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IDADE DOS PARTICIPANTES

3.3. Instrumentos de coleta de dados

A partir da base teórico-metodológica da Análise da Conversa, desenvolveram-se as investigações desta pesquisa em dados com base em conversas pelo método da transcrição, em uma análise descritiva da interação em andamento. A transcrição é o primeiro passo que conduz a análise da interação filmada, sendo capaz de representar todos os elementos da conversa. Através das transcrições realizadas, a partir das filmagens de interações em sala de aula de PLE, dos questionários e das entrevistas retrospectivas, a pesquisadora teve acesso à informação contextual relevante para a pesquisa. Neste trabalho, portanto, a investigação oscilou em alguns momentos entre a participação completa, como nas ocasiões das conversas, entrevistas retrospectivas e aplicação de questionários nos momentos da pesquisa de campo e a participação mais passiva, por meio de filmagens, preocupando-se apenas com os posicionamentos do professor e dos alunos na interação face a face em sala de aula.

Após a assinatura do termo de consentimento com a pesquisa, foi distribuído para todos os 21 alunos um questionário, dividido em duas partes: a primeira parte composta por perguntas pessoais, com identificações de nome, idade, sexo e nacionalidade; a segunda parte

composta por dois quadros distribuídos com os temas: Família, Relacionamento amoroso e Amizade, Universidade e Relacionamento com professores, Sociedade e Religião. Em cada tema havia uma divisão de dois grupos, de um lado, intitulado ‘Sua cultura’, os alunos comentaram o tema em relação à cultura deles e do outro lado, intitulado ‘Cultura Brasileira’, para escreverem como observavam esses aspectos no Brasil. Segue abaixo o questionário em português.

Caros alunos,

Você está sendo convidado a participar de um projeto de pesquisa que é dividido em duas partes. A primeira parte é composta por perguntas pessoais. A segunda parte é composta por uma pesquisa sobre seu conhecimento e impressões culturais.

A participação desse estudo é voluntária. Os resultados serão usados apenas para propósitos da pesquisa. Garantimos a confidência dos dados.

Favor responder as perguntas abaixo e escrever as informações pedidas dentro dos quadrados. Gostaríamos que você comparasse o que você sabe sobre a cultura de seu país e o que você pensa sobre a cultura brasileira (de acordo com seus pré-conceitos, impressões, etc.).

Estas são as perguntas que deveriam ser respondidas nos quadrados:

Sua cultura: O que você diria sobre os tópicos (família, amizade, etc.) em relação à cultura do seu país?

Cultura Brasileira: Como você compreende os tópicos sobre a cultura brasileira? Diga o que você espera que seja no Brasil.

Informação pessoal:

Nome: ______________________________________________________________ Idade: __________________

( ) M ( ) F

Família

Sua cultura Cultura brasileira

Amizade e relacionamento amoroso

Sua cultura Cultura brasileira

Universidade e a relação entre professores e alunos

Sua cultura Cultura brasileira

Sociedade

Sua cultura Cultura brasileira

Religião

Sua cultura Cultura brasileira

O termo de consentimento e os questionários foram elaborados em português e em inglês, haja vista que alguns alunos haviam acabado de chegar ao Brasil e ainda não tinham aprendido a língua portuguesa suficientemente para responder, assim como poderiam se sentir mais confortáveis em usar uma língua de domínio deles, visto que todos falam inglês.

Os dados analisados foram gerados com os 21 alunos intercambistas de duas turmas de nível básico da disciplina de PLE da Universidade Federal de Viçosa, no período entre fevereiro de 2015 a dezembro de 2015. Foram gravadas duas interações de sala de aula e duas entrevistas retrospectivas.

Na primeira interação, realizada em fevereiro de 2015, foram gravados 54 minutos e 51 segundos com a participação de dois alunos intercambistas, uma aluna norte-americana e um aluno colombiano, e um professor. Na segunda interação, realizada em março de 2015, foram gravados 53 minutos e 14 segundos com doze alunos participantes, todos alunos intercambistas matriculados na disciplina de PLE, e a professora de PLE. A primeira entrevista retrospectiva, com um aluno colombiano, durou 24 minutos e 26 segundos e foi realizada em agosto de 2015. A segunda entrevista retrospectiva, com um aluno paquistanês, durou 1 hora e 33 segundos e foi realizada em dezembro de 2015. As interações foram planejadas para que tivessem a duração de, no máximo, 1 aula de 50 minutos, em horário que não prejudicassem as aulas ou qualquer outra atividade de pesquisa e estudo dos alunos na universidade. As filmagens foram visualizadas e analisadas com o objetivo de localizar ocorrências de práticas interacionais pelas quais os participantes destacassem atividades cotidianas e assim investigar as análises em relação às categorizações de co-pertencimento. Segue abaixo, na figura 1, a timeline com as datas das filmagens.

FIGURA 1

Período das atividades de coleta de dados em 2015

As atividades tiveram início em fevereiro de 2015, período em que os participantes, recém chegados ao Brasil, responderam aos questionários sobre aspectos referentes às culturas de seus países e à nova cultura-alvo. Os vinte e um questionários tiveram o objetivo de dar suporte qualitativo aos temas que surgissem durante as interações face a face e entrevistas retrospectivas e, posteriormente, às análises. Uma semana depois da aplicação dos questionários, os alunos participaram de duas filmagens, com uma dinâmica interativa entre alunos e professor, que abordaram tópicos e atividades sobre diferenças culturais. As aulas foram conduzidas pelo professor e iniciou com um episódio da série dos Simpsons com o objetivo de motivá-los para a interação proposta já que o vídeo apresenta visões estereotipadas dos brasileiros. Após assistirem ao episódio Os Simpsons no Brasil, os alunos

fizeram uma atividade elaborada pela pesquisadora (vide anexo 5), para que os alunos pudessem interagir sobre os aspectos culturais propostos.

No final do período letivo de 2015, foram realizadas duas entrevistas retrospectivas com dois alunos intercambistas (um aluno colombiano e um aluno paquistanês) que participaram do processo de coleta de dados desde o início da investigação através dos questionários.

Durante a primeira filmagem, a observação realizada foi com dois alunos intercambistas, um colombiano e uma americana, que se relacionam entre si e com o professor de PLE, descrevendo suas interações com os brasileiros, os conceitos em relação à cultura brasileira que tinham antes de chegarem ao país e ao terem seu primeiro contato com uma nova língua-cultura, já que os participantes têm pouco tempo de estadia no país. Foi feita a transcrição da interação da primeira filmagem e, durante esse processo, a pesquisadora fez uma seleção das sequências que seriam observadas, analisadas e comparadas. Percebeu-se uma ampla seleção de sequências relevantes para a investigação da pesquisa, porém optou-se por uma restrição na escolha e, assim, foram selecionados para as análises momentos que demonstram os posicionamentos dos alunos e do professor, momentos distintos de suas experiências que se concretizam em categorizações de co-pertencimento descritas nas interações sociais em relação à nova língua-cultura, objetivo direto da pesquisa.

FIGURA 2

Primeira filmagem - interação da sala de aula de PLE

A segunda filmagem foi observada e analisada, porém não foi realizada a transcrição da mesma diante da dificuldade em segmentar os dados, devido às limitações do áudio, visto que

havia doze alunos de diversas culturas, com variedades linguísticas e que apresentavam sobreposições, além de a sala de aula apresentar barulhos externos. Essa escolha deve-se ao fato de que as interações analisadas se mostraram bastante confusas em relação ao entendimento dos objetivos propostos. Realizou-se, portanto, uma segmentação baseada nos tópicos das discussões empreendidas pelos participantes, na medida em que se tornaram relevantes para a investigação, visando facilitar a triangulação dos dados dos questionários preenchidos pelos alunos antes da interação. Segue abaixo a figura da segunda filmagem.

FIGURA 3

Segunda filmagem – interação da sala de aula de PLE

Na primeira entrevista retrospectiva com o aluno colombiano e na segunda entrevista retrospectiva com o aluno paquistanês, nota-se que os intercambistas puderam observar as mudanças linguísticas e culturais realizadas durante o período entre as duas filmagens anteriores, na aplicação dos questionários e após um período maior de interação com a nova língua-cultura.

Na primeira entrevista retrospectiva, o aluno colombiano não apresentou dados novos que pudessem ponderar sobre os objetivos da pesquisa, apenas considerou as mesmas situações de conflitos advindas de ações comunicativas com brasileiros e que foram descritas no questionário e na interação em sala de aula de PLE.

FIGURA 4

Entrevista retrospectiva 1 – aluno colombiano

A escolha da segunda entrevista como foco para transcrição e, posteriormente, análise e comparação dos dados, foi uma opção da pesquisadora, uma vez que, na segunda entrevista, o aluno paquistanês direcionou suas considerações para as expectativas do começo do período de intercâmbio no Brasil, comparações entre sua cultura de origem e a brasileira, críticas ao comportamento e aspectos sociais dos brasileiros, e se suas considerações antes de chegar ao país se confirmaram ou não, em relação à cultura brasileira, após sua interação com a nova língua-cultura.

FIGURA 5

Antes de começar as filmagens para a investigação desta pesquisa, o grupo de pesquisa NUCOI realizou, no ano de 2013, algumas filmagens para futuras investigações sobre aspectos interculturais. Nesse período, foram feitas, na cidade de Viçosa e na Universidade Federal de Viçosa, duas filmagens: a primeira, interação com cinco alunos norte-americanos em que eles conversavam a partir de tópicos apresentados em cartões com temas que fazem parte do cotidiano deles como família, faculdade, religião e amizade; a segunda, uma entrevista com a proprietária e gerente de uma pensão que só recebe alunos intercambistas de graduação e pós-graduação da UFV. Pela pensão ser um ambiente de constantes interações interculturais, foi relevante para a observação e análise na sequência 6 da seção 2.5 desta pesquisa sobre as interações interculturais na relação entre língua, identidade e cultura (vide transcrição anexo 6). A proprietária da pensão foi identificada pela sigla L1 na transcrição.

Durante toda a coleta e análises dos dados, no período de 2015, uma das preocupações iniciais foi a verificação da ocorrência de pistas linguísticas que pudessem contribuir para responder aos questionamentos da pesquisa. Por meio da análise dos dados linguísticos, interessa ver a produção linguística de sala de aula e a reação dos dois professores e/ou dos vinte e um alunos frente a esse novo conhecimento linguístico e cultural. Uma vez que o interesse inicial está voltado à produção linguística, também procurou-se examinar se as atividades de sala de aula permitem que os alunos se manifestem verbalmente e se essa manifestação ocorre ou não espontaneamente, já que, entende-se que a manifestação espontânea permite que os alunos utilizem os conhecimentos prévios, como por exemplo, atividades em que eles demonstrem diferenças linguístico-culturais ao serem apresentados a um novo termo da língua portuguesa e situações de participação na sociedade que são representadas por categorizações de co-pertencimento.

Em uma abordagem contextual, a investigação dos processos de categorização de co- pertencimento dos professores de PLE e dos alunos intercambistas é vista como específica do contexto intercultural sendo, portanto, examinados os participantes a partir de suas ações perante as diferenças linguístico-culturais. Nesse sentido, essa abordagem permite a interpretação, análise e compreensão da relação dos participantes com as ações no ambiente pesquisado, ou seja, a sala de aula de PLE. Assim, através de filmagens de interações em sala de aula, de entrevistas retrospectivas e questionários, a investigação desta pesquisa de doutorado foi realizada a fim de investigar a transformação das negociações de co- pertencimento, refletindo a respeito das exposições do conhecimento linguístico e cultural dos

participantes, alunos e professores, em entrevistas individuais e observando as ações destes em sala de aula.

3.4. As transcrições

A transcrição é observada como uma ferramenta de análise científica para interações comunicativas orais, haja vista a necessidade de se ver e ouvir as mesmas, a fim de favorecer o processamento das informações. Nesse sentido, para possibilitar a análise dos dados coletados nas interações e nas entrevistas retrospectivas, foram realizadas transcrições com o objetivo de representar situações reais de comunicação, com o máximo possível de fidelidade.

O procedimento da filmagem tem origem na Sociolinguística Interacional (GUMPERZ, 2002; RIBEIRO; GARCEZ, 2002) e envolve a combinação de interação real em sala de aula com instruções para estimular a conversa entre os participantes. Para a transcrição das filmagens, adotou-se o programa EXMARaLDA - Extensible Markup Language for Discourse Annotation - (http://www.exmaralda.org/) (SCHMIDT, 2002; SCHMIDT; WÖRNER, 2005, 2009) e as convenções de transcrição GAT 2 (SELTING et al., 2009) propostas pelo NUCOI, ao qual esta pesquisa se vincula. O programa EXMARaLDA foi selecionado devido à sua funcionalidade operacional, se adequando melhor aos objetivos do grupo de pesquisa, assim como da presente pesquisa. O programa é composto por ferramentas que auxiliam na transcrição como: Partitur Editor, CoMa e Exakt. Não houve a necessidade de utilizar o CoMa (Corpus Manager) e Exakt, pois são ferramentas usadas, respectivamente, para a criação de corpora e de busca de termos a partir dos corpora criados, não sendo esse o foco de análise da presente pesquisa. Usou-se neste trabalho apenas a ferramenta Partitur Editor, em que se realizam as transcrições e edições, havendo funções que possibilitam também a anotação. Sua principal vantagem é a vinculação de áudio e texto, permitindo uma transcrição minuciosa, possibilitando a inserção de descrições não verbais e comentários em linhas distintas, assim como facilita a consulta e revisão dos dados pelo transcritor.

O GAT 2 é um sistema de transcrição, primeiramente, desenvolvido por um grupo de pesquisadores alemães no campo da Análise da Conversa e Linguística Interacional em 1998 e que privilegia não somente a estrutura sequencial de palavras utilizadas pelos interlocutores, mas também descreve os movimentos prosódicos realizados por eles. O GAT 2 busca seguir

tantos princípios e convenções do sistema de transcrição formulado por Gail Jefferson (1974) para o campo da AC, embora proponha também algumas convenções mais compatíveis com análises linguísticas e fonéticas da língua falada, especialmente para a representação da prosódia na fala-em-interação. O artigo com as especificações e explicações do sistema de convenção GAT 2 foi traduzido para o português pelo grupo de pesquisa NUCOI, ao qual esta pesquisa faz parte, tornando o GAT 2 acessível à comunidade de falantes da língua portuguesa.32 O artigo traduzido apresenta o sistema da transcrição GAT 2 com todas as suas

convenções e oferece instruções detalhadas sobre como transcrever uma interação falada em três níveis de precisão: mínimo, básico e refinado. Ademais, introduz, de forma sucinta, algumas ferramentas úteis para o usuário.

O sistema de convenção GAT 2 também possibilita a transcrição de elementos prosódicos com precisão. Utilizou-se a transcrição básica33 para a transcrição das duas

interações, incluindo pausas, inspirações e expirações, notações de acento focal, movimento tonal, prolongamentos vocálicos e comentários não verbais, como por exemplo: <<risos> É:>. Por ser definida pelo pesquisador a complexidade da transcrição por básica ou refinada,

a pesquisadora desta tese escolheu a básica, já que a transcrição refinada conta com notações como alterações na qualidade da voz e forma de articulação, alterações na velocidade e volume, entre outros aspectos.

As vantagens de se utilizar o sistema GAT 2 versam, especificamente, por ser usado em pesquisas nos campos da Análise da Conversa e da Linguística Interacional; por ser facilmente acessível para principiantes que utilizam transcrições em suas análises; por oferecer um nível simples de transcrição suficiente para notar o discurso oral; por ser apropriado para transcrição com programas comuns de processamento de textos, nos quais o output é semelhante ao input; por permitir a notação exata de respiração, pausa e prolongamento; e, por incluir sugestões para a notação de fenômenos mais complexos em linhas separadas.

Cada fala é dividida e organizada por unidades tonais sendo que cada linha de transcrição corresponde a uma unidade tonal, finalizada por um símbolo de movimento tonal final ( ? | , | - | ; | . ), o que permite a contagem das unidades fornecendo as contribuições entonacionais dos participantes durante a interação. Anotações prosódicas, como por exemplo, a entonação, é descrita a partir da percepção auditiva do transcritor.

32 Um sistema para transcrever fala-em-interação: GAT 2. Veredas 20 (2); pp. 6- 61; http://www.ufjf.br/revistaveredas/edicoes/2016-2/v-20-no-2/

Na figura 6, tem-se uma ilustração do programa EXMARaLDA.

FIGURA 6

PROGRAMA EXMARaLDA

A timeline mostrada na figura 6 engloba os eventos transcritos (event), os 3 participantes da interação filmada (representados nas linhas Co, Na, Br, além do transcritor), as linhas (tiers) correspondentes ao que eles disseram. Cada parte do áudio é transcrita em uma célula e associada a um trecho do áudio. Na figura 6, podem ser vistos quatro eventos dispostos em oito colunas (gaps). Adota-se uma linha de transcrição verbal para cada falante e uma linha de transcrição (indicado pela sigla T) sem falantes para eventos com registros de pausas e risos.

Na fala de Co, na figura 6, são mostrados os elementos não verbais, marcados por ((ri)), que indica que o participante na interação ri no momento em que o falante Br fala, demonstrando uma sobreposição de eventos. Além disso, há também sobreposição de falas dos participantes Na e Br no intervalo de tempo 02 minutos e 22 segundos e no intervalo de 02 minutos e 26 segundos. No intervalo de tempo de 02 minutos e 27 segundos, há a marcação de risos no tier do transcritor para demonstrar que todos os participantes riem ao mesmo tempo.

Na figura 6, também podem ser vistas outras funções do programa, como os botões de salvar, e outras ferramentas que auxiliam na transcrição, como ferramentas de edição dos

eventos criados. As várias ferramentas apresentadas na parte de cima do programa são um ponto forte do mesmo, na medida em que representa uma versatilidade de suas funções. Depois de finalizada a transcrição das falas, o transcritor pode utilizar a ferramenta de output, baixar a transcrição realizada e salvar no formato PDF ou word. Com a transcrição realizada, o pesquisador pode analisar as partes das falas e selecionar excertos para serem descritos. A formatação da transcrição nas sequências para análises é constituída por espaçamento 1,5, fonte tipo courier new e tamanho 10, conforme estabelecida no artigo traduzido pelo grupo de pesquisa NUCOI, do sistema de convenções do GAT 2.

Na parte das análises dos excertos, é inserido no início de cada transcrição um cabeçalho com as informações: sequência do trecho, ano da filmagem, sigla do local da filmagem, sigla com a indicação dos participantes da filmagem, numeração da filmagem de acordo com o anexo e intervalo de tempo do vídeo, como por exemplo: “Sequência 24: 2015VIPaBr09((27:21-28:29))”. A partir do cabeçalho exemplificado, pode-se ver que a

sequência 24, descrita acima, ocorreu no ano de 2015, na cidade de Viçosa (VI), os participantes são representados pelas siglas Pa e Br, a filmagem tem a numeração 09, devido à sequência de interações descritas nos anexos, e o intervalo de tempo foi de 27 minutos e 21 segundos a 28 minutos e 29 segundos. A indicação do tempo permite a localização da sequência no arquivo de áudio correspondente.