• Nenhum resultado encontrado

Capítulo 4 – Uma Participação Cultural Ativa

5.3. Apresentação dos dados

5.3.1. Interpretação dos resultados

De uma forma global, retiramos desta análise que a maioria dos respondentes afirma ter qualidade de vida na cidade do Porto. E quase a totalidade considera que na sua cidade o turismo é uma atividade económica forte, ligada também ao seu rico património material e imaterial. Retiramos ainda que as indústrias criativas mais importantes na cidade para estas pessoas são as artes e antiguidades, a música e aarquitetura, sendo que esta última foi a que se destacou. A perceção geral é que estas indústrias influenciam positivamente a economia da cidade e que esta proporciona um ambiente criativo que apoia e incentiva as artes.

No que diz respeito ao espetáculo 100%Porto, a grande maioria dos participantes considerou ter uma boa prestação e que teve um papel relevante nesta representação etnográfica da sua cidade. Mais de 90% concordou que este espetáculo funcionou como uma janela para a realidade dos portuenses, onde o público que assistiu conseguiu perceber melhor as suas diferenças, as classes sociais, a orientação sexual, as questões étnicas e religiosas que existem nesta sociedade e que espelha muitas outras.

Os participantes que aceitaram responder ao nosso questionário afirmaram perentoriamente que iniciativas como esta, que envolvam a comunidade, deveriam acontecer mais vezes. Atividades como o 100%Porto são consideradas como benéficas para a cidade e o papel ativo da comunidade é tido como essencial na formação de uma cidade criativa. Depois desta experiência, algumas das pessoas que admitiram ir ao teatro raramente antes do espetáculo, afirmam ter começado a ir com alguma frequência depois da sua participação no 100%Porto.

Considerações finais

A análise estatística das questões colocadas aos participantes do espetáculo 100%Porto permitiu responder às perguntas de investigação que definimos ao longo do trabalho. Em relação à primeira questão, concluímos que a nossa amostra dos habitantes da cidade do Porto considera que vivem numa cidade criativa. Primeiro, porque afirmam que esta lhes proporciona qualidade de vida, depois porque grande parte considera que tem ao seu dispor bons serviços públicos (equipamentos de saúde, rede de transportes, estabelecimentos de ensino e oferta cultural). A maioria dos inquiridos afirma ainda que a sua cidade possui inovações tecnológicas que ajudam na resolução de problemas do quotidiano. É ainda uma cidade onde residem muitas pessoas com formação superior, tendo também um rico património material e imaterial. A perceção dominante é que as pessoas são tolerantes à diferença, existindo uma grande variedade de indústrias criativas, influenciando de forma positiva a economia da cidade do Porto, criando novos postos de trabalho que há anos atrás não existiam, com um ambiente criativo que apoia e incentiva as artes.

A segunda questão de investigação estava relacionada com o papel que as instituições devem ter para que a comunidade desempenhe um papel ativo na vida cultural de uma cidade. Tivemos em conta o investimento que a Câmara Municipal do Porto e o Teatro Municipal do Porto fizeram para produzir um espetáculo com o intuito de estimular uma participação cultural mais ativa, por parte dos seus cidadãos. O projeto 100%Porto é uma coprodução do Teatro Municipal do Porto, uma instituição sob a alçada de um organismo público, a Câmara Municipal do Porto. Sendo o teatro da cidade e dos portuenses, fazia todo o sentido ter uma iniciativa como esta, tanto para a instituição quanto para as pessoas que a conhecem desde sempre.

Visto de fora, pareceu ser um projeto de sucesso, dado o impacto na imprensa regional e nacional. Quando questionados sobre a sua performance no espetáculo 100%Porto, a esmagadora maioria dos participantes classifica-a como “muito boa”, ou seja, concluímos que gostaram realmente de ter feito parte deste projeto e que não foi só

representação. Parece assim que as instituições devem apostar em investimentos neste tipo de projetos sociais.

Relativamente à importância do envolvimento dos cidadãos nos projetos de uma cidade, os inquiridos não tiveram qualquer tipo de dúvida. Todos concordaram que iniciativas que envolvam a comunidade deveriam acontecer com mais regularidade, considerando atividades como 100%Porto benéficas para a cidade. O papel ativo da comunidade parece ser essencial na formação de uma cidade criativa.

Sentimos ainda, a necessidade de referir a existência de uma restrição neste estudo inequívoca, que se prende com o procedimento metodológico. Pois trata-se de uma amostra de conveniência com alguma representatividade. As pessoas que inquirimos são portuenses, mas são portuenses que estão predispostas a pisar um palco e a contar a sua vida num palco, o que não quer dizer que em proporção todos os habitantes do Porto fizessem o mesmo.

Como perspetivas de trabalho futuro, seria interessante aprofundar esta temática das cidades criativas em Portugal. A literatura existente com aplicações a Portugal não é muito abundante e seria interessante aplicar este questionário ou novas perguntas que surjam a uma diferente amostra. A principal limitação deste trabalho prende-se com o facto de ser um estudo de caso com que a mestranda se deparou durante o estágio, pelo que seria aliciante verificar se os resultados se mantêm noutros contextos. Do ponto de vista das políticas culturais, um resultado interessante é a valorização que os cidadãos parecem atribuir a uma participação cultural ativa na sua cidade.

Referências bibliográficas

Almeida, B. F. L. V. D. (2019). As cidades criativas e a sua importância no

desenvolvimento local: Óbidos, uma estratégia de desenvolvimento criativo (Doctoral dissertation).

Arezes, J, Monteiro, R.X. & Carneiro, S. (Eds), (2019). 100% Porto. Porto: Teatro Municipal do Porto

Ashton, M. S. G., Tomazzoni, E. L., & Emmendoerfer, M. L. (2014). Turismo em cidades criativas e validação de novos destinos turísticos competitivos. XI SEMINÁRIO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM TURISMO, 11.

Barbosa, R. (2014). A influência das indústrias criativas sobre o turismo na cidade do Porto (Doctoral dissertation).

Bradford, N. J. (2004). Creative cities: structured policy dialogue report. Canadian Policy Research Network, Family Network.

Carvalho, J. M. D. (2011). Dinâmicas culturais como detonantes do desenvolvimento local: proposta para a cidade da Covilhã (Doctoral dissertation).

Chinem, R. (2003). Assessoria de imprensa. Summus Editorial.

Cidades Criativas da UNESCO (Doctoral dissertation, Escola Superior de Comunicação Social).

Costa, D. M. C. (2015). Lisboa cidade criativa: preparação de uma candidatura à Rede de Cidades Criativas da UNESCO (Doctoral dissertation, Escola Superior de Comunicação Social).

Culture 21 (2018) Agenda 21 da cultura. Consultado em 22 maio ,2019. Disponível em http://www.agenda21culture.net

Culturgest (2019) 100% LISBOA. Consultado em 30 maio, 2019. Disponível em https://www.culturgest.pt/pt/programacao/100-lisboa-rimini-protokoll/ Dalla Costa, A., & de Souza-Santos, E. R. (2011). Economia criativa: novas

oportunidades baseadas no capital intelectual. Revista Economia & Tecnologia,7(2).

Duarte, J. (2003). Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica. Atlas.

Ferreira, V. M. S. (2017). A rede de cidades criativas da Unesco: uma perspectiva das cidades brasileiras.

Festival DDD (2019). O DDD — Festival Dias da Dança. Consultado em 12 março, 2019 Disponível em https://www.festivalddd.com/info/sobreddd/

Florida, R. (2005). CITIES AND THE CREATIVE CLASS. New York • London: Routledge

Florida, R. (2011). A Ascensão da Classe Criativa: e seu papel na transformação do trabalho, lazer, comunidade e cotidiano. Porto Alegre, RS: L&PM.

FUNDAÇÃO DE SERRALVES (2008). Estudo macroeconómico: desenvolvimento de cluster de indústrias criativas na região do norte. Fundação de Serralves

[online]Disponível em:

http://www.serralves.pt/fotos/editor2/inserralves/Estudo%20Macroeconomico% 20Desenvolvimento%20de%20um%20Cluster%20de%20Industrias%20Criativa s%20da%20Regiao%20do%20Norte.pdf [Consult. a março-2019]

Fundação Francisco Manuel dos Santos (2019) Pordata -Municípios- Espetáculos ao vivo. Consultado em 10 abril, 2019. Disponível em https://www.pordata.pt/Subtema/Municipios/Espect%C3%A1culos+ao+Vivo- 201

García, B. (2008). Política cultural y regeneración urbana en las ciudades de Europa Occidental: lecciones aprendidas de la experiencia y perspectivas para el futuro. Gonçalves, C. M. M. D. R. (2012). A atração de talento criativo na cidade do Porto

(Doctoral dissertation)

Guerra, P. (2013). Cluster das Indústrias Criativas do Norte de Portugal. Geografia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2.

Guerra, P., Marques, T. S., Ferreira, C., Maia, C., Ribeiro, D., & Ribeiro, P. (2017). Cultura, criatividade e economia criativa no Porto contemporâneo. In As dimensões e a responsabilidade social da Geografia: XI Congresso da Geografia Portuguesa: livro de atas.

Machado, L. A. (2012) Economia criativa: definições, impactos e desafios. volume 11/número 21/ ISSN 1677-4973, 84.

Mateus. A (2010). O Sector Cultural e Criativo em Portugal. Consultado em 15 maio, 2019. Disponível em: https://www.ccdr-alg.pt/site/sites/ccdr- alg.pt/files/eventos/livro_verde_augustomateus.pdf

Mauad, S. (2009). Os Segredos de um bom assessor de imprensa. REIS, 85, 86.

Moreira, C. (2017). Teatro Documental. Disciplina de Estética Teatral- Curso de Artes Plásticas e Intermédia – ESAP.

Pita, J. M. M. (2015). Urbanidades criativas (Doctoral dissertation).

Reis, A. & Kageyama, P. (Orgs.). (2011). Cidades criativas: perspectivas. São Paulo: Garimpo de Soluções.

Reis, A. C. F.& Urani, A. (2011). Cidades criativas: perspectivas brasileiras. In A. C. F. Reis. A. (2012) Cidades Criativas – da teoria à prática. São Paulo: SESI-SP Editora

Sacco, P. L. (2011). Culture 3.0: A new perspective for the EU 2014-2020 structural funds programming. OMC Working Group on Cultural and Creative Industries.

Teatro Municipal do Porto Rivoli • Campo Alegre (2019). Quem somos. Consultado em 12 março, 2019. Disponível em http://www.teatromunicipaldoporto.pt/PT/quem- somos/redes/

UNCTAD, R. D. E. C. (2010). Economia Criativa: Uma Opção de Desenvolvimento Viável. São Paulo.

UNESCO Creative Cities Network Culture Sector, Division of Creativity (2019). Creative Cities Network. Consultado em 28 março, 2019. Disponível em https://en.unesco.org/creative-cities/

United Nations Conference on Trade and Development (2019). UNCTAD XI. Consultado

em 20 maio, 2019. Disponível em

https://unctad.org/en/Pages/About%20UNCTAD/UNCTAD%20and%20Civil% 20Society/UNCTAD-XI.aspx

Anexo 1

Plano de estágio

• Apoio às funções de Assessoria de Imprensa,

• Realizar Press Release para diversos eventos e espetáculos a acontecer no Teatro durante o período de estágio;

• Responsável pela organização do Clipping; • Alimentar regularmente o Painel de Imprensa; • Colaborar na realização das Newsletters;

• Apoiar na gestão do site e das redes socias do Teatro;

• Ajudar na preparação da festa de lançamento da nova temporada (setembro de 2018 a fevereiro de 2019);

• Realizar entrevistas a artistas para a rubrica “3 perguntas a …”; • Realizar conteúdos para suplementos;

• Ajuda na preparação da festa do 87º aniversário do Teatro Rivoli; • Gestão do email de divulgação;

• Elaboração de um vídeo promocional do Café Rivoli, onde consta uma entrevista à responsável do café;

• Assistência a ensaios de imprensa dos espetáculos • Trabalhar no editorial e no back office do site; • Apoio na produção de entrevistas;

• Elaboração de conteúdos para o site;

• Participação intensiva e ativa no projeto 100% Porto; • Apoio na produção de teasers promocionais.

Anexo 2

Anexo 3

Anexo 4

Anexo 5

Press releases

Festa de Lançamento da temporada 18/19 no Rivoli

Com a dj set Maria Gambina

Para celebrar a reabertura da programação o Teatro Municipal do Porto irá realizar uma festa de lançamento da nova temporada, que vai desde setembro de 2018 a fevereiro de 2019, no dia 6 de setembro, às 19h00 no Rivoli. Os anfitriões, serão o Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e o Diretor do Teatro Municipal do Porto, Tiago Guedes. A animação ficará a cargo da dj set Maria Gambina, que para além de ser uma conceituada designer de moda portuense com enorme projeção nacional, é também uma referência na noite do Porto e na indústria musical, que de alguns anos para cá, nos proporciona bons momentos musicais que vão desde a música brasileira, soul ao jazz.

Sem esquecer, que a nova temporada vai abrir em grande com o espetáculo da inigualável Companhia Nacional de Bailado, nos dias 21, 22 e 23 de setembro, contando que é primeira vez que a reconhecida coreografa Tânia Carvalho vai trabalhar com os Bailarinos da Companhia.

17ºAniversário das Quintas de Leitura integrado no programa dos "Dias de Desassossego '18"

Quintas de Leitura celebra o 17º aniversário, com uma sessão integrada no programa “Dias de Desassossego ́18, uma organização da Casa Fernando Pessoa e da Fundação José Saramago. O mote deste encontro que terá lugar, no dia 22 de novembro, no Teatro Campo Alegre, é o verso “Ainda não há camas só para pesadelos”, do poeta António José Forte.

O desassossego vai invadir o palco do Campo Alegre, onde se vão reunir seis vozes de gerações diferentes, seis vozes inquietantes, seis vozes detonadoras: Fernando Pessoa, José Saramago, António José Forte, Luiza Neto Jorge, Adília Lopes e José Miguel Silva. Que contará com a intervenção do escritor e editor Rui Manuel Amaral, que falará sobre este universo poético e comentará alguns dos textos escolhidos.

Não só de leitura será feito este encontro, haverá um momento de novo circo, protagonizado pela companhia Radar 360°. A música também não poderá faltar neste sarau poético. A abrir, teremos o som mágico do pianista, compositor, poeta, João Paulo Esteves da Silva. E ainda a apresentação de Lobos de Barro, o novíssimo projeto que une Valter Lobo (voz, guitarras, letras) e André Lobo (piano, teclas, programações).

Este ciclo de recitais de poesia mensais, teve início em 2001 no Teatro Campo Alegre e está sob a coordenação do programador cultural, João Gesta, desde 2002, que afirma: “O segredo das Quintas de Leitura tem sido o fator surpresa, espelhado na ousadia dos espetáculos.”

Pelas Quintas de Leitura já cruzaram mais de 1000 artistas, entre poetas, músicos e artistas plásticos. Em 2017 foram lidos 10.000 poemas com assistência de 50.000 pessoas.

E o abraço fértil entre as três instituições (Casa Fernando Pessoa, Fundação José Saramago e Teatro Municipal do Porto) afirmasse como um serviço a favor do sonho e da imaginação. “Acreditar é tornar real”.

Venha celebrar este 17º aniversário connosco e assistir a esta sessão que inicia com o verso,

“Ainda não há camas só para pesadelos”, no dia 22 de novembro, às 22h, no Auditório do Teatro Campo Alegre.

///

LITERATURA

22 Qui 22.00h

CAMPO ALEGRE Auditório 7.50€ • >12

Teatro Experimental do Porto apresenta: Trilogia da juventude no

Teatro Campo Alegre

“Trilogia da Juventude” é um conjunto de 3 espetáculos: “O grande tratado de encenação”, “A tecedeira que lia Zola” e “Maioria Absoluta”, que o Teatro Experimental do Porto coloca em cena nos próximos dias 7, 8, 9, 10,11,14,15,16 e 17 de novembro, no palco do Teatro Campo Alegre. “A juventude diz-se geralmente que parece ser, quase sempre, o lugar onde mais felizes fomos”. Aquela altura em que o corpo acompanhava o vigor das ideias e dos sonhos. O tempo em que se acha que se vai mudar o mundo, onde se luta contra as propinas, contra os fascistas e contra a censura. Esta é a base de uma narrativa que tenta dar algum sentido ao percurso de uma vida. A Trilogia da Juventude dá a conhecer o passado de Portugal exatamente por este prisma, através de elencos jovens que ocuparão o país com estas utopias revolucionárias dos anos cinquenta, dos anos setenta e dos anos noventa.

Com base na obra de António Pedro que teve um significativo impacto no teatro português do seu tempo, principalmente no que toca à formação do teatro independente em Portugal, “O grande tratado de encenação”, é a grande estreia desta trilogia. Aqui o TEP cria uma situação dramática onde três jovens projetam a invenção de um país que ainda não existe. Discutem a utopia de um país novo, como se de um novo espetáculo de teatro se tratasse. “Lá fora pressente-se que o mundo se transforma. Cá dentro, aproveitando a energia dos melhores anos da juventude, projeta-se, lê- se, discute-se, argumenta-se sobre qual a melhor maneira de construir um país novo (ou somente um novo espetáculo). Para quando as portas se abrirem todos poderem estar preparados.” “A Tecedeira que Lia Zola” estreou em 2017 e é o segundo espetáculo desta Trilogia que também já foi apresentada no Teatro Dona Maria II, e representa os movimentos revolucionários da época que inspiraram jovens portugueses, burgueses, urbanos e letrados a decidirem abandonar os seus estudos ou os seus primeiros empregos e rumarem em direção às fábricas e aos campos para fazer a "revolução cultural".

“Maioria Absoluta” é o terceiro e último espetáculo deste projeto do TEP, que estreou ainda este ano e que aborda o tema do Portugal, em 1987, depois da eleição de Cavaco Silva, por maioria absoluta, onde o país entrou num novo ciclo , onde se esperava que o dinheiro que vinha de Bruxelas, permitisse um crescimento rápido de uma sociedade de consumo. Cavaco Silva ia alcatroando o país, abrindo universidades privadas dia sim, dia não e, lentamente, tentando atirar as artes e a cultura para a irrelevância. Mas para muitos, esses foram os melhores anos – foi então que atingiram a maioridade e que se manifestaram dia sim, dia não.

O Teatro Experimental do Porto (TEP) é a mais antiga companhia teatral portuguesa e percursora do teatro moderno, tendo estreado o primeiro espetáculo em 1953, sob a direção artística de António Pedro. Em 2012, a direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim, encenador residente desde 2010.

Este é um conjunto de espetáculos que não vai querer perder estando em cena nos 7, 8, 9,

10,11,14,15,16 e 17 de novembro, no palco do Teatro Campo Alegre. / / / TEATRO

Trilogia da Juventude

7 - 11 de novembro & 14 – 17 de novembro

Bilhete Conjunto 15.00€ (O grande tratado de encenação + A tecedeira que lia Zola + Maioria Absoluta)

CAMPO ALEGRE Auditório 7.50€ (p/espetáculo)

O grande tratado de encenação Qua 7 /21.00h

Qui 8 /21.00h Sáb 17/18.00h

CAMPO ALEGRE Auditório 7.50€ • >12

1:00h

A tecedeira que lia Zola Sex 9/21.00h

Sáb 10/ 19.00h Dom 11/17.00h Sáb 17/ 18.30h

CAMPO ALEGRE Auditório 7.50€ • >14 1:30h Maioria Absoluta Qua 14/21.00h Qui 15/ 21.00h Sex 16/ 21.00h Sáb 17/ 21:00h

CAMPO ALEGRE Auditório 7.50€ • >16

Teatro Rivoli apresenta no próximo Understage: Uma história de amor entre Valentina Magaletti & João Pais Filipe

No último Understage de novembro, Valentina Magaletti e João Pais Filipe apresentam um disco a quatro mãos, dia 30 de novembro, às 23.30h, no Sub-palco do Teatro Rivoli.

Esta história de amor surge em dezembro de 2017, quando Valentina Magaletti visita o Porto com os Tomaga e entra em contacto pela primeira vez, com os gongos de João Pais Filipe.

Daí não tardou muito a combinarem outro encontro. Que acaba por acontecer em fevereiro de 2018, quando Valentina resolve ir conhecer a oficina do músico e escultor sonoro portuense. Ao fim de 48 horas tinham elaborado um disco a quatro mãos. Um disco que surge de uma coleção de duas peças sonoras compostas com tambores e diferentes precursões usando uma miríade de materiais e instrumentos como o sintetizador Buchla, colheres, gongos, crotals, sinos, pilhas, vibrafone, chocalhos, congas, caixas e vários objetos de madeira, borracha e metal.

Valentina Magaletti & João Pais Filipe, mais um espetáculo do ciclo Understage, com

coprodução de Lovers and Lollypopsque, no âmbito do festival Porto/Post/Doc, que não vai querer perder, dia 30 de novembro, às 23.30h, no Sub-palco do Teatro Rivoli.

/// MÚSICA Sex 30 NOV RIVOLI Sub-palco 5.00€ • >12 45 min

“A love supreme”: Homenagem de Anne Teresa De Keersmaeker a John

Coltrane

Estreia nacional no Teatro Rivoli

“A love supreme”, uma estreia nacional, da autoria de dois reconhecidos coreógrafos Anne Teresa De Keersmaeker e Salva Sanchis, será apresentada, nos dias 1 e 2 de novembro, no Grande Auditório do Teatro Rivoli.

Iniciada em 2005, a colaboração destes dois coreógrafos, que partilham o mesmo fascínio pela emblemática peça musical “A love supreme”, originou a criação deste quarteto, que tem como suporte o aclamado e premiado álbum homónimo de John Coltrane.

Coltrane e os seus músicos desenvolvem uma estrutura melódica enganadoramente simples para permitir uma completa –e até complexa – liberdade de improvisação, destruindo assim os ditos limites impostos para cada registo musical. Esta liberdade encontra a sua tradução literal na dança, e nesta performance, os coreógrafos são desafiados a juntar num só elemento a improvisação e a composição.

Para esta nova versão, apresentada no Porto, reescreveram a sua peça de 2005, para ser dançada por quatro jovens bailarinos. Uma interpretação que incorpora e reflete, a vitalidade contínua e imortal dos músicos de John Coltrane.

Em 1980, Anne Teresa De Keersmaeker, após estudar dança no Mudra School in Brussels and Tisch School of the Arts em Nova Iorque,criou “Asch”, o seu primeiro trabalho. E 3 anos mais tarde, cria a companhia Rosas, em Bruxelas, enquanto produzia “Rosas danst Rosas”. Desde então, as suas coreografias foram vistas como meios para analisar a relação existente entre dança e música. Criou, com a sua companhia, um amplo corpo de trabalho envolvendo as estruturas musicais de vários períodos,desde a música antiga às expressões mais contemporâneas e populares. E em 1995 criou ainda a escola P.A.R.T.S. (Performing Arts Research and Training Studios) em Bruxelas, em associação com De Munt/La Monnaie.

E Salva Sanchis, mudou-se para a Bélgica em 1995, com o intuito de estudar na

Documentos relacionados