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INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

No documento Teoria, prática e profissão (páginas 41-43)

Como instrumento de coleta de dados foi aplicado um questionário com perguntas abertas e fechadas, ou seja, semi-estruturado. Primeiramente, fez-se necessário aplicar um questionário piloto com 2 funcionários localizados em Florianópolis matriz da ONG/SC que realizaram o estágio não-obrigatório, com a intenção de verificar se as perguntas iriam responder aos objetivos específicos da pesquisa. Após a aplicação dos questionários piloto, foram realizadas as devidas alterações no instrumento para que pudesse dar continuidade à coleta dos dados.

Diante disso, o primeiro questionário piloto foi aplicado com um funcionário recém contratado, mas que se adequava à população da pesquisa, pois ficou na condição de estagiário realizando estágio não-obrigatório por um período entre 7 meses a 11 meses nesta ONG e freqüenta o curso da educação superior com duração de 5 anos. O questionário piloto durou cerca de um dia para ser enviado ao participante e respondido, o envio deste questionário ocorreu por meio de mensagens eletrônicas, e posterior encontro pessoal com o participante para verificar se havia alguma dúvida no momento de responder o questionário. Devido às observações feitas pelo participante o questionário passou por algumas modificações, para que fosse possível responder com mais facilidade a pergunta de pesquisa.

Pelo fato de o primeiro participante que respondeu o questionário piloto ter apresentado dúvidas, em comum acordo com o professor orientador, foram realizadas alterações no questionário. Por isso, foi aplicado novamente um questionário piloto com uma funcionária recém contratada, que também se encontra na condição de estudante da educação superior, e o curso com duração de 4 anos, e realizava estágio não-obrigatório nesta ONG por um período entre 0 (zero) a 6 meses. Neste caso, o questionário também foi enviado e respondido no período de um dia por mensagens eletrônicas e em seguida encontro pessoal com a participante para posteriores esclarecimentos no momento de responder o questionário.

Após a última aplicação do questionário piloto ainda foram elaboradas, reorganizadas e acrescentadas algumas questões para melhor esclarecimento dos sujeitos da pesquisas e para que obtivesse resultados que pudessem responder ao problema de pesquisa.

Para que a pesquisadora pudesse dar continuidade ao projeto de pesquisa e de cumprir com o cronograma de pesquisa, a psicóloga da ONG fez um levantamento de todos os estagiários de nível superior, de cursos que tivessem a duração de pelo menos 4 anos, e estivessem realizando o estágio não-obrigatório na ONG no estado de Santa Catarina. A

psicóloga enviou uma mensagem eletrônica para cada supervisor de cada Unidade e/ou Posto de Atendimento para informá-los sobre o início de uma pesquisa, cuja participação dos estagiários era importante, bem como os dados de identificação da pesquisadora, o objetivo da pesquisa e a colaboração dos supervisores para que os estagiários respondessem o questionário enviado.

Quando a pesquisadora começou a receber, por meio de mensagens eletrônicas, todos os endereços eletrônicos dos possíveis participantes da pesquisa e telefones para eventuais dúvidas, iniciaram-se o envio das mensagens eletrônicas aos estagiários convidando-os a participarem da pesquisa. Primeiramente, foi feito um contato pessoal com os estagiários da unidade matriz de Florianópolis da ONG/SC. Nas demais unidades e postos de atendimento da ONG/SC os contatos foram feitos todos por mensagens eletrônicas. O intuito era de apresentar à pesquisa, bem como os seus objetivos, a forma como se pretendia coletar os dados, o sigilo das informações, e por fim, de realizar o convite para participação e esclarecer sob o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em alguns casos os participantes iriam recebê-los pessoalmente, no caso dos estagiários que se localizavam na matriz em Florianópolis, e outros por malotes postais, ou seja, para àqueles que se localizavam nos demais postos/unidades da ONG/SC. Por fim, tratou-se do prazo de devolução do questionário.

Os instrumentos de coleta de dados foram todos enviados por meio de mensagens eletrônicas. O tempo previsto para a aplicação do instrumento, foram de 1 a 3 dias, para que fosse possível que todos os participantes tivessem tempo para responder e fazer a devolução.

Com a concordância dos participantes em colaborarem com a pesquisa, foi comunicado por meio de mensagem eletrônica, a data prevista para a devolução do instrumento de coleta de dados devidamente respondido, para cada participante, bem como sobre o procedimento em relação ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todos os participantes que não se opuseram a realização da pesquisa assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice B), onde quem assinou permitiu a pesquisadora de realizar a coleta de dados por meio do questionário, e autorizou que as informações obtidas fossem utilizadas posteriormente para reflexões e possíveis divulgações em eventos ou congressos. Entregou-se para cada participante uma cópia do Termo de Consentimento, pessoalmente para quem era estagiário da matriz de Florianópolis, e enviou-se por malotes postais para os demais estagiários das demais localidades.

Os questionários na sua maioria foram respondidos no tempo previsto de 1 a 3 dias, entretanto, alguns dos participantes que não haviam respondido o questionário até a data

estabelecida, receberam uma mensagem eletrônica avisando da data que havia sido estabelecida para o retorno do instrumento de coleta e em seguida alguns já respondiam. Da mesma forma, alguns estagiários não deram nenhum retorno a pesquisadora, mesmo depois de solicitados por 2 vezes. Diante dessa situação dos 23 estagiários, 15 estagiários responderam o questionário.

Os contatos telefônicos foram efetuados eventualmente para algumas dúvidas em relação ao preenchimento dos campos do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

No documento Teoria, prática e profissão (páginas 41-43)

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