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O momento das considerações finais é oportuno para que o pesquisador apresente e dê publicidade às suas descobertas já analisadas - descobertas estas que passaram por uma opção teórico-metodológica que se referiu a um dado momento histórico e representou o entendimento do pesquisador sobre uma realidade que pode ser diferente para outro pesquisador.

Ressalto que as conclusões de uma pesquisa jamais podem ser considerações finais e definitivas. Elas se constituem na verdade um ponto de seguimento que será retomado em algum momento. Uma visão temporária a ser complementada ou questionada em outra oportunidade.

A trajetória a qual percorremos na realização deste trabalho foi muito significativa e permeada de construções e ressignificações de conceitos, descobertas e validação em torno da problemática do currículo de Pedagogo, a sua identidade e mobilização de conhecimento diante das diferentes habilitações. Desse modo, a relação e o cruzamento de informações apontaram significativas inferências que, inegavelmente, poderão servir de base para as novas discussões.

Mediante a análise de conteúdo das falas dos graduandos em pedagogia foi possível identificar questões relevantes quanto ao currículo, identidade, profissionalização e as habilitações propostas ao campo de atuação do profissional habilitado em Pedagogia, a partir das categorias eleitas: a escolha da profissão; identificação e identidade profissional; profissionalização: saberes e conhecimentos profissionais; atos de currículo; Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Pedagogia e a formação de Pedagogos na UEFS.

A nossa tese inicial, que consistia na ideia de que o curso de Pedagogia após DCNP (2006) apresentava um currículo fragmentado em várias habilitações profissionais – docência, educação infantil e ensino fundamental, docência em EJA, educação profissional, espações não escolares, gestão e coordenação -- o que incidia nos processos identificação da identidade dos futuros Pedagogos, foi balizada pelos resultados da pesquisa e são apresentados logo em seguida.

Assim, o processo de diálogo entre o referencial teórico e as concepções elencadas pelos estudantes do 8º semestre de Pedagogia, a partir da problemática já anunciada, direciona o nosso olhar para a necessidade urgente de repensar o currículo deste curso, bem como reanimar o debate em torno das múltiplas habilitações proposta pela DCNP – 2006.

Aspectos a serem considerados a partir dos achados dessa pesquisa:

1) A necessidade de maior clareza entre os conceitos de Pedagogia (enquanto área de conhecimento), curso de Licenciatura em Pedagogia e o termo "docência alargada". A trajetória reflexiva desse trabalho nos permitiu compreender armadilhas conceituais e que inegavelmente estão a serviço de um discurso baseado na polivalência que acaba por sobrecarregar o profissional docente; a redução da área de estudo científico da Pedagogia a um curso de formação de professores e com isso, ao esvaziamento do seu objeto de estudo: a práxis educativa;

2) A falta de clareza da própria DCNP (2006) em relação à Pedagogia, enquanto área de conhecimento, como um objeto de estudo próprio acaba se reverberando nas representações sociais dos ingressos que, em sua maioria, explicitaram não saber o que fazia um profissional licenciado em Pedagogia. Deste modo, realizam a opção de ingresso no curso sem ao menos conhecer o terreno profissional de atuação;

3) Os conhecimentos mobilizados no curso de Pedagogia não garantem uma aprendizagem profissional para as diferentes habilitações propostas pela DCNP – 2006 – docência na educação infantil e ensino fundamental, docência em EJA, docência em espaços não escolares, educação profissional, gestão e coordenação de ensino. Neste aspecto, este curso não consegue garantir a aprendizagem profissional para os diferentes campos de atuação, uma vez que seu currículo é fragmentado em disciplinas voltadas para as competências da docência;

4) Os graduandos destacam a não contribuição do curso em relação à identidade do Pedagogo, explicitando que o processo de formação inicial pouco ajudou a construir a identidade com a profissão. Evidenciou que essa identidade melhor se institui com os alunos que haviam feito o magistério em nível médio e, de certa forma, já tinham contato com a docência;

5) Denunciam que embora a DCNP (2006) habilite o profissional em Pedagogia em diferentes áreas, o currículo caminha na construção de construir um perfil profissional calcado na docência da educação infantil e ensino fundamental. Com isso, ocorre um privilégio aos conteúdos e disciplinas para garantir competências no âmbito da educação infantil, em detrimento das outras áreas de atuação do Pedagogo. Um currículo visivelmente tendencioso em relação aos aspectos profissionais da docência na educação infantil, conforme relatos da maioria dos sujeitos;

6) O currículo é “inchado” e centrado num processo de disciplinarização com o total de 3.200 horas que não são suficientes para se formar um profissional com diferentes perfis de atuação. É notório nas narrativas dos estudantes a pretensão ambiciosa desse currículo em formar diferentes profissionais num período de quatro anos (3.200h), sobrepondo uma habilitação em detrimento de outras;

7) Os graduandos, ao final do curso, vivenciam um processo de crise identitária e sensação de não pertencimento à sua futura profissão, além de evidenciarem um sentimento de lacunas para atuarem em outros espaços, que não a docência. Uma parte significativa afirma não querer adentrar uma sala de aula e criticam a falta de contribuição do curso na construção da sua identidade docente;

8) É perceptível a problemática quanto aos conhecimentos específicos das disciplinas que os Pedagogos ministrarão em sala de aula, uma vez que

enfatizam a fragilidade de conhecimentos no âmbito das metodologias específicas (português, matemática, ciências, história, geografia e artes), e enfocam a necessidade de buscar alternativas (cursos e bancas particulares,) para garantir a base de conhecimento nessas áreas. Enfocam que a função primária de resguardar o processo de profissionalização e atuação do Pedagogo (mediar e garantir aprendizagem de conteúdos) para a educação infantil e ensino fundamental não têm sido respeitadas na arquitetura curricular proposta a partir das DCNP (2006);

9) A relação teoria e prática parece continuar sendo um “velho e novo” problema a ser repensado nos currículos, pois se constitui como um dos entraves no processo de profissionalização desses profissionais e desenvolvimento profissional no âmbito da formação inicial. As críticas apresentadas pelos sujeitos caminham na direção de sacudir os nossos professores formadores para o urgente diálogo entre as disciplinas e a relação com o lócus do trabalho do Pedagogo, bem como potencializam a necessidade de rediscutir os estágios obrigatórios que atualmente têm sido a tradução “da aplicabilidade da teoria” e não tem dado subsídios necessários a construção da profissionalidade docente.

10) Um aspecto suscitado pelos alunos como potencializador da aprendizagem da docência foram os estágios remunerados e a participação no programa PIBID. Esses espaços se concretizaram como alavancas na construção da prática docente e possibilitam compreender as nuances que compõem a atividade docente, tais como: planejamento didático, a indisciplina em sala de aula, a mediação de conteúdos das diferentes disciplinas, aspectos ligados ao como ensinar. Foi traumático enquanto formadora dessa licenciatura, compreender, a partir das falas dos nossos colaboradores, que a formação inicial (estágios) ofertada nas universidades muito pouco têm contribuído para aproximar os alunos do seu fazer profissional.

Esses achados trazem uma importante contribuição no sentido de evidenciar as fragilidades curriculares em torno das diferentes habilitações do curso de pedagogia, uma vez que os conhecimentos profissionais veiculados nesse curso não têm garantindo as competências profissionais aos graduandos que, ao final do curso, tem vivenciado uma relação de insegurança quanto a sua atuação profissional.

Deste modo, o Pedagogo e a Pedagogia continuam sendo a bandeira de luta que justifica a continuidade do movimento e pesquisas relacionadas à constituição de políticas de formação com maior clareza para ajudar no processo de identificação e identidade dos graduandos no curso de Pedagogia.

Os aspectos evidenciados nesse trabalho nos convidam a uma reflexão em torno das DCNP (2006) que tem sido um documento balizador na organização curricular dos cursos de Pedagogia no Brasil, mostrando a urgente necessidade de retomar uma discussão que perdurou por mais de duas décadas e, mesmo após nove anos de aprovação, ainda reverbera no campo de formação do Pedagogo com divergências e ambiguidades em torno das habilitações e conceitos de pedagogia e docência.

Assim, recorro a fala de Franco com um forte sentimento de esperança (2008, p. 22):

Quero ter a esperança de que a Pedagogia ainda vai cumprir seu ideal e desejo apostar que o rigor cotidiano da reflexão pedagógica poderá requalificar a práxis educativa, na perspectiva de superação dos complexos problemas que têm, historicamente, impedido a educação brasileira de se exercer na direção da organização e na construção de alternativas que emancipem nossa sociedade dos mecanismos perpetuadores das condições de exclusão [...]

Essa citação expressa o meu desejo sincero ao final desse percurso de doutorado em propiciar um debate maior a partir do objeto de estudo desta tese e os dados encontrados para se pensar e ressignificar o papel da Pedagogia no cenário brasileiro. Descontruir o equívoco histórico da Pedagogia como curso de Licenciatura e fazer ressoar a Pedagogia como área de conhecimento que tem muito a contribuir com uma educação mais democrática, menos perversa e excludente. A Pedagogia como alicerce da práxis educativa, que gera conhecimento e a partir dos problemas educacionais cumpre o seu papel social.

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