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O IMPACTO DO FUNDEF E DO FUNDEB NAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS

As políticas educacionais são elaboradas para produzirem determinados resultados. Quando se busca compreender esses resultados, há que se dirigir um olhar retrospectivo acerca dos esforços empreendidos na implementação de determinada política. Em um primeiro momento se produz uma avaliação preliminar acerca das políticas propostas e implementadas. Colocado dessa maneira, é factível que se entendam as políticas educacionais como prognósticos que podem ou não se realizar. No presente estudo se apresentaram algumas questões que não estavam, de início, muito claras, principalmente com relação a educação infantil.

O que desafia é a interrogação, qual impacto é mais significativo? Aquele que os números e os registros estatísticos revelam ou aquele que professores, diretores de escolas, pais e mães de alunos percebem? Por quais motivos, em algumas situações, a realidade que se apresenta não guarda similaridade entre o que está nos registros e o que os profissionais da educação referem? O que é central e o que é periférico quando se tem conhecimento de que a política educacional alicerçada no Fundef anunciou maior acesso, eficiência e equidade no ensino fundamental. A mesma questão se coloca quanto aos impactos do Fundeb, situação em que os prognósticos se anunciam para a educação básica. Quais foram, de fato, os impactos no Município estudado?

Do ponto de vista estatístico, os dados revelam que durante os anos do Fundef a estrutura física das escolas mudou pouco. No período pesquisado, o quantitativo de escolas do ensino fundamental não foi alterado, apenas com a incorporação de uma nova escola em 2009. No quantitativo de alunos, ou melhor, de matrículas nas séries iniciais do ensino fundamental a variação não se mostra tão expressiva, exceto na passagem do ano de 2005 para 2006, quando se percebe um incremento de 2000 alunos.

Ficam evidente as alterações havidas na educação infantil, apenas pelo número de estabelecimentos educacionais de 6 para 7 e pelo quantitativo de matrículas, que sobe de 370 para mais de 900 em números redondos. Todavia, os dados revelam mudanças expressivas na matrícula da pré-escola, que em 2005 eram 3000 e caíram para algo em torno de 2000.

Do ponto de vista dos recursos, fica evidente que o Fundef provocou alterações na remuneração dos professores, possibilitou a eliminação dos “monitores” e o ingresso dos professores da educação infantil na condição de profissionais da educação, um processo de

incorporação que possivelmente produziu impacto no ensino fundamental com elevação da qualidade do processo educacional, inclusive com a redução do quantitativo de professores leigos, mediante celebração de convênios para fomentar a formação superior.

A elaboração e aprovação do novo estatuto do magistério, com plano de cargos, carreira e remuneração, algo inédito se comparado ao plano anterior, aprovado em 2001, que não tinha plano de carreira, mas tão somente um sistema de gratificações que se sobrepunham e criavam distorções sobre a folha de pagamentos sem necessariamente incidir em garantias de profissionalização e melhoria do corpo docente.

Efetivamente, os profissionais que diariamente desenvolvem as atividades nas escolas se deparam com toda a sorte de vicissitudes, que vão desde a falta de materiais de limpeza para as unidades escolares, equipamentos básicos como carteiras, cadeiras, materiais de apoio pedagógico, recursos audiovisuais e de informática, carência de pessoal e, principalmente, remuneração muito aquém daquela que seria no mínimo desejável. Ainda assim, precisam construir sentido para suas atividades e compreender o que se passa ao seu redor, no mundo, pelo menos, um pouco mais além da sala de aula.

Para compreender como se dá essa construção de sentidos, essa percepção da realidade intrínseca e extrínseca às paredes das salas de aula e das escolas Alves-Mazzotti (2008, p. 524) propõe uma contribuição ao desafio apresentado:

Nas sociedades modernas, somos diariamente confrontados com uma grande massa de informações que introduzem descobertas de novos objetos e, com eles, novas indagações. Estas questões emergentes frequentemente exigem, por nos afetarem de alguma maneira, que busquemos compreendê-las aproximando as daquilo que já conhecemos, usando palavras e imagens que fazem parte do nosso repertório, nas conversações diárias. Somos instados a nos manifestar sobre elas procurando explicações, fazendo julgamentos e tomando posições. Nessas interações, vão sendo feitas negociações de sentidos que permitem estabelecer, no âmbito dos grupos, consensos sobre os objetos sociais que lhes parecem relevantes. Assim, vão sendo produzidos coletivamente as novas representações que passam a fazer parte do repertório desses grupos, não mais como simples opiniões mas como verdadeiras “teorias” do senso comum, construções esquemáticas que visam dar conta da complexidade do objeto, facilitar a comunicação e orientar e justificar condutas, bem como forjar a identidade grupal e o sentimento de pertença dos sujeitos.

Em consonância com o texto de Alves-Mazzotti (2008), é possível compreender que o vivido é tão somente o percebido, mesmo que oficialmente os registros informem outras “verdades”, o certo é que elas não existirão enquanto não forem percebidas. Esse entendimento é importante porque, no âmbito das instituições oficiais, se produzem “verdades” e no estudo ora em foco, tem-se em primeiro plano o MEC, em segundo, o

Governo Estadual, e por fim a Prefeitura Municipal como instâncias geradoras do discurso oficial, em tese, a “verdade” tornada pública.

O que findamos por concluir é que, mesmo com os “dados oficiais” divulgados, alardeados, estes se tornarão mais ou menos “verdade” na medida em que forem ou não percebidos pelos grupos sociais em interação. E foi nessa perspectiva que se buscou ouvir os participantes em grupos focais separados, segmentados conforme o seu papel: conselheiros do Fundeb; diretores de escolas; professores.

Quando iniciamos nossa pesquisa reuníamos uma orientação generalizada que nos indicava um considerável acréscimo de responsabilidades municipais em relação a função Manutenção e Desenvolvimento da Educação. Vimos, do ponto de vista contábil e financeiro o aumento dos recursos que transitaram pela Secretaria, e também pudemos constatar uma certa ampliação do número de matrículas.

Não obstante, o fazer do dia-a-dia faz com que nosso olhar se torne viciado, deixamos de perceber nuanças, sutilezas, pequenas coisas que gradativamente vão se transformando, tão perto dos nossos olhos e tão longe da nossa compreensão. Essa pesquisa nos trás a grata satisfação do sentimento da redescoberta, de voltar a ver e compreender alguns significados que passaram desapercebidos.

Como não vimos as mudanças na área rural? A melhoria do transporte dos alunos, que lhes garante tranquilidade de ir e vir e mais, a certeza do cotidiano, faça chuva, faça sol, o que nos parece tão comum, não era comum na área rural e foi preciso ouvir da fala de uma diretora que também “descobriu” essa realidade a partir das falas dos pais de alunos.

Descobrimos também que pouco se sabe sobre custo-aluno-qualidade, melhor ainda, pouco sabemos sobre qualidade e isso é ao mesmo tempo bom e ruim. Bom, porque sabemos onde trabalhar para construir novos significados. Ruim porque se não estamos sabendo é porque esse assunto não está recebendo a qualificação que o tema merece nas rotinas escolares.

Feitas essas considerações, nos parece bastante plausível que estes profissionais tenham dificuldades de elaborar um olhar mais acurado acerca das questões que envolvem o custeio e financiamento necessário à manutenção do ensino. À exceção dos períodos de greves, momentos nos quais a questão da falta de recursos se coloca com maior intensidade para esses profissionais, embora nem sempre com a clareza e objetividade que os dados permitem observar, posto que as disputas político-sindicais são mais exacerbadas e podem, no calor das refregas, poluir a arena das contendas, fica-nos a impressão de que enquanto corporação de ofício os profissionais da educação não dominam, com conhecimento de causa,

os mecanismos de custeio e financiamento da educação e menos ainda, as questões relativas a equação custo-aluno-qualidade.

E serve para orientar melhor utilizar os recursos tecnológicos disponíveis, orientando a melhoria da formação técnica dos gestores, atenção aos equipamentos necessários às escolas, instituição de websites no âmbito municipal, em especial das secretarias com maior orçamento, instrumentos de grande capacidade na geração e democratização das informações, transparência e aperfeiçoamento da cidadania.

A pesquisa realizada demonstra que, na passagem do Fundef para o Fundeb, houve um alargamento do fundo, pois o primeiro só contemplava o ensino fundamental regular e especial, ao passo que o último passou a abranger a educação básica em todas as suas modalidades. Não houve prejuízo para o ensino fundamental , mas um aporte maior de recursos para a educação infantil.

O que se percebe també, é que, apesar da educação de jovens e adultos ser contemplada pelo Fundeb, não há uma política municipal especifica para esta modalidade. Isso faz com que o grande investimento feito pelo Governo Federal nos últimos 15 anos, na alfabetização de jovens e adultos, seja muito prejudicado pela falta de poiliticas publicas municipais para que esses adultos continuem seus estudos.

No que tange à educação inclusiva , conseguimos perceber uma maior preocupação, tendo em vista que o Governo Federal tem incentivado o atendimento aos portadores de necessidades especiais no contraturno, repassando aos municípios que fazem este atendimento o dobro do valor aluno/ano.

Percebemos também, um numero expressivo de matriculas na educação infantil a partir da implantação do Fundeb.

Em atenção aos requisitos éticos, os nomes do município, das escolas, dos profissionais que integraram os grupos focais foram todos preservados. É imprescindível deixar claro que as informações recolhidas, à exceção de leis, decretos e demais documentos publicados, apresentados, na presente pesquisa, em tabelas e gráficos, equivalem ao esforço da autora em elaborar sínteses e cruzamentos de dados e não se assemelham a espelhos de documentos aos quais eventualmente a autora possa ter tido acesso.

Em acréscimo, recomendações e/ou sugestões ventiladas não devem ser traduzidas como um dever-ser para a Prefeitura Municipal ou a Secretaria Municipal de Educação, o que não impede sua apreciação à conta de subsídio técnico para nortear políticas públicas, contribuição que se entende como responsabilidade dos pesquisadores e serve para orientar ações com maior grau de eficiência, eficácia e efetividade, lembrando que estas possíveis

ações precisam ser elaboradas e empreendidas nas esferas competentes das instâncias educacionais e dos poderes municipais constituídos, com o concurso da participação democrática dos cidadãos.

Tomando de empréstimo o sentido expresso por Gomes (1998), faz-se necessário a realização de novas aproximações para que se tenha um corpo teórico com densidade suficiente de maneira que seja possível estabelecer posicionamentos mais conclusivos acerca dos impactos causados pela substituição do Fundef pelo Fundeb, não apenas nos aspectos concernentes à função manutenção e desenvolvimento da educação, mas nos matizes possíveis na educação e seus reflexos no âmbito municipal.

7 RECOMENDAÇÕES

Em que pese os esforços de ampliar os resultados e melhora o ensino, entendemos que o maior desafio passa por manter as crianças nas escolas e fazê-las aprender. Isso passa por reduzir a repetência escolar, fazer tantas quantas forem necessárias as classes de aceleração e as aulas de reforços, bem como iniciativas congêneres.

Se assim o procedermos, poderemos somar a conquista já alcançada – todas as crianças nas escolas – com as melhorias no rendimento escolar e então modificar a realidade encontrada no município. A importância das políticas educacionais resultam da capacidade de produzirem a melhoria da educação, levando aos docentes e profissionais do ensino a percepção de quanto a educação infantil e o ensino fundamental evoluíram na esfera municipal.

Essa percepção cresce de importância quando for compartilhada com educadores, pais de alunos, conselheiros, formadores de opinião, os quais, cada qual a seu tempo, podem ir tomando consciência do papel que podem bem desempenhar para enfrentar os desafios que ainda precisam ser enfrentados para ampliar os índices, todos os índices no âmbito escolar. Dentre esses desafios o maior deles é transformar a escola em um ambiente de qualidade para todos os alunos, independente de origem, sexo, cor, credo, etc.

Podemos verificar através da pesquisa que membros do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb precisam aprofundar a discussão sobre as funções desse órgão colegiado, bem como sobre o papel dos seus representantes, para melhor entender o que são políticas publicas de financiamento da educação e poderem, como conselheiros e cidadãos, fiscalizar como estes recursos estão sendo gastos e gerando maiores economias para o seu Município.

Percebe-se também uma relativa autonomia administrativa e financeira da Secretaria de Educação, porém é possível entrever que a Gestão Municipal ainda acredita que a educação tem muitos recursos e aparenta não compreender que os recursos alocados no Fundeb já eram recursos da educação.

O Município em foco obteve um aumento expressivo de acesso de alunos na educação infantil e ensino fundamental, como também um significativo aumento na qualificação dos professores a partir da implantação de um plano de carreiras que valorizou a escolaridade dos mesmos. Hoje o Município tem em seu quadro efetivo 80% de professores pós-graduados,

embora não haja uma relação direta e automática entre a capacitação dos professores e os indicadores educacionais de eficiência e qualidade.

Constatamos também que apesar de haver uma preocupação da atual gestão com a Educação Infantil, ainda há um grande numero de crianças do municipio desta faixa etária , 0 a 5 anos, fora da escola

A Gestão Municipal tem arcado com o transporte não só de professores e alunos da sua rede de ensino, mas, também, de alunos da zona rural que estudam em classes de segunda fase do ensino fundamental e médio das escolas estaduais instaladas. A utilização de verbas municipais para cobrir despesas que o Estado paga em parte,tem sido objeto de discussão entre os gestores da educação municipal, que, entretanto, reconhecem o benefício prestado a esses alunos, embora tenham conhecimento do esforço financeiro que isto acarreta, deixando, muitas vezes, de realizar outras despesas necessárias a educação.

Afinal, se estamos falando de percepções, podemos concluir com o pensamento expresso por Silveira (2004, p. 171), que assegura ser no âmbito das prefeituras, principalmente das pequenas e médias cidades, que o poder municipal tem a facilidade de identificar as urgências e as carências da população ao ser imediatamente alcançado pelos que acorrem às sedes do poder local a reivindicam o que se lhes parece correto e justo ver atendido pelos mandatários do poder local. Da mesma forma, parece-nos mais acertado a idéia de que a população conhece mais e melhor seus representantes locais, tendo inclusive possibilidade de observar mais de perto suas ações e omissões.

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