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Es s a busc a pela c ultur a nac io nal, pela identidad e, pe los tra ç os c omuns que difer enc ia ria m o c ubano dos outr os pov os não é u m es for ç o is olado de Or tiz, es s a b usc a pelos c ar ac ter es nac iona is na A mér ic a Latina é r es ul tado do c ontex to s oc ial do período , que enc ontr av a ec o no mod erni s mo br as ile iro e na obr a do s oc i ólogo per na mbuc ano Giber to Fr eyr e.

Es s e autor, as s im c omo Or ti z, hav ia se r elac iona do c om os pens ador es da e sc ola s oc ioló gic a dos Es tados Unidos e s obr e s ua influênc i a e mpr eende u ma tentativ a de defini r a c ultur a bra s ileir a c omo r es ultan te da s íntes e entre a c ultur a do c olon izador por tu guês , do esc r av o a fr ic ano e do autóc tone indíg ena.

Es s e mo mento intelec tual e a s r el aç ões entr e os d ois pens amentos pode s er melhor entendi da s e analis a rmos , c omo faz o pr ópr io Freyre , e s s e mo men to int elec tual n a Améri c a Latina4. Bus c av a-s e a c ons tr uç ão de uma idéia de n ac ional ida de que

c ons i s tia bas ic amente nu m pr ojeto d e in te graç ão dos negr os na c hamada c ultur a nac iona l, ness e s entido as obr as de O r ti z e d e Fre yr e s ão s imilar es pois a pontam n a mes ma dir eç ão; qual s ej a a c ons tr uç ão de um dis c urs o s obr e as or igens c ultur ais que v ão dar for ma as identidades n ac ionais , c omo be m s ali entou o p rópr io Fr eyr e ( 1942) :

A idé ia d o pr ópr io Congr es s o d e Port - au- Pr inc e,

que es tev e antes p ara s e reu nir em Cub a – país

que c onta en tr e os s eus afr ic anologis tas u ma

figur a da s ign if ic aç ão amer ic an a e me s mo mu nd ia l

de Fer nando Or tiz – não fo i s enã o a r epetiç ão, e m

ponto gr ande, d a idéia do Cong r ess o afr o-

br as ile ir o qu e s e r euniu em 1935 n o Re c ife por

in ic ia tiv a d e um gr upo de pes quis ador es

pr eoc upados c om as pec tos div er s os da h is tór ia

s oc ia l do negr o no Br as i l e da s ua s ituaç ã o na

noss a ec onomia, na nos s a ar te, n a noss a c ultur a,

na c omp os iç ão do nos s o pov o.

4

Veja-se documento em anexo intitulado ESTUDOS AFRO-AMERICANOS onde Freyre comenta esse interesse pela cultura negra na América Latina e cita Ortiz como exemplo de como devem ser feitos tais estudos.

O ponto foc al d e s eus empenhos c ien tífic o -po lític os er a, s egundo L e Riv eren d (19 91, p 24) , a for maç ão étnic o -c ultur al de Cub a; s eus cos tumes , s ua tr adiç ão, sua c ultur a v is ta c om a dev ida i mpor tânc ia , tentando s e mpre c on s trui r uma r uptur a c o m as tra dic ionais c ons i deraç ões rac is tas e disc riminatór ias , s ubs tituindo - as por uma inv es ti gaç ão rigo ros a, pautada nos c r itér ios pos itiv is tas de c iênc ia. Es s a pos tura lev ará Or tiz a des env olv er uma v isão que r o mpe c o m as idé ias anter ior es , s o bretud o no c ampo da e tn ologi a por u m c abedal teóri c o r ac is ta. Cad a v ez mais Or ti z b us c ar á entender a c ubanidade, os c ar ac ter es nac ion ais , o s e r c uban o. Par a is s o não utilizará o ter mo i dent idade; Or tiz us ar á o ter mo “ c ubanía” , que e m s ua definiç ão ex pr ess a a es pec ific idad e do c ubano, que é únic o po r s er res ultado de um pr oc ess o que não s e v er ific ou em nenhu ma outr a p arte do mundo. O s tr aç os da c uba nidade v ão mos tr ar , ain da que de for ma e mbrio n ária os pr i meir os c ontor nos da idéia de tr ans c u lturaç ão.

Es s e disc urs o tem c omo ponto c entr al a idéia de h armon ia s oc ia l q ue s er ia c ar ac ter ís tic a da his tor ia das r elaç ões entr e os div ers os gr upos é tn ic os em Cuba. Em ou tr os ter mos o c onv ív io entr e a el ite c r iolla , os negr os , os imigr ant es c anár ios e ou tr os gr upos , é apr es entado por Ortiz (1940 , p 90 ) c o mo u ma r elaç ão d e troc as c ultur ais , em q ue todos s e benefic iar am.

Mas , s e o c o nv ív io entr e es s es grupos s ubalter nos foi tra nquilo, por outr o lado, a elite c riolla tentav a is ol ar- s e des tes gr upos d e imi gran te s indes ejados , na v erda de bus c av a -s e c ons tr uir

u ma bar r eira ec onômic o - s óc io-c ultur al que is olass e es s es elementos do c onv ív io s oc ial . A elite bus c av a s e i s olar dos indes ejáv eis .

Po r u m lado, os inter es s es da elite aç uc ar eir a c ubana e do c apital es tr angei ro no aç úc ar, lev av am ao inc en tiv o da imigr aç ão de negr os de outr os país es d o Car ibe, por é m es s es negr os er am v itimas de per s egui ção e d e v iolênc ia, c omo pode mo s obs erv ar no tre c ho que s e s eg ue, onde o r epr es entan te da c or oa br itânic a em Ha v ana r ec lama de maus tr atos aos s úd itos antilhanos de s ua maje s tade.

mi gob ierno ha c ons ider ado a ns ios amente e l

pos ib le efec to de una p aral is ación de la

in migr ac ión a ntillana s obr e los inter es es de Cuba,

c om c uy a re public a es s u princ ipal c u idad o

mantener s us r elac iones s ob re una ba s e de la

may or c or dialidad; y s e tie ne la es per an za de que

la med ida pr oy ec tad a no s ea mal r ec i bida, pues to

que s abe n que e l pr inc ip io de des a le ntar a los

obr er os de c olor de dir ig ir s e a es ta Is lã, há

enc ontr ado y a un lu gar en la le g is lac ió n de

in migr ac ión c ubana ; al pas o que r ec ientes

que una polí t ic a s emejante podr ía contar c on el

apoy o loc al.5

Nes s e s entido é que incentiv av a-s e a imigr aç ão de ja maic anos , c omo for ç a de tr abalho c omp le mentar , nos c entra is aç uc ar eir os . Por é m es s e gr upo de i mi gr antes , por ter em u m n ív el de ins tr uç ão ma ior q ue os negr os c uba nos , não v ão ac eitar as c ondiç õ es de op res s ão i mpos tas pela elite c ubana e v ão muitas v ezes bu sc ar ass egu rar s eus di reitos r ec orr endo a s ua c ondiç ão de c ida dania br itânic a. A i migr aç ão de haitian os també m er a v is ta c o mo indes ej áv el pela image m n egat iv a de s ua r eligião e c os tumes ( IBAR RA e SCARAM AL, 199 8 ).

O pr ópri o Fer nando Or t iz que v alor iza o ele me nto negr o n a c ultur a c ubana, faz is s o por uma s u pos ta s uper ior idade c ultur al dos negr os c ub anos , o autor atr ibuiu u ma es pec ific idade a ess es , em outr as palav r as , os negr os que for am lev ad os par a Cuba s er iam “ difere ntes ” dos que for a m lev ados par a outras r egiões da A mér ic a, daí s ua s uper ior idade c ul tural , em r el aç ão aos negr os do r es tante do Nov o Mundo ( ORTIZ, 1906, P. 83 )

5

Cópia de la correspondência cambiada entre la legación de su majestad Britânica em la Haban y la Secretaria de Estado de La Republica relativa al trato de los inmigrantes jamaiquinos, in revista brasileira do caribe, número 5, vol. III, Goiânia, ed. CECAB, 2002, p.143.

...No puede dec ir s e, afor tunadadmen te , que la

antr opofagia fet ic his ta s ea llev ada ta n has ta es s e

gr ado ni hay a s ido y s ea c arac ter ís tic a pr inc ipa l

de la br ujer ia afr oc ubana, c omo par ece que lo ha

s ido em Ha i ti (do nde s egún Texier , más de um

blanc o ha s ido des enter r ado, roto s u c rá neo y

c omida s u mas a enc efálic a par a ad qu ir ir as í e l

negr o v iv o la inte lig enc ia De l b la nc o muer to) y em

lãs Ant illas fr anc es as , por análogas s uper tic iones

Nes s e s entido é que a imigr aç ão dos ne gros c ar ibenhos er a v is ta des de os pr ime ir os a nos do s éc ulo XX c omo u ma a meaç a à identidade nac ional , mes mo entr e s etor es prog res s is tas , c omo é o c as o do Par tido Obr er o Soc ialis ta , c o nforme des tac ou CABR ERA ( 1985, p. 34) :

s u c onc epto de nac ión es muy s emej ante al de los

c ubanos d el s ig lo XIX s ob re todo al d e Sac o, per o

c on una impor tante difer enc ia: v alor izaba ao

negr o c omo impor tante fa c tor nac iona l. E l pe ligr o

de des nac ionaliza c ión lo v en en la entr ada de

A pr ópr ia orga ni zaç ão do es paç o, nos c e ntrais aç uc ar eir os , nos demon s tra es s e s entido disc r imin atór io. Nos c entr ais as fa mílias dos dir etor es e dos ger entes da produç ão fic av am is olad as das fa mílias dos traba lhador es neg ros , em u m lo c al den o minado bate y. No batey o ac es s o dos n egros era r es tr ingido, c omo for ma de gar antir que s ua pr es enç a não c aus ass e inc ômodos .

Os negr os fic av am is olados , s eu es paç o er a onde não pudess e repr es entar ameaç a par a a elite.

No entanto é jus ta me nte ne s s e es paç o, nes s e “e ntre lugar ” ( BHA BHA, 200 I) , que es s es indiv íd uos c ri am s uas identidade s , s u as c ultur as , par tindo de c ond iç ões de dominaç ão r u mo a u ma autono mia que ex pr ess a-s e na opos iç ão aos v alores c ultur ais e polític os da elite c ubana, s endo ao mes mo te mpo ex pr ess ão das difer enç as e multip li c idades dess as c ul tu ras de orige m de s s es gr upos c omo nos mos tr a ( CABRE RA DENÍZ, 1996. p 10 - 11) quando desc rev e o que ac ontec e u c om a i mi graç ão es panhol a:

a lo lar go d e es os añ os la is la a ntillana s e

c o nv ir t ió en la f in a lidad de mi lles de c anar ios ,

qu e de for ma tempor a l o def in i tiv a b usc ar on una

alte rnat iv a a la fa lta de opor tun ida des en el

ar c hipié lago. Es te é xodo les h izo c om pañer os de

div er s a pr oc edenc ia y c on el c omún anhe lo d e

per petuar la ley enda del ind iano enr iquec ido.(...)

La nuev a tierr a de pr omis ión e n que s e c onv ier te

Cuba dar á c ump limiento a es te d es eo en u nos

poc os ele g idos y mantendr á en e l a nonimato a

una may oría s ilenc ios a, en poc os de la c ual hoy

nos enc ontr amos .” el in mig rante p retend e la

in te grac ión per o no puede o lv ida r s us orígen es , y

de es ta dualid ad v ita l s urgirá todo un mode lo d e

v ida, que t iene s u máxima e xpr es ión en los

ór ganos ins tituc ion a les de c ar ác ter r egiona l. A

tr av és de e llos , gallegos , as turianos ,

ar agone s es , c as tellano s , c atalanes , an daluc es o

c a narios intentar án man te ner e l v ínc ulo c on la

tier r a de la c ua l par t ier on, per o tamb ién

as egur ars e mutua prot ec c ión e inc lus o inf lue nc ia

en el país de ac ogida .

Es s es gr upos c r iar am e pe rc e beram u ma identidade de inter ess es , que lev ou a uma iden tid ade c omu m div idida entr e e les por é m v iv endo ao mes mo te mpo a fr ag mentaç ão identitár ia que c ar ac ter iza a moder nidad e , es s a i dentidade c omp arti lha da te m c o mo funda mento a c ondiç ão de s ub altern idade c ompar ti lhada por , i migr antes es p anhóis , c anár ios pr inc ipal mente, e negr os . E m outr as

palav r as as tr oc as c o mer c iais , os c as amen to s , as rel aç ões no a mbien te de tr abalh o prod u zir a m u m pr oc es s o de identific aç ão e difer enc iaç ã o parti lhado por todos .

Po ré m, es s a iden ti fi c aç ão não produziu a ne gaç ão das c ultur as de or igem. Os c anár ios , ainda que tenham mo dif ic ado s ua c ultur a or igina l, per manec e m c om u ma c ultur a difer enc i ada da dos negr os e d a elite “c r iolla” . Ass im o q ue tra z uma identif ic aç ã o a ess es gr upos , em nos s o entendi me nto , é s ua c ondiç ão c omu m de s ubalter nidade , não apenas s uas s emelhanç as c ultur ais , mas s obr etudo s eu des ti no c omu m de ex plor aç ão pelas el ites , s ituaç ão que o pr ópr io ORTIZ ( 1990. p 228 ) não ne ga.

Tamb ien fac ilitar on e l pas o del ta bac o d e los

ind ios a los negr os las c ir c un s tanc ias his tór ic as y

ec onómic as que los apr oxima ban un o s a otr os no

s ólo en s u s c u ltura s , s in o en s u pos ic ión s oc ia l

c on r elac ión a los blanc os , a los c uales ambos

gr upos étnic os tuv ier on que s ometer s e c o mo

domina dores c omunes . No pued e dec ir s e que

entr e negr os e indios no hay a habido ac titu des

dis c r im inator ias por s us div ers as expr es iones

r ac iales . Las his toria s oc ial de A mér ic a ofr ec e

s obr ados eje mplos de lo c ontra rio ; pe ro s i c on

c aus a del div ers o y c ontr adic tor io emp leo s oc ia l

que e l b lanc o les d io en c ier tas oc as iones , no

s iempre pudo logr ars e es ta s epar ac ión func ional,

engendr ador a de p erju ic ios entr e ind ios y negr os ,

y no fue r ar o que uno s y otr os s e juntar an c ontr a

una mis ma s uped itac ión. Por es to, s i par a los

negr os el tabac o de lo s indios no fue "c os a de los

demon ios ", ta mpoc o fue "c os a de lo s s alv ajes".

En c amb io, entr e los blanc os , donde abun daban

los c onqu is tador es , enc omend eros y c lérigos

es for zados en humilhar a los indios a una

c ategor ía infrah umana, era lóg ic o que lo más

típic o de a qué llos y de s us c os tumbr es fu es e

c alif ic ado des pec tiv ame nte de "cos a s alv aje", de

c os a de br utos "s in ra zón, polic ía ni c iv ilidad",

s ólo ins pir ados ma ligna mente por los demon ios .

Nes s e tr ec h o O rtiz fala da migr aç ão no tabac o, ev ento que oc or r eu nos s éc ulos anter ior es , mas sua per s pec tiv a é de jus tific aç ão do pr es ente, na medida e m que C uba v iv ia uma n ov a onda de migr aç ão c anár ia, des ta v ez p ara as regi ões pr odutor as de aç úc ar . Nes s e s entido a analis e que Or tiz ap res enta do fenômeno de pr oduç ão taba queir a pode s e r e ntendida c omo ex pr ess ão de s u as pos iç ões c om r elaç ão a i migr aç ão no s éc ulo XX.

Os i migr antes , er a m v is tos por Or tiz c omo ele men tos que s ome nte poder ia m integr ar a s oc iedade d e for ma s ubor dinada, mes mo a integr aç ão, que o c onc eito de tr ansc u lturaç ão pr ess upõe, er a pens ada c omo integr aç ão s ubordi nada. No entanto, ess es gr upos , já poss u íam u ma tr adiç ão c ultur al que s e ex press a em nos s a opinião na idéi a d e s ubalter nidade, no sentid o de qu e s ua elabor aç ões c ultur ais er am dotadas de autonomia e de s enti dos pr ópr ios . Es s es gr upos tinham e m c o mu m es s a c ondiç ão s ubalter na, os Canár ios , por ex emplo, já era m s ubalter nos na Es panha a ntes mes mo de v ir em par a Cuba.

Na v er dade o que s e pode perc eber na ob ra de Or tiz é que ele tenta atr ibuir u ma identidade a os negr os c ubanos que não c or r es ponde a ide ntidade que es s es ho me ns e mulher es s e auto atr ibuíra m. A atrib u iç ão de identidades é algo cor r iqueir o nas obr as intelec tuai s e nes s e s entido c onstr uír am- s e e m Cuba v ári os dis c urs os que ten ta m pr odu zir u ma i déia de har mon ia s oc ial e de ac eitaç ão das difer enç as c ultur ais c omo c ar ac ter ís tic a ess enc ial do c ubano. To me mos , c omo ex e mplo, o disc u rs o que tenta mos tr ar a migr aç ão Canár ia c omo u ma migr a ç ão des ejáv el ; ess e dis curs o esc ond e que os mes mos for a m lev a dos par a as r egiões mais is ola das da ilha, v inc ulando -s e, ma is a inda aos n egros , ai nda qu e ao mes mo te mpo, mantenha m difer enç as c om es s es , o nde s e rv iri am c o mo v er dadeir a ba rr eir a s epar ando a elite “ c r ioll a” dos i ndes ejáv e is negr os . Iss o atendi a a u m duplo o bjetiv o: de um la do is olar os

indes ej ados , e de outr o c r iar es paç os pa ra c ultiv o do tab ac o pel os pequenos p rodu to res .

Nos s a leitur a da identid ade c ubana a prox ima - s e mais d a maneir a c omo define Vi c tor ia Nov e lo a c ultur a Car ibenha: “

E xis tiendo c o mo una, no niega la exis tênc ia de las par tes

difer enc iada s de s u todo” ( NO VEL O, 1999 p 20) , quer emos as s im,

entender as i dentidades dess es grupos , s em negar s uas di fe renç as , obs erv ando as c ons tr uç ões de p roc ess os identitár ios c omun s entr e os s ubalter nos , de uma ident idade que de fi ne -s e a partir dos pr oc ess os de su balter nidade, ex peri mentados tanto por negr os quanto pel os br anc os c anár ios e outr os grupos étnic o s , nac ion ais , c ultur ais e s oc iais que for ma ra m a ide ntidade nac i onal c ubana.

Po rtanto o que n os par ec e c lar o é que ess a s identida des que v ão dar forma a i dent idade c ubana s ão r es ul tado das

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