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A cidade de Juiz de Fora, conhecida como Manchester Mineira, está localizada na Zona da Mata Mineira, situando-se entre o eixo Rio de Janeiro - São Paulo, teve seu processo de urbanização marcado pela cons- trução da rodovia União e Indústria inaugurada em 1861. É importante lembrar a instalação da primeira Usina Hidrelétrica da América do Sul, que reflete a vocação industrial da cidade.

Conforme o Censo de 2010, a população de Juiz de Fora é de 516.247 habitantes. Nos últimos 3 anos a população cresceu mais de 10%. Esse contingente populacional agravou a questão da moradia na cidade. (UFJF) Merece destaque também, que de acordo com estimativas do IBGE a po- pulação de Juiz de Fora em 2017 contaria com aproximadamente 563.769. (IBGE)

7 O GLOBO. Minha Casa Minha Vida repete erros do passado. 12 abr. 2015. Dispo- nível em: < https://oglobo.globo.com/opiniao/minha-casa-minha-vida-repete-erros- -do-passado-15841622>. Acesso em: 05 fev. 2018.

Dessa forma, pode-se inferir que houve um crescimento no contin- gente populacional do Município, que por sua vez, ocasiona numa de- manda maior por moradias. Juiz de Fora desde 1986 vem se empenhando em elaborar leis que regulamentem não apenas a habitação, mas a política urbana como um todo.A preocupação com o crescimento urbano e a ne- cessidade de ordenamento desse crescimento, possibilitaram a criação, em 1986, das Leis, n. 6.908, 6.909 e 6.910, que tratam, respectivamente dos seguintes temas: parcelamento, edificações e uso e ocupação do solo. Estas leis representam um grande avanço no sentido de um maior controle e re- gulação urbana. A Lei de edificações reúne as normas que regulamentam as construções, com o objetivo de adequá-las aos padrões de segurança, salubridade e acessibilidade. (PJF)

A partir da década de 1980 foram sancionadas outras leis que estabele- ceram as bases sobre a política habitacional no Município de Juiz de Fora, como a Lei n. 7076/1987 de 22 de abril de 1987 - Programa de Constru- ção de Habitações Populares por Iniciativa Própria – PROCASA; a Lei n. 7.152 de 27 de agosto de 1987- Empresa Regional de Habitação Juiz de Fora – EMCASA; a Lei n. 7.665 de 26 de dezembro de 1989 - Fundo Municipal de Habitação – FMH; a Lei n. 11.197 do dia 03 de agosto de 2006 - Código de Posturas do Município; a Lei n. 7.665 de 26 de dezem- bro de 1989 – revogada e substituída pela Lei n. 10.027 de 16 de julho de 2001 - Conselho Municipal de Habitação de Juiz de Fora – CMH/JF; - Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR; - Plano Diretor e Planos Setoriais da Política de Desenvolvimento Urbano; - Plano Muni- cipal de Habitação – PMH/JF; - Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – MG e o Plano de Mobilidade Urbana.

Em 1987, foi instituído o Programa de Construção de Habitações Populares por Iniciativa Própria (PROCASA) no município de Juiz de Fora, teve como objetivo a promoção da melhoria das condições de as- sentamento, adequando-as à legislação vigente, o estímulo a construção da casa própria, por livre iniciativa pelos possuidores de terrenos ou lotes vagos, da população com renda familiar de até 8 salários mínimos e sim- plificação do procedimento para obtenção do Projeto da habitação e do alvará de licença para a construção.

O Conselho Municipal de Habitação de Juiz de Fora (CMH) foi ins- tituído pela Lei n. 7.665 de 26 de dezembro de 1989 – revogada-, que

R O S E N I P I N H E I R O ( O R G . ) foi substituída pela Lei n. 10.027 de 16 de julho de 2001. É vinculado à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, tem cará- ter normativo, fiscalizador e deliberativo, com o propósito de viabilizar a participação popular, através da sociedade civil organizada, na formu- lação e implementação da política, planos e programas de habitação, de saneamento básico e de curadoria dos recursos a serem aplicados. (PJF) Na década de 1980, diversas equipes, coordenadas pelo então Instituto de Pesquisa e Planejamento (IPPLAN), dedicaram-se ao levantamento de dados, análises, discussões e proposições com o propósito de elaborar o plano diretor municipal em atendimento ao disposto no art. 182 da Cons- tituição Federal de 1988. Em fins da década de 1990, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora (PDDU/JF), foi aprovado pela Lei nº 9.811/2000.

A proposta do Plano Municipal de Habitação - PMH foi desenvol- vida pelo Centro de Pesquisas Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora por solicitação da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora entre os anos de 2006 e 2007. Segundo Teixeira e Lawall (2012), a elaboração da proposta do PMH teve como ponto de partida um diagnóstico sobre a situação habitacional de Juiz de Fora, juntamente com dados estatísticos fornecidos pelo Anuário Estatístico de Juiz de Fora. Esta proposta foi en- caminhada ao CMH e originou o PMH que se encontra em vigor no município atualmente.

Compete ao CMH8, analisar, discutir e deliberar sobre: objetivos,

diretrizes e prioridades da Política Municipal de Habitação; políticas de captação e aplicação de recursos para produção de moradias e lotes urba- nizados; planos anuais e plurianuais de ação e metas; proposta e projetos oriundos do Poder Executivo relativo às ocupações, aos assentamentos e a regularização de posse em áreas públicas e privadas de interesse social; programas de loteamentos populares, entre outros. (PJF)

A proposta do PMH-JF seguiu os princípios e objetivos do Plano Na- cional de Habitação – PNH, utilizando, ainda, os instrumentos previstos pelo Estatuto da Cidade e Recomendações do PDDU. (ZAMBRANO, 2012)

8 CMH é formado por nove representantes de órgãos governamentais, nove de entidades vinculadas à produção de moradias e nove da sociedade civil, sendo os últimos eleitos em assembleias específicas, realizadas entre agosto e outubro de 2015. (PJF)

A proposta de PMH – JF apresentava seis programas que formam a base para enfrentar o déficit habitacional em Juiz de Fora – MG, sendo eles: Programa Bairro Cidadão, Programa Lote Solidário e Construção Popular, Programa Banco de Terras, Programa Fundo Ativo, Programa Parceria Público Privado e Programa “Tô de Olho”. (ZAMBRANO, 2012) O PMH foi aprovado na data 16 de dezembro de 2009, de acordo com a Ata de Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Habitação. A importância do Plano Municipal de Habitação se verifica uma vez que: Definida uma linha geral para a política nacional de habitação, há que se considerar a necessidade de complementaridade entre as legislações federal, estadual e municipal para a consecução do atendimento relativo às demandas habitacionais. (PMH-JF)

Com relação ao Programa Minha Casa Minha Vida em Juiz de Fora – MG, cabe informar que teve início em 2009, época em que fora firmado acordo entre a Prefeitura de Juiz de Fora – MG e a Caixa Econômica Fe- deral – CEF, para atender a demanda por Habitação na cidade (NUGEA UFJF, 2012). Atualmente é o principal programa habitacional do muni- cípio de Juiz de Fora.

Conforme matérias divulgadas no Portal de Notícias da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, em 29 de junho e 21 de dezembro do ano de 2012, em 29 de abril de 2013 e em 02 e 03 de dezembro de 2014 no âmbito do PMCMV, no Município de Juiz de Fora foram entregues as construções de empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida. Especificamente sobre o Assentamento Parque das Águas, cabe infor- mar que em 2009 foi criado o Processo n. 004649 na PJF relacionado ao Licenciamento Ambiental para o Empreendimento – Loteamento Parque das Águas, localizado na área da Fazenda Santa Cândida, no bairro Monte Castelo. As famílias que foram transferidas para esse Assentamento Urbano eram oriundas de áreas de risco, de sub-moradias ou de aluguel que com- prometesse a maior parte do rendimento familiar. (NUGEA UFJF, 2012)

Na data de 28 de novembro de 2012, em Audiência Pública na Câ- mara Municipal de Juiz de Fora – MG, foram apontadas dificuldades en- contradas pelos moradores de tal Assentamento. Os principais problemas apresentados foram perigo de desabamentos de encostas e barrancos, que foram se agravando com a chegada das chuvas, estrutura precária de telha- dos e instalações elétricas, falta de linha telefônica e ônibus, além de pro-

R O S E N I P I N H E I R O ( O R G . ) blemas com a rede de esgoto. (ACESSA, 2012) A região também apresen- tava muita violência, muitos moradores deixaram suas casas, em razão da criminalidade na região. Destaca-se que foram colocados muitos morado- res de bairros conflitantes no mesmo assentamento, o que pode ter contri- buído para disputas de poder. O Município tem buscado alternativas para amenizar os problemas do local, como exemplo podemos citar a Lei n. 13.397, publicada em 29 de junho de 2016, que fixa “como critério para seleção de famílias beneficiadas pelos programas habitacionais no Muni- cípio, a proximidade entre o local de moradia destas e o empreendimento imobiliário a ser implantado”. Isso poderá contribuir para a construção do vínculo entre o morador e o espaço, é claro que far-se-á necessário que seja garantido também o acesso a infraestrutura, serviços e emprego.

Embora se tenha notado o avanço indicado, tem-se a demora na ela- boração do Plano Diretor Participativo - PDP. Sabe-se que se trata de um processo demorado, uma vez que conta com a participação da sociedade civil, de pesquisadores e estudiosos do assunto, do governo, entre outros. Contudo, vale destacar que a projeção de revisão do PDDU 2000 foi de- finida para cada 10 anos e a iniciativa de revê-lo ocorreu apenas no início de 2013, no âmbito da Subsecretaria de Planejamento do Território vin- culada à Secretaria de Planejamento e Gestão e com o apoio do Grupo de Trabalho criado pela Portaria Municipal n. 8.615 do dia 25 de outubro de 2013.

Observa-se que a iniciativa de atualização ocorreu após a implantação dos primeiros empreendimentos do PMCMV no município. Destaca-se que no dia 24 de junho de 2013, a Câmara Municipal de Juiz de Fora criou a Comissão Especial para acompanhar a elaboração da primeira re- visão do Plano Diretor. (PJF)

Com relação à metodologia adotada na elaboração do PDP, pode-se dizer que o município foi dividido em duas macro categorias – na área urbana do distrito sede, que está subdividida em oito regiões de planeja- mento e na área que abrange todo o restante do município, incluindo os núcleos urbanos e as áreas rurais. As regiões de planejamento –RP- foram definidas com base em aspectos culturais, ambientais, sociais, econômicos e urbanísticos. (PJF)

O Plano Diretor tem como diretriz, assegurar a todo cidadão o di- reito à moradia, bem como - priorizar, para fins de assentamento das po-

pulações de baixa renda, a oferta de lotes urbanizados e a construção de moradias de baixo custo para pessoas removidas de áreas de risco, áreas

"non aedificandi" e outras de interesse público.

Conforme consta na Mensagem n. 4267 da PJF, datada de 22 de agosto de 2016 e endereçada ao Presidente da Câmara Municipal, o ante- projeto de lei de Revisão do Plano Diretor de Juiz de Fora foi apresentado aos delegados no decorrer da “III Capacitação de Delegados” e divulgado à sociedade no site do Plano Diretor Participativo.

Dentro desse contexto é importante que o Plano contemple a estru- turação do território, então além da subdivisão distrital existente - a ser mantida - buscou-se uma reavaliação dos perímetros urbanos dos diversos aglomerados, em especial o Distrito-sede, onde se encontra a Cidade de Juiz de Fora.

O Distrito-sede, onde estão localizadas mais de 98% da população Juizforana dada a sua importância e complexidade recebeu um maior de- talhamento, passando a ser composto por oito Regiões de Planejamento - RPs, que por sua vez, contém cada uma um número variável de Uni- dades de Planejamento - UPs. Este sistema tem por objetivo dotar a ad- ministração pública municipal de elementos de ordenação territorial que permitam uma gestão descentralizada e mais eficiente. Além disto, o de- talhamento do PDP será efetuado por meio dos Planos de Estruturação Urbana - PEUs, elaborados ao nível de cada RP.

Adotou-se uma estrutura hierárquica com três macroáreas: a primei- ra contém as áreas mais urbanizadas do Distrito-sede, a segunda as áreas rurais e a terceira as bacias dos principais mananciais. Estas macroáreas são compostas de macrozonas com suas especificidades.

O PDP busca conciliar os interesses imobiliários com o desenvol- vimento territorial mais equânime. Em seu Capítulo I, trata da Política de Habitação de Interesse Social, que entre outros objetivos tem como premissa a redução do déficit habitacional do Município, a democrati- zação do acesso à moradia, a equipamentos públicos e a serviços públicos básicos, ainda objetiva promover a inclusão sócio-territorial, garantir dig- nidade e legalidade de moradia e também garantir a sustentabilidade da questão habitacional considerada política intransferível de Estado.

Em outubro de 2016, o Plano Diretor foi discutido em mesa redonda realizada na XIX Mostra de Arquitetura e Urbanismo (MAU) da Uni-

R O S E N I P I N H E I R O ( O R G . ) versidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Conforme matéria publicada na página da UFJF, o debate sobre o Plano Diretor foi realizado por meio de oficinas comunitárias, seminários de capacitação, grupos de trabalho liderados pela UFJF e pela realização da Conferência do PDP, que gerou 225 propostas de alterações.

Em maio de 2017, PDP é discutido em audiência pública na Câmara Municipal, organizado com colaboração popular, inclusive da comunida- de acadêmica da UFJF. (PJF)

Conforme notícia veiculada na página da Câmara Municipal de Juiz de Fora, um dos principais projetos que seguem na pauta em 2018 trata-se da revisão do Plano Diretor de Juiz de Fora, avaliação que vai acontecer com pelo menos oito anos de atraso, tendo em vista que, pelo estatuto das cidades, a revisão deveria ter acontecido em 2010.

As expectativas são de que as discussões se estendam por até três pe- ríodos legislativos, entre os meses de março e maio de 2018, conforme disponibilizado no site da Câmara Municipal de Juiz de Fora.

Conclusão

O presente estudo buscou analisar a habitação de interesse social no Município de Juiz de Fora – MG. Fazendo uma retrospectiva sobre a questão habitacional no Brasil, observa-se que foram criados programas que objetivavam sanar o déficit habitacional, entre eles: a Fundação da Casa Popular e o Banco Nacional de Habitação.

A Constituição Brasileira de 1988 foi um marco para a participa- ção popular nas agendas públicas para proposição de políticas públicas. A Constituição incluiu a descentralização e a participação como princípios fundamentais que norteiam a gestão pública participativa nos três pode- res constituídos, federal, estadual e municipal. Favoreceu, ainda, a criação de mecanismos de participação popular como Orçamento Participativo, Fóruns, Conselhos, entre outros. A instituição dos conselhos trouxe de fato a participação de vários segmentos da sociedade e do poder público.

Com referência ao PMCMV pode-se considerá-lo um programa am- bicioso, que surgiu em 2009 como uma nova alternativa para resolver o déficit habitacional brasileiro. É um programa que busca atender as famí- lias de baixa renda, que moram em locais de risco, dentre outros. Muitos

problemas assolam os empreendimentos do PMCMV na cidade e este fato tem levado a ações conjuntas do Conselho Municipal de Habitação envol- vendo a Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, a Caixa Econômica Federal, a Câmara dos Vereadores, para a busca de soluções articuladas.

A própria lei municipal que fixa como critério a seleção de famílias próximas ao local de origem foi aprovada em 2016, após observâncias e debates em audiências públicas, e poderá ser adotada para os próximos empreendimentos em outros assentamentos. As tragédias vivenciadas pe- los moradores do Parque das Águas em decorrência das disputas terri- toriais de gangues, com inúmeras mortes, tiveram peso nessa mudança político-legislativa que, sem muito esforço, poderia ser vislumbrada antes dos tão lamentáveis acontecimentos.

Verifica-se avanços no âmbito do município de Juiz de Fora, sobre a questão habitacional, principalmente no tocante às leis municipais que versam sobre o assunto, merecendo destaque as leis referentes ao Progra- ma de Construção de Habitações Populares por Iniciativa Própria, do Fundo Municipal de Habitação, do Código de Posturas do Município, do Conselho Municipal de Habitação de Juiz de Fora; do Plano Diretor e do Plano Municipal de Habitação.

Ainda, foi muito relevante à apresentação da proposta do Plano Dire- tor do município, especificamente no que se refere à habitação de interes- se social. O Plano Diretor Participativo do Município de Juiz de Fora se encontra no âmbito da Câmara Municipal de Vereadores para ser aprecia- do. Vale ressaltar que é um tema complexo, cujas discussões têm sido rea- lizadas já há algum tempo, com a promoção de diversas palestras e debates, contando com a presença de especialistas e da população, a fim de buscar melhorias para a revisão do Plano Diretor.

Destaca-se a importância da criação de comissões e realização de au- diências públicas. Passados cinco anos de discussão, a proposta final, con- templa grandes avanços, sobretudo quanto ao zoneamento ambiental do município. Foi de grande importância que a revisão do Plano Diretor de Juiz de Fora tenha contado com a participação da comunidade e da socie- dade civil organizada, conduzindo à proposta do PDP.

O Plano Diretor Participativo de Juiz de Fora é um importante instrumento não só para o desenvolvimento da cidade, mas também para balizar a política habitacional no município, especificamente no

R O S E N I P I N H E I R O ( O R G . ) que se refere à habitação de interesse social, objeto de estudo deste trabalho.

Estima-se que ao ser aprovado, o referido projeto do PDP possa con- tribuir significativamente para que os problemas relativos à questão da moradia do município sejam minimizados, e para que o acesso à moradia digna seja efetivado como um direito de todos.

Espera-se que o Plano Diretor Participativo seja aprovado e que, uma vez em vigor, possa contribuir para melhorias quanto ao planejamento, execução, implementação e avaliação dos programas já implantados bem como dos próximos programas habitacionais no município de Juiz de Fora, e dessa forma proporcionar melhores condições de vida para a po- pulação.

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