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Ao compreender a potencialidade dos elementos que dão medo e as práticas disciplinadoras feitas pelo medo, algo nos inquieta: de certa forma temos

certa inveja dos monstros, da liberdade e do poder de criação e destruição que ele carrega.

Como discutimos anteriormente, os monstros são aqueles que se equilibram na linha tênue do conhecido e do desconhecido, da existência e da potência do existir, eles nos convidam à borda do abismo, onde os fundamentos se perdem, e as certezas se esvaem. Ou seja, os monstros se alinham ao niilismo ativo de Nietzsche (apud SILVA, 2009, p. 125),

[...] que nada mais é do que encarar a ausência de fundamentos e fins na existência, como a possibilidade máxima de criação. Se nada disso existe, que o homem crie tudo, através da mentira criativa, através de novas combinações sobre valor das coisas e de novas promessas assumidas entre os homens fortes e superiores

Como adultos, percebemos que os monstros são a maior ameaça ao nosso controle do poder principalmente se o medo que eles aflijam se mostre como um instigador, não como um cerceador, por que é potência de criação, mostram aquilo que não podemos dominamos, mas que outros podem. De certa forma, os monstros mostram como somos tolos, acreditando que conhecemos as regras do jogo, uma vez que eles não as seguem, podendo, ou não, ter as suas próprias. Ou seja, os monstros têm tanto ou mais poder que nós adultos, além de toda liberdade de quem não segue as regras impostas.

È justamente esse poder, o que nos causa a inveja do monstro: pelo fato de já incorporarmos a disciplina, queremos que todos assim o façam, tentamos empurrar goela abaixo a ordem tida como correta, existente, palpável. Transformamos em maus todos aqueles que questionam, pois nós mesmos não nos permitimos questionar. Aliás, dificilmente nos questionamos por que nós mesmos nos impedimos de questionar.

Todavia, se realmente estivéssemos tão certos do bom modo de vida apresentado pela nossa estagnação de pensamento, não invejaríamos os monstros, afinal entenderíamos que estamos melhores que eles. No entanto, concordamos que o “[...] eu não se adapta perfeitamente às normas sociais, apesar das técnicas cada vez mais generalizadas da educação, do governo ou da terapia” (DONALD, 2000, p. 67).

Isso nos mostra que nos ensinaram a ficarmos imóveis, estagnados, adestrando nosso instinto de combatermos o medo nos fingindo de mortos. E é

isso que queremos passar para nossas crianças quando dizemos à elas: “nana nenê, que (senão) a Cuca vem pegar”. Ou seja, faça o que eu mando ou algo terrível irá acontecer. Poderíamos também dizer que o mesmo ocorre quando o patrão exige o empregado a fazer hora-extra, ou algo terrível irá acontecer. Ou ainda, que se paguem impostos abusivos ao governo, ou algo terrível irá acontecer.

Mas os monstros podem não dormir, os monstros podem enfrentar o patrão, os monstros podem dizer não aos impostos abusivos do governo. Por isso novamente, invejamos os monstros. E pior, como os monstros nos causam tanta inveja, muitas vezes queremos tirar a monstruosidade deles (como algumas recaracterizações dóceis que vemos nas mídias), mas como dito acima: o monstro sempre escapa, ele recaracteriza sua imagem e novamente é temível, levando-nos mais adiante no horizonte.

Por não poder conte-lo, tentamos minguá-lo. Por não podermos ser ele, sofremos. E por sofrermos, queremos evitar o sofrimento de nossas crianças

[...] pois em nome do amor que temos por nossas crianças e do medo que possam ser infelizes, permitimos e as privamos de coisas que nos assustam e que tentamos controlar. As necessidades históricas e culturais, a organização e a padronização de discursos, e a dogmatização das práticas educativas nos colocam em uma esteira onde ficamos amarrados e cerceados, marcados profundamente pelo dever e pelas diretrizes de como fazê-lo. (LEITE, 2009, p. 154) Queremos tirar das crianças os prazeres e perigos causados pelo contato com os monstros. Queremos, por fim, tirar a potencia da monstrualidade inerente à própria criança,

Que animal especificamente humano é rueiro por antonomásia? A criança.

Habitante dos aforas e das margens da casa. As crianças são o que são ao cantar e contar nas imediações da casa, sem chegar ao Fora absoluto. Elas não são, elas soam. Elas não sabem de saber, elas sabem de sabor. Saber saboreado a partir do lugar do desejo. Cultura oral, saber mastigado, gostosura. Isso acontece com elas porque a criança não é alguém que habite de pleno direito a casa da linguagem, pois a criança não fala por inteiro mas só pela metade e incorretamente.

A criança é, pois, essa animalidade especificamente humana que faz vacilar o solo firme e sobrecodificado da cidade dos homens sensatos. Uma animalidade humana que faz vacilar o solo neutro. E isso que nos faz cambalear dá samba, faz som, ressoa. Seu cantar não é de maiorias. Ela canta (às) manhãs: cria novas auroras. Jurisprudência? São sons instituintes. (JÓDÁR, GÓMEZ, 2002, p. 37).

Fica aqui então uma dúvida é por amor ou por inveja, que tentamos tirar o monstro das crianças? Em que ponto essa luta tende para o lado da normatização e da disciplina que toma conta de nós quando adultos?

7 MEMORIAL

Normalmente o memorial de uma pesquisa vem em sua apresentação. Mas pareceu-me mais conveniente neste espaço, por que foi somente no fim desse estudo que eu mesma me dei conta que ela se remete e muito à minha própria trajetória enquanto estudante de pedagogia (e até um pouco antes) e provável professora (e até um pouco depois).

Sempre relutei em ingressar em um curso de licenciatura, mesmo conseguindo passar logo após o ensino médio em Licenciatura de Letras, achei melhor não cursar porque “não queria ser professora”. Algo em ser professora me inquietava, não somente a falta de prestígio e o baixo salário que encontramos no professorado, mas principalmente não me sentia capaz em exercer o ato de educar (que na época eu entendia somente por ensinar), e na minha cabeça, não haveria faculdade que me preparasse para este exercício.

Pois bem, fiz outro curso de graduação – Design Gráfico - e não me arrependo nem um pouco por isso, pois me trouxe maturidade e uma outra visão do mundo. Mas em contrapartida, fui trabalhar em uma escola de Ensino Fundamental e lá comecei minha vivência em uma escola não mais como aluna, agora no quadro de funcionários.

Por mais que meu trabalho se restringisse aos processos administrativos, é impossível não se inteirar do processo acadêmico. Mas ainda, temia de todas as formas as salas de aulas, cheias de crianças: os monstrinhos que me causavam pesadelos – pesadelos esses alimentados pelas constantes reclamações de professoras cansadas e tradicionais – e não via a hora de sair e trabalhar com coisas que eu realmente gostava: criação gráfica. E eu adorava quando chegavam as férias escolares, pois tudo se aquietava, principalmente as reclamações. Criei até uma máxima: escola é bom sem professor nem aluno!

No entanto, após aproximadamente 20 meses, mudei da escola de Ensino Fundamental para uma escola de Educação Infantil, que tentava – e até hoje tenta – manter uma proposta de trabalho bem diversificada. Em uma comparação esdrúxula, na escola de Ensino Fundamental eu me sentia num zoológico, nesta da Educação Infantil eu me sentia em um safari.

Mais uma vez fiquei com muito medo: medo daquelas crianças tão pequenininhas e tão mosntruosinhas... a escola não fazia nada para fazer com que elas aquietassem, fossem menos monstruosas, menos estranhas! Aquilo me causou um medo gigante e o pior, lá eu não ficava confortavelmente na minha salinha e os bichinhos presos nas salas deles... Não! Lá eles ficavam soltos e eu à mercê deles.

Então não teve jeito, tive que aprender a enfrentar eles. E foi aí que minha inquietação aumentou: esses monstrinhos questionavam a todo o momento tudo que eu tinha como certo, como profissional, como base sólida. Eles quebraram todas minhas estruturas, menos uma: escola realmente só é boa sem aluno nem professor, e acrescentaram: escola é fantástica quando é um espaço que reúnem sujeitos para criar.

Foi aí que me rendi ao curso de pedagogia e foi com esse curso que eu reaprendi, aos trancos e barrancos, a ser novamente um monstro. Agora ainda tenho medo da sala, sei que lá não é mil maravilhas, e que existem mil dificuldades, não sou ingênua, mas este medo me aguça, me instiga, me faz ter mais vontade de fazer isso.

Ao escrever esse texto, vindo de uma pesquisa, com orientação e muita exaustão em busca de material, fui me apercebendo, que minha relutância em ingressar na educação era reflexo do meu terror com os monstrinhos que temos nas escolas, o medo mobilizador. Ao enfrentar os monstros percebi a potência desta interação, uma força que instiga e que gera movimento. Assim fui me apropriando de outra imagem do medo, e com essa nova possibilidade, pude entrar em contato com o medo de maneira a me incitar, me provocar, para avançar. Esse tema refletiu e explica minha trajetória, o medo das crianças na escola foi algo que me cerceou pelo motivo que sempre me contavam histórias aterrorizantes delas, como fazemos com os contos populares. De uma maneira eufematizada, com historinhas do quanto era ruim ser professor, tentaram me manter bem distantes da escola e por isso eu sou grata aos monstrinhos que se mostraram, que eles não eram maus, nem bons, somente diferentes e não desejavam ser controlados, mas estavam abertos aos combinados, aos diálogos, as reflexões, ao novo, ao conhecimento de forma interativa, afetiva e criativa.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS E UM POUCO MAIS DE DÚVIDAS

Esse estudo procurou questionar a forma de entendimento a respeito de um sentimento que a primeira vista tentamos evitar, mas que nos atrai de alguma maneira. Quisemos entender um pouco do por que desse embate com o medo, e quais as implicações que podem resultar desta interação.

Percebemos, pois nos elementos de dar medo, os monstros, uma potencia criadora, uma instigação incessante e uma ferramenta para a pesquisa, algo que inquieta e que gera movimento, dependendo da maneira que é tratada, colocada, refletida, visualizada e conhecida.

No diálogo entre os monstros percebemos um alinhamento com a criança, ou a ideia de criança por nós concebida e o monstro: ambos estão fora de nosso controle, representam a impossibilidade, escapam a todo o momento. A diferença é que a educação muito se esforça para tirar a monstruosidade da criança, podando cada vez mais toda sua potência criativa e minando suas “linha-de-fuga”.

Assim como o medo, a educação é também ambígua, da mesma forma que é potência de criação, também é ferramenta de coerção. Quando acontece a “disciplinarização do educador na busca de uma disciplinarização do educando” (LEITE, 2000, p. 154), trava-se a batalha entre o “monstro” e o “herói”. Como acontece nas histórias o herói – quase - sempre vence, mas também é aí que acaba a história, pois ela só tem graça enquanto o monstro assombra.

Mas o educador pode também mudar o tom dessa batalha, pode transformar a batalha em ações criativas, ações provocativas. Não necessariamente a educação precisa derrotar o monstro, ela pode também alimentá-lo. Pode-se pensar em uma educação excêntrica, subversiva e que concebe outras realidades, dessa forma “[...] resiste à disciplinarização e à hierarquização vertical do saber [...] pela experimentação de outros devires; se contrapõe aos modelos estáveis de representação –pela produção de outros sentidos” (PEREZ, 2009, p. 168).

Diante disso, podemos repensar a própria educação, por que, neste contexto “[...] a possibilidade de pensar a educação se apresenta na sua

impossibilidade, pois educar a infância deveria ser um processo intenso de nos deseducar, pois pensar o ser da não razão é o modo de pensar a pluralidade do ser da razão” (LEITE, 2009, p.156)

O que acabamos por refletir aqui, é que há um intenso mal estar na perda de controle e de disciplinarização. Tentamos muitas vezes, com todas as forças, coagir e controlar, algo que está além do nosso controle e coerção.

Sentimos medo do diferente e de qualquer um que proponha o diferente pelo fato de não podermos controlar aquilo. Queremos manter a ordem e a disciplina para garantirmos nosso conforto, nossa estabilidade. Mas que conforto? Que estabilidade? Estamos realmente confortáveis e estáveis com essa realidade e essa concepção de mundo que vivemos? Estamos realmente certos de nossos conhecimentos e da nossa realidade? Acreditamos que se estivéssemos mesmo tão confortáveis, não nos ressentiríamos tanto e nem nos sentiríamos tão ameaçados pelos monstros de pouca idade com quem lidamos.

Colocamo-nos então no lugar daqueles que têm medo e as crianças como monstro, que nos paralisam. Ora, se estes monstros nos convidam para a impossibilidade, para o novo e para o diferente, como educadores, somos convocados a atender, a sair do conforto, de agir, de buscar. Eles sempre nos questionarão, no desestruturarão, irão contrapor nossos tabus, nossas diferenças, apresentarão impossibilidades, nos causam inveja e principalmente eles podem e pedem.

Livres das amarras, livres dos mandamentos, eles criam, destroem e reconstroem, variam na existência, no porvir, na presença. São movimento e vida.

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