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INSTRUÇÃO 11 – A a4'amaç#o

No documento Guia de Instruções a.'.M.'. (páginas 35-39)

/xistem momentos 0ortemente marcantes na Iniciação e nas sess+es maçônicas normais# 7m deles é a aclamação; 3u''é, u''é,

u''é4, frmemente pronunciada e três ve'es repetida# clamação e não exclamação de alegria entre os 6açons usual no )#/###,

cu&a origem é considerada obscura# clamar ` aplaudir, aprovar bradando, saudar, proclamar, ovacionar# /xclamar `

bradar, gritar# $esquisas 0eitas a esse respeito pelo !istoriador lbert 2antoine, declara em DEDG; 3crescentase a triplice

aclamação u''é que deve ser escrita u''a, palavra inglesa que

signifca 5iva o )ei e substitui o 5ivat dos latinos4# clamada por três ve'es, u''a Apronunciar !u''éB# /is a causa da di0erença entre a ortografa e a pron1ncia; é empregada em sinal de alegria# Citando o mesmo lbert 2antoine, a palavra u''a Au''éB é simplesmente sinônimo de urra! , aclamação muito con!ecida dos antigos torcedores das partidas de 0utebol, com o ip ip urra### /xiste mesmo na l"ngua inglesa o verbo to !u''a, que

signifca aclamar#  bateria de alegria era sempre 0eita em !onra a um acontecimento 0eli' para uma 2o&a ou para um Irmão# /ra natural que os 6açons escoceses usassem esta aclamação# O

dicion%rio 36ic!aelis4 di'; !u''a, inter&# Ade alegriaB j v# gritar !urra, aclamar# =radu'indo corretamente do %rabe 3u''a!4

A5ivaB, signifca ?orça e 5igor#

u''é era também o nome dado a uma espécie de c%cia consagrada ao <ol, como s"mbolo da imortalidade#

u''é, u''é, u''é4 por constituir uma aclamação, é pronunciada com vo' 0orte# /la é 0eita apenas por duas ve'es em cada reunião, por ocasião da abertura e do encerramento# livia tens+es que

eventualmente possam ter surgido entre os Irmãos#

 =ra'emos .s <ess+es as preocupaç+es de ordem material que podem criar correntes vibratórias que p+em obst%culos e restringem nossas percepç+es# o contr%rio, no decorrer dos trabal!os, o es0orço

constante para o bem e o belo, 0orma correntes que estabelecem as relaç+es com os planos superiores# esse sentido, a aclamação na abertura do trabal!o o0erece passagem . energia !abilitandonos a bene0"cios Asa1de, 0orça e vigorB bem mais consistentes e duradouros# O importante é que, ao iniciar a <essão, ten!amos presente que, em 2o&a, tudo, verdadeiramente tudo, tem uma ra'ão para sua

existência# ada, absolutamente nada, se 0a' no interior de um  =emplo por acaso#

o se aproximar do ob&eto mais sagrado, existente no =emplo

6açônico j o 2ivro da 2ei , os maçons lembram pelo nome de u''é, expressando com essa aclamação alegria e contentamento, por

crerem que o 9rande rquiteto do 7niverso se 0a' presente a cada sessão de nossos trabal!os#

/ é a /2/ que os 6açons rendem graças pelos bene0"cios advindos de <ua infnita bondade e de <ua presença que, iluminando e espargindo bênçãos em todos aqueles que ali vão imbu"dos do /sp"rito ?raterno, intencionados a praticar a =oler(ncia, sub&ugar as suas

Intransigências, combater a 5aidade e, crentes que assim

procedendo, estarão camin!ando rumo a evolução espiritual do omem, meta do maçom#

 6açonaria é uma Obra de 2u'> a pr%tica da saudação est% arraigada nos ensinamentos maçônicos#  consideração da saudação u''é na abertura dos trabal!os est% relacionada ao meiodia, !ora de grande esplendor de iluminação, quando o sol a pino subentende que não !% sombra, tornandose um momento de extrema igualdade j ninguém 0a' sombra a ninguém# 2embra também as benesses da <abedoria, representada pelo nascer do sol, cu&os raios vivifcantes espal!am lu' e calor, ou se&a, a <abedoria e seus e0eitos# Kuando do encerramento dos trabal!os, a saudação est% relacionada . meianoite, nos dando o alento de que um novo dia ir% raiar, pois quanto mais escura é a

madrugada, mais próximo est% o nascer de um novo dia#  aclamação ao sol no seu ocaso, lembra que a 2u' da <abedoria irradiou os

trabal!os, agora prestes a terminar, em alusão ao fm da nossa vida AmeianoiteB quando devemos estar certos de que nossa passagem pelo plano terrreno 0ora pautada por atos de <abedoria#

o )ito 6oderno a aclamação é 3Igualdade, 2iberdade e

?raternidade4> no doniramita é 35ivat, 5ivat, sempre 5ivat4> no rasileiro 39lória, 9lória, 9lória4 / nos ritos de kor\ A/mulationB e <c!roeder não existe aclamação#

u''é é, pois, a reiteração que os Irmãos 0a'em de sua 0é no 9rande Criador, que tudo pode e tudo governa# / só através @/2/ encontram o camin!o para a ascensão#

 primeira re*exão, portanto, em torno da aclamação sugere que analisemos nossa vida e verifquemos se sustentamos os propósitos de pa' ou espal!amos a agitação#

O 6a!atma 9and!i di'ia que alguém capa' de reali'ar a plenitude do amor neutrali'ar% o ódio de mil!+es# Certamente estamos

distanciados de suas reali'aç+es# ão obstante, podemos promover a pa' evitando que ressentimentos e m%goas 0ermentem no coração dos que conosco congregam e se trans0ormem nesse sentimento desa&ustante que é o ódio#

Certa 0eita o Obreiro de uma 2o&a queixavase do 6estre de Cerimônias ao 5ener%vel por sempre l!e o0erecer, na 0alta dos titulares, os cargos que, segundo ele, eram de mais difcil

desempen!o ou de menor evidência# O 5ener%vel, um semeador da pa' o desarmou#

 /st% enganado, meu Irmão, quanto ao nosso 6estre de Cerimônias# /le o admira muito, sabe que é efciente e digno de confança# $or isso o tem encamin!ado para desempen!o das 0unç+es e encargos onde !% problemas, consciente de que sabe desempen!%los e resolvêlos mel!or que qualquer outro Obreiro do quadro da 2o&a# @esnecess%rio di'er que com sua intervenção pacifcou o Irmão que passou a ver com simpatia as iniciativas a seu respeito# @esarmou, assim, o poss"vel desa0eto passando a idéia de que o 6estre de Cerimônias não tin!a a mesma opinião a seu respeito, 0a'endo

prevalecer a sugestão de ?rancisco de ssis; 3Onde !ouver ódio que eu semeie o mor4#

/xistem aqueles que entendem !u''é como 0orça poderosa, ou se&a, um mantra, que deve ser com a consciência de quem a emprega direcionada no sentido do bem# <eria essa a ra'ão e signifcação da palavra u''é como proposta na ritual"stica maçônicaL

@evemos acrescer, ainda, que Cristo, em v%rias oportunidades, saudava os póstolos com um 3donai e4 AO <en!or este&a entre vósB# /ssa aclamação os deixava mais alegres e confantes, 0ormando uma corrente de otimismo# a Idade 6édia quando um católico

encontravase com outro, di'ia; @O6I7< 5OI<C76 AO <en!or este&a convoscoB> $ =/C76 A pa' este&a contigoB#

té pelo exemplo citado, 0açamos tudo ao nosso alcance para que reine em nossa 2o&a uma atmos0era de carin!o, a0eição,

tranqMilidade, pa', amor e !armonia para nossa constante elevação e glória do 9rande rquiteto do 7niverso#

O emprego da aclamação u''é na 6açonaria tem também o sentido esotérico numa indução moral a que se busque o pra'er no que se pratica, para o bem da !umanidade Aisto no começoB e, no fnal, a mesma alegria pelo bem praticado, não sem também invocar

particularmente o duplo sentido do 3/le é ou ele est%###4 Acom todos, evidentementeB#

O importante é que, no momento exato, gritemos de alegria sempre que pudermos estar reunidos em =emplo e rendermos graças por estarmos &untos mais uma ve'

No documento Guia de Instruções a.'.M.'. (páginas 35-39)

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