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Se sentirem que o farol de seu testemunho está falhando e a escuridão se aproxima, tenham

coragem. Cumpram suas promessas feitas a Deus.

esse assunto aconteceu entre Agostinho (354–430 d.C.) e seu rival Pelágio (354–420 d.C.). Pelágio afirmava que “os humanos certamente tinham o desejo dentro de si de fazer o bem e que eles recebiam a graça de Deus ao agirem com base nessa bondade e ao guardarem todos os mandamentos de Deus”. Agostinho discordava

veementemente. Ver também Eric Metaxas, Martin Luther: The Man Who Rediscovered God and Changed the World, 2017, p. 296. Luther ensinou que obras nunca poderiam levar à graça de Deus; a fé leva à graça, e as boas obras a seguem; “é impossível separar obras da fé, como é impossível separar calor e luz do fogo”.

3. Ver Doutrina e Convênios 82:10. 4. Esse é um palito de fósforo de

acampamento, que acende quando riscado em qualquer superfície. Palitos de fósforo de segurança modernos, como palitos de fósforo de cozinha, têm fósforo na superfície áspera da caixa em vez de na ponta do palito.

5. Essas ações constituem a “energia de ativação” do fogo. O termo “energia de ativação” foi apresentado em 1889 pelo cientista sueco Svante Arrhenius. 6. Ver Lectures on Faith, 1985, p. 3. 7. Ver David A. Bednar, “Pedir com fé”,

A Liahona, maio de 2008, p. 94. 8. Ver Mosias 2:24–25. 9. Ver Números 21:6–9. 10. Ver 1 Néfi 17:41. 11. Ver 1 Néfi 17:42. 12. Doutrina e Convênios 130:20–21. 13. Ver 2 Néfi 10:24; 25:23.

14. Ver Alma 60:11, 21; Dallin H Oaks, “Coisas pequenas e simples”, Liahona, maio de 2018 p. 89; M. Russell Ballard “Ocupar- se zelosamente”, A Liahona, novembro de 2012, p. 29.

15. Ver Guia para Estudo das Escrituras, “Oração”; ver também Morôni 7:48. 16. Ver Alma 36:18–21; ver também Enos

1:5–8.

17. Daniel W. Jones, 40 Years Among the Indians, 1960, p. 222.

18. Ver 1 Néfi 16:23. 19. Ver 1 Néfi 17:9. 20. Ver 1 Reis 17:10–16. 21. Doutrina e Convênios 101:16. 22. Ver Doutrina e Convênios 130:20–21. 23. Ver Hebreus 11:16.

24. Hebreus 11:13.

25. Doutrina e Convênios 123:17. 26. Ver élder Jeffrey R. Holland, “O sumo

sacerdote dos bens futuros”, A Liahona, janeiro de 2000, p. 42. O élder Holland disse: “Algumas bênçãos nos vêm logo, outras vêm depois, e outras não nos chegam nesta existência. Mas, para os que aceitam o evangelho de Jesus Cristo, elas certamente virão”.

27. Ver Russell M. Nelson, “Considerações iniciais”, Liahona, novembro de 2018, p. 6. 28. Ver Quentin L. Cook, “Uma conversão

profunda e duradoura ao Pai Celestial e ao Senhor Jesus Cristo”, Liahona, novembro de 2018, p. 8.

nosso suprimento de energia, deixando- nos sozinhos no escuro. Essas pressões são condições comuns na mortalidade, mas Satanás trabalha arduamente para nos isolar e dizer que somos os únicos a passar por isso.

Alguns de nós ficam paralisados pelo sofrimento.

Quando ocorre uma tragédia, quando a vida nos fere de tal modo que mal conseguimos respirar, quando somos atacados como o homem na estrada para Jericó e deixados para morrer, Jesus surge e derrama óleo em nossas feridas, levanta- nos com cuidado, leva- nos a uma hospedagem e cuida de nós.1 Para aqueles de nós que estão sofrendo, Ele diz: “Aliviarei as cargas que são colocadas sobre vossos ombros, de modo que não as podereis sentir sobre vossas costas (…) para que tenhais plena certeza de que eu, o Senhor Deus, visito meu povo nas suas aflições”.2 Cristo cura as feridas.

Alguns de nós estão muito cansados.

O élder Holland disse: “Não se exige que corramos mais rapidamente do que

o permitam nossas forças. (…) Mas, a despeito disso, sei que muitos de vocês correm muito e que sua energia e seu suprimento emocional às vezes chegam a quase zero”.3 Quando as expectativas nos sufocam, podemos dar um passo atrás e perguntar ao Pai Celestial o que deixar de fazer. Parte de nossa expe-riência de vida é aprender o que não fazer. Mas mesmo assim, às vezes a vida pode ser muito exaustiva. Cristo nos assegurou: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.4

Cristo quer estar ao nosso lado no jugo e ajudar a aliviar nossos fardos. Cristo é o descanso.

Alguns de nós sentem que não se encaixam no modelo tradicional.

Por vários motivos, não nos sen-timos aceitos ou aceitáveis. O Novo Testamento mostra o grande esforço que Jesus fez para estar com todos os tipos de pessoas: leprosos, coletores de impostos, crianças, galileus, meretrizes, mulheres, fariseus, pecadores, samarita-nos, viúvas, centuriões romasamarita-nos, adúl-teros, os ritualisticamente imundos.

Em quase todas as histórias, Ele está auxiliando alguém que não era tradicio-nalmente aceito na sociedade.

Lucas 19 conta a história do chefe dos coletores de impostos em Jericó chamado Zaqueu. Ele subiu em uma árvore para ver Jesus passar. Zaqueu era funcionário do governo romano e era visto como corrupto e pecador. Jesus o viu na árvore e o chamou, dizendo: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém ficar em tua casa”.5 E quando Jesus viu a bondade no coração de Zaqueu e o que ele fazia pelo próximo, aceitou sua oferta, dizendo: “Hoje houve salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão”.6

Cristo disse ternamente aos nefitas: “E vistes que eu mandei que nenhum de vós se afastasse”.7 Pedro teve uma poderosa epifania em Atos 10 quando declarou: “Deus mostrou- me que a [nenhuma pessoa] chame comum ou [imunda]”.8 É um requisito inalterá-vel para os discípulos de Cristo e os membros da Igreja demonstrarem verdadeiro amor uns pelos outros.9 O mesmo tipo de convite que Jesus fez a Zaqueu Ele estende a nós: “Eis que estou à porta, e bato; se [você ouvir] a minha voz, e [abrir] a porta, entra-rei em sua casa, e [com você] ceaentra-rei, e [você], comigo”.10 Cristo nos vê em nossa árvore.

Alguns de nós estão abalados pelas dúvidas.

Há não muito tempo, eu estava sobrecarregada e irritada devido a perguntas para as quais não conseguia encontrar respostas. Em uma manhã de sábado, tive um sonho. No sonho, vi um gazebo e compreendi que deveria entrar nele. Cinco arcos o circundavam, mas as janelas eram feitas de pedra. Reclamei no sonho, pois não queria entrar, porque era muito claustrofó-bico. Porém, um pensamento me veio à mente de que o irmão de Jarede havia fundido pedras pacientemente até que elas se tornassem vidro transparente. O vidro é uma pedra que passou por uma mudança de estado. Quando o Senhor tocou as pedras do irmão de

Jarede, elas brilharam na escuridão dos navios.11 De repente, senti o desejo de estar naquele gazebo mais do que em qualquer outro lugar. Aquele era o local exato, o único local, onde eu poderia “ver”. As dúvidas que me incomodavam não desapareceram, porém, bem clara em minha mente quando acordei era a pergunta: “Como você vai aumentar sua fé, como o irmão de Jarede, para que suas pedras brilhem?”12

Nossa mente mortal é feita para bus-car entendimento e significado pouco a pouco. Não sei todas as razões pelas quais o véu sobre a mortalidade é tão espesso. Não é neste estágio de nosso desenvolvimento eterno que obtere-mos todas as respostas. É neste estágio que desenvolvemos nossa certeza (ou, às vezes, esperança) na evidência das coisas que não se veem. A certeza vem de um modo difícil de analisar, mas há luz em nossa escuridão. Jesus disse: “Eu sou a luz e a vida e a verdade do mundo”.13 Para aqueles que buscam a verdade, ela pode parecer, a princípio, a claustrofobia tola de janelas feitas de pedra, mas, com nossa paciência e nossas perguntas feitas com fé, Jesus pode transformar nossas janelas de pedra em vidro e luz. Cristo é a luz que nos faz ver.

Alguns de nós sentem que nunca serão bons o bastante.

A tintura escarlate do Velho

Testamento não era apenas intensa, mas também era firme, significando que sua cor viva fixava na lã e não desbotava, não importando quantas vezes fosse lavada.14 Satanás utiliza esse argumento

fazendo a seguinte associação: a lã branca que foi manchada de escarlate nunca volta a ser branca. Mas Jesus Cristo declara: “Os meus caminhos [são] mais altos do que os vossos cami-nhos”,15 e o milagre da Sua graça é que, quando nos arrependemos de nossos pecados, Seu sangue escarlate nos purifica novamente. Não é algo lógico, no entanto é real.

“Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se torna-rão como a branca lã.”16 O Senhor diz enfaticamente: “Aquele que se arrepen-deu de seus pecados é perdoado e eu, o Senhor, deles não mais me lembro”.17 Em outras palavras: Venha, vamos ponderar juntos.18 Você cometeu erros; todos cometem.19 Venha a Mim e se arrependa.20 Não me lembrarei mais dos pecados.21 Você pode se tornar são de novo.22 Tenho um trabalho para você realizar.23 Cristo torna a lã branca.

Mas, na prática, quais são os passos? Qual a chave para nos reconectar com o poder de Jesus Cristo quando nossa luz começa a falhar? O presidente Russell M. Nelson disse de modo simples: “A chave é fazer e cumprir convênios sagrados. (…) Não é um caminho complicado”.24 Faça de Cristo o centro de sua vida.25

Se sentirem que o farol de seu teste-munho está falhando e a escuridão se aproxima, tenham coragem. Cumpram suas promessas feitas a Deus. Façam suas perguntas. Façam pacientemente a pedra fundir em vidro. Voltem- se para Jesus Cristo, que ainda ama vocês.

Jesus disse: “Eu sou a luz que resplandece nas trevas e as trevas não a compreendem”.26 Isso significa que, não importa o quanto tente, a escuridão não pode apagar a luz. Nunca. Confiem que a luz Dele está ao seu alcance.

Nós, ou aqueles a quem amamos, podemos estar temporariamente na escuridão. No caso do Templo de Salt Lake, o gerente de manutenção, o irmão Val White, recebeu uma ligação quase imediatamente. As pessoas per-ceberam. O que havia de errado com as luzes do templo? Primeiro, a equipe foi pessoalmente a cada painel elétrico no templo e religou as luzes manualmente. Depois, eles substituíram as baterias do gerador e testaram para saber o que tinha acontecido.

É difícil voltar para a luz sozinho. Precisamos de amigos. Precisamos uns dos outros. Assim como a equipe de manutenção do templo, podemos ajudar uns aos outros pessoalmente, recarregando nossas baterias espiri-tuais, reparando o que deu errado.

Nossa luz individual pode ser ape-nas uma pequena lâmpada na árvore. Mas ainda assim, nossa pequena lâm-pada irradia luz e, todos juntos, como a Praça do Templo no Natal, atraímos milhões de pessoas para a casa do Senhor. O melhor de tudo, como o presidente Nelson nos incentivou, podemos trazer a luz do Salvador para nós mesmos e para aqueles a quem amamos simplesmente guardando nossos convênios. De várias maneiras, o Senhor recompensa esses atos fiéis com poder e alegria.27

Quando nos arrependemos de nossos pecados, o sangue escarlate do Salvador nos purifica novamente. FO TOGRAFIAS: IST OCK. COM/IINWIBISONO

“fé, esperança, caridade e amor, com os olhos fitos na glória de Deus”.1 A cari-dade, que é “o puro amor de Cristo”,2 inclui o amor eterno de Deus por todos os Seus filhos.3

Meu propósito nesta manhã é enfatizar o papel essencial desse tipo de amor no trabalho missionário, no trabalho de templo e história da família e na observância religiosa centralizada no lar e apoiada pela Igreja. O amor pelo Salvador e por nossos semelhan-tes4 é o principal atributo e motivo

ÉLDER QUENTIN L. COOK

Do Quórum dos Doze Apóstolos

Meus queridos irmãos e irmãs, esta é uma época singular e crucial na história. Somos abençoados por vivermos na última dispensação antes da Segunda Vinda do Salvador. Perto do início desta dispensação, em 1829, o ano anterior à organização formal da Igreja, uma estimada revelação foi recebida, declarando que uma “obra maravilhosa” estava para se iniciar. Essa revelação determinou que aqueles que desejassem servir a Deus deveriam se qualificar para tal serviço por meio de

Um grande amor pelos

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