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Gráfico 1 - Faixa etária da equipa de enfermagem da UCI……….……….7 Gráfico 2 – Anos de experiência profissional em UCI……….8 Gráfico 3 – Formação no âmbito do controlo da dor em doentes críticos nos últimos

dois anos………..9

Gráfico 4 – Necessidade de formação relativamente à BPS………...10 Gráfico 5 – Conhecimento acerca da BPS………..11 Gráfico 6 – Utilidade da BPS……….12 Gráfico 7 – Fidedignidade da BPS……….13 Gráfico 8 – Adequação da linguagem da BPS ao doente crítico………14 Gráfico 9 – Avaliação adequada da dor no doente crítico………..15 Gráfico 10 – Interação/relação com o doente crítico………16

Gráfico 11 – Adequação da BPS ao tipo de doentes internados na UCI………17 Gráfico 12 – Adaptação da BPS aos doentes internados na UCI………...18 Gráfico 13 – Benefícios da utilização da BPS para os profissionais da UCI………….19 Gráfico 14 – BPS como indicador do estado clínico do doente……….20 Gráfico 15 – BPS como indicador da qualidade dos cuidados………...21 Gráfico 16 – BPS permite uma linguagem comum entre os profissionais……….22 Gráfico 17 – Importância da BPS na UCI desta instituição……...………23 Gráfico 18 – Criação de protocolos terapêuticos para controlo da dor………..24

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ÍNDICE

Introdução……….4

Tratamento de dados……...………...………7

Conclusão……….25

Bibliografia………..26

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INTRODUÇÃO

Eu, Mónica Sofia Gonçalves dos Santos, enfermeira a exercer funções na Unidade de Cuidados Intensivos desta instituição, estudante do 2º Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal, no âmbito dos estágios que se pretendem desenvolvidos no serviço supracitado e de acordo com a metodologia de projeto, sustentada na identificação de um problema/necessidade clínica de enfermagem médico-cirúrgica, posterior planeamento, execução e avaliação, pretendo desenvolver um Projeto de Intervenção em Serviço. Este relaciona-se com a implementação da escala comportamental Behavioral Pain Scale e tem como objetivo geral contribuir para a melhoria dos cuidados de enfermagem prestados ao doente crítico sedado, ventilado e que não comunica internado nesta UCI.

Na etapa de diagnóstico e com o intuito de conhecer a opinião da equipa de enfermagem do serviço supracitado acerca da BPS e compreender o seu grau de concordância relativamente à implementação desta escala comportamental, elaborei um questionário. Este é um instrumento de observação não participante, baseado numa sequência de questões escritas que são dirigidas a um conjunto de pessoas, envolvendo as suas opiniões, representações, crenças e informações factuais, sobre eles próprios e o seu meio. (Quivy e Campynhoudt, 2002). É um instrumento de investigação que visa recolher informações baseando-se, geralmente, na inquisição de um grupo representativo da população em estudo.

A população alvo, conjunto dos indivíduos, casos ou observações onde se quer estudar um determinado fenómeno (Almeida e Freire, 2003), foi então a equipa de enfermagem do serviço acima mencionado. A amostra, ou seja, o conjunto de pessoas extraídas da população alvo (Almeida e Freire, 2003), foi então intencional, já que escolhi propositadamente os seus constituintes. Importa referir que me exclui e exclui também a enfermeira responsável a quem realizei uma entrevista semiestruturada acerca do mesmo tema, afim de não duplicar informação. Importa ainda acrescentar que uma das colegas não respondeu ao questionário porque estava ausente do serviço por motivo

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de baixa médica. Assim, dos 20 elementos que constituem a totalidade da equipa, obtive um total de 17 questionários preenchidos, que perfazem os 100% da minha amostra.

O questionário por mim elaborado e aplicado à amostra acima descrita foi constituído apenas por questões de resposta fechada, aquelas nas quais o inquirido seleciona a opção (de entre as apresentadas), que mais se adequa à sua opinião. Este instrumento tinha quatro partes, todas constituídas por um conjunto de questões acerca da escala comportamental Behavioral Pain Scale (BPS). A primeira parte visava obter dados que permitissem caracterizar a equipa, na segunda através da aplicação de questões do tipo dicotómico pretendia-se conhecer o nível de formação da equipa, no âmbito do controlo da dor em doentes críticos e auferir se existiam necessidades de formação face a este instrumento específico, na terceira foi solicitada a opinião relativamente à BPS e sua utilização através da realização de questões dicotómicas e aplicação de uma escala likert e, na última parte, esperava-se compreender se concordavam com a implementação desta escala comportamental de avaliação da dor nesta UCI.

A aplicação de questões do tipo dicotómico, que permitem apenas duas opções de resposta (sim/não) e da escala likert que apresenta uma série de proposições, das quais o inquirido teve que selecionar uma, podendo estas ser: discordo totalmente, discordo, não discordo nem concordo, concordo, concordo totalmente (efetuada uma cotação das respostas que varia de modo consecutivo utilizando pontuações de 1 a 5, respetivamente), conduziu a uma mais rápida análise. Efetivamente, a realização de tipo de questionários permitem uma maior uniformidade, rapidez e simplificação na análise das respostas, bem como facilita a categorização das respostas para posterior análise dos resultados (Amaro, et al., 2005).

Por fim, importa referir que feito o pedido ao CA para aplicação dos questionários e após consentimento da Enfermeira Diretora, o questionário foi aplicado. Foi então realizado um consentimento informado e depois de devidamente informados e esclarecidos, todos colegas consentiram e preencheram o questionário final, aplicado no período compreendido entre os dias 4 e 16 de Janeiro de 2013. De mencionar que no

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período de 1 a 3 de Janeiro do corrente ano, realizei um pré-teste com a finalidade de avaliar a necessidade de aprimorar o questionário inicial (Faerstein, 1999), não tendo sido necessário proceder a alterações.

O tratamento dos resultados abaixo apresentado, foi realizado em Microsoft Excel, os quais passarei a apresentar no capítulo que se segue.