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U e estou eu mesmo precariamente fazendo isso, estou dando pouco valor a qualquer outro.

Em sua primeira epístola, o apóstolo João diz que a Palavra foi audível primeiro em Cristo: “Nós ouvimos.” Depois ela foi visível— “Nós vimos.” A palavra tomou-se came. Finalmente ela se tomou tangível— “Nós o tocamos com nossas mãos.” Portanto, em nosso ministério, não é suficiente simplesmente dizer, falar ou pregar a Palavra, por mais importante que isto seja. As pessoas devem também ver essa palavra na vida daquele que fala. “A palavra deve novamente tomar-se came.” Além disto, essa palavra deve também comprovar que é verdadeira na prova tangível, na qual nós mesmos dizemos e outros podem dizer: “A verdade foi testada no crisol da experiência e da vida, e provou que é verdadeira.”

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Amor, perdão e todas as verdades do Evangelho devem não somente ser proclamadas do púlpito, mas devem ser proclamadas e retratadas nas relações terrenas da vida de cada dia. E aqui onde a verdade é testada. Para isto, deve haver o desenvolvimento da vida interior ou, do contrário, o que é dito e feito toma-se oco e hipócrita.

O ministério eficaz surge daquelas áreas em que tenho permitido que o Senhor me toque. Enquanto Deus não realiza sua obra em mim, serei provavelmente mais um empecilho do que uma ajuda a outros em meu ministério. Isto não quer dizer que Deus não abençoe além da minha fraca fé e insuficiente esforço. O que isto quer dizer é que serei mais eficaz nas áreas para as quais Deus me chamou para mostrar maior fidelidade, e nas quais tenho respondido com obediência. Não devo esperar que as pessoas orem, se não sou uma pessoa de oração. Não devo esperar que as pessoas sejam contribuintes com sacrifício, se não contribuo com sacrifício. Não devo esperar que as pessoas assumam um novo compromisso, se não sou um exemplo. Em tudo isto a Escritura diz que um líder deve ser “um exemplo para os que crêem”.

O ministro deve ser a primeira testemunha do que ele prega e ensina. A mensagem que pregamos deve ser modelada. Somente qüando somos libertados por Cristo podemos conduzir outras pessoas à liberdade em Cristo. Somente quando estamos crescendo podemos levar pessoas a um novo crescimento. Não devemos esperar que nossa mensagem seja eficaz, se o que pregamos não é verdadeiro em nossas vidas. Henri Nouwen escreve: “A grande

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ilusão da liderança é pensar que uma pessoa pode ser tirada do deserto por alguém que nunca esteve lá.”

u O Presidente Eisenhower demonstrou a arte da liderança com um simples pedaço de barbante. Ele o colocou sobre uma mesa e

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disse: “Puxe-o e ele irá aonde você quiser. Empurre-o e ele não irá a lugar algum. É exatamente este o caminho quando se trata de liderar pessoas.”

Se eu estivesse começando de novo, procuraria ser não somente alguém que conhece e mostra o caminho, mas também alguém que anda no caminho. O pastor vai adiante das ovelhas.

Marcas dos Falsos lideres

Em suas últimas palavras dentro das paredes do templo, Jesus nos deu três claras características dos falsos líderes. Ele os chamou de hipócritas, guias cegos, insensatos e serpentes.

Esta é a forte linguagem em Mateus 23, usada para nos inculcar o critério de avaliação de Jesus para diferenciar os líderes falsos dos verdadeiramente espirituais.

1) Falsos líderes são aqueles que “não praticam o que pregam”. Pedir ao povo que seja ou faça o que nós mesmos não queremos ser nem fazer é hipocrisia. É uma marca de um falso líder. Jesus diz que tais são também os que colocam fardos sobre os outros, que eles mesmos não carregam. Cuidado com esses que pregam ou ensinam o que não praticam. Os líderes espirituais primeiro praticam, e em segundo lugar pregam e ensinam. Os verdadeiros líderes dizem: “Sigam-me como eu sigo a Cristo.” Os verdadeiros líderes são aqueles que não somente conhecem e mostram o caminho, mas são também os que andam no caminho.

2) Os falsos líderes são ostentadores. Jesus diz: “Todas as coisas que fazem é para serem vistos pelas pessoas.” Tais líderes adoram um show. Eles fazem o que deixa uma impressão no eu, chama a atenção e edifica o próprio status e reputação. Essas pessoas podem fazer compridas orações em público, mas curtas na privacidade. Eles contribuem somente se estão sendo notados. Em primeiro lugar está o desejo de serem vistos. Esta prática está

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longe de ser a postura do m inistério daqueles que dizem sinceramente: “Não nós, mas Cristo seja honrado, louvado e exaltado.”

3) Os falsos líderes amam a preeminência. Jesus diz que eles “amam os lugares de honra nos banquetes e os assentos mais importantes na igreja”. Eles amam ser saudados em lugares públicos e de ser chamados de professor, doutor, presidente, reverendo e bispo. Os falsos líderes estarão presentes quando ficarem no centro do palco ou na direção, mas raramente se apresentam quando uma outra pessoa ministra ou lidera. Os falsos líderes gostam de ser honrados, elogiados e reconhecidos por sua posição e feitos. “Em honra preferindo uns aos outros” é um lema ausente de suas vidas.

Em contraste, Jesus menciona dois testes dos verdadeiros líderes espirituais e que continuam vigentes e claros. São eles a humildade e o espírito de serviço. Estes atributos estão em tão completo contraste com as marcas dos falsos líderes que podem ser facilmente discernidos. Eles sempre caracterizarão aqueles que procuram servir e seguir a Cristo.

Cristo humilhou-se e tomou-se servo. Os líderes espirituais verdadeiros serão sempre conhecidos por um espírito que desvia os olhos das pessoas deles para Cristo. Os verdadeiros líderes procuram o privilégio de servir e não uma posição para serem servidos.

O fruto é produzido com o novo crescimento, e todo fruto do Espírito Santo é produzido em relação a outras pessoas. Podemos, por exemplo, crescer somente pela resignação, quando alguém testa o quanto podemos sofrer; assim também para todo fruto. E parece que Deus tem sempre permitido que as pessoas que nos cercam testem nosso amor, paciência, alegria e outros frutos.

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aprendi que cada congregação tem “uma situação”. Depois de estar numa congregação por vários dias, o pastor habitualmente confidencia: “Temos uma ‘situação’ nesta congregação.” E essa “situação” é geralmente uma pessoa que está se tomando difícil para o pastor e para outros.

O teste é se posso continuar a tratar essas pessoas, que me confrontam e desafiam, combenignidade, amor e respeito. Outros estão esperando ver como um representante de Cristo lida com pessoas difíceis. Eles sabem que amo meus amigos, mas eles querem saber se posso amar os que se opõem a mim— até mesmo meus inimigos—na congregação. É aqui que Deus me ensina o sentido do amor não correspondido ou não retribuído.

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