de conhecimento dos prudentes

● reestruturação dos cursos jurídicos:

○ no Curso de Leis, ensina-se ​direito civil

■ tem como base o ​direito comum​, ou seja, direito romano e direito pátrio, por ser o adotado nas nações polidas e iluminadas ⇒ importância da razão

■ direito romano só tem força em suplemento da lei pátria, só se deve aplicar em caso de lacuna

■ no caso de lacuna da lei, no caso do direito romano rivalizar com o direito canónico, é o direito romano que tem preferência aplicativa

■ ⇒ critério de aplicação é a ​boa razão

● novas disciplinas:

○ direito natural, direito das gentes

○ história do direito

○ instituições de direito pátrio → medida mais importante para combater a falta de aplicação do direito régio

■ ⇒ criação de novas cadeiras é reflexo da ​corrente humanista

● método de ensino:

○ professores não devem seguir as escolas prudenciais e o método analítico-problemático, ou seja, a ​ars inveniendi​ ⇒ todos os professores devem seguir a ​escola humanista

○ deve-se seguir o ​método sintético-demonstrativo-compendiário

■ método sintético:

● segue-se uma linha de progressiva complexidade

● fornece-se aos alunos, em primeiro lugar, uma orientação geral de cada disciplina, através de definições e da sistematização

● passa-se depois de umas conclusões às outras, mais complexas

■ método demonstrativo:

● professores devem utilizar um método científico nas suas lições, tal como Descartes defendia

■ método compendiário:

● professores devem compilar manuais de apoio à cadeira, englobando a matéria lecionada

● manuais deviam ser claros e concisos, tal como bem sistematizados

6. Literatura jurídica

● breve análise da literatura jurídica da época do jusracionalismo

● o mais destacado executor das novas orientações foi Pascoal de Mello Freire dos Reis

○ os manuais de Mello Freire foram os únicos que vieram a ser oficialmente aprovados

○ os seus manuais formam um tríptico respeitante à:

■ história do direito pátrio

■ instituições do direito público

● direito das pessoas → inclui direito da família

● direito das coisas → abrange direito sucessório

● direito das obrigações e ações

■ instituições de direito criminal

○ ⇒ expõe, pela primeira vez, o sistema jurídico de forma sistemática

● da sua restante exposição científica, destaca-se a sua participação na tentativa de reforma das Ordenações nos fins do século XVIII

○ é percusor do direito penal moderno, ecoando as ideias iluministas e humanitaristas

● fins do século XVIII e começos do século XIX ⇒ são de mencionar outros jurisconsultos, como:

○ Francisco de Sousa e Sampaio, António Ribeiro dos Santos, etc 7. O chamado “Novo Código”. Tentativa de reforma das Ordenações

● encerra-se a época jusracionalista com a alusão ao projeto de reforma das

Ordenações Filipinas, que ficou conhecido por “Novo Código” → situa-se no reinado de D. Maria I

○ necessidade de rever Ordenações começava a manifestar-se já no tempo de D. João VI, mas, no entanto, as tentativas nunca foram por diante

● é no tempo de D. Maria I que, através de Decreto de 1778, se cria uma Junta de Ministros com a obrigação de se juntarem pelo menos uma vez por semana, com o objetivo de proceder à reforma geral do direito vigente

○ dever-se-ia averiguar quais as normas contidas nas Ordenações e nas leis extravagantes que se deveriam suprimir, quais as que se encontravam revogadas, as que levantavam dúvidas de interpretação e aquelas que a prática aconselhava mudar

○ ⇒ objetivo era criar trabalhos preparatórios de um novo corpo legislativo

● recomendava-se que se seguisse a ​sistematização básica das Ordenações

○ isto, porque se admitia que outro método podia criar dificuldades aos julgadores familiarizados com a tradição

● na Junta de Ministros são fixados critério uniformes:

○ há uma preocupação sistemática sem paralelo nas compilações anteriores ⇒ visava-se uma abordagem compreensiva das soluções adotadas

● no entanto, havia um grande respeito pelas Ordenações, não só visível no Decreto de 1778, como também nos próprios membros da Junta

○ impunha-se-lhes que conservassem os termos e estilo das Ordenações, tal como a sua estruturação

● ⇒ essencialmente, procurava-se uma ​simples atualização das Ordenações, mesmo que parte dos membros defende-se uma grande inovação

○ daí a iniciativa de D. Maria ser diferentes das codificações modernas, que são profundamente reformadoras e que no estrangeiro iam surgindo da confluência do pensamento iluminista e jusracionalista

■ no entanto, a comissão não chega a propostas de vulto

● em 1783, ​Mello Freire​ é encarregado da revisão do Livro II e do Livro V das Ordenações, que respeitavam ao direito público político-administrativo e ao direito criminal

○ do seu esforço resultam os ​projetos de Código de Direito Público e de Código Criminal

○ ⇒ para apreciá-los, nomeia-se em 1789 uma Junta de Censura e de Revisão, onde se integrava António Ribeiro dos Santos

● ao rever o Código de Direito Público, revela-se uma forte polémica entre Ribeiro dos Santos e Mello Freire

○ enquanto o primeiro era partidário de ideais mais liberais, o segundo militava no campo das ideias absolutistas

○ ⇒ projeto de Código de Direito Público acaba por não vingar, tal como o Código Criminal, que nunca chegou a ser discutido

■ este último era realmente marca de um progresso, embora o seu autor ainda se mostrasse prisioneiro do quadro punitivo das Ordenações

● ⇒ assim fracassou outra tentativa de reforma das antiquadas Ordenações Filipinas

○ as circunstâncias não foram favoráveis: vivia-se num período de transição, entre as ideias do ​despotismo esclarecido​ e dos inícios da ​Revolução Francesa

LIBERALISMO E MOVIMENTO DE CODIFICAÇÃO

No documento História do Direito Português (páginas 38-46)

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