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Imposto Sobre o Rendimento

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16. Imposto Sobre o Rendimento

Os saldos de ativos e passivos por impostos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 eram os seguintes:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os saldos referentes a ativos e passivos por impostos correntes sobre o rendimento têm o seguinte detalhe:

2011 2010

(Valores em Euros)

Ativos por impostos correntes

Imposto sobre o rendimento a recuperar 391 262

-Passivos por impostos correntes

Imposto sobre o rendimento a pagar - (13 184 574)

Outros

Imposto do selo (3 129 145) (3 633 631)

Fundo de Garantia Automóvel (954 485) (1 033 380)

Fundo de Acidentes de Trabalho (1 948 037) (1 944 893) Fundo de Compensação do Seguro de Colheitas (3 708) (3 841) Taxa Autoridade Nacional para a Proteção Civil (1 112 072) (1 103 032) Taxa para o Instituto de Seguros de Portugal (458 276) (493 408) Instituto Nacional de Emergência Médica (1 140 422) (1 319 183)

Segurança Social (715 719) (739 043)

Retenções (1 655 328) (1 376 120)

Outros (171 167) (1 096 436)

(11 288 359) (25 927 541)

Ativos por impostos diferidos 39 060 577 31 503 556

Passivos por impostos diferidos (1 735 514) (2 676 683)

37 325 063 28 826 873

26 427 966 2 899 332

2011 2010

(Valores em Euros)

Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados (558 201) (13 416 238) Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por reservas - (842 439)

Retenções na fonte 916 743 1 035 469

Outros 32 720 38 634

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 91

Em 31 de dezembro de 2011 a rubrica “Estimativa de imposto registado por resultados” diz respeito à tributação autónoma. Em 2010 esta rubrica refere-se ao montante da estimativa de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) acrescido da derrama, do valor da tributação autónoma e à derrama estadual apurada nos termos da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho.

A estimativa de imposto em sede de IRC com referência ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 foi registada na rubrica "Ativos por impostos diferidos", decorrente de ter sido apurado um prejuízo fiscal no montante de 6.041.097 Euros, tendo a Companhia registado um custo na conta de ganhos e perdas de 481.496 Euros e um acréscimo dos capitais próprios no montante de 6.522.593 Euros referente ao efeito fiscal da variação negativa da reserva de justo valor dos ativos financeiros classificados como disponíveis para venda afetos a produtos de seguros do ramo vida com participação nos resultados.

Em 31 de dezembro de 2010, o valor de 842.439 Euros, resulta do acréscimo para efeitos de imposto corrente da variação positiva da reserva de justo valor dos ativos financeiros classificados como disponíveis para venda afetos a produtos de seguros do ramo vida com participação nos resultados. O movimento ocorrido nas rubricas de impostos diferidos durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

Saldo Capital Saldo inicial Próprio Resultados final

(Valores em Euros)

2011

Variação em

Valorização de ativos financeiros

disponíveis para venda 3 984 166 418 260 - 4 402 426

Valorização de ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas 177 743 - (81 211) 96 532

Terrenos e edifícios:

- De uso próprio 4 304 445 26 026 (56 211) 4 274 260

- De rendimento 2 265 401 - (176 129) 2 089 272

Provisões e imparidade temporariamente

não aceites fiscalmente 18 664 343 - 56 199 18 720 542

Benefícios dos trabalhadores (513 579) 1 703 653 541 080 1 731 154

Prejuízos Fiscais - 6 522 593 (481 495) 6 041 098

Outros (55 646) - 25 425 (30 221)

Na sequência da alteração do regime contabilístico para as empresas de seguros foi publicado o Decreto-Lei n.º 237/2008, de 15 de dezembro, que estabelece o regime transitório de determinação do lucro tributável em sede de IRC, considerando a nova regulamentação contabilística do setor segurador. De acordo com este diploma, os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adoção pela primeira vez do Plano de Contas para as Empresas de Seguros aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, que tenham sido considerados fiscalmente relevantes, concorrem, em partes iguais, para a formação do lucro tributável correspondente ao exercício de 2008 e aos quatro exercícios seguintes.

Em 30 de dezembro de 2011 foi publicada a Lei nº 64-B/2011, que aprovou o Orçamento do Estado para 2012, o qual estabelece no artigo 183º que as variações patrimoniais negativas registadas no período de tributação de 2011 decorrentes da alteração da política contabilística de registo dos ganhos e perdas atuariais resultantes do reconhecimento das responsabilidades com pensões de reforma e outros benefícios pós-emprego de benefício definido, respeitantes a contribuições efetuadas nesse período ou em períodos de tributação anteriores, não concorrem para os limites de dedutibilidade estabelecidos no artigo 43º do Código do IRC, concorrendo antes, em partes iguais, para a formação do lucro tributável do exercício de 2012 e dos nove períodos de tributação seguintes.

Saldo Capital Saldo inicial Próprio Resultados final

(Valores em Euros)

2010

Variação em

Valorização de ativos financeiros

disponíveis para venda 2 304 721 1 679 445 - 3 984 166

Valorização de ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas 243 631 - (65 888) 177 743

Terrenos e edifícios:

- De uso próprio 3 898 299 514 084 (107 938) 4 304 445

- De rendimento 1 468 821 - 796 580 2 265 401

Provisões e imparidade temporariamente

não aceites fiscalmente 19 904 115 - (1 239 772) 18 664 343

Benefícios dos trabalhadores (503 608) (486 425) 476 454 (513 579)

Outros 40 388 - (96 034) (55 646)

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 93

Os custos com impostos sobre lucros registados em ganhos e perdas, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue:

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto verificada nos exercícios de 2011 e 2010 pode ser demonstrada como se segue:

2011 2010 (Valores em Euros) Impostos correntes Do exercício - 12 019 785 Derama estadual - 1 163 418 Tributações Autónomas 558 201 233 035 Outros (1 519 149) (277 302) (960 948) 13 138 936 Impostos diferidos 172 342 236 598

Total de impostos em resultados (788 606) 13 375 534

Lucro antes de impostos 9 100 979 32 707 101

Carga fiscal (8.67%) 40.85%

(Valores em Euros)

Taxa Imposto Taxa Imposto

2011 2010

Resultado antes de impostos 9 100 979 32 707 101

Imposto apurado com base na taxa nominal 25.00% 2 275 245 29.00% 9 485 059 Diferenças definitivas a deduzir:

Dividendos de instrumentos de capital (6.95%) (632 528) (2.27%) (743 910) Mais e menos-valias fiscais (2.87%) (261 149) (0.71%) (231 613) Excesso de estimativa de impostos (16.69%) (1 519 149) 0.00%

-Outras (30.18%) (2 746 450) 0.00%

-Diferenças definitivas a acrescer:

Provisões não relevantes para efeitos fiscais 16.76% 1 525 776 4.76% 1 556 475 Menos-valias liquidas e imparidades não dedutiveis 1.31% 119 451 8.54% 2 791 586 Correções relativas a exercicios anteriores 0.00% - 0.84% 276 255

Realizações utilidade social 1.47% 133 771 0.00%

-Outras 0.00% - 1.22% 399 462

Benefícios fiscais:

Criação líquida de postos de trabalho (0.13%) (11 883) (0.12%) (39 052)

Outros (0.49%) (44 729) (0.20%) (65 435)

Tributação autónoma 6.13% 558 201 0.71% 233 035

Aumento de ativos por impostos

diferidos - derrama estadual (2.03%) (185 162) (0.72%) (236 328) Lucro tributavel abaixo do limite da derrama estadual 0.00% - (0.15%) (50 000)

As autoridades fiscais têm normalmente a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período de tempo definido, que em Portugal é de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que sejam apurados prejuízos fiscais), podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação, eventuais correções ao lucro tributável de exercícios anteriores. Dada a natureza das eventuais correções que poderão ser efetuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de Administração da Império Bonança, não é previsível que qualquer correção relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras anexas. Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais dos exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2010 são reportáveis durante um período de quatro anos após a sua ocorrência (sendo esse prazo de seis anos para exercícios anteriores) e são suscetíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. No âmbito do regime especial de tributação de grupos de sociedades, os prejuízos fiscais gerados na esfera individual de cada sociedade antes do início da aplicação do regime apenas podem ser deduzidos aos lucros tributáveis gerados pelas sociedades em que foram apurados.