• Nenhum resultado encontrado

– Interlocuções entre Conhecimento e Saber no Campo das Ciências Sociais e Aplicadas

No documento ANAIS – Mostra Científica 2022 (páginas 158-168)

A INEFICÁCIA DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO

Karen Mirelly dos Santos1

EIXO 2 – Interlocuções entre Conhecimento e Saber no Campo das Ciências

vulnerabilidade ao qual esta criança e adolescente muita das vezes se encontra inserido, já que muitos nascem em ambiente hostil e de criminalidade, sendo constantemente expostos, sem nenhum direcionamento e/ou perspectiva de um mundo diferente, onde a sua família que seria a base acaba lhes proporcionando sofrimento.

[...] O pai exercia o poder absoluto sobre os seus, os fihos mantinham-se sob a autoridade paterna enquanto vivessem na casa do pai, independente da menor dade já que aquela época já se fazia distinção entre menores e maiores, fihos não eram sujeitos de direitos, mas sim objetos de relação jurídica. (Maciel, 2018.)

Contudo, além da família, é extremamente importante a participação do Estado, uma vez que é necessário a disponibilização de investimentos nessa área, já que o intuito é favorecer a ressocialização do infrator, sempre respeitando os seus direitos fundamentais, garantindo lazer, quartos com mínimo de conforto e sem superlotação, já que a quantidade de jovens é maior do que o espaço ao qual ficam alocados.

A medida de internação deve ser necessária pela natureza da infração e as condições psicossociais do adolescente representadas como um risco para as pessoas da comunidade, e que nenhuma medida pedagógica ou terapêutica tenha surtido efeito satisfatório no indivíduo.( Liberati, 2000).

É a medida que possui maior abarcamento, onde a intervenção do Estado alcança o limite, aplicando através da restrição a liberdade do adolescente para a sua ressocialização na sociedade.

Contudo, na prática a aplicabilidade das medidas não possui o papel ressocializador e muitas vezes recebem os adolescentes reincidentes, tornando-os piores do que antes da internação.(AGUIAR, et al. 2019).

Em 2019, o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) demonstrou que o Brasil apresentava cerca de 26 mil jovens cumprindo medidas em regime fechado ou semiaberto em 2016, comparado a adultos presos do mesmo ano contendo 726 mil presos adultos no sistema carcerário, cujos motivos apresentavam por (Filgueira, 2019, p.01): “ Segundo o Sinase, os homicídios representam 10% das infrações; latrocínios, 2% e estupro, 1%. Já roubos e furtos são 50% do total, e tráfico de drogas 22%. (BBC NEWS, 2019 apud FILGUEIRA, 2019, P.01).

Desse modo, nota-se o rol dos crimes pertinentes a essa cadeia, e o quanto o fator social influencia no aspecto da criminalidade, visto que são em maioria oriundos de bairros periféricos, que além de não estarem inseridos em ambiente escolar, acabam sendo negligenciados por não usufruírem de uma infância saudável e feliz e até mesmo não acreditar que possa existir uma outra alternativa, pois estão fadados a vulnerabilidade.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, verificou-se que a prática punitiva de internação é prejudicial e ineficaz, uma vez que a base familiar, que é considerada o pilar, já vem prejudicada, e com isso traz um aspecto de exclusão e rejeição da sociedade, acabando por chegar às vias de fato infracional e sua internação.

O fato do infrator não estar em condições favoráveis a sua ressocialização, faz com que essa medida o torne alguém pior, já que não existe acompanhamento psicossocial e apoio assistencial, não trazendo nenhuma perspectiva de mudança e contribuição de forma positiva para com a sociedade, o que cabe é o Estado começar a criar políticas públicas que possam sanar essas necessidades de caráter urgente.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, R. S. et al. A Ineficácia das Medidas Socioeducativas no Combate as Reincidências de Atos Infracionais. Âmbito Jurídico. 2019. Disponível em: <

https;//ambitojuridico.com.br/cadernos/eca/a-ineficcia-das-medidas-socioeducaticas-no-combate-as-reincidencias-de-atos-infracionais/amp/ >. Acesso em: 13 de nov/2022

FILGUEIRA, A. K. B. Ineficácia da medida socioeducativa de internação à luz da ressocialização de menores infratores no Brasil. 2019. Disponível em: <

https://contudojuridico.com.br/consulta/Artigos/53796/ineficacia-da-medida-socioeducativa-de-internacao-luz-da-ressocializacao-de-menores-infratores-no-brasil:>. Acesso em: 13 de nov//2022 LIBERATI, W. D. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente 5. ed. São

Paulo: Malheiros, 2000.

MACIEL, Katia Regina Ferreira Lobo Andrade. Curso de Direito da Criança e do Adolescente. Editora Saraiva, 2018.

A IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS PARA O ALCANCE DO ODS 16 PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES

EFICAZES, ONU

Jean Clay Leone de Sousa Santos EIXO 2 – Interlocuções entre Conhecimento e Saber no Campo das Ciências Sociais e Aplicadas.

Palavras-chave: autocomposição; conciliação; mediação.

1 INTRODUÇÃO

O presente resumo expandido trata-se de trabalho acadêmico com objetivo de abordar aspectos da solução consensual e autocompositiva dos conflitos sociais por meio de métodos alternativos. Assim como sua relevância no contexto jurídico, econômico e social, na promoção de sociedades pacíficas e inclusivas, na contribuição para o desenvolvimento sustentável e no objetivo de proporcionar o acesso à justiça para todos. Sejam esses meios aplicados materialmente aos casos entendidos como dotados de aparente potencial de judicialização ou não. Com observância aos institutos de autocomposição, conciliação e mediação, bem como a possibilidade da atuação do direito sistêmico na busca da pacificação social. Sua importância na construção de instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis, para o alcance do ODS - Objetivo de Desenvolvimento Sustentável - 16 da ONU - Organização das Nações Unidas.

2 A AUTOCOMPOSIÇÃO: uma abordagem não só como método, mas como

ferramenta de solução mais humanizada e abrangente no que diz respeito às questões intrapessoais e interpessoais das partes envolvidas.

Grande volume de judicialização e processos que se prolongam através do tempo são características conhecidas do atual cenário jurídico de um país com dimensões continentais, como é o Brasil. Não obstante cabe o acréscimo informativo de que, além dos custos envolvidos no sistema judiciário, decorrentes de sua demanda demasiada, denota–se com certa frequência o relato de não satisfação das partes com o fim do processo.

Ao considerar não apenas a realidade do grande quantitativo de trâmites processuais, decorrente da enraizada cultura de judicialização de conflitos no país, mas também os fatores que não se resolvem por inteiro a partir de decisões judiciais, sejam elas sentenças ou acórdãos,

as advogadas Bruna Aragão (OAB/SE) e Letícia Carvalho (OAB/SE), durante painel ministrado em 20 de Outubro de 2022, na IV semana acadêmica de direito da Faculdade São Luís de França, do Grupo Tiradentes, explanaram sobre a importância da formação e consequente atuação dos profissionais operadores do direito com observância aos aspectos que tempos atrás eram pouco considerados. É o caso da atuação do direito sistêmico como contribuição do ODS - 16 Paz, justiça e instituições eficazes. O qual se trata de um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas - ONU - em 2015.

A autocomposição tem por princípio o acordo entre as partes em observância ao princípio da autonomia da vontade das partes. Normalmente a mediação e a conciliação repousam nesse ambiente, pois são denominados como métodos consensuais de resolução de conflito, ou seja, onde ocorre o comum acordo dos litigantes sob uma determinada demanda (FILHO, 2016). Tal reflexão se dá de modo a estimular uma abordagem que não tenha como objetivo primário a judicialização de todo e qualquer conflito conhecido. Dessa forma, estimula-se a compreensão mais específica das situações trazidas à tona e sua autocomposição na solução do potencial litígio, a partir de capacitação prévia, teórica e prática do operador do direito.

Não apenas como mero método de redução de acionamento do poder judiciário, mas como ferramenta de solução mais humanizada e abrangente no que diz respeito às questões intrapessoais e interpessoais das partes envolvidas. As quais, muitas vezes, mesmo com a procedência de seu pleito judicialmente concedida por um magistrado, ainda assim, não se sentem satisfeitas. Como na paráfrase realizada pelas palestrantes, de acordo com a advogada sistêmica Marisa Santos Souza Petkevicius (2020), “[...] Pessoas não são papéis, sentimentos não são sentenças e destinos não são recursos [...]”.

Na autocomposição se resguardam dois importantes métodos alternativos de resolução dos conflitos: a conciliação e a mediação. Esta forma de autocomposição é aquela em que as partes, no exercício de suas autonomias da vontade, chegam a uma resolução consensual para a disputa (FILHO, 2016).

Além da potencial eficácia que se pode obter através dessa abordagem, referente ao saneamento de questões variadas e subjetivas decorrentes das relações humanas, as quais muitas vezes são de foro íntimo e intrínseco dos envolvidos, é possível mencionar também que

a não judicialização dos litígios, sobretudo dos que possam ser resolvidos extrajudicialmente ou através de métodos alternativos e autocompositivos, gera eficiência da função de promoção da paz social e dos custos envolvidos aos cofres públicos correlatos ao exercício do poder judiciário.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Brasil, como é fato notório e amplamente divulgado, além de possuir gastos expressivos referentes a despesa e custeio da administração pública, destina montante considerável desse orçamento ao provimento das necessidades inerentes ao poder judiciário e a estrutura necessária à grande demanda processual que recebe dos cidadãos e cidadãs. Portanto os impactos econômicos e sociais positivos decorrentes da solução consensual e autocompositiva, como por exemplo, a conciliação e a mediação, podem e devem ser considerados no complexo contexto da justiça no país. Uma vez que, além de possibilitarem economia, vislumbram a participação ativa dos interessados da lide na busca de uma solução mais reflexiva e abrangente. Possibilitando, assim, maior satisfação, não somente objetiva como também subjetiva das partes e a eficácia da função jurisdicional no provimento da paz social.

REFERÊNCIAS

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2019.

PETKEVICIUS, Marisa Santos Souza. Mediação Sistêmica – A Percepção de novos paradigmas. Instituto Brasileiro de Direito Sistêmico. Abril, 2020. Disponível em:

https://ibdsist.com.br/mediacao-sistemica-a-percepcao-de-novos-paradigmas/

PEREIRA, Brenda Arantes Miranda; MADEIRA, Marcell Fernando Alves. Meios

alternativos de resolução de conflitos. Universidade Federal Fluminense - UFF, nov/2020.

Disponível em: https://direitodofuturo.uff.br/2020/11/17/meios-alternativos-de-resolucao-de-conflitos/

FILHO, Antônio Gabriel Marques.Arbitragem, conciliação e mediação: métodos extrajudiciais efetivos de resolução de conflitos. JusBrasil. Disponível em:

https://marq4.jusbrasil.com.br/artigos/363749107/arbitragem-conciliacao-e-mediacao-metodos-extrajudiciais-efetivos-de-resolucao-de-conflitos. Acesso em: 14 de nov/2022.

A BUSCA PELA EQUIDADE ECONÔMICA MEDIANTE ISENÇÃO TRIBUTÁRIA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

João Pedro dos Santos103 Maria Vitória Silva Santos104

Mariele Souza Pinho105 Renata Dantas Lima106 Eixo 2 - Interlocuções Entre Conhecimento e Saber no Campo das Ciências Sociais e Aplicadas

Palavras-chave: Equidade Econômica. Isenção. Tributos. Pessoa com Deficiência.

1 INTRODUÇÃO

A isenção tributária para pessoas com deficiência, em observância aos impostos federais, estaduais e municipais, abrange na sua magnitude, deficientes físicos, auditivos, visuais, mentais, autistas e portadores de doenças graves, a fim de aprimorar as leis, para efetivar o princípio da dignidade da pessoa humana. Em detrimento da busca pela equidade econômica.

O resumo expandido possui o objetivo de contemplar A Busca Pela Equidade Econômica Mediante Isenção Tributária para Pessoas com Deficiência no intuito de instruir e garantir os direitos aos assegurados. Diante disso, o presente estudo foi construído mediante pesquisas bibliográficas, sites específicos, artigos científicos publicados e trabalhos de conclusão de cursos na área de Direito.

O presente trabalho demonstra sua relevância por aclarar as discussões no âmbito acadêmico e profissional, sobre a importância da Isenção de Impostos conectada a Equidade Econômica, a abordagem direciona-se aos acadêmicos em Direito, ainda aos pós-graduandos

103 Graduando do 6º período do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade São Luís de França. E-mail:

joao.pedro@sousaoluis.com.br.

104 Graduanda do 3º período do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade São Luís de França. E-mail:

maria.vsantos@sousaoluis.com.br.

105 Graduanda do 6° período do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade São Luís de França. E-mail:

mariele.pinho@sousaoluis.com.br

106Graduanda do 5° período do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade São Luís de França E-mail:

renata.dantas@sousaoluis.com.br

em áreas afins e no meio jurídico, destina-se aos profissionais ou especialistas na área de Direito e demais estudiosos do tema.

2 A BUSCA PELA EQUIDADE ECONÔMICA MEDIANTE ISENÇÃO TRIBUTÁRIA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

O Art. 1º da Constituição Federal de 1988 diz:

Art. 1° A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania;

II – a cidadania;

III – a dignidade da pessoa humana;

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V – o pluralismo político.

Vale destacar que a presença da dignidade da pessoa humana em face dos princípios fundamentais não se resume, apenas, ao acesso à moradia, saúde e à educação, mas também aos direitos de natureza econômica, social e cultural. Analisando pela vertente da busca pela equidade social para com as pessoas com deficiência, o Art. 1º da Lei nº 13.146 de 2015 traz que:

Art. 1° É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

Desse modo, a legislação brasileira assegura à pessoa com deficiência condições de igualdade visando à sua inclusão econômico-social. Partindo desse ponto e adentrando nos tributos, a isenção de impostos se dá por meio de uma tentativa de proporcionar a equidade econômica perante a dispensa das taxas de ICMS (Decreto nº 45.490 de 30 de novembro de 2000), IPVA (De acordo com a regulamentação do estado), IR (Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988) e IOF, IPI. Conforme traz no escopo das seguintes legislações:

Lei 8.989 de 24 de fevereiro de 1995 - Art. 1º Ficam isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) os automóveis de passageiros de fabricação nacional, equipados com motor de cilindrada não superior a 2.000 cm³ (dois mil centímetros cúbicos), de, no mínimo, 4 (quatro) portas, inclusive a de

acesso ao bagageiro, movidos a combustível de origem renovável, sistema reversível de combustão ou híbrido e elétricos, quando adquiridos por:

IV - pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental severa ou profunda e pessoas com transtorno do espectro autista, diretamente ou por intermédio de seu representante legal;

Decreto nº.6.306 de 14 de dezembro de 2007 sobre IOF - Art. 8o A alíquota do imposto é reduzida a zero na operação de crédito, sem prejuízo do disposto no § 5o

XXVII - realizada por instituição financeira pública federal em que sejam tomadores de recursos pessoas físicas com renda mensal de até dez salários mínimos, desde que os valores das operações sejam direcionados exclusivamente para adquirir bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência, nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.735, de 11 de setembro de 2003.

Por isso a isenção de impostos para a pessoa com deficiência assegura a dignidade humana e gera equidade socioeconômica através dos direitos e das garantias fundamentais previstas em lei.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se concluir que, o resumo apresentado visa as principais nuances da Busca Pela Equidade Econômica Mediante Isenção Tributária Para Pessoas com Deficiência, pois trata-se de um direito fundamental reservado dentro da Constituição Federal Brasileira de 1988. Onde pessoas com deficiências na sua abrangência total como também portadoras de doenças graves possam ter seus direitos assegurados.

Portanto, o estudo foi feito mediante a análise de leis, artigos e periódicos sendo possível notar a suma importância do conhecimento das isenções tributárias para que seja realizada a sua devida aplicabilidade focando na equidade econômica para a pessoa com deficiência.

REFERÊNCIAS

ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. Ed 14. São Paulo: Podivm, 2020 .

BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Código Tributário Nacional. Brasília, DF:

Senado Federal. 1966.

BRASIL. Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988. Legislação do Imposto de Renda.

Brasília, DF: Senado Federal. 1988.

BRASIL. Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015. Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Brasília, DF: Senado Federal. 2015.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA E COMORBIDADES

Edjane Souza Santos 107 Crislaine Vitoria de Jesus dos Santos108 Karen Grazielle de Matos Souza109

Igor Larchert Mota110

No documento ANAIS – Mostra Científica 2022 (páginas 158-168)