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Imposto Sobre o Rendimento

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15. Imposto Sobre o Rendimento

Os saldos de activos e passivos por impostos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 eram os seguintes:

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os saldos referentes a activos e passivos por impostos correntes sobre o rendimento têm o seguinte detalhe:

2010 2009

(Valores em Euros)

Activos por impostos correntes

Imposto sobre o rendimento a recuperar - 300 517

Passivos por impostos correntes

Imposto sobre o rendimento a pagar (13 184 574) (4 814 248) Outros

Imposto do selo (3 633 631) (3 846 372)

Fundo de Garantia Automóvel (1 033 380) (1 084 864) Fundo de Acidentes de Trabalho (1 944 893) (1 921 206) Fundo de Compensação do Seguro de Colheitas (3 841) (3 911) Taxa Autoridade Nacional para a Protecção Civil (1 103 032) (1 049 245) Taxa para o Instituto de Seguros de Portugal (493 408) (494 783) Instituto Nacional de Emergência Médica (1 319 183) (1 314 522)

Segurança Social (739 043) (680 408)

Retenções (1 376 120) (1 242 584)

Outros (1 096 436) (1 218 174)

(25 927 541) (17 670 317)

Activos por impostos diferidos 30 832 882 28 882 311 Passivos por impostos diferidos (2 676 683) (2 645 580)

28 156 199 26 236 731 2 228 658 8 866 931

2010 2009

(Valores em Euros)

Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados (13 416 238) (1 992 327) Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por reservas (842 439) (4 658 068)

Dedução prejuizos fiscais - 928 203

Retenções na fonte 1 035 469 1 196 456

Outros 38 634 12 005

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Anexo às Demonstrações Financeiras 95

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica “Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados” corresponde ao montante da estimativa de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) acrescido da derrama, do valor da tributação autónoma e, em 2010, do valor referente à Derrama Estadual apurada nos termos da Lei nº 12-A/2010, de 30 de Junho.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o saldo da rubrica "Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por reservas”, no montante de 842.439 Euros e 4.658.068 Euros, respectivamente, resulta do acréscimo para efeitos de imposto corrente da variação positiva da reserva de justo valor dos activos financeiros classificados como disponíveis para venda afectos a produtos de seguros do ramo vida com participação nos resultados.

O movimento ocorrido nas rubricas de impostos diferidos durante os exercícios de 2010 e 2009 foi o seguinte:

Saldo em Capital Saldo em 31.12.2009 Próprio Resultados 31.12.2010

(Valores em Euros)

2010

Variação em

Valorização de activos financeiros

disponíveis para venda 2 304 721 1 679 445 - 3 984 166

Valorização de activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas 243 631 - (65 888) 177 743

Terrenos e edifícios:

- De uso próprio 3 898 299 514 084 (107 938) 4 304 445

- De rendimento 1 468 821 - 796 580 2 265 401

Provisões e imparidade temporariamente

não aceites fiscalmente 19 904 115 - (1 239 772) 18 664 343

Benefícios dos trabalhadores (1 623 244) - 438 990 (1 184 254)

Outros 40 388 - (96 033) (55 645)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Anexo às Demonstrações Financeiras 96

Em 2009, o montante de 928.203 Euros referente a activos por impostos diferidos por prejuízos fiscais reportáveis, que tiveram origem em impostos correntes registados no exercício de 2008 por contrapartida de capitais próprios, foi reclassificado para a rubrica “Passivo por imposto corrente – – Imposto sobre o rendimento a pagar”.

Na sequência da alteração do regime contabilístico para as empresas de seguros foi publicado o Decreto-Lei n.º 237/2008, de 15 de Dezembro, que estabelece o regime transitório de determinação do lucro tributável em sede de IRC, considerando a nova regulamentação contabilística do sector segurador. De acordo com este diploma, os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adopção pela primeira vez do Plano de Contas para as Empresas de Seguros aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, que tenham sido considerados fiscalmente relevantes, concorrem, em partes iguais, para a formação do lucro tributável correspondente ao exercício de 2008 e aos quatro exercícios seguintes.

Saldo em Capital Saldo em 31.12.2008 Próprio Resultados Outros 31.12.2009

(Valores em Euros)

2009

Variação em

Valorização de activos financeiros

disponíveis para venda 12 001 540 (9 696 819) - - 2 304 721

Valorização de activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas 324 842 - (81 211) - 243 631

Terrenos e edifícios:

- De uso próprio 6 086 545 (2 117 611) (70 635) - 3 898 299

- De rendimento 1 895 845 - (427 024) - 1 468 821

Provisões e imparidade temporariamente

não aceites fiscalmente 16 243 286 - 3 660 829 - 19 904 115

Benefícios dos trabalhadores (2 164 324) - 541 080 - (1 623 244)

Prejuizos fiscais reportáveis 928 203 - - (928 203)

-Outros 152 226 (16 284) (95 554) - 40 388

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Anexo às Demonstrações Financeiras 97

Os custos com impostos sobre lucros registados em ganhos e perdas, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue:

2010 2009 (Valores em Euros) Impostos correntes Do exercício 12 019 785 1 718 614 Derrama estadual 1 163 418 -Tributações Autónomas 233 035 273 713 Outros (277 302) (855 101) 13 138 936 1 137 226 Impostos diferidos 274 061 (3 527 485)

Total de impostos em resultados 13 412 997 (2 390 259)

Lucro consolidado antes de impostos e de interesses minoritários 32 834 095 (8 754 294)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Anexo às Demonstrações Financeiras 98

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto verificada nos exercícios de 2010 e 2009 pode ser demonstrada como se segue:

As autoridades fiscais têm normalmente a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período de tempo definido, que em Portugal é de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que sejam apurados prejuízos fiscais), podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação, eventuais correcções ao lucro tributável de exercícios anteriores. Dada a natureza das eventuais correcções que poderão ser efectuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de Administração da Império Bonança, não é previsível que qualquer correcção relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras anexas.

(Valores em Euros)

Taxa Imposto Taxa Imposto

2010 2009

Resultado antes de impostos 32 834 095 (8 754 294)

Imposto apurado com base na taxa nominal 29,00% 9 521 888 26,50% (2 319 888) Diferenças definitivas a deduzir:

Dividendos de instrumentos de capital (2,27%) (743 910) 2,75% (240 426) Mais e menos-valias não dedutiveis (0,71%) (231 613) 5,56% (486 837)

Outras - - 4,97% (434 978)

Diferenças definitivas a acrescer:

Realizações sociais não dedutiveis - - (9,28%) 812 355 Correções relativas a exercicios anteriores - 276 255 -Provisões não relevantes para efeitos fiscais 4,74% 1 556 475 -Menos-valias liquidas e imparidades não dedutiveis 8,50% 2 791 586 (3,11%) 272 044

Outras 1,22% 399 461 (0,44%) 38 641

Benefícios fiscais:

Criação líquida de postos de trabalho (0,12%) (39 052) 2,48% (217 009)

Outros (0,20%) (65 435) 0,99% (86 311)

Tributação autónoma 0,71% 233 035 (3,13%) 273 713

Aumento de activos por impostos

diferidos - derrama estadual (0,72%) (235 693) -

-Lucro tributável abaixo do limite

da derrama estadual (0,15%) (50 000) -

-Beneficio de taxa reduzida - - 0,02% (1 563)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Anexo às Demonstrações Financeiras 99

Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais dos exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2010 são reportáveis durante um período de quatro anos após a sua ocorrência (sendo esse prazo de seis anos para exercícios anteriores) e são susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. No âmbito do regime especial de tributação de grupos de sociedades, os prejuízos fiscais gerados na esfera individual de cada sociedade antes do início da aplicação do regime apenas podem ser deduzidos aos lucros tributáveis gerados pelas sociedades em que foram apurados.

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