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Jesus Cristo nos convida a trilhar o caminho do convênio para que voltemos ao lar de nossos Pais

Celestiais e estejamos com nossos entes queridos.

Blake, de 4 anos, precisava “alimentar [seu] espírito”.

posses como um flagelo, nada deixando a não ser pilhas de cinzas e chaminés com os tijolos à vista.

Por 15 horas, John dirigiu em meio a uma escuridão intransponível, tracejada com os dardos das ameaça-doras brasas à medida que ele ajudava cada pessoa e família a escapar em segurança — tudo isso com o risco de perder a própria vida. Contudo, durante essa exaustiva provação, o que mais atemorizou John foi sua preocupante pergunta: “Onde está minha família?” Após longas e terríveis horas de angústia, ele finalmente ficou sabendo que eles haviam escapado em segurança.

O relato da preocupação de John com sua família me inspirou a falar hoje àqueles que, quando o fim de sua vida mortal se aproximar, podem se

perguntar: “Onde está minha família?” No dia futuro em que completarão sua experiência mortal e entrarão no mundo espiritual, vocês se depararão com esta pungente pergunta: “Onde está minha família?”

Jesus Cristo nos ensina o caminho para que voltemos ao nosso lar eterno. Ele entende o plano de progresso eterno de nosso Pai Celestial mais do que qualquer um de nós. Afinal de con-tas, Ele é a pedra angular de tudo isso. Ele é nosso Redentor, nosso Médico e nosso Salvador.

Desde que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, Jesus o Cristo estende Seu poderoso braço para ajudar a todos os que decidem segui- Lo. As escrituras registram repeti-das vezes que, a despeito dos diferentes pecados cometidos por todos os tipos de pessoas, Seus braços ainda estão estendidos.2

O espírito dentro de cada um de nós naturalmente anseia que o amor familiar dure para sempre. Músicas românticas perpetuam uma falsa espe-rança de que tudo de que precisamos é amor, se quisermos permanecer juntos para sempre. E alguns erroneamente acreditam que a Ressurreição de Jesus Cristo disponibiliza a promessa de que todas as pessoas estarão com seus entes queridos após a morte.

Na verdade, o próprio Salvador deixou bem claro que, embora Sua Ressurreição garanta que cada pessoa que já viveu realmente ressuscitará e viverá para sempre,3 muito mais é exigido se queremos obter o elevado privilégio da exaltação. A salvação é um assunto individual, mas a exaltação é um assunto de família.

Ouçam as palavras citadas pelo Senhor Jesus Cristo a Seu profeta: “Todos os convênios, contratos, vínculos, compromissos, juramentos, votos, práticas, ligações, associações ou expectativas que não forem feitos nem acertados nem selados pelo Santo Espí-rito da promessa (…) não terão eficácia, virtude ou vigor algum na ressurreição dos mortos nem depois dela; porque todos os contratos que não são realiza-dos com esse propósito têm fim quando os homens morrem”.4

Então, o que é exigido para que uma família seja exaltada para sempre? Qualificamo- nos para esse privilégio ao fazermos convênios com Deus, cum-prirmos esses convênios e recebermos as ordenanças essenciais.

Isso continua válido desde o início dos tempos. Adão e Eva, Noé e sua esposa, Abraão e Sara, Leí e Saria, e todos os outros dedicados discípulos de Jesus Cristo — desde que o mundo foi criado — fizeram os mesmos convênios Durante a visita a Paradise, na Califórnia, o

presidente Nelson encontrou grande fé, minis-tração e milagres.

com Deus. Eles receberam as mesmas ordenanças que nós como membros da Igreja restaurada do Senhor atualmente fizemos: os convênios que recebemos por meio do batismo e no templo.

O Salvador convida todas as pessoas a seguirem- No às águas do batismo e, no momento apropriado, a fazerem convênios adicionais com Deus no templo, receberem outras ordenanças essenciais e serem fiéis a elas. Todas essas coisas são exigidas se queremos ser exaltados com nossa família e com Deus para sempre.

A angústia de meu coração se deve ao fato de que muitas pessoas a quem amo, admiro e respeito rejeitam o Seu convite. Eles ignoram a súplica de Jesus Cristo, quando Ele faz o convite: “Vem, e segue- me”.5

Eu entendo o motivo de Deus chorar.6 Também choro por alguns amigos e parentes. Eles são homens e mulheres maravilhosos, devotados à sua família e às responsabilidades cívicas. Eles dedicam seu tempo, sua energia e seus recursos de modo gene-roso. E o mundo é melhor por causa de seus esforços. Mas eles escolheram não

fazer convênios com Deus. Eles ainda não receberam as ordenanças que os exaltará com sua família e que os unirá para sempre.7

Como eu gostaria de me reunir a essas pessoas e convidá- las a pensar seriamente nas capacitadoras leis do Senhor! Já me perguntei o que eu poderia dizer para que elas sentissem o quanto o Salvador as ama, para que soubessem o quanto eu as amo e para que reconhecessem como mulheres e homens que cumprem os convê-nios podem receber a “plenitude da alegria”.8

Elas precisam entender que embora haja um local para elas no futuro — com homens e mulheres maravilhosos que também escolheram não fazer convênios com Deus —, esse não é o local onde as famílias estarão reunidas e terão o privilégio de viver e de pro-gredir para sempre. Esse não é o reino onde vivenciarão a plenitude da alegria — do progresso e da felicidade sem fim.9 Essas bênçãos supremas podem ser recebidas somente por vivermos em um reino celestial exaltado com Deus, nosso Pai Eterno; com Seu Filho, Jesus

Cristo; e com nossos maravilhosos, dignos e qualificados familiares.

Aos meus amigos relutantes, sinto que devo dizer o seguinte:

“Nesta vida, vocês nunca se con-tentaram em ser o segundo melhor, em nenhuma situação. Contudo, se resistem a aceitar plenamente o evan-gelho restaurado de Jesus Cristo, vocês estão escolhendo contentar- se em ser o segundo melhor.

O Salvador disse: ‘Na casa de meu Pai há muitas moradas’.10 No entanto, ao escolherem não fazer convênios com Deus, você estarão aceitando viver na morada mais precária por toda a eternidade”.

Também faria uma súplica a meus amigos relutantes, dizendo:

“Abram seu coração a Deus. Pergun-tem a Ele se essas coisas são verdadei-ras. Encontrem tempo para estudar Suas palavras. Realmente as estudem! Se vocês verdadeiramente amam sua família e desejam ser exaltados com ela por toda a eternidade, paguem o preço agora — por meio de um estudo sério e de orações fervorosas — a fim de conhe-cer essas verdades eternas e então viver de acordo com elas.

Se nem mesmo têm certeza de que acreditam em Deus, comecem por aí. Entendam que com a falta de experiên-cias com Deus, podemos duvidar de Sua existência. Então, coloquem- se em uma posição para que comecem a ter experiências com Ele. Humilhem- se. Orem para que sejam capazes de ver a mão de Deus em sua vida e no mundo a seu redor. Peçam a Ele que digam a vocês se Ele realmente existe — se Ele os conhece. Perguntem a Ele como Ele se sente sobre vocês. E então escutem”. Um querido amigo meu tinha pou-quíssimas experiências com Deus. No entanto, ele ansiava estar com sua fale-cida esposa. Então ele me pediu que o ajudasse. Incentivei- o a conversar com nossos missionários para que ele enten-desse a doutrina de Cristo e aprenenten-desse sobre os convênios, as ordenanças e as bênçãos do evangelho.

E ele o fez. Mas ele sentia que, para aceitar o caminho que eles recomen-daram, seria necessário fazer muitas

à prisão perpétua sem a possibilidade de liberdade condicional. Mas isso é diferente sob o misericordioso plano de um Pai Celestial amoroso. Tenho testemunhado que esses mesmos pecados graves podem ser perdoados na mortalidade graças ao sacrifício expiatório do Salvador pelos pecados de “todos os quebrantados de coração e contritos de espírito” (2 Néfi 2:7). Cristo redime, e Sua Expiação é real.

O amor compassivo de nosso Salva-dor é expressado no grande hino que o coro acabou de cantar:

S e s s ã o d a t a r d e d e d o m i n g o PRESIDENTE DALLIN H. OAKS

Primeiro conselheiro na Primeira Presidência

Na mortalidade, estamos sujeitos às leis dos homens e às leis de Deus. Tenho tido a incomum experiência de julgar más condutas graves de acordo com ambas as leis — anteriormente como juiz da Suprema Corte de Utah e agora como membro da Primeira Presidência. O contraste que viven-ciei entre as leis dos homens e as leis de Deus aumentou meu apreço pela realidade e pelo poder da Expiação de Jesus Cristo. Segundo as leis dos homens, uma pessoa culpada dos cri-mes mais severos pode ser sentenciada

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