• Nenhum resultado encontrado

O lho e v ejo ... E sin to ep e n s ó e creio ... O ugo e e scu to ... E sin to e p e n s ó e c r e io ... S in to... e p e n s ó e c r e io ... P en só ... e c r e io ... S in to... e c r e io ... P orque sou n o Ser e sin to o S er... E sin to n o S er... p o rq u e o Ser é em m im !

A árvore, rodeada de espago. Projetando o tronco para cima e espalhando-se depois na ramagem. As folhas verdes. O movimento, a luz, as cores e as sombras.

Vida n o S er... e do Ser. A árvore está n o S er... p o rq u e é do Ser. Na á rvore se m an ifesta a natureza do Ser !

A pedra á direita, no solo mais alto. Agrama forrando o solo, rodeando a pedra e descaindo rápidamente para a árvore.O halo de térra nua em volta do tronco áspero. As folhas no halo e o cachorro preto que cheira e fuga.

Vida n o S er... e do Ser. A p edra está n o S er... p o rq u e é do Ser. Na pedra se m anifesta a natureza do S er !

A água da represa lá embaixo e distante, por trás da árvore e da grama e da pedra. A danga dos reflexos na superficie encrespada pelo vento. A tenue sensagáo do cábelo suavemente soprado. O calor, a luz.

Paz e b e le z a ... C o m u n h á o ... S e r e n id a d e ... S e n tim e n to d e participagáo im á n en te n um todo ¡m ortal... D escontragáo e re nova gao da con ñanga na vida!

Urna inalagáo profunda e um longo suspiro. O cachorro preto, ainda cheirando e fugando. O tronco áspero, um leve farfalhar... o verde... a agua.

Vida n o S er... e d o Ser. A a gu a es tá n o S er... p o r q u e é d o Ser.

Na a gu a s e m a n ife sta a n a tu rez a d o S er! O S er é na á gu a e a á gu a é n o S er... E o S er é na á r v o r e e na p ed ra e n o cá o e n o v e n to e em m im !

Passos lentos na grama que cede. A leve cócega da grama em volta dos pés e o tac traquinho das sandalias nos calcanhares. A árvore vai aumentando. O cachorro pára de fugar. Levanta a cabega e erguc as orelhas. Olha para mim . Dois se g u n d o s ... tres. Volta-se e sai caminhando, devagar. Agora mais depressa, e vai ficando pequeño. Desaparece no denso arvoredo. A coceira no rosto. Cogo. A luz, o calor agradável.

C alor... lu z ... q u e sá o ? M aravílho-m e d eles. E sin to q u e sáo n o S er... e d o Ser. M anifestam leis da natureza do S er!... C alor e luz... vida! C om o na gram a e na p ed ra , n o v en to e na água; ñas cores, n os p a s s o s e n o s u sp ir o ; na e n e r g ía d o m o v im e n to ; n o fa rfa lh a r da fo lh a gem e n o tac fra q u in h o das sandálias n o s calcanh ares. E n o cáo e em m im ... O Ser n o ca lo r e na luz e na v id a !...

A máo na árvore; sensagáo de aspereza. Materia; palpável e grosseira. A contemplagáo do tronco e a sensagáo de aspereza na máo. Materia... palpável e grosseira...

E ncanto, p o rém , na m en te em co m u n h á o !... O sen tim en to d e urna essén cia su til q u e vibra na natureza da árvore: A VIDA DO SER!

O ruido que vem do solo. A folha, soprada pelo vento, esbarra no pé. Quase seca. Nela também a VIDA DO SER! A mesma esséncia vibrante e sutil!... Também no pé... E no plástico da sandalia.

O verde... A águ a... Demorada contemplagáo...

Na m e n t e urna c o n s c i e n c i a d i f e r e n t e : t r a n s c e n d e n c ia . E a co n scien cia se expande, co m o a se in tegra r na VIDA DO SER, q u e vibra n o esp a go ... n o tron co, na folha, n o p é, n o p lá stico e na á gu a ...

l u d o d e s a p a r e c e ... N ada vejo nem ougo; nem sinto o tronco na máo nem a íolha no pé.

a m e n t e . . . e x p a n d id a n a c o n s c i e n c i a d e l e i t o s a da p r e s e n g a u b íq u a d o S e r !... S in to a vida n o S er... p o r q u e so u N ele c o m o E le é em m im ... e no p l á s t i c o e n o p é e na fo lh a e n o t r o n c o ! O S er em tu d o e tu d o n o S er ... VIDA o n i p r e s e n t e na e s s é n c i a d o S er ... s u t i l e v ib r a n t e !...

Sensagáo no pé. A folha que se desprende e segue em p urrada pelo vento. O farfalhar. Os troncos retos dos eucaliptos. Por tras, o c a m in h o torto in terro m p en d o a g ra m a e desa p arecen d o na curva do corte feito na co lin a. A ag u a da represa, os reflexos. O morro do outro lado. A casa branca no topo. G rande, moderna.

B ela vista d e v e te r a q u ela c a sa ... G en te rica , p o r c e r to . G en te r ica ... g e n t e p o b r e .. . e s t u p id e z ! F o rte s e n t i m e n t o d e d e s g o s t o . . . T ristez a ... r e v o lt a ! Um s u s p ir o ... G en te r ic a ... g e n t e p o b r e .. . r e a lid a d e na vida d o s h o m e n s . D ura, m a s d e c e r t o n e c e s s á r ia e ju s t a e x p e r ie n cia na e s c o la da m e n t e em e v o lu g á o . P o r q u e o S er é M en te P e r fe it a... o AMOR é im p u ls o im á n e n t e da Sua n a tu r ez a ... e o B em é o r e s u lta d o fo r g o s o da Sua L e i!... O S er s e m a n ife s ta s e g u n d o a Sua L ei!... Na Sua L ei m a n ife s ta o S er o S eu PO D E R !... E n a o h á o u tr o p o d e r , p o r q u e s ó o S er e x is te ! PODER é a VIDA d o S er!

R i q u e z a ... p o b r e z a ... r e a l i d a d e n a v id a d o s h o m e n s . N ecessá r ia e ju s ta e x p e r ie n c ia ... D ifícil, p o r é m , c o n v i v e r co m e la . I m p o s s í v e l i g n o r á - l a . P o r q u e a m e n t e d e t o d o s e s t á u n ifica d a na m e n t e d o S er ! E s e n te e sa b e na c o n s c i e n c i a d o S er !... T udo é n o S er... e d o S er! Nada ex iste fora D e le... p o r q u e o S er é i n f i n i t o ... ou h av eria o nada (u m a b s u r d o / )...

O S er em tu d o : m a tér ia e m e n t e ... e n e r g ía e c o n s c i e n c i a . N ao ex is te e s p a g o v a z io ... H á vida em t u d o !... P o rq u e o S er é v iv o !

TUDO É UM SER IN FIN ITO E VIVO!

As b a t id a s a c e le r a d a s do co ra g á o . S e n s a g á o de le v e z a e expansao. Vibragáo inten sa de en erg ía sutil, no corpo todo.

A legría... d e le ite ... éx ta se!...

Tudo desaparece novamcnte.

M ais ex p a n sá o ... e a c o n s c ie n c ia vibra na VIDA DO SER... ex ultando num ca n to d e AMOR... e p a recen d o ilu m in a r-se a LUZ do S er!

TUDO É UM SER INFINITO E VTVO!

M aravilhoso e fa scin a n te SENTIR isso e té-lo co m o verd a d e!... EU SOU NO SER!... SOMOS TODOS NO SER!... TUDO É NO SER, PORQUE NADA EXISTE SENÁO ELE!... Á rvore, pedra, água e ar. Cáo e h om em . C alor e luz. M ente e co n scien cia . Tudo! O todo in fin ito ... e v iv o !... O SER!

A sensagáo do cábelo esvoagado pelo vento. Novamcnte o tronco da árvore... o verde... a ág u a... e aquelas pessoas, táo miúdas, lá do outro lado da represa... Gente... homens... Um arrepio... A sensagáo das lágrimas escorrendo pelo rosto...

O terceiro texto, que apresento na página seguinte porque náo o quero dividir, foi a expressáo verbal de urna intuigáo ocorrida de modo inesperado e espontáneo enquanto eu me preparava para dormir. De repente, senti um surto intuitivo que foi verbalizado assim: EU SOU EM DEUS!

Documentos relacionados