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Trabalho Científico

INSTRUÇÕES AOS AUTORES Política Editorial

O periódico Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Brazilian Journal of Veterinary and Animal Science), ISSN 0102-0935 (impresso) e 1678-4162 (on-line), é editado pela FEPMVZ Editora, CNPJ: 16.629.388/0001-24, e destina-se à publicação de artigos científicos sobre temas de medicina veterinária, zootecnia, tecnologia e inspeção de produtos de origem animal, aquacultura e áreas afins.

Os artigos encaminhados para publicação são submetidos à aprovação do Corpo Editorial, com assessoria de especialistas da área (relatores). Os artigos cujos textos necessitarem de revisões ou correções serão devolvidos aos autores. Os aceitos para publicação tornam-se propriedade do Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (ABMVZ) citado como Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. Os autores são responsáveis pelos conceitos e informações neles contidos. São imprescindíveis originalidade, ineditismo e destinação exclusiva ao ABMVZ.

Reprodução de artigos publicados

A reprodução de qualquer artigo publicado é permitida desde que seja corretamente referenciado. Não é permitido o uso comercial dos resultados.

A submissão e tramitação dos artigos é feita exclusivamente on-line, no endereço eletrônico <www.abmvz.org.br>.

Não serão fornecidas separatas. Os artigos encontram-se disponíveis nos endereços www.scielo.br/abmvz ou www.abmvz.org.br.

Orientação para tramitação de artigos

Toda a tramitação dos artigos é feita exclusivamente pelo Sistema de publicação online do ABMVZ no endereço www.abmvz.org.br.

Apenas o autor responsável pelo artigo deverá preencher a ficha de submissão, sendo necessário o cadastro do mesmo no Sistema.

Toda comunicação entre os diversos atores do processo de avaliação e publicação (autores, revisores e editores) será feita exclusivamente de forma eletrônica pelo Sistema, sendo o autor responsável pelo artigo informado, automaticamente, por e-mail, sobre qualquer mudança de status do artigo.

A submissão só se completa quando anexado o texto do artigo em Word e em pdf no campo apropriado.

Fotografias, desenhos e gravuras devem ser inseridas no texto e também enviadas, em separado, em arquivo com extensão jpg em alta qualidade (mínimo 300dpi), zipado, inserido no campo próprio.

Tabelas e gráficos não se enquadram no campo de arquivo zipado, devendo ser inseridas no corpo do artigo.

É de exclusiva responsabilidade de quem submete o artigo certificar-se de que cada um dos autores tenha conhecimento e concorde com a inclusão de seu nome no mesmo submetido.

O ABMVZ comunicará via eletrônica a cada autor, a sua participação no artigo. Caso, pelo menos um dos autores não concorde com sua participação como autor, o artigo será recusado.

Tipos de artigos aceitos para publicação: Artigo científico

É o relato completo de um trabalho experimental. Baseia-se na premissa de que os resultados são posteriores ao planejamento da pesquisa.

Seções do texto: Título (português e inglês), Autores e Filiação, Resumo, Abstract, Introdução, Material e Métodos, Resultados, Discussão (ou Resultados e Discussão), Conclusões, Agradecimentos (quando houver) e Referências. O número de páginas não deve exceder a 15, incluindo tabelas e figuras. O número de Referências não deve exceder a 30.

Relato de caso

Contempla principalmente as áreas médicas, em que o resultado é anterior ao interesse de sua divulgação ou a ocorrência dos resultados não é planejada.

Seções do texto: Título (português e inglês), Autores e Filiação, Resumo, Abstract, Introdução, Casuística, Discussão e Conclusões (quando pertinentes), Agradecimentos (quando houver) e Referências.

O número de páginas não deve exceder a 10, incluindo tabelas e figuras. O número de Referências não deve exceder a 12.

Comunicação

É o relato sucinto de resultados parciais de um trabalho experimental, dignos de publicação, embora insuficientes ou inconsistentes para constituírem um artigo científico. O texto, com título em português e em inglês, Autores e Filiação deve ser compacto, sem distinção das seções do texto especificadas para “Artigo científico”, embora seguindo aquela ordem. Quando a Comunicação for redigida em português

deve conter um “Abstract” e quando redigida em inglês deve conter um “Resumo”. O número de páginas não deve exceder a 8, incluindo tabelas e figuras. O número de Referências não deve exceder a 12.

Preparação dos textos para publicação

Os artigos devem ser redigidos em português ou inglês, na forma impessoal. Para ortografia em inglês recomenda-se o Webster’s Third New International Dictionary. Para ortografia em português adota-se o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras.

Formatação do texto

O texto deve ser apresentado em Microsoft Word, em formato A4, com margem 3cm (superior, inferior, direita e esquerda), em fonte Times New Roman tamanho 12 e em espaçamento entrelinhas 1,5, em todas as páginas, com linhas numeradas. Não usar rodapé. Referências a empresas e produtos, por exemplo, devem vir, obrigatoriamente, entre parêntesis no corpo do texto na seguinte ordem: nome do produto, substância, empresa e país.

Seções de um artigo

Título. Em português e em inglês. Deve contemplar a essência do artigo e não ultrapassar 150 dígitos.

Autores e Filiação. Os nomes dos autores são colocados abaixo do título, com identificação da instituição a que pertencem. O autor para correspondência e seu e- mail devem ser indicados com asterisco.

Nota:

1. o texto do artigo em Word deve conter o nome dos autores e filiação. 2. o texto do artigo em pdf não deve conter o nome dos autores e filiação.

Resumo e Abstract. Deve ser o mesmo apresentado no cadastro contendo até 2000 dígitos incluindo os espaços, em um só parágrafo. Não repetir o título e incluir os principais resultados numéricos, citando-os sem explicá-los, quando for o caso. Cada frase deve conter uma informação. Atenção especial às conclusões.

Palavras-chave e Keywords. No máximo cinco.

Introdução. Explanação concisa, na qual são estabelecidos brevemente o problema, sua pertinência e relevância e os objetivos do trabalho. Deve conter poucas referências, suficientes para balizá-la.

Material e Métodos. Citar o desenho experimental, o material envolvido, a descrição dos métodos usados ou referenciar corretamente os métodos já publicados. Não usar subtítulos. Nos trabalhos que envolvam animais e organismos

geneticamente modificados deverá constar, obrigatoriamente, o número do protocolo de aprovação do Comitê de Bioética e/ou de Biossegurança, quando for o caso.

Resultados. Apresentar clara e objetivamente os resultados encontrados. Tabela. Conjunto de dados alfanuméricos ordenados em linhas e colunas. Usar linhas horizontais na separação dos cabeçalhos e no final da tabela. A legenda recebe inicialmente a palavra Tabela, seguida pelo número de ordem em algarismo arábico e é referida no texto como Tab., mesmo quando se referir a várias tabelas. Pode ser apresentada em espaçamento simples e fonte de tamanho menor que 12 (menor tamanho aceito é 8).

Figura. Qualquer ilustração que apresente linhas e pontos: desenho, fotografia, gráfico, fluxograma, esquema, etc. A legenda recebe inicialmente a palavra Figura, seguida do número de ordem em algarismo arábico e é referida no texto como Fig., mesmo se referir a mais de uma figura. As fotografias e desenhos com alta qualidade em formato jpg, devem ser também enviadas, em um arquivo zipado, no campo próprio de submissão.

Nota: Toda tabela e/ou figura que já tenha sido publicada deve conter, abaixo da legenda, informação sobre a fonte (autor, autorização de uso, data) e a correspondente referência deve figurar nas Referências. As tabelas e figuras devem preferencialmente, ser inseridas no texto no parágrafo seguinte à sua primeira citação.

Discussão. Discutir somente os resultados obtidos no trabalho. (Obs.: As seções Resultados e Discussão poderão ser apresentadas em conjunto a juízo do autor, sem prejudicar qualquer das partes).

Conclusões. As conclusões devem apoiar-se nos resultados da pesquisa executada.

Agradecimentos. Não obrigatório. Devem ser concisamente expressados.

Referências. As referências devem ser relacionadas em ordem alfabética. Evitar referenciar livros e teses. Dar preferência a artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, indexadas. São adotadas as normas ABNT/NBR-6023 de 2002.

Artigos que não estejam rigorosamente dentro das normas acima não serão aceitos para avaliação.

O Sistema reconhece, automaticamente, como “Desistência do Autor” artigos em diligência ou “Aguardando diligência do autor”, que não tenha sido respondido no prazo dado pelo Sistema.

Taxas de submissão e de publicação:

ƒ Taxa de submissão. A taxa de submissão de R$30,00 deverá ser paga por meio de boleto bancário emitido pelo sistema eletrônico de submissão de artigos. Ao

solicitar o boleto bancário, o autor informará os dados para emissão da nota fiscal. Somente artigos com taxa paga de submissão serão avaliados.

Caso a taxa não seja quitada em até 30 dias será considerado como desistência do autor.

Taxa de publicação. A taxa de publicação de R$70,00, por página impressa em preto e R$220,00 por página impressa em cores será cobrada do autor indicado para correspondência, por ocasião da prova final do artigo. A taxa de publicação deverá ser paga por meio de boleto bancário emitido pelo sistema eletrônico de submissão de artigos. Ao solicitar o boleto bancário, o autor informará os dados para emissão da nota fiscal.

Recursos e diligências:

No caso de o autor encaminhar resposta a diligências solicitadas pelo ABMVZ, ou documento de recurso, o mesmo deverá constar como a(s) primeira(s) página(s) do texto do artigo somente na versão em Word.

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA QUANTITATIVA E QUALITATIVA DO CANAL DO CARPO EM EQUINOS

QUANTITATIVE AND QUALITATIVE SONOGRAPHIC EVALUATION OF THE CARPAL TUNNEL IN EQUINES.

Evangelista, F.C.*.; Américo, L.R.; Santos, R.V.; Vulcano, L.C.; Machado, V.M.V.

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (UNESP-Botucatu)

Alameda dos jurupis, nº 900, Torre 3 ap.22 São Paulo, São Paulo – SP CEP: 04088-002 (11) 98615-7266 (11) 5055-7656 email: felipe_ce1686@yahoo.com.br

RESUMO

O canal do carpo foi avaliado ultrassonograficamente em 60 equinos da raça quarto de milha de corrida, hígidos, em diferentes faixas etárias. Os animais foram divididos em três grupos: potros, adultos jovens e adultos, contendo 10 machos e 10 fêmeas em cada grupo. O objetivo deste estudo foi a caracterização e padronização das estruturas do canal do carpo, pelo exame ultrassonográfico modo B e pelo exame ultrassonográfico Doppler. Dentro do canal do carpo foram avaliados os tendões flexores digitais superficial e profundo, juntamente com o tendão flexor carpo radial. Para cada tendão foi mensurado as dimensões de altura dorso palmar, largura médio lateral e a área dos tendões. Além dos tendões, foram avaliados os nervos palmar medial e palmar lateral, conforme a morfologia normal e a dimensão dorso palmar. No exame ultrassonográfico modo Doppler foram padronizados os índices dopplerfluxométricos das artérias radial e ramo palmar da artéria mediana. Para padronização de ecogenicidade e ecotextura dos tendões foram realizados o histograma. As médias da área do TFDS variaram de 99,20 a 123,20 mm2, do TFDP 114,60 a 143,80 mm2 e o TFCR 17,50 a 24,22 mm2. As médias do diâmetro do retináculo flexor variaram de 1,33 a 1,55 mm, do nervo palmar lateral de 0,93 a 1,09 mm, o do nervo palmar medial 1,10 a 1,44 mm, da artéria radial de 2,54 a 3,06 mm e da artéria palmar medial de 4,23 a 5,47. As médias do índice de resistividade e pulsatilidade da artéria radial variaram de 0,82 a 0,88 e 2,02 a 3,73, respectivamente.

As médias do índice de resistividade e pulsatilidade da artéria palmar medial variaram 0,72 a 0,84 e 1,71 a 2,73. Neste estudo foi possível concluir que não ocorreu diferença entre os membros direito e esquerdo para o mesmo animal. Há tendência dos animais adultos apresentaram os tendões maiores e mais heterogêneos do que os adultos jovens e potros. Embora existam diferenças estatísticas entre as mensurações dos tendões, biologicamente essas diferenças são muito pequenas.

Palavras-chave: Ultrassonografia, Doppler, Carpo, Canal do carpo.

ABSTRACT

The carpal tunnel was sonographically evaluated in 60 quarter horse healthy equines in different age groups, divided into three groups, being these foals, young adults and adults, with 10 males and 10 females in each group. The aim of this study was the characterization and standardization of the structures of the carpal tunnel, through the ultrasound B-mode and the Doppler ultrasonography. Within the carpal tunnel were evaluated superficial digital flexor tendon and deep with the radial carpal flexor tendon. For each tendon was measured the height dimensions dorsal palmar, the medial lateral width and the area of the tendons. Besides the tendons were evaluated the medial palmar nerves and the lateral palmar according to the normal morphology and dorsal palmar dimension. In the Doppler ultrasound were standardized the Dopplerfluxometry indices of the radial arteries and palmar branch of the median artery. For the echogenicity and echotexture standardization of the tendons were performed the histogram. The mean area of the TSDF ranged from 99.20 to 123.20 mm2, of the TDDF from 114.60 to 143.80 mm2 and of the TFCR from 17.50 to 24.22 mm2. The mean diameter of the flexor retinaculum ranged from 1.33 to 1.55 mm, of the lateral palmar nerve from 0.93 to 1.09 mm, of the medial nerve palmar from 1.10 to 1.44 mm, of the artery radial from 2.54 to 3.06 mm and of the medial palmar artery from 4.23 to 5.47. The mean of the resistivity and pulsatility indexes of the radial artery ranged from 0.82 to 0.88 and from 2.02 to 3.73, respectively. The mean resistivity and pulsatility indexes of the medial palmar artery ranged from 0.72 to 0.84 and from 1.71 to 2.73, respectively. The mean resistivity and pulsatility indexes of the medial palmar artery ranged from 0.72 to 0.84 and from 1.71 to 2.73. In this study was concluded that there was no difference between the right and left limbs for the same animal and there is a

tendency of adults equines showed larger and more heterogeneous tendons than the young adults and foals. Although there are statistical differences between the measurements of tendons, biologically these differences are very small.

Key words: Ultrasonography, Doppler, Carpal, Carpal Tunnel.

INTRODUÇÃO

As doenças cárpicas são frequentes em equinos atletas como cavalos de corrida, de caça e de salto, visto que essas modalidades esportivas ocasionam aumento das forças biomecânicas na região durante o treino e a corrida (BURN et al., 2004, WASELAU et al., 2006, NAGY & DYSON, 2011).

Na literatura existem alguns estudos que descrevem a anatomia do carpo por meio de técnicas tradicionais, como a dissecção anatômica, a radiografia e a ultrassonografia, assim como técnicas imaginológicas mais avançadas como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética (NAGY & DYSON, 2011, SIMON & DYSON, 2010, PROBST et al., 2008, GETMAN et al., 2007, MURRAY, 2007, DENOIX & BUSINI, 1999, CAUVIN et al., 1997). No entanto, existe uma escassez de estudos que focam o canal do carpo, assim como na avaliação dopplerfluxométrica dos vasos na região.

Segundo Probst e colaboradores (2008), o conhecimento anatômico da região do canal do carpo é de grande auxílio para diagnosticar processos patológicos e direcionar terapias mais adequadas. Diante da alta incidência das alterações no canal do carpo de equinos atletas, esse estudo teve como objetivo descrever a anatomia do canal do carpo em equinos quarto de milha de corrida, em diferentes faixas etárias, por meio do exame ultrassonográfico, assim como padronizar os índices dopplerfluxométricos das artérias na região.

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