• Nenhum resultado encontrado

JESUS SE IDENTIFICA COM OS PECADORES

No documento RHEMA - REALIDADES DA NOVA CRIAÇÃO (páginas 48-51)

O SALMO 8:3-8 NOS TRAS MUITA REVELAÇÃO

JESUS SE IDENTIFICA COM OS PECADORES

O batismo de arrependimento pregado por João representava a morte e a vida.

Jesus se submeteu a esse batismo e, após isso, Deus testemunhou acerca dEle: Este é o meu Filho amado, a Ele ouvi.

O batismo de João, simplesmente representava; a morte e ressurreição; sepultamento e nova vida.

Jesus era o único referencial que tínhamos (como homem) de filho de Deus.

Quando Jesus saiu das águas estava prefigurando o que aconteceria quando Ele morresse e ressuscitasse.

Acerca disso, Deus também testemunhou antecipadamente, o que iria dizer a Jesus quando Ele ressuscitasse: “Este é o meu Filho Amado em que tenho prazer...”, Que mais tarde seria: “Tu és meu filho; eu hoje te gerei”.

Jesus não podia ser filho de deus no sentido natural, ou carnal.

Isso é assim, porque a Bíblia nos diz que Jesus só foi designado Filho de Deus com poder quando Ele foi ressuscitado dentre os mortos (Rm 1:3,4).

Somente após ressuscitar foi que Deus disse: “Tu és meu Filho, hoje Eu te gerei” (Hb 1:5).

Ver Salmo 2:7; At 13:33 e Hb 5:5. Como o batismo figurava a morte e ressurreição, Deus também deu testemunho do que seria a verdade de Jesus depois que Ele ressuscitasse.

A vida do Filho de Deus que Jesus viveu nessa terra é a mesma vida de Filho de Deus que nós podemos viver.

Agora, a vida de Filho de Deus que Ele tem hoje com corpo de carne e osso ao lado da direita de Deus, é a vida de Filho de Deus que um dia também nós vamos ter.

Isso é assim porque a vida que Jesus tem hoje como Filho de Deus é diferente da que Ele tinha quando estava dentro de um corpo como o nosso.

Ele passou para um nível de comunhão muito mais profundo.

Antes de ir de volta ao céu, ou seja, de morrer, Ele disse: Pai, une-me com a glória que eu tinha contigo antes que tivesse mundo.

Quando Ele ressuscitou Deus o glorificou, mas só que desta vez Ele foi com corpo e tudo. Com isso Ele nos mostra que nós, como seres humanos estaremos lá com Ele.

O ser humano está à direita de Deus. Quem está lá somos nós. Ele nos representa como homem.

Por isso, a Bíblia diz que para Ele ser cabeça de todas as coisas, Deus tinha que ter dado Jesus à Igreja (Ef 1:22).

Ele disse: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra... ide, portanto...” (Mt28:18). Isso porque agora Ele estava em união com os discípulos e os discípulos com Ele.

Os discípulos por estarem em união com Ele puderam compreender a identificação que há entre Jesus e o resto da humanidade.

Era uma compreensão que os ligava de volta a Deus.

Esse conhecimento os libertaria, mas naquele ponto da história eles já estavam livres. Já estavam em comunhão com Deus.

Eles sabiam que Deus olhava pra Jesus e via eles e ao olhar pra eles, via a Jesus. Jesus teve dois momentos em Sua humanidade

Quando não sabemos o que se deu na humanidade de Jesus, quanto aos seus dois aspectos, ou seja, os dois períodos de sua vida referentes a sua identificação conosco e sua substituição por nós, vamos fazer muita confusão ao nosso próprio respeito, sobre a nossa realidade nele.

Jesus teve realmente dois momentos em sua vida, e a compreensão deles é o que fará a maior diferença em nossa própria vida, senão vejamos:

1) No primeiro momento: (que foi o período que compreende o seu nascimento à sua entrega no Getsêmani).

• Ele viveu a verdadeira vida de filho de Deus;

• Como Filho de Deus que era, ou, pelo menos, como único referencial de filho de Deus que podíamos ter, (não podemos esquecer que Ele era Deus antes de encarnar) Ele reinou em vida;

• A sua vida humana era uma demonstração da nossa verdadeira realidade de vida;

• Durante esse período de sua humanidade, Jesus reinou sobre as enfermidades, sobre os demônios, sobre as misérias, sobre a natureza, enfim, sobre todas as circunstâncias.

Abro um parêntese para lembrar que nas únicas coisas as quais Jesus não sofreu ou passou, é exatamente as mesmas que os homens insistem que devemos passar.

Pior que isto, é que se alega o fato de que devemos sofrer por amor a Jesus, ou sofre-las como se fossem parte dos sofrimentos Jesus, por isso, devemos sofrê-los também.

Esquecemos que durante a vida de Jesus, nunca o vimos enfermo, miserável, sob opressão, ou debaixo de alguma outra coisa do gênero.

Sofrer enfermidades, misérias, dores, opressões, ou outra coisa semelhante, nunca poderá ser um sofrimento por amor ao Senhor ou que o glorifique.

Pelo contrário, tais situações glorificam àquele de quem eles procedem que é satanás. É de satanás que procede tudo quanto gera morte roubo e destruição (João 10:10). O Senhor nos exorta a não ignorar os desígnios de satanás.

Se quisermos seguir o exemplo de Jesus, então devemos imita-lo em sua vida de Filho de Deus, e não na de filhos de Adão debaixo da escravidão e da opressão do diabo.

2) No segundo momento: (período compreendido entre sua entrega por nós até a sua crucificação).

• Jesus sabia que não podíamos viver a vida que Deus tinha para nós do jeito que estávamos;

• Havíamos nos tornados escravos de satanás, por causa da morte espiritual;

• Jesus tinha que pagar o preço da nossa redenção, nos substituindo, a fim de que pudéssemos voltar pra Deus e Deus voltar pra nós.

• Foi por isso que , no Getsêmani, Ele não orou ao Pai pedindo anjos para salvá-lo, pois bem sabia que tinha sido pra isso que viera: nos substituir em nossos pecados, doenças, fracassos, misérias, opressões e maldições para que pudéssemos desfrutar a vida abundante que Deus tanto desejou que tivéssemos.

• Quando Ele nos substituiu, tomou o nosso lugar, por isso, não temos mais que sofrer as coisas pelas quais Ele sofreu por nós e nos substituiu nelas.

• É por esse motivo que podemos reinar em vida, sabendo que a vida que Ele viveu é a mesma vida que agora podemos viver, pois foi para isso mesmo que Ele viveu, morreu e ressuscitou.

• Lembremos que Ele disse que ninguém podia tirar a sua vida, mas Ele mesmo a daria por nós. E, foi isso que O Senhor fez. Deu Sua vida por mim.

No documento RHEMA - REALIDADES DA NOVA CRIAÇÃO (páginas 48-51)