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Infraestrutura urbana, que abrangeu os seguintes itens: Abastecimento de água;

Some type of mitigation measure can be used to reduce or avoid a minor adverse,

N. º Tipologia do empreendimento Município

1 Infraestrutura urbana, que abrangeu os seguintes itens: Abastecimento de água;

1.2 Esgotamento sanitário; 1.3 Drenagem urbana; 1.4 Iluminação pública; 1.5 Eletricidade;

1.6 Rede de telefonia e dados lógicos.

2 Infraestrutura viária: 2.1 Alterações do sistema; 2.2 Geração de tráfego;

2.3 Incremento de tráfego pesado no período de obras.

3 Equipamentos urbanos e comunitários: 3.1 Equipamentos para abastecimento de água; 3.2 Equipamentos para tratamento de água; 3.3 Equipamentos para recolhimento de esgotos; 3.4 Equipamentos para tratamento de esgotos; 3.5 Equipamentos para drenagem;

3.6 Equipamentos para fornecimento de energia elétrica; 3.7 Equipamentos para telefonia e dados lógicos;

3.9 Creches e ensino fundamental;

3.10 Escolas de segundo grau, especiais e de ensino superior; 3.11 Postos de saúde;

3.12 Postos de segurança; 3.13 Serviços de apoio social.

4 Transporte e acessibilidade:

4.1 Incremento de demanda/carregamento; 4.2 Investimentos;

4.3 Modificação do sistema público; 4.4 Acessibilidade.

5 Paisagem urbana:

5.1 Modificação da paisagem;

5.2 Alteração do padrão urbanístico; 5.3 Barreiras visuais;

5.4 Paisagismo;

5.5 Ventilação – alterações e barreiras;

5.6 Iluminação – sombreamento de edificações e espaços.

6 Ambiente natural, histórico e morfológico: 6.1 Alterações do ambiente natural;

6.2 Alterações/interferências no ambiente histórico; 6.3 Alterações da morfologia do terreno.

7 Produção de poluição:

7.1 Emissão de particulados durante a obra; 7.2 Poluição atmosférica;

7.3 Poluição em corpos d’água e mananciais; 7.4 Poluição visual;

7.6 Poluição por odores; 7.7 Poluição do solo;

7.8 Vibrações e tremores por máquinas e assemelhados.

8 Uso e ocupação do solo: 8.1 Alterações de uso; 8.2 Tipologia da ocupação;

8.3 Índices urbanísticos TO e CA; 8.4 Taxa de permeabilidade; 8.5 Usos perigosos para a saúde; 8.6 Usos incômodos ou desconformes; 8.7 Conformidade com a legislação; 8.9 Valorização imobiliária.

9 Estrutura socioeconômica:

9.1 Alteração do perfil social do entorno; 9.2 Inserção de desnivelamento social local;

9.3 Incremento de atividades de comércio e serviços; 9.4 Incremento de empregos.

Outro ponto importante verificado no estudo de caso 1 foi a busca por uma metodologia de análise sobre o alcance espacial dos impactos. Nesse estudo verifica-se que foram adotados dois níveis de alcance, que foram denominados como área de influência direta (AID) e área de influência indireta (AII). A AID foi definida como a área urbana contida em um raio de 500 metros de distância a partir dos limites do empreendimento, e a AII definida como a área contida dentro de um raio de 1.000 metros, que abrangia os loteamentos vizinhos e uma universidade, o autor ressalta que sob o aspecto metodológico, foi adotado para o trabalho um entorno que englobasse as urbanizações

existentes dentro de um raio de 1 km, o que seria suficiente para envolver os loteamentos vizinhos e a Unimar.

Figura 9 – Estudo de caso 1– Delimitação da AID

Fonte: adaptado do Google Maps.

Nota: figura elaborada para EIV de conjunto habitacional em Marília.

As distâncias se referiam inicialmente ao caminhar confortável de uma pessoa que leva 7 minutos para percorrer 500 metros e aproximadamente 15 minutos para percorrer 1.000 metros.

Tais distâncias foram mantidas nos outros EIVs desenvolvidos e tiveram como justificativa estudos de cunho urbanístico, como será explicitado no capítulo seguinte.

Figura 10 – Estudo de caso 1 – Delimitação da AII

Fonte: adaptado do Google Maps.

Nota: figura elaborada para EIV de conjunto habitacional em Marília.

Essa proposta de apresentação de duas áreas de influência, uma inserida dentro de um raio de 500 metros e outra, bastante abrangente, com raio de 1.000 metros, mostrou-se adequada para o caso estudado, tendo sido aceita pelo empreendedor e pela prefeitura.

A análise dos impactos os classificou de acordo com os seguintes critérios: (i) quanto à sua significância, se é um impacto significativo ou não significativo no que tange ao seu poder impactante; (ii) quanto à sua permanência, isto é, sua duração temporal, se permanente ou transitório; (iii) quanto à sua frequência no tempo: contínuo, intermitente, ocasional; (iv) quanto à sua temporalidade, se os impactos são de curto, médio ou longo prazo; (v) quanto ao espectro de localização espacial dos impactos, se é espacialmente restrito, de alcance local ou de amplo alcance territorial; (vi) quanto à severidade dos impactos, se de baixa, média ou alta severidade; (vii) quanto à sua reversibilidade, se reversíveis ou não; (viii) quanto à sua remediação: se os impactos negativos são passíveis de serem corrigidos ou remediados.

Os impactos foram então classificados numericamente, com valores que variaram de 1 a -1, sendo 1 o valor de impacto positivo, 0 (zero) quando não há nenhum tipo de impacto, nem positivo e nem negativo, e -1 (menos um) quando se constata um impacto negativo. As variações decorrentes dessa seleção permitem classificar os impactos em positivos, medianamente positivos, fracamente positivos, nulos, fracamente negativos, medianamente negativos e negativos, conforme o índice apurado na matriz de análises.

O estudo de caso 1 apresenta uma matriz desenvolvida para o EIV que veio a se tornar a primeira matriz de impacto de vizinhança apoiada em análises matemáticas. A matriz, ainda bastante simples, foi elaborada em 12 de outubro de 2008 e foi a primeira a ser efetivamente empregada em todos os EIVs pesquisados nesta tese.

O desenvolvimento do EIV do estudo de caso 1 apresentou um fluxo sequencial de análises demonstrado na Figura 11.

Figura 11 – Fluxograma das etapas de um EIV

A matriz apresentada no estudo de caso 1 apontou como impactos negativos mais importantes os provocados na infraestrutura, na estrutura viária, na alteração do ambiente natural e equipamentos sociais.

O EIV de Marília também apresentou um quadro resumo da matriz, sintetizando o resultado das avaliações e definindo um índice de impacto cujos valores de resultado também poderiam variar de +1 para uma situação em que todos os impactos possíveis seriam positivos, até o valor de -1 para um caso em que todos os impactos possíveis seriam negativos.

O resultado das avaliações do EIV de Marília foi de -0,1292, o que indica uma pequena prevalência de impactos negativos.

Essa foi também a primeira vez que se apresentou um índice de impacto de vizinhança em todos os EIVs analisados nesta tese.

Figura 12 – Valores adotados na matriz do estudo de caso 1

Fonte: o autor.

A matriz do estudo de caso 1 apresentou uma síntese dos impactos que foram caracterizados como se segue:

Figura 13 – Caracterização dos impactos do estudo de caso 1

O resultado final da matriz demonstra uma síntese da análise de oito grupos temáticos: 1) infraestrutura urbana; 2) estrutura viária urbana; 3) paisagem urbana; 4) ambiente natural, histórico e morfológico; 5) produção de poluição; 6) equipamentos urbanos e comunitários; 7) uso e ocupação do solo; e 8) estrutura socioeconômica. Cada grupo temático se subdivide em subitens e a matriz apresenta a avaliação de 53 subitens, como se constata a seguir.

Tabela 5 – Matriz do estudo de caso 1

Fonte: o autor.

Nota: tabela elaborada para EIV de conjunto habitacional, em Marília.

Matriz de Impactos CLASSIFICAÇÃO Índice TIPO DE IMPACTO SEVERIDADE REVERSIBILIDADE ESPECTRO AMPL.TEMP. DURAÇÂO REMEDIAÇÂO

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