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IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES CULTURAIS NA INTERAÇÃO E CUIDADOS A IMIGRANTES

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dito entre sujeitos, fazendo-lhes questões (com entrevistas formais ou

informais) enfim, como referiram Hammersley e Atkinson (2007),

essencialmente “imergindo” no terreno para recolher dados que nos trouxessem luz ao foco de estudo.

Para avaliação inicial da viabilidade da observação participante na situação social que nos propúnhamos estudar – momentos de interação e momentos de cuidados entre enfermeiros e imigrantes – tivemos em conta os critérios propostos por Spradley (1980) de: simplicidade, acessibilidade, discrição,

permissividade, frequência regular nas atividades e participação.

Em respeito ao critério de simplicidade, considerámos a situação social em causa como individualizável, limitada no campo de ação dos sujeitos e suscetível de ser observável nos contextos planeados (nas unidades de saúde e nos domicílios dos imigrantes).

Quanto ao critério de acessibilidade, o duplo estatuto de enfermeira e investigadora que detínhamos, reconhecido pelos enfermeiros e médicos da unidade viabilizou-nos essa oportunidade, formalmente legitimada e informada pela autorização do diretor executivo do respetivo agrupamento de centros de saúde (ACES), como já referimos.

Em relação ao acesso a momentos de interação nas díades, colocava-se a questão do “onde e como encontrar tais pessoas”, uma vez que em relação aos imigrantes, não se tratava de sujeitos “naturalmente presentes em dada situação” (Flick, 2005, p. 60), ao contrário dos enfermeiros que encontrávamos naturalmente nos seus locais de trabalho. Este aspeto tornou-se importante de acordo com a necessidade de prever e planear adequadamente a nossa permanência em campo. Para ultrapassar esta questão definimos mensalmente, com as enfermeiras coordenadoras das unidades de saúde em causa, os momentos das visitas domiciliárias ou das consultas de enfermagem que iríamos observar, baseadas no seu agendamento prévio.

No que respeitou ao critério de discrição, optámos por manter uma bata branca vestida nos períodos de observação, tal como a que usavam os enfermeiros, quer na unidade de saúde familiar, quer nas unidades de cuidados na comunidade em visita domiciliária, que nos assemelhasse e melhor permitisse o acesso à cultura e saberes indígenas do contexto, como refere Houle (2003). No mesmo sentido, na forma como nos “vestimos” e

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posicionámos no respetivo espaço físico e social da situação, procurámos lugares discretos para “posto” de observação. Nos gabinetes de consulta e em casa dos imigrantes, os enfermeiros apresentaram-nos como “uma colega enfermeira que está a desenvolver um estudo”. Tentámos desta forma como referiu Crête “evitar os artefactos criados pela intervenção do investigador com o sujeito, tais como as reações do sujeito” (2003, p. 244).

Do critério permissividade, referimos que para além das autorizações formais apresentadas a “instâncias superiores” já referidas, considerámos as situações onde desenvolvemos a observação, como de “entrada limitada” de acordo com a tipologia de Spradley (1980), uma vez que foi necessária a autorização prévia para condução da investigação. Conseguimos contudo facilmente o apoio dos sujeitos nas unidades, nomeadamente enfermeiros facilitando o acesso a todos eles nos contextos, “minimizando desconfianças” (Flick, 2005) e sinalizando- nos os momentos de interação e cuidados que poderíamos observar. Assumiram desta forma espontaneamente o papel de gatekeepers apontado por Hammersley e Atkinson (2007), tal como necessitávamos para o decurso da investigação.

Neste mesmo sentido, consideramos que fomos natural e progressivamente negociando o cumprimento dos critérios de frequência regular nas atividades e

participação com os sujeitos em campo, desenvolvendo a aliança de trabalho

entre estes e a investigadora no contexto, baseada em confiança mútua e objetivos claros para ambas as partes. A frequência regular nos contextos e o progressivo desenvolvimento de relações interpessoais entre participantes da situação social em estudo e nós mesmos, foram-nos clarificando como “olhávamos” para os outros e como “nos víamos” na cena cultural a investigar, experienciando a reflexividade no papel de investigadora bem como em diferentes atividades na própria realidade social (Spradley, 1980; Flick, 2005; Hammersley & Atkinson, 2007; Brink, 2013).

A situação social a observar prévia foi assim delimitada aos momentos de interação que ocorressem entre enfermeiros e pessoas imigrantes, identificando a interação de acordo com Marc & Picard como “um processo de comunicação interpessoal (…) um fenómeno social, firmado num quadro espaço temporal de natureza cultural, marcado por códigos e rituais sociais” (n.d., p. 12). Os momentos de cuidados de enfermagem a imigrantes foram

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igualmente considerados, na perspetiva apontada por Leininger (1994, 1998) do conjunto de ações necessárias e personalizadas, planeadas pelos enfermeiros para ajudarem as pessoas a manter o seu estado de saúde ou a recuperar de processos de doença.

Desta forma desenvolvemos observação participante em diferentes espaços físicos, sendo que na unidade de saúde familiar (USF), ocorreu essencialmente em gabinetes dos enfermeiros, aquando das consultas de enfermagem (como ilustramos na Figura 6), mas também nas salas de espera e corredores. Decorreu também em casas de imigrantes, no caso das três famílias que acompanhámos em visita domiciliária, com as respetivas enfermeiras (e técnicas de serviço social) nas duas unidades de cuidados na comunidade (UCC) em que decorreu o estudo (conforme ilustramos na Figura 7).

Figura 6. Ilustração de Cena Cultural Observada na Unidade de Saúde Familiar no Gabinete de Enfermagem com Família de Imigrantes – com o posicionamento “A” comoobservadora (sentada) durante a consulta com enfermeira.

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Figura 7. Ilustração de Cena Cultural Observada em Visita Domiciliária a Casa de Imigrantes, com Enfermeira (com brinquedo) e Técnica do Serviço Social – com o posicionamento “B”como observadora à chegada.

Desenvolvemos numa primeira fase observação participante descritiva, com um tipo de envolvimento na situação, que foi gradualmente evoluindo de passivo a moderado assumindo “postos de observação” nos espaços descritos; esta primeira fase permitiu-nos, de acordo com a proposta de Spradley (1980), experienciar o devido distanciamento por forma a obter o “todo” dos acontecimentos entre enfermeiros e imigrantes, procurando identificar “o sentido, a orientação e a dinâmica (…) como modo de apreensão do real” (Lapérrière, 2003, p.260). Experimentámos igualmente o sentimento de

outsider e insider em simultâneo (Spradley, 1980; LeCompte & Preissle, 1994;

Hammersley & Atkinson, 2007), tendo partido para a observação descritiva sem questões formuladas, para além daquela que nos situava no foco do objeto de estudo, designada de “pergunta de grande volta” (Spradley, 1980; Streubert & Carpenter, 2013): o que é que se passa aqui em relação à construção das

competências culturais nos enfermeiros?

Fomos assim comparecendo no terreno por períodos intermitentes de um máximo de vinte minutos contínuos de observação cada (condicionados pela situação observada e pelos sujeitos envolvidos), de acordo com o agendamento prévio das datas das consultas e visitas domiciliárias a imigrantes, por períodos diários que oscilaram entre três a sete horas de permanência em campo. Desenvolvemos numa fase inicial o registo descritivo das situações observadas (tendo decorrido entre setembro de 2011 e março de

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2012): notas de campo, com discriminação das condições físicas dos locais, sentimentos da investigadora em relação ao que foi ocorrendo, interações estabelecidas entre os diferentes sujeitos, conteúdos e estratégias de comunicação utilizadas (Spradley, 1980; Lapérrière, 2003); estes registos foram divididos na linha dos mesmos autores, em notas de campo cursivas (e posteriormente extensivas, em momentos subsequentes à situação social observada) e os memos, estes corporizados para Lapérrière em “intuições e reflexões à medida que elas emergem” (2003, p. 272), como neste excerto que apresentamos, onde se torna visível o nosso processo de “naturalização” como investigadora, no contexto:

Já ninguém “estranha” de me ver no corredor entre consultas: para os utentes sou mais uma bata branca, a quem se dirigem frequentemente para esclarecer questões (em que gabinete é a consulta do enfermeiro ou médico tal…onde carimbar as receitas, etc); para quem trabalha nas unidades de saúde (literalmente todos: administrativos, médicos, enfermeiros e auxiliares), todos me dizem onde está o enfermeiro x ou y, se a consulta está atrasada ou não e por aí adiante. (Memo IV)

Nas observações desenvolvidas, tivemos em conta os princípios a manter na sua documentação: de interpretação da linguagem, princípio do verbatim e o

princípio concreto (Spradley, 1980; Streubert & Carpenter, 2013).

Relativamente ao primeiro princípio – interpretação da linguagem, tínhamos consciência de que facilmente na utilização dos diferentes tipos de notas, sobretudo em registo cursivo, corríamos o risco do uso da “linguagem amalgamada” entre a nossa linguagem e a dos atores, pelo que fomos identificando as “entradas” de discurso dos diferentes intervenientes na ação, no registo extensivo.

Da mesma forma, em atenção à necessidade de respeitar o princípio do

verbatim, procurámos manter a fidelidade das expressões nativas utilizadas

pelos sujeitos na ação, o que por vezes se tornou num verdadeiro desafio, sobretudo pela heterogeneidade de formas de expressão linguística das pessoas imigrantes.

Ainda sobre o princípio concreto, procurámos, nos registos extensivos, a utilização do máximo detalhe que nos viabilizasse da melhor forma o “acesso a

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descobertas valiosas sobre a cultura” (Streubert & Carpenter, 2013, p.186), que se produz entre enfermeiros e imigrantes.

DA PRIMEIRA FASE DA ANÁLISE

Iniciámos assim sobre o material produzido na fase das observações

participantes descritivas, a análise de “grande volta”.

Visámos com este processo de análise, de acordo com a proposta de Spradley (1980), a orientação de como as observações seriam feitas em seguida no terreno e a progressiva identificação das dimensões definidoras da situação social em estudo; estas dimensões no seu conjunto permitir-nos-iam uma primeira leitura da realidade, pelos dados produzidos na observação participante: lugares, ambiente/cheiro, objetos, atores, objetivos, ações,

conhecimentos, expressão de sentimentos, crenças, liberdade individual e ideias dominantes. Sentimos necessidade de “acrescentar” as três últimas

dimensões (crenças, liberdade individual e ideias dominantes) nesta fase de análise, à proposta de Spradley (1980), uma vez que a emergência dos dados observados apontava nesse sentido, e tal como sugerem Streubert e Carpenter, considerámos legítimo fazê-lo para conseguirmos “obter uma visão mais completa da cultura” (2013, p.189), das interações e cuidados entre enfermeiros e imigrantes. De acordo com Miles e Huberman (1994) a mobilização das referidas dimensões no seu todo, tornou-nos possível a análise contínua da robustez dos nossos insights como investigadora.

Prosseguindo com a perspetiva analítica etnográfica proposta, visámos para

posterior caraterização dos padrões culturais do fenómeno em estudo –

construção das competências culturais nos enfermeiros – a identificação nesta fase, dos “domínios culturais” num movimento recursivo “da grande às pequenas voltas” (Spradley, 1980; Streubert & Carpenter, 2013).

De acordo com Spradley (1980) e Laperièrre (2003), a “pequena volta” conduziu-nos à necessidade de operacionalização da “análise de domínios”, isto é da nossa colocação como investigadora na descoberta dos sentidos da cena cultural observada e da avaliação subsequente da “plausibilidade” dos

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dados como sugeriram Miles e Hubermann (1984, 1994). Os domínios culturais identificados foram onze nesta fase da análise: lugares de encontro, espaço

físico de interação e cuidado, utilização de objetos na situação, envolvimento dos atores, objetivos dos encontros, condução dos encontros, mobilização de conhecimentos pelos enfermeiros, expressão de sentimentos, mobilização de crenças, manifestação da liberdade individual e ideias dominantes nos encontros. Nesta fase registámos ainda, em associação com estes domínios,

trinta e quatro categorias. Assim, identificámos os “domínios culturais” e respetivas categorias emergentes a partir do material analisado, bem como as “questões estruturais” formuladas após clarificação das relações semânticas nas categorias a partir das notas de campo efetuadas, e de acordo com os objetivos intermédios traçados.

As questões estruturais e os objetivos então definidos, apresentamo-los na Figura 8, sendo que nos serviram na fase subsequente para reentrada no terreno, orientando-nos para a “observação focalizada”, como propõe Spradley (1980).

Baseámo-nos igualmente nas categorias identificadas para esta “reentrada em campo”, cuja importância é também enfatizada por Hammersley e Atkinson (2007).

OBJETIVOS INTERMÉDIOS QUESTÕES ESTRUTURAIS

-Identificar influência do lugar nas caraterísticas da interação

*Que outros lugares possíveis de interação e cuidados entre enfermeiros e imigrantes?

-Identificar a ligação das condições do espaço com o decurso da interação

*Que outras caraterísticas do espaço físico podem ser encontradas? -Percecionar os estatutos possíveis

dos artefactos usados *Quais são as finalidades possíveis

para a utilização de artefactos? -Compreender a dinâmica da

interação entre atores *Que tipos de interação se podem

observar? -Identificar dimensões valorizadas

do processo saúde-doença entre partes

*Que sentidos bilaterais podem existir quanto à saúde e à doença?

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72 -Identificar sentidos do processo

saúde-doença

*Que conhecimentos são mobilizados pelos enfermeiros em relação à saúde e à doença?

-Percecionar a ligação dos

sentimentos e crenças ao longo dos cuidados

*Que manifestação de sentimentos e de crenças são mobilizadas? -Identificar caraterísticas

dominantes nos encontros

*Que outras ideias dominantes se registam nos encontros?

Figura 8. Questões Estruturais e Objetivos Intermédios para Reentrada em Campo na Observação Focalizada.

A fase de focalização da observação participante, ocorreu nos mesmos contextos e com recurso às estratégias anteriormente referidas de agendamento com as enfermeiras coordenadoras das unidades do estudo, tendo decorrido entre abril e outubro de 2012, sendo que alguns dos participantes (enfermeiros e imigrantes) foram nesta fase observados pela segunda vez. Pretendemos recolher mais material, tendo orientado nesta etapa a observação a partir das questões estruturais formuladas e da matriz de observação utilizada.

Sentimos nesta altura que nos consideravam já “membro” integrante no terreno: enfermeiros, médicos, pessoal administrativo e auxiliares nas unidades, sendo que vários dos imigrantes nos reconheceram de momentos anteriores de observação e entrevista. Esta constatação se por um lado nos facilitou progressivamente o acesso às situações sociais, obrigou-nos por outro frequentemente a um exercício introspetivo, em favor da manutenção desejável do papel de “estranho” do ponto de vista antropológico, cuja importância é sublinhada por Hammersley e Atkinson (2007, p. 9). Consideramos que o desenvolvimento deste progressivo “à-vontade” entre investigadora e sujeitos no terreno foi importante na prossecução da análise dos dados, sobretudo em momentos de “entrevista informal” mais facilmente criados nesta base de relação interpessoal desenvolvida, como sugeriram Spradley (1980) e Burgess (1997). Estas entrevistas ocorreram sobretudo em momentos imediatamente anteriores ou subsequentes à observação, tendo-nos permitido uma maior complementaridade, reorganização e profundidade nos dados produzidos.

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DA SEGUNDA FASE DA ANÁLISE

Identificados os domínios culturais, que apresentámos com as respetivas categorias, de acordo com Spradley (1980) colocou-se a possibilidade de que, continuando o aprofundamento da análise dos dados, redescobríssemos a organização destes domínios, reorganizando-os hierarquicamente nuns mais alargados, face a outros mais restritos a partir da “análise taxionómica”. Atendemos ainda ao proposto por Miles e Hubermann (1984, 1994), que sugerem no mesmo sentido do aprofundamento da análise, a passagem de um movimento de “indução enumerativa” colhendo dados sobretudo na mesma direção, a um outro de “indução eliminativa”. Desta forma, na análise dos dados, começámos a procurar cuidadosamente, as qualificações e particularidades da situação social em estudo, para posteriormente chegarmos à identificação das suas caraterísticas únicas. Este foi o movimento iniciado com a observação focalizada e na fase subsequente com a análise taxionómica, em que as ligações entre os dados começaram a “fluir” de forma lógica entre os antecedentes e os outcomes (Miles & Hubermann, 1984, 1994). Na análise taxionómica desenvolvida, emergiram de forma mais clara, estruturada e reorganizada, os domínios e as categorias culturais, como dimensões integrantes e relacionadas entre si, caraterizando as cenas culturais entre enfermeiros e imigrantes no contexto de cuidados das unidades de saúde do estudo.

Identificámos nesta fase dez domínios culturais, vinte categorias e cento e dezanove atributos. Utilizando a terminologia de Spradley, atribuímos a designação de “atributo” a “qualquer elemento de informação regularmente associado às categorias culturais” (1980, p.131) que são o resultado da procura do “todo” da realidade social em estudo (Streubert & Carpenter, 2013). Os

domínios culturais reorganizados nesta fase foram os seguintes: espaço físico de encontro, uso de artefactos, envolvimento na ação, objetivos nos encontros, condução dos encontros pelos enfermeiros, mobilização de conhecimentos pelos enfermeiros, expressão de sentimentos, mobilização de crenças, manifestação da liberdade individual e ideias dominantes nos encontros.

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Desenvolvemos a análise taxionómica com todos os atributos identificados e relacionados do ponto de vista semântico, como propôs Spradley (1980).

Na Figura 9, exemplificamos este tipo de análise relativamente ao domínio cultural “objetivos nos encontros”, codificado com a letra “D”.

DA TERCEIRA FASE DA ANÁLISE