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Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A.

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Academic year: 2021

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Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A.

Relatório e Contas 2010

Grupo Caixa Geral de Depósitos

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Relatório e Contas Império Bonança 2010 Índice 2

Índice

Órgãos Sociais

Relatório do Conselho de Administração Demonstrações Financeiras

Anexo às Demonstrações Financeiras

Inventário de Títulos e Participações Financeiras e Outros Anexos Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal de Contas 3

4 35 42 220 242 262

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Relatório e Contas Império Bonança 2010 Órgãos Sociais 3

Órgãos Sociais

Mesa da Assembleia Geral Presidente

Secretário

Conselho de Administração Presidente

Vogais

Conselho Fiscal Presidente Vogais Suplente

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

Secretário da Sociedade Efectivo

José Filipe de Sousa Meira Maria Isabel Toucedo Lage

Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia Eugénio Manuel dos Santos Ramos José António Rodrigues Nunes Coelho Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero

António Manuel Marques de Sousa Noronha Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey

Mário Lino Soares Correia José António da Costa Figueiredo Luís Manuel Machado Vilhena da Cunha João Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A.

Representada por

Maria Augusta Cardador Francisco, ROC

Maria Isabel Toucedo Lage

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Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 4

1. Relatório do Conselho de Administração

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O Conselho de Administração da Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A., em cumprimento dos preceitos legais e estatutários aplicáveis, apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2010.

1. Enquadramento Macroeconómico e Competitivo

1.1. Economia Internacional

O ano de 2010 fica marcado pela recuperação das economias mundiais, após uma profunda e generalizada crise económico-financeira, com impactos relevantes no sector bancário. Esta tendência de retoma fica igualmente caracterizada por assimetrias regionais importantes, tendo as economias emergentes evidenciado níveis de crescimento mais pronunciados e sustentados do que as economias desenvolvidas, que, na sua globalidade, estão condicionadas por elevados desequilíbrios orçamentais e níveis de endividamento.

Em termos quantitativos, a economia mundial terá registado, em 2010, um crescimento próximo de 5%, com particular destaque para a China (10,5%), Índia (9,7%) e Brasil (7,5%), enquanto os países desenvolvidos terão apresentado valores abaixo de 3%.

Apesar de as taxas de juro de referência para empréstimos a empresas e particulares se terem mantido em níveis historicamente baixos, devido à intervenção dos Bancos Centrais, verificou-se um aumento das taxas de juro efectivas e uma maior dificuldade no acesso ao crédito decorrente da adopção, por parte das entidades bancárias, de politicas mais restritivas na concessão de crédito, dados os receios sobre a capacidade de cumprimento de obrigações por parte de empresas e particulares, situação que foi agravada pela incerteza em torno da dívida soberana de alguns países europeus.

De referir, ainda, que os mercados accionistas evidenciaram comportamentos díspares, em linha com as perspectivas económicas para cada região. Assim, verificaram-se valorizações nas economias emergentes, EUA e nos países europeus tidos como economicamente mais sólidos, e, por outro lado, ocorreu uma queda dos índices bolsistas nos países europeus que apresentam elevados níveis de endividamento e dificuldades relacionadas com a dívida soberana.

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 5

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1.2. A Economia Portuguesa

A actividade económica nacional registou, em 2010, uma expansão de 1,3%, menos intensa do que o valor de 1,7% evidenciado pela zona Euro, retomando o processo de divergência verificado nos últimos anos, em linha com a evolução do PIB potencial.

Esta situação é agravada pelos défices externo e orçamental e por um elevado endividamento público e privado, num contexto de receios sobre a dívida soberana que tem acarretado taxas de juro que, a prazo, são consideradas incomportáveis, colocando pressão acrescida no Orçamento de Estado e limitando o desenvolvimento futuro do País, atendendo às perspectivas sobre a evolução dos custos de financiamento de novos projectos.

O acréscimo da actividade económica proveio quer da procura interna, por via do Consumo, quer da procura externa, devido a um maior acréscimo das Exportações, o que contribuiu para a redução do défice conjunto das Balanças Corrente e de Capital para cerca de 8,8% do PIB.

A inflação, medida pelo IHPC, evidenciou um valor de 1,4%, reflectindo a evolução de preços dos bens energéticos e de matérias-primas, cuja tendência de subida foi intensificada pelo movimento de desvalorização do Euro face ao Dólar.

No que respeita à taxa de desemprego verificou-se, em 2010, um aumento da taxa média anual para 10,8%, motivada pelo encerramento/racionalização de empresas e pela menor criação de novos postos de trabalho.

As previsões económicas do Banco de Portugal para 2011 apontam para uma contracção da economia em 1,3%, penalizada pelo decréscimo do consumo e do investimento, cujo efeito é atenuado pelo esperado aumento das exportações. Esta projecção comporta, contudo, um conjunto de riscos susceptíveis de provocar um abrandamento mais pronunciado, nomeadamente no que respeita à conjuntura internacional, à situação orçamental e ao financiamento do sistema bancário.

Apesar do decréscimo da actividade económica, a evolução esperada para os preços das matérias-primas (com destaque para o petróleo) e o aumento da taxa de IVA, deverão conduzir a um aumento da taxa de inflação para 2,7% o que, num contexto de redução/moderação salarial, conduzirá a uma perda efectiva de poder de compra.

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1.3. Enquadramento Competitivo da Área Seguradora

De acordo com os elementos divulgados pelo Instituto de Seguros de Portugal, o mercado segurador terá contabilizado, na sua actividade em Portugal, um valor de 16,3 mil milhões de euros (cerca de 10%

do PIB) de prémios de seguro directo, incluindo recursos captados via contratos de investimento, a que corresponde um acréscimo de 12,5% face a 2009.

Esta evolução decorre essencialmente dos ramos Vida (17,2%), que reflectiram a maior apetência dos clientes por produtos de poupança de longo prazo, tendo os ramos Não Vida evidenciado um crescimento mais modesto (0,7%), uma vez que se encontram influenciados pela difícil situação económica e pela degradação do nível de preços. Tal facto fez-se sentir de forma mais intensa nos ramos Acidentes de Trabalho e Transportes, havendo a referir, pela positiva, o aumento da carteira de prémios dos ramos Doença, Multirriscos e Responsabilidade Civil.

No que respeita ao grau de concentração do mercado segurador, verificou-se um comportamento diferenciado nos ramos Vida e Não Vida. Assim, nos ramos Vida assistiu-se a um aumento dos níveis de concentração, tendo os cinco principais Grupos Seguradores passado a deter 84,9% do Mercado (um aumento de 2,5 pp. face a 2009), enquanto nos ramos Não Vida se verificou uma redução de representatividade dos cinco principais operadores para 61,3%, menos 0,5 pp. que em 2009.

Em termos regulamentares, verificou-se a publicação de um conjunto de diplomas legais e de normas regulamentares relativas à actividade Seguradora, sendo de destacar as normas sobre provisões técnicas, regularização de sinistros, mediação, publicidade e reclamações.

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2. Actividade da Companhia

2.1. Aspectos Gerais

No ano de 2010, a actividade da Companhia centrou-se no reforço da relação com a Rede de Mediação e no desenvolvimento do Programa de Responsabilidade Social a par da prossecução do aperfeiçoamento organizacional e captação de sinergias bem como no desenvolvimento de produtos para responder às necessidades dos Clientes.

2.1.1. Organização interna

O ano de 2010 ficou marcado pelo culminar da reestruturação da rede comercial, especializando o atendimento aos clientes directos nas Agências de Clientes (91) e aos agentes nos Centros de Mediadores (60), ambos servindo indistintamente as marcas Fidelidade Mundial e Império Bonança. Este processo de racionalização pretende direccionar a actividade destas unidades para a acção comercial, transferindo para outras áreas da Companhia tarefas administrativas e técnicas.

O desenvolvimento do franchising e da mediação exclusiva, o crescimento comercial dos grandes mediadores e a profissionalização da rede de mediação são alguns eixos-chave de actuação.

No âmbito do franchising e da mediação exclusiva, foram inauguradas, em 2010, 17 lojas Império Bonança, passando a ter um total de 213 lojas.

Simultaneamente, deu-se continuidade ao processo de selecção e formação de Gestores de Cliente, tendo sido incorporados no projecto 50 novos, representando já cerca de 2% da receita processada nos ramos Não Vida.

Como proposta para o desenvolvimento comercial dos grandes mediadores e perante a necessidade de estimular o crescimento das suas carteiras, nasceu o programa Alpha. Este programa visa garantir a tais mediadores uma maior dinamização comercial e através do contacto directo com áreas centrais da Companhia, bem como o acesso a condições especiais para reforço da rede própria dos mediadores, formação técnica e formação em gestão, através de uma parceria com o ISCTE.

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Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 9

Paralelamente, continuou a promover-se de uma forma muito activa os processos de concentração de carteiras, através da identificação de oportunidades no terreno, junto dos nossos mediadores, sempre no sentido de uma elevada profissionalização, garantindo um serviço de excelência ao cliente. Integrado neste processo, foi implementado um novo modelo de gestão de rede, baseado no conceito de “pólos”, onde os mediadores podem estabelecer parcerias, com sinergias muito significativas para todas as partes envolvidas: clientes, mediadores e as seguradoras do Grupo.

A maioria dos mediadores activos da Companhia foi alvo dum processo de “redinamização”, visando melhorar os seus procedimentos e organização do trabalho, com resultados bastante satisfatórios.

Enquadrando estes desafios presentes na área comercial, foi desenvolvido o programa ActivTraining, com o objectivo de desenvolver as competências dos Gerentes de Agência de Clientes e dos Gestores de Mediadores e promover a sua proactividade comercial.

Em 2010, realizou-se a fase piloto deste programa, envolvendo cerca de 100 colaboradores da região de Lisboa, o qual foi entretanto complementado pelo programa ActivCoaching, que visa dotar os responsáveis da área comercial das competências necessárias para o acompanhamento e definição dos planos de acção das suas equipas, com ênfase no processo de coaching.

Reforçando o empenho na profissionalização e formação da Rede de Mediação e rede de Agências de Cliente, realizaram-se os filmes de Boas Práticas Comerciais, intitulados “Eu Mediador” e “Eu Agência”.

Estes filmes pretendem demonstrar exactamente qual a atitude correcta para um atendimento de excelência num processo de venda e ajudar a rede comercial a desenvolver a capacidade de dar aos Clientes verdadeiras razões para serem e permanecerem Clientes da Companhia.

Com o objectivo de garantir uma comunicação eficaz com a Rede de Mediação, foi criada a ON TIME, uma newsletter de fácil utilização e com informação útil para o desempenho da actividade. Novidades sobre produtos, linhas de actuação e de orientação comercial, informação sobre serviços ou sobre a actividade seguradora e notícias de carácter institucional são os principais conteúdos desta publicação.

O 1º Encontro de Mediadores da Fidelidade Mundial e da Império Bonança, o qual contou com a presença de, aproximadamente, 1.500 mediadores, estrutura comercial, convidados e parceiros das seguradoras do Grupo, num total de cerca de 2.000 participantes, assinalou de forma singular o início do ano e de uma nova década. “Pense Maior” foi o tema escolhido para este encontro, que pretendeu actualizar modelos, alargar horizontes mas, acima de tudo, reforçar os laços de parceria com os nossos mediadores.

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2.1.2. Programa de Responsabilidade Social

Pelas suas características de relação com o risco, com o bem-estar e protecção das pessoas e dos seus patrimónios, a actividade seguradora é talvez o sector empresarial com mais oportunidades de gerar impactos positivos em termos de sustentabilidade. A sua missão confere-lhe a possibilidade de intervir em áreas tão diversas como o ambiente, a saúde, a prevenção, ou ainda problemáticas relacionadas com o aumento da longevidade, entre outras, alavancando as mudanças de comportamentos ao nível dos indivíduos e das empresas, e influenciando as políticas públicas.

Depois de uma primeira abordagem à sustentabilidade numa perspectiva estratégica, realizada em 2009, no nosso primeiro Relatório de Sustentabilidade, em 2010, apresentámos publicamente ao mercado o nosso desempenho em matéria de gestão e demonstrámos de que forma as questões de sustentabilidade se reflectem nos nossos produtos. Com efeito, na nossa opinião, é na evolução dos produtos tradicionais para produtos mais sustentáveis que se coloca o maior desafio às empresas quando se fala de sustentabilidade.

Neste contexto, ao abrigo do seu Programa de Responsabilidade Social, as seguradoras do Grupo Caixa Geral de Depósitos adoptaram uma estratégia que assenta prioritariamente no desenvolvimento de soluções que, além de serem relevantes para o desenvolvimento do negócio, permitem também responder a questões de interesse nacional e a situações que, na nossa perspectiva, podem provocar desigualdades sociais acrescidas.

Exemplos concretos da aplicação desta estratégia são o desenvolvimento de produtos para facilitar o acesso à poupança e sensibilizar para as questões relacionadas com a poupança e a assistência na reforma; a oferta mais integrada ao nível da saúde, que promove a importância da prevenção; a análise das condições de viabilidade de um seguro vitalício que, apesar de representar riscos para as seguradoras, corresponde a um grande avanço na protecção dos consumidores.

Queremos também oferecer uma melhor protecção aos condutores culpados por acidente, actualmente fora do âmbito do seguro obrigatório, permitindo que passem a estar abrangidos pela protecção que o seguro lhes confere.

A nível ambiental, a Companhia disponibiliza um seguro originado pela nova Directiva de Responsabilidade Ambiental. Embora reconheçamos, ainda, alguma dificuldade na compreensão exaustiva do conceito de “danos ambientais”, orgulhamo-nos de ter lançado, num trabalho conjunto com o Grupo Portucel/Soporcel, um seguro de incêndios florestais, único com estas características em Portugal, que garante o pagamento da reflorestação depois de um sinistro de incêndio.

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No biénio 2010-2011 a nossa estratégia em termos de sustentabilidade está focada no aprofundamento da abordagem às questões do envelhecimento da população e dos problemas associados, como as dependências e a qualidade de vida. Pretendemos igualmente avançar no ramo da saúde, trabalhando produtos mais flexíveis e adaptados às necessidades e possibilidades das famílias

2.1.3. Mercado e Clientes

Foram realizadas campanhas de produto e clientes, incluindo iniciativas comerciais geradas com o recurso a análises sobre a base de clientes, utilizando conceitos e técnicas no domínio do Customer Intelligence.

Transformar um acidente numa vantagem competitiva e numa aproximação aos Clientes é orientação que tem sido seguida na gestão dos sinistros, tendo os níveis de serviço nesta área sido aferidos de forma regular ao longo de 2010, através da realização de inquéritos de satisfação junto de clientes e outros lesados cujo processo foi regularizado pela Companhia (Automóvel e Acidentes de Trabalho).

Os bons indicadores que deles resultaram constituíram a oportunidade para comunicar com o mercado através de uma campanha publicitária cujo mote foi “Na hora da verdade, funcionam”.

2.1.4. Alargamento e melhoria da oferta de produtos e serviços

Para a generalidade dos produtos Não Vida deu-se continuidade ao processo iniciado em 2009, de melhoria dos produtos com vista à uniformização da oferta.

Desenvolveu-se e implementou-se o Seguro de Responsabilidade Ambiental, direccionado para empresas, tendo como objectivo responder ao Decreto-lei 147/2008, bem como o seguro de Construção e Montagem e o Seguro de Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e demais Entidades Públicas, decorrente da publicação da Lei 67/2007.

Elaborou-se uma tarifa de Responsabilidade Civil, que contempla as vertentes de Seguros Obrigatórios, Exploração e Profissional.

Na área dos seguros de saúde, a Multicare destacou-se através da sua inovadora Oferta Global de Saúde (OGS), sendo a única marca de saúde do mercado a oferecer um conjunto de soluções adaptadas às diferentes necessidades dos seus clientes: Planos de Saúde, Cartões de acesso à rede e check-ups de prevenção, associados à maior rede médica do país. Com uma estratégia de marketing e comunicação claramente diferenciada destacou-se pela forma inovadora como aborda os seus clientes, focando a sua estratégia numa acção de prevenção e de manutenção da saúde.

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Também outros produtos foram alvo de destaque, como foi o caso do seguro automóvel, onde trabalhando sobre segmentos específicos, foi concretizada a campanha Auto Mulher.

Melhorou-se o processo de renovação e selecção de carteira, mediante critérios de rentabilidade e de perfil de risco, permitindo adequar e corrigir as condições contratadas em função dos resultados e do risco dos contratos no momento da renovação.

2.1.5. Consolidação da oferta de produtos para a reforma

Apesar da conjuntura recessiva da economia realça-se o aumento da propensão para a poupança e o desempenho do ramo Vida. Assim, ao longo do ano de 2010, iniciou-se a comercialização de mais de três dezenas de novas modalidades, que permitiram cimentar a liderança do ramo Vida no mercado nacional aumentando a quota de mercado, essencialmente, por via dos Produtos de Capitalização.

Ao nível da comunicação e distribuição procurou-se com uma comunicação massificada e objectiva, democratizar o acesso à reforma, materializando produtos como o Leve PPR, através de pacotes de produtos temáticos, fechados e de valor acessível.

2.2. Análise Económica

Em 2010, o resultado líquido da Império Bonança situou-se em 19,4 milhões de euros, o que representa um aumento de 25,8 milhões de euros face ao ano anterior.

Por sua vez, o rácio de cobertura da margem de solvência subiu de 196,0%, no exercício de 2009, para 231,5% no final de 2010, tendo os elementos que constituem esta margem atingido um valor aproximado de 280,4 milhões de euros (cerca de 267 milhões em 2009), face a um valor exigível de cerca de 121,2 milhões de euros (136 milhões em 2009).

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No quadro que se segue apresentam-se alguns indicadores relativos à actividade da Império Bonança, devendo salientar-se que, para efeitos de comparabilidade, todos os elementos contabilísticos são apresentados na versão do Plano de Contas para as empresas de seguros introduzido em 2009, que adoptou, na quase totalidade, as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).

2.2.1. Seguro directo

A Império Bonança registou, em 2010, um montante de prémios de seguro directo de 536,6 milhões de euros (incluindo os recursos captados ao abrigo de contratos de investimento), o que equivale a um decréscimo de 2,9% face ao ano anterior.

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 13

2010 2009 2008

(Milhares de Euros)

Principais Indicadores

PRÉMIOS DE SEGURO DIRECTO

Prémios de Seguro Directo - Actividade Total 536 620 552 831 623 581

Prémios de Seguro Directo - Actividade em Portugal 535 450 545 561 622 843

- Vida * 142 980 138 486 146 762

- Não Vida 392 470 407 074 476 081

QUOTA DE MERCADO EM PORTUGAL 3,3% 3,8% 4,1%

- Vida 1,2% 1,3% 1,3%

- Não Vida 9,4% 9,9% 11,0%

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 19 421 -6 364 27 000

CUSTOS TÉCNICOS LÍQUIDOS DE RESSEGURO

Taxa de Sinistralidade Não Vida 59,4% 58,0% 64,2%

Loss Ratio Não Vida 69,1% 67,8% 70,9%

Expense Ratio Não Vida 29,7% 37,7% 31,4%

Combined Ratio Não Vida 98,8% 105,5% 102,3%

SOLVABILIDADE

Rácio de Cobertura da Margem de Solvência 231,5% 196,0% 170,7%

Cobertura das Provisões Técnicas Líq. de Resseguro 107,3% 110,7% 105,6%

* Os montantes de produção Vida incluem os contratos de investimento.

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No que respeita à actividade em Portugal, atingiu-se um montante de prémios de 535,5 milhões de euros, o que representa, face ao ano anterior, um decréscimo de 1,9% e implicou uma redução da quota de mercado em 0,5 pp. para 3,3%.

O ramo Vida contabilizou prémios no montante de 143,0 milhões de euros, apresentando um acréscimo de 3,2%, decorrente, essencialmente, da comercialização de produtos de capitalização de taxa fixa.

Por outro lado, a actividade Não Vida sofreu um decréscimo de 3,6%, tendência registada em praticamente todos os principais ramos Não Vida, apresentando um montante de prémios de 392,5 milhões de euros.

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 14

Prémios de Seguro Directo

2010 2009 2008

(Milhares de Euros)

Prémios de Seguro Directo * 536 620 552 831 623 581

Taxa de Crescimento -2,9% -11,3% -3,0%

Quota de Mercado:

no conjunto da actividade seguradora em Portugal 3,3% 3,8% 4,1%

* Total da Actividade (Portugal + Estrangeiro).

Ramos 2010 2009 2008

Vida 144 150 -1,1 145 757 -1,2 147 499 13,3

Contratos de Seguro 49 242 -33,6 74 177 -11,0 83 355 6,8

Contratos de Investimento 94 908 32,6 71 579 11,6 64 144 22,9

Não Vida 392 470 -3,6 407 074 -14,5 476 081 -7,2

Acidentes e Doença 119 574 -4,0 124 549 -21,6 158 776 -6,2

- Acid. Trabalho 61 552 -13,0 70 768 -19,5 87 921 -2,8

- Acid. Pessoais 5 774 -10,2 6 427 -9,1 7 071 -9,4

- Doença 52 248 10,3 47 355 -25,8 63 783 -10,0

Incêndio e Outros Danos 77 171 0,1 77 089 -4,5 80 721 -6,3

Automóvel 153 586 -3,8 159 659 -17,2 192 835 -6,3

Transportes 22 362 -5,7 23 725 -0,7 23 883 -0,8

Responsabilidade Civil 10 989 -7,4 11 864 3,7 11 435 -6,5

Diversos 8 788 -13,8 10 189 20,8 8 431 -45,6

TOTAL 536 620 -2,9 552 831 -11,3 623 581 -3,0

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

(Milhares de Euros)

Prémios de Seguro Directo por Ramos

Actividade Total (Portugal e Estrangeiro)

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Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 15

2.2.2. Sinistralidade e resseguro

As indemnizações de seguro directo contabilizadas em Portugal (incluindo valores de resgates e vencimentos relativos a contratos de investimento) atingiram o montante de 399,5 milhões de euros, menos 12,9 milhões de euros que em 2009.

O ramo Vida evidenciou um montante de 182,3 milhões de euros de indemnizações, relativo, essencialmente, a produtos de capitalização, enquanto que os ramos Não Vida processaram 217,2 milhões de euros de indemnizações de seguro directo, o que corresponde a um decréscimo de 4,1% face ao ano anterior, tendência registada na maioria dos principais ramos Não Vida.

Ramos Império Bonança Total Mercado

Vida 3,2 -5,6 20,3 17,2 -5,7 17,5

Contratos de Seguro -32,7 -13,6 15,9 19,0 -4,6 13,6

Contratos de Investimento 41,5 4,6 26,6 15,8 -6,6 19,7

Não Vida -3,6 -14,5 -7,2 0,7 -4,6 -1,3

Acidentes e Doença -4,0 -21,6 -6,2 0,1 -3,8 2,0

- Acid. Trabalho -13,0 -19,5 -2,8 -4,6 -9,1 -2,8

- Acid. Pessoais -10,2 -9,1 -9,4 0,2 -0,3 5,9

- Doença 10,3 -25,8 -10,0 5,9 3,2 8,9

Incêndio e Outros Danos 0,1 -4,5 -6,3 2,5 1,4 3,5

Automóvel -4,3 -17,2 -6,3 0,4 -7,4 -6,9

Transportes -5,7 -0,7 -0,8 -12,2 -5,9 -1,9

Responsabilidade Civil -7,4 3,7 -6,5 4,0 0,7 0,9

Diversos -9,2 20,8 -45,6 -5,3 -9,7 15,0

TOTAL -1,9 -12,4 -1,9 12,5 -5,4 11,5

2010 2009 2008 2010 2009 2008

A Império Bonança e o Mercado (Actividade em Portugal)

Taxas de Variação Anuais Var. (%)

O conjunto dos ramos Vida, na Império Bonança, representa 26,7% da produção (+1,3 pp. que no ano anterior), abaixo da média do sector (74,5%), o que decorre do facto de a Companhia utilizar exclusivamente as redes profissionais de mediação, corretagem e a venda directa.

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Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 16

A taxa de sinistralidade de seguro directo líquida de resseguro cedido dos ramos Não Vida situou-se em 59,4%, um valor superior em 1,4 pp. ao registado em 2009, sendo influenciado pela maior sinistralidade Automóvel e do agrupamento Incêndio e Outros Danos, parcialmente compensada pela redução deste indicador no agregado Acidentes e Doença.

No que respeita à actividade de Resseguro, há que referir que os respectivos mercados se apresentaram estáveis, em consequência dos bons resultados obtidos pelos Resseguradores durante o exercício de 2009, sendo que, em termos conceptuais, a política de resseguro da Companhia se manteve inalterada, com excepção de algumas variações na relação entre as responsabilidades retidas e cedidas que justificam em boa parte a melhoria dos rácios em análise.

Ramos 2010 2009 2008

Vida 182 268 -2,0 185 979 -13,6 215 300 2,9

Não Vida 217 203 -4,1 226 435 -25,9 305 745 -7,9

Acidentes e Doença 72 565 -30,9 104 963 -23,0 136 300 1,6

- Acid. Trabalho 34 556 -35,9 53 922 -33,6 81 215 7,0

- Acid. Pessoais 674 -47,4 1 282 -44,9 2 328 5,7

- Doença 37 335 -25,0 49 759 -5,7 52 757 -5,9

Incêndio e Outros Danos 48 224 21,4 39 739 -5,9 42 248 30,7

Automóvel * 94 542 15,0 82 192 -30,9 119 013 -12,9

Transportes 2 019 -141,5 -4 863 -162,4 7 798 -69,4

Responsabilidade Civil 1 103 -75,5 4 506 2719,0 160 -94,4

Diversos -1 250 1140,3 -101 -144,4 227 -44,2

TOTAL 399 471 -3,1 412 414 -20,8 521 046 -3,7

Valor Var (%) Valor Var (%) Valor Var (%)

(Milhares de Euros)

Custos com Sinistros de Seguro Directo

* Inclui Coberturas de Assistência, Protecção Jurídica e Privação Auto

2010 2009 2008

(%)

Vida 127,8 133,2 146,8

Não Vida 59,4 58,0 64,2

Acidentes e Doença 55,2 74,4 87,3

Incêndio e Outros Danos 69,8 65,4 58,3

Automóvel * 62,5 49,5 60,5

Transportes 14,2 23,0 -1,4

Responsabilidade Civil 8,9 50,5 -44,3

Taxas de Sinistralidade Líquidas de Resseguro

(Custos com Sinistros/Prémios Adquiridos - Actividade em Portugal)

Ramos

* Inclui Coberturas de Assistência, Protecção Jurídica e Privação Auto

(17)

Apesar da subida verificada, é de referir que a manutenção de valores reduzidos nos rácios de sinistralidade é beneficiada pela ausência de sinistros de significativa severidade.

2.2.3. Comissões e despesas de aquisição de seguro directo

As comissões e despesas de aquisição totalizaram 44 milhões de euros, tendo-se verificado uma diminuição da respectiva taxa na generalidade dos ramos Não Vida.

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 17

Rácios de Resseguro Cedido *

2010 2009 2008

(%)

Prémios R. Cedido Prémios S. Directo

Comissões R. Cedido Prémios R. Cedido

Indemnizações R. Cedido Indemnizações S. Directo

Indemnizações R. Cedido Prémios R. Cedido Rácios

27,1 27,2 24,2

13,1 4,8 10,9

16,6 13,9 17,6

44,7 42,5 59,2

* Informação relativa aos ramos Não Vida e Vida Risco Nota: Resseguro Cedido proveniente de Seguro Directo

Ramos 2010 2009 2008

Vida 1 888 1,3 1 659 1,1 1 820 1,2

Não Vida 42 073 10,7 46 331 11,4 53 280 11,2

Acidentes e Doença 12 004 10,0 14 249 11,4 16 454 10,4

- Acid. Trabalho 7 288 11,8 8 689 12,3 10 280 11,7

- Acid. Pessoais 619 10,7 926 14,4 754 10,7

- Doença 4 097 7,8 4 635 9,8 5 420 8,5

Incêndio e Outros Danos 9 238 12,0 9 875 12,8 10 073 12,5

Automóvel * 18 586 11,6 19 871 11,8 24 282 12,2

Transportes 896 4,0 960 4,0 1 000 4,2

Responsabilidade Civil 1 246 11,3 1 231 10,4 1 244 10,9

Diversos 103 6,4 146 8,2 227 12,5

TOTAL 43 961 8,2 47 990 8,7 55 100 8,8

Valor Taxa (%) Valor Taxa (%) Valor Taxa (%)

(Milhares de Euros)

Comissões e Despesas de Aquisição de Seguro Directo

Taxa (%) rácio efectuado sobre prémios emitidos

* Inclui Coberturas de Assistência, Protecção Juridica e Privação Auto

(18)

2.2.4. Custos por natureza a imputar

O total de custos por natureza a imputar, sem o efeito da variação de “outras provisões”, atingiu 91 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 17% face ao ano anterior, tendência registada em todas as rubricas com especial incidência nos Custos com Pessoal e Fornecimentos e Serviços Externos.

2.2.5. Rácio Combinado não Vida

A Império Bonança apresenta um rácio combinado Não Vida líquido de resseguro de 98,8%, o que representa uma redução face ao valor de 105,5% registado no ano anterior, decorrente da evolução do expense ratio.

2.2.6. Recursos humanos

Em 2010 a desaceleração da economia obrigou a um maior rigor na gestão em geral e na área de Recursos Humanos em particular, principalmente no que respeita a uma criteriosa avaliação dos contributos de cada área para os resultados da organização.

Foi, por isso, um ano de maior risco, tornando-se crucial a manutenção da motivação dos colaboradores e consequentemente a produtividade do capital humano. Uma das estratégias adoptadas passou pela retenção de quadros de elevado potencial, que, no que respeita à componente formativa, se direccionou essencialmente para o desenvolvimento de competências.

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 18

2010 2009 2008

Custos com Pessoal 43 671 -23,5 57 061 -5,7 60 506 -0,6

Forn. e Serviços Externos 38 079 -9,1 41 884 -13,8 48 562 10,6

Impostos e Taxas 4 310 1,4 4 249 -20,3 5 333 -9,3

Amortizações 2 978 7,5 2 770 -22,6 3 578 90,5

Juros Suportados 1 417 -49,8 2 824 -48,5 5 487 1,4

Comissões por Serv. Financeiros 581 -31,8 853 -2,6 876 22,5

TOTAL s/ Outras Provisões 91 037 -17,0 109 640 -11,8 124 343 4,8

Outras Provisões 104 -97,4 3 996 -126,9 -14 846 -3341,8

TOTAL 91 141 -19,8 113 635 3,8 109 496 -8,1

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

(Milhares de Euros)

Custos por Natureza a Imputar

(19)

As alterações quantitativas significam, no que se refere ao efectivo total, um decréscimo de 5,4% no triénio em análise e 2,9% relativamente ao ano anterior.

No ano em análise não se efectuou recrutamento de novos colaboradores, sendo que, os 2 contratados a termo que existiam no início do ano integraram, em 2010, os quadros da empresa (reforço das equipas das áreas comercial e técnica de seguros).

Como resultado dos movimentos de entrada e saída de colaboradores, o quadro de efectivos da Companhia registou uma redução líquida de 39 unidades.

Comparativamente a 2009, a idade e antiguidade médias dos colaboradores aumentaram, respectivamente, de 44,8 para 45,5 anos e de 19,9 para 20,6 anos. A moda etária deslizou do escalão dos 35 aos 39 anos em 2009, para o escalão dos 40 aos 44 anos em 2010, representando 22,5% do total dos efectivos. De referir que 57,5% do total dos efectivos tem idade compreendida entre os 35 e 49 anos (56,2% no ano anterior).

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 19

2010 2009 2008

Trabalhadores Efectivos 1 326 1 363 1 393

Trabalhadores com Contrato a Termo 0 2 8

TOTAL 1 326 1 365 1 401

Efectivo Permanente*

* Trabalhadores com contrato celebrado em Portugal

> = 65 60 - 64 55 - 59 50 - 54 45 - 49 40 - 44 35 - 39 30 - 34 25 - 29 20 - 24

Homens

Idades Mulheres Total

Estrutura Etária Ano 2009

(20)

Numa óptica de análise por agregados, com diferentes graus de habilitações académicas, verifica-se que 80,8% da população possui formação de nível secundário ou superior (79,8% em 2009), sendo que o estrato com formação média, licenciatura, mestrado ou pós-graduação representa 40,3% desse total (39,4% em 2009).

No âmbito da actividade formativa são de destacar as seguintes acções:

• Participação na fase final do processo de transformação da Rede Comercial – Agências e Mediação, no âmbito do projecto ActivAction, através da formação do terço final da população total, nas vertentes comportamental (Agências de Clientes) e de sistemas informáticos;

• Desenvolvimento e consolidação de Competências da Rede Comercial – Agências e Mediação através da implementação de iniciativas como:

• Piloto ActivTraining/ActivCoaching – iniciativa que, em complemento com o projecto ActivAction

• Atendimento Proactivo II – reforçar competências que potenciem o “Atendimento de Excelência”

• Segmento Negócio Empresas/GNE – programa que visa dotar a equipa de colaboradores

• Continuidade do programa de Desenvolvimento de Competências, no âmbito do projecto de gestão de quadros de elevado potencial;

• Realização de programas com o objectivo de melhoria da eficiência operacional, nomeadamente a nível das aplicações Microsoft Office e aplicações de negócio;

• Promoção de acções de formação na área da Segurança e Higiene no Trabalho com iniciativas como o curso “Segurança e Saúde no Trabalho” que abrangeu toda a Rede Comercial – Agências e Mediação;

• Continuidade generalizada da formação técnica de seguros, nomeadamente, no que respeita à actualização de produtos e legislação.

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 20

nas Agências de Clientes;

(identificou “O que fazer”), vai desenvolver o “Como fazer”;

identificados para a função de “Gestor Negócio Empresas”, com conhecimentos sobre este segmento de negócio.

(21)

2.2.7. Análise financeira a) Cobranças

Durante o ano de 2010, manteve-se a tendência de evolução favorável da função cobrança, permitindo a redução do seu prazo médio. A subida nos níveis de provisionamento, está directamente ligada com a alteração das taxas de referência decorrentes da aplicação da Norma Regulamentar nº 16/2006-R emitida pelo Instituto de Seguros de Portugal.

b) Investimentos

O valor líquido do investimento realizado em 2010 foi negativo em 57,5 milhões de euros, reflectindo o decréscimo das responsabilidades de seguro directo e resseguro aceite.

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 21

2010 2009 2008

Recibos por Cobrar Prémios Seguro Directo

Ajustamentos p/ Rec. por Cobrar Recibos por Cobrar

Prazo Médio Cobrança (dias) 16 25 42

Rácios

Indicadores de Cobrança *

(Actividade em Portugal)

5,1% 5,2% 7,8%

29,2% 29,2% 14,3%

* Apenas Ramos Não Vida

2010 2009 2008

(Milhares de Euros)

Títulos de Rendimento Fixo -388 -47 520 -54 240

Títulos de Rendimento Variável -47 170 -36 741 -678

Empréstimos 6 -193 -4

Depósitos em Instituições de Crédito -40 900 40 900 0

Outros 11 -42 813 -2 290

Depósitos Bancários e Caixa 21 351 32 669 -73 104

Imóveis 6 360 -1 751 2 008

Equipamento 3 198 3 072 4 122

TOTAL -57 532 -52 376 -124 186

Investimentos

Aplicações

(22)

A Companhia cumpre igualmente os limites estabelecidos em relação a aplicações financeiras.

c) Rendimentos

Os rendimentos atingiram o montante de 56,4 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 2,6% face ao ano anterior, consequência, sobretudo da redução do volume da carteira de investimentos.

2.2.8. Garantias financeiras

a) Evolução das responsabilidades técnicas

As responsabilidades técnicas de seguro directo e de resseguro aceite (provisões dos ramos Vida e Não Vida e responsabilidades por contratos de investimento) apresentavam, no final de 2010, um montante de 1.680 milhões de euros, correspondente a uma redução de 81 milhões de euros face ao ano anterior.

Na desagregação constante do quadro seguinte é possível verificar que a redução de responsabilidades técnicas advém da provisão matemática de Vida e da provisão para sinistros do ramo Não Vida.

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 22

2010 2009 2008

(Milhares de Euros)

Rendimentos 56 445 57 938 83 321

Var. (%) -2,6 -30,5 -3,4

Rendimentos

2010 2009 2008

(Milhares de Euros)

Vida - Contratos de Seguro 600 888 656 982 702 799

Vida - Contratos de Investimento 252 337 229 883 204 042

Não Vida 826 763 874 236 988 800

TOTAL 1 679 988 1 761 100 1 895 640

Responsabilidades de Seguro Directo e Resseguro Aceite

(23)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 23

b) Representação das responsabilidades técnicas

Apesar da situação adversa dos mercados financeiros, a Império Bonança terminou o exercício de 2010 com um montante de activos afectos à representação das responsabilidades técnicas de 1.803 milhões de euros (1.949 milhões de euros em 2009), atingindo um rácio de cobertura das mesmas de 107,3%, tendo um excesso de activos afectos de aproximadamente 123 milhões de euros (188 milhões em 2009).

Existe, ainda, um conjunto de activos não afectos, mas passíveis de representação destas responsabilidades, que aumentariam o rácio de cobertura para 115,7%.

2010 2009 2008

(Milhares de Euros)

Provisão para Prémios Não Adquiridos 94 473 97 150 120 325

Provisão Matemática Vida 559 109 612 373 659 942

Provisão para Sinistros 733 871 786 243 882 201

De Vida 22 528 24 485 25 307

De Não Vida 711 343 761 758 856 894

Provisão para Participação nos Resultados 19 056 17 048 13 058

Provisão para Desvios de Sinistralidade 7 571 7 036 6 541

Provisão para Riscos em Curso 13 450 8 523 5 303

Outras Provisões Técnicas 122 2 845 4 229

Passivos Financeiros - Contratos de Investimento 252 337 229 883 204 042

TOTAL 1 679 988 1 761 100 1 895 640

Responsabilidades de Seguro Directo e Resseguro Aceite

2010 2009 2008

(Milhares de Euros)

Títulos de Crédito 1 584 612 1 652 149 1 673 888

Acções 32 628 33 219 33 281

Outros 1 551 984 1 618 930 1 640 607

Imóveis 53 433 46 542 48 530

Empréstimos 1 378 1 363 1 600

Depósitos e Caixa 95 667 185 530 114 851

Outros Activos 67 548 63 372 162 403

TOTAL 1 802 637 1 948 956 2 001 272

PROVISÕES TÉCNICAS A REPRESENTAR 1 679 988 1 761 100 1 895 640

RÁCIO DE COBERTURA 107,3% 110,7% 105,6%

Cobertura das Provisões Técnicas

Activos de Representação das Prov. Técnicas

(24)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 24

3. Actividade no Estrangeiro

Durante o exercício de 2010 a Sucursal no Luxemburgo registou um montante de 1,2 milhões de euros de prémios do ramo Vida, representando uma redução de 6 milhões de euros, devido essencialmente ao facto de não se ter verificado a comercialização de produtos de investimento.

2010 2009 2008

SUCURSAL DO LUXEMBURGO

Vida 1 170 -83,9 7 270 885,7 738 -91,1

- Contratos de Seguro 1 170 -57,7 2 769 275,5 738 -89,1

- Contratos de Investimento 0 4 501 0 -100,0

Não Vida

TOTAL 1 170 -83,9 7 270 885,7 738 -91,1

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

(Milhares de Euros)

Prémios de Seguro Directo

Actividade no Estrangeiro

(25)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 25

4. Resultados e Capital Próprio

4.1. Resultado Líquido

O resultado líquido da Companhia situou-se em 19,4 milhões de euros, reflectindo a evolução favorável da margem técnica bem como a evolução positiva dos custos de estrutura.

4.2. Capital Próprio

O capital próprio individual da Império Bonança atingiu, no final de 2010, o montante de 229 milhões de euros, superior em 19 milhões de euros face ao ano anterior, o que decorre da melhoria ao nível dos resultados do exercício.

4.3. Margem de Solvência

A margem de solvência mínima legalmente exigível era, no final de 2010, de 121,2 milhões de euros, enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiam 280,4 milhões de euros, o que traduz um rácio de cobertura da margem de solvência de 231,5%, representativo de um elevado índice de segurança para todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com a Companhia.

De salientar o reforço significativo registado na margem de solvência, em comparação com o valor, já de si bastante positivo, registado no final do exercício anterior (196%).

(26)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 26

5. Sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno

5.1. Risco Operacional e Controlo Interno

A gestão do risco operacional na Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde assenta num conjunto de princípios articulados com as melhores práticas definidas, quer pelo Instituto de Seguros de Portugal, quer pelo organismo que representa as entidades de supervisão europeias – CEIOPS (actualmente EIOPA – Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma –, na sequência das reformas da estrutura de supervisão do sector financeiro na União Europeia).

Tendo em vista a manutenção de um adequado sistema de controlo interno, a Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde, procedeu à documentação e caracterização das actividades de controlo existentes, associando-as aos riscos previamente identificados.

Neste enquadramento, a gestão dos sistemas de gestão de riscos e controlo interno é assegurada pelos seguintes órgãos:

• Direcção de Gestão de Risco, através do seu Departamento de Gestão de Risco Operacional, responsável pela gestão do risco operacional e do sistema de controlo interno das Companhias;

• Direcção de Auditoria, responsável pela avaliação e adequação do sistema de gestão de risco operacional e do sistema de controlo interno, de forma a reportar as fragilidades/deficiências detectadas e as respectivas recomendações e melhoria;

• Direcção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance, interveniente nos aspectos relacionados com a função de compliance;

• Restantes Órgãos de Estrutura das Companhias, a quem cabe assegurar a existência e actualização da documentação relativa aos seus processos de negócio, respectivos riscos e actividades de controlo, competindo também o papel de dinamizadores no processo de gestão de risco operacional e controlo interno;

• Comité de Risco, a quem cabe pronunciar-se sobre assuntos de Gestão de Risco e de Controlo Interno, propondo ao Conselho de Administração políticas de risco e objectivos globais a serem considerados na Gestão de Risco e no Controlo Interno das Companhias.

(27)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 27

Na gestão do risco operacional e do controlo interno das Companhias, podem ser identificadas as seguintes fases:

Processos de Negócio

- Documentação dos processos de negócio sob a forma de textos e fluxogramas Riscos e Controlos

- Identificação dos riscos, com base numa matriz pré-definida;

- Documentação e caracterização das actividades de controlo que os mitigam.

Avaliação

- Registo, descentralizado, dos eventos e das consequentes perdas, incluindo near-misses, resultantes dos riscos associados aos processos;

- Questionários de auto-avaliação dos riscos;

- Questionários de auto-avaliação das actividades de controlo.

Monitorização

- Definição e acompanhamento de Indicadores de risco e de controlo (em curso).

A informação sobre o risco operacional, tendo como referência os eventos ocorridos em 2009 e 2010, é a seguinte:

Execução, Entrega e Gestão de Processos

Perturbação das Actividades e Falhas do Sistema Fraude Interna

Práticas em Matéria de Emprego e Segurança no Local de Trabalho Clientes, Produtos e Práticas Comerciais

Danos ocasionados em activos 0,52%

Fraude Externa 46,38%

Impacto Operacional Bruto 2009 e 2010

53,10%

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Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 28

Inserido no conjunto de recomendações prudenciais das autoridades de supervisão, no sentido de garantir a continuidade operacional dos processos, sistemas e comunicações, a Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde está a desenvolver um Plano de Continuidade de Negócio (PCN) de forma a assegurar a realização de uma avaliação estruturada de danos e uma ágil tomada de decisão sobre o tipo de recuperação a empreender.

Nesse sentido, o referido plano apoia a mudança para um local alternativo e facilita todo o processo de planeamento de uma reconstrução ou reactivação das operações no local afectado ou no local de substituição, sendo ainda definidas as necessidades de hardware e software; os procedimentos que permitam a continuidade operacional dos processos de negócio considerados críticos; e ainda todo o material não informático e o pessoal necessário ao seu normal funcionamento.

O projecto que visa a concretização do PCN assenta em quatro fases: Análise do Impacto no Negócio;

Estratégia de Continuidade de Negócio; Desenho do Plano de Continuidade de Negócio; e Implementação do Plano.

Assim, as actividades desenvolvidas no âmbito do plano passam pela:

- Implementação do Plano de Recuperação Tecnológica (PRT) e dos planos para os cenários de desastre regional e teletrabalho (pandemia grave);

- Manutenção do PCN através da realização de testes de Plano de Continuidade Operacional (PCO) e PRT;

- Definição dos modelos de Gestão e de Governação do PCN;

- Elaboração de uma acção de sensibilização junto dos colaboradores do Grupo.

O Plano de Continuidade de Negócio da Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde está integrado na Estratégia Global para a Continuidade de Negócio no âmbito do Grupo CGD.

(29)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 29

5.2. Solvência II

A Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde tem vindo a desenvolver um sistema global de gestão de riscos, de forma a responder aos requisitos relacionados com Solvência II e em particular da Norma Regulamentar n.º 14/2005-R, de 29 de Novembro.

A implementação deste sistema, para além do cumprimento de normativos aplicáveis à actividade seguradora, é entendida como uma oportunidade de melhoria dos processos de avaliação e gestão de risco, contribuindo, assim, para a manutenção da solidez e estabilidade da Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde.

Neste âmbito, para além das iniciativas destinadas especificamente à gestão do risco operacional e controlo interno, têm sido desenvolvidas actividades relacionadas com:

– Sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos;

– Utilização do Capital Económico na gestão de riscos;

– Plano de Comunicação e Formação.

5.2.1. Sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos

Ao nível da sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos, foram identificadas actividades necessárias para introduzir melhorias nos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno, as quais podem agrupar-se da seguinte forma:

– Políticas de Risco;

– Medição de Risco;

– Governação e Organização;

– Utilização de Medidas de Risco;

– Datamart de Risco.

No módulo Políticas de Risco pretende-se determinar o perfil de risco pretendido, associando-o aos objectivos estratégicos das Companhias.

O módulo Medição de Risco procura assegurar, por um lado, o cumprimento da abordagem standard para cálculo dos requisitos de capital (SCR) de acordo com Solvência II e, por outro, atingir uma solução em termos de Modelo Interno que forneça às Seguradoras a melhor prática quanto a gestão de risco, de capital e de valor.

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Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 30

No módulo Governação e Organização pretende-se estabelecer um modelo de governação suportado no princípio das ‘3 linhas de defesa’ (tomada de risco; controlo de risco; revisão independente).

O módulo Utilização de medidas de Risco visa o redesenho de alguns processos de negócio tendo em vista a integração das medidas de risco nas tomadas de decisão.

Finalmente, o módulo Datamart de Risco visa a criação de condições para a geração da informação necessária para alimentar os cálculos decorrentes, quer do modelo interno, quer da fórmula standard.

5.2.2. Utilização do Capital Económico na gestão de riscos

No que respeita à utilização do capital económico na gestão de riscos foram definidos três níveis de utilização:

– Alocação de Capital Económico por Linha de Negócio e definição de objectivo indicativo para resultados;

– Estabelecimento de objectivo indicativo para nível de Capital Económico;

– Introdução da noção de Capital Económico na definição do pricing para novos produtos.

5.2.3. Plano de Comunicação e Formação

Foi estabelecido um plano de comunicação alicerçado na identidade do Projecto Solvência II, para o qual foi criada uma identidade própria: Programa “Gir@sol”, Gestão Integrada do Risco em Solvência, que se destina a contribuir para uma estrutura organizacional que garanta o reconhecimento generalizado da importância da gestão de riscos e do controlo interno.

Ao abrigo deste programa, têm sido efectuadas acções de formação, quer presenciais, quer no formato e-learning, destinadas aos colaboradores das seguradoras.

(31)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 31

6. Perspectivas de Evolução

A actividade da Império Bonança vai decorrer, em 2011, num contexto de crise económica, caracterizada por elevados níveis de endividamento público e privado e pela necessidade de reequilíbrio orçamental do Estado, o que irá implicar a retirada de estímulos públicos, a redução de despesas e um agravamento fiscal.

Estes condicionantes fazem igualmente antecipar a manutenção de uma taxa de desemprego de acima de 10%, bem como a redução do consumo privado (em particular de bens duradouros) e do investimento.

De um modo geral, este enquadramento não deixará de ter repercussões negativas na actividade seguradora, em particular na redução da carteira de prémios e no aumento dos riscos associados ao negócio.

Por outro lado, em períodos de dificuldade como o actual surgem oportunidades específicas que não devem ser desaproveitadas, seja em termos de aprofundamento de processos de reorganização interna, seja no que respeita a possibilidades de internacionalização, designadamente em mercados de interesse estratégico para o Grupo CGD.

As prioridades estratégicas da Império Bonança continuarão a ser orientadas para um objectivo de crescimento rentável, através da tomada de medidas específicas que permitam reforçar as vertentes de rentabilidade, posicionamento competitivo, reforço das marcas, inovação nos produtos e dinamização dos canais de distribuição.

Será ainda tida como prioridade uma maior profissionalização das redes de agentes, sobretudo pela via da intensificação do grau de utilização das plataformas de negócio com base na internet, desenvolvendo e capitalizando as respectivas potencialidades transaccionais e comerciais por forma a servir melhor parceiros e clientes e a reduzir custos operativos.

Este conjunto de iniciativas vem sendo prosseguido de forma articulada através do Programa Activaction tendo ganho justificação acrescida com o agravamento da conjuntura que se verificou nos últimos anos.

Dada a importância da gestão prudencial no negócio segurador e em ligação com o Projecto Solvência II, a Companhia prosseguirá, em 2011, a implementação de acções tendentes à minimização do risco operacional, por forma a adequar a estrutura da empresa aos novos padrões de supervisão do mercado e a optimizar a utilização de capital.

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Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 32

7. Proposta de Aplicação de Resultados

O resultado líquido individual do exercício de 2010 ascendeu a ¤ 19 421 097,76.

De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a seguinte aplicação:

Reserva Legal ¤ 1 950 000,00

Remanescente à disposição da Assembleia Geral ¤ 17 471 097,76

Total ¤ 19 421 097,76

(33)

Relatório e Contas Império Bonança 2010 Relatório do Conselho de Administração 33

8. Considerações Finais

Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos quantos contribuíram para o desenvolvimento e continuada afirmação da Companhia, salientando particularmente:

• As autoridades de supervisão, em particular o Instituto de Seguros de Portugal, pelo especial acompanhamento do Sector e intervenção oportuna;

• A Associação Portuguesa de Seguradores, pelo esforço de representação das seguradoras em áreas de interesse comum;

• A Mesa da Assembleia-geral, o Conselho Fiscal e a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, pelo interesse, disponibilidade e empenho sempre presentes no acompanhamento e controlo da actividade da Companhia;

• Os Agentes, Corretores e Resseguradores, pelo apoio prestado e pela confiança com que honram a Companhia;

• Os Colaboradores que, com profissionalismo, dedicação e competência, tornaram possível a contínua valorização da Companhia.

A todos os clientes da Companhia importa expressar um especial reconhecimento pela preferência com que distinguem a Império Bonança e pelo estímulo permanente no sentido da melhoria da qualidade de serviço.

Lisboa, 1 de Março de 2011 O Conselho de Administração

Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia - Presidente Eugénio Manuel dos Santos Ramos

José António Rodrigues Nunes Coelho Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero

António Manuel Marques de Sousa Noronha Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey

Referências

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