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Art. 670. O Distribuidor ao receber os autos do

gação criminal oriundos da Polícia Judiciária ou do Ministério Público, fará a conferência da nu- meração das folhas, armas e/ou objetos apre- endidos, efetuando o lançamento no “livro de registro de coisas apreendidas“, ou no sistema informatizado, com anotação, no inquérito, do recebimento dos objetos, bem como procederá aos registros no sistema informatizado.

§ 1º Os inquéritos policiais e os expedien-

tes de investigação iniciados pela autori- dade policial ou pelo Ministério Público, depois de distribuídos e tombados serão encaminhados ao cartório, já certificados os antecedentes pelo distribuidor indepen- dentemente de despacho judicial, fazendo- -se constar, se positivos, a data do crime, da sentença e do trânsito em julgado.

§ 2º Recebidos os inquéritos em cartório,

os quais não serão autuados, os escrivães deverão encaminhá-los às promotorias de justiça com atribuição para atuar nos feitos, anotando no sistema informatizado a data da vista.”

Provimento nº 23/05-CGJ.

Art. 671. Nos casos de pedidos de arquivamen-

to, de oferecimento de denúncia e quando hou- ver pedido de restrição a direito fundamental (busca e apreensão, pedidos de prisões, inter- ceptação telefônica, quebra do sigilo fiscal e bancário, etc.), bem como nos casos de alega- ção de exceção de incompetência, de pedidos de restituição de coisas apreendidas, de seqües- tro dos bens imóveis, de especialização de hipo- teca, de avaliação de insanidade mental do indi- ciado, de exumação para exame cadavérico, de realização de perícias e de devolução de fiança, os autos do inquérito serão imediatamente sub- metidos à apreciação judicial.

§ 1º Se o indiciado, por qualquer título,

encontrar-se preso e não for oferecida a de- núncia no prazo de lei, o escrivão levará o fato ao conhecimento do magistrado.

§ 2º As diligências preparatórias, mesmo as

imprescindíveis ao oferecimento da denún-

cia estão ao encargo do Ministério Público, salvo as referidas no caput.

§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, de-

verá ser consignado nos ofícios que as res- postas serão endereçadas à sede onde tra- balha o promotor de justiça que requereu a medida, ficando vedado aos servidores do Poder Judiciário receber os ofícios dirigidos ao Ministério Público.

Art. 672. Quando houver afirmação do Ministé-

rio Público de que o pedido trata de restrição a direito fundamental ou as autoridades públicas ou entidades privadas não houverem atendido as suas diligências, o feito deverá ser levado à conclusão do magistrado.

§ 1º Deve-se evitar a remessa de autos de

inquéritos à Delegacia de Polícia de origem, sendo recomendável a expedição de ofício solicitando o cumprimento da diligência ne- cessária e imprescindível ao oferecimento da denúncia, e desde que não atendida a solicitação do Ministério Público prevista no § 3º do artigo 671.

§ 2º Em sendo indispensável a remessa dos

autos de inquérito à Delegacia de Polícia de origem, deverá o magistrado fixar expressa- mente o prazo para devolução dos autos.

§ 3º Decorrido o prazo fixado sem atendi-

mento justificado pela autoridade policial ou diante de indevido cumprimento, conco- mitantemente com a reiteração da solicita- ção à autoridade policial de origem, deverá ser expedido ofício à Corregedoria-Geral da Polícia Civil, com menção de dados per- missíveis de identificação do feito e da au- toridade policial para ciência e providências cabíveis.

Provimento nº 020/2015-CGJ, art. 1º. Art. 673. Serão encaminhados diretamente aos

magistrados:

I – os inquéritos policiais em que haja indi-

II – os requerimentos ou representações

pela prisão preventiva e temporária;

III – as representações criminais (art. 39, e

§§, do CPP);

IV – os requerimentos de devolução dos au-

tos do inquérito policial para realização de ulteriores diligências (art. 10, §, 3º, do CPP);

V – os inquéritos que, para o ajuizamento

da ação penal, dependam de intervenção da vítima ou de seu representante legal (ação penal pública condicionada e ação pe- nal privada);

VI – os pedidos de habeas-corpus; VII – os pedidos de retratação;

VIII – os pedidos de explicações em juízo; IX – as ações cautelares penais preparató-

rias ao ajuizamento da queixa-crime;

X – os pedidos de reclamações da vítima

ou de seu representante legal contra o Mi- nistério Público, quando a ação penal pú- blica não foi intentada dentro do prazo le- gal, para exercer o direito constitucional da ação privada subsidiária da pública (art. 5º lII, da CF).

§ 1º Havendo baixa de inquéritos policiais à

Delegacia de Polícia, a pedido da Polícia Judi- ciária (art. 10, § 3º do CPP), o escrivão anota- rá a data da remessa no sistema informatiza- do, a fim de serem reclamados após o prazo concedido, e comunicará o fato ao Ministério Público para os fins do art. 129, VII, da CF.

§ 2º O escrivão zelará pelos prazos dos fei-

tos que dependam de intervenção da vítima ou seu representante legal, e fará conclusão ao magistrado tão-logo fluir o prazo prescri- cional ou decadencial.

Provimento nº 23/05-CGJ.

Art. 674. Se os magistrados entenderem de de-

ferir os requerimentos de diligências requeridas pelos promotores de justiça, deverão atentar para as seguintes situações peculiares:

I – para evitar a realização de diligências

inúteis, deve haver verificação jurisdicio- nal, por ocasião da conclusão do inquérito/ processo, da real necessidade de perícia re- quisitada pela autoridade policial, comuni- cando-se, de imediato, a decisão tomada ao Departamento Médico Legal;

Ofício-circular nº 27/96-CGJ e Provimento nº 23/05-CGJ.

II – na requisição de laudos ao DML deve ser

identificado o nome das vítimas, de manei- ra clara e legível, já que é esta a identifica- ção registrada no referido Instituto;

Provimento nº 10/96-CGJ e Provimento nº 23/05-CGJ.

III – preferentemente será oficiado à dele-

gacia de polícia de origem;

IV – quando forem solicitadas informações

ao Instituto de Criminalística, devem ser in- dicados no ofício o número do inquérito e o nome dos indiciados, a fim de facilitar a lo- calização de dados; Ofício-circular nº 43/97- CGJ.

V – quando se tratar de requisição de lau-

dos psiquiátricos ao Instituto Psiquiátrico Forense, a requisição também deve ser en- caminhada ao Superintendente da SUSEPE, a quem cabe controlar o prazo de cumpri- mento do trabalho.

Ofício-circular nº 66/97-CGJ, 79/97-CGJ e Provimento nº 23/05-CGJ….

Art. 675. Após recebidos os autos de inquérito,

a remessa a outro Juízo somente se procederá mediante decisão judicial.

Parágrafo único. A remessa deverá ser pre-

cedida de baixa no sistema informatizado, comunicando-se à Delegacia de Polícia de origem.

Art. 679. Antes do oferecimento da denúncia, o

inquérito policial não deverá ser autuado.

Art. 680. Para evitar a realização de diligências

ocasião da conclusão do inquérito/processo, da real necessidade de perícia requisitada pela au- toridade policial, comunicando-se, de imediato, a decisão tomada ao Departamento Médico Le- gal.

Ofício-Circular nº 27/96-CGJ.

Art. 681. Na requisição de laudos ao DML deve

ser identificado o nome das vítimas, de maneira clara e legível, já que é esta a identificação regis- trada no referido Instituto.

Provimento nº 10/96-CGJ.

Art. 682. Quando se tratar de requisição de lau-

dos psiquiátricos ao Instituto Psiquiátrico Foren- se, a requisição também deve ser encaminhada ao Superintendente da SUSEPE, a quem cabe controlar o prazo de cumprimento do trabalho.

Ofício-Circular nº 66/97-CGJ e 79/97-CGJ. Art. 683. Determinado cumprimento de pe-

dido de diligência pelo Juiz, preferentemente será oficiado à Delegacia de Polícia de origem, aguardando os autos do inquérito em Cartório. magistrado proceder na forma prevista nos pa- rágrafos 2º e 3º do artigo 672.

§ 1º alterado pelo Provimento nº 020/2015, art. 2º.

§ 2º Quando forem solicitadas informações

ao Instituto de Criminalística, devem ser in- dicados no ofício o número do inquérito e o nome dos indiciados, a fim de facilitar a localização de dados.

Ofício-Circular nº 43/97-CGJ.

Seção II