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JESUS FOI O PRIMEIRO HOMEM QUE FOI AO CÉU, MAS TAMBÉM O PRIMEIRO QUE DESCEU AO INFERNO

No documento RHEMA - REALIDADES DA NOVA CRIAÇÃO (páginas 73-79)

Vejamos I Coríntios 15 quando Paulo fala do corpo natural e do corpo espiritual.

JESUS FOI O PRIMEIRO HOMEM QUE FOI AO CÉU, MAS TAMBÉM O PRIMEIRO QUE DESCEU AO INFERNO

EF 4:8,10; RM 10:6,7

Ele sofreu a morte que competia ao homem. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele.

Na cruz obtivemos completa redenção, por Ele se haver feito maldição em nosso lugar, se deixando ir para lá.

Ele agora, por ter se deixado ir à cruz, e porque se fez maldição, morreu espiritualmente. Desta feita, teria que sofrer a pena, ou o castigo de haver se tornado maldição, e morrido espiritualmente em nosso lugar.

Nós ficamos livres na cruz, mas Ele ainda tinha um percurso a fazer, o qual seríamos nós que faríamos este percurso, caso Ele não tivesse aceitado nos substituir.

A grande diferença é que nós morreríamos eternamente porque já éramos malditos por estarmos mortos espiritualmente.

Isso significa que o nosso banimento eterno não teria retorno – todavia nEle não havia falta nenhuma.

A nossa morte espiritual merecia, primeiramente um castigo espiritual.

A nossa morte física não resolveria o problema pois, com a ausência da vida de Deus, isso aconteceria de qualquer maneira e, como o pecado fez perder a vida de Deus, o corpo não tinha mais o seu principal elemento sustentador, e o espírito que não tinha mais comunhão com Deus, seria banido para sempre da sua presença.

Havia um castigo, mas ele foi colocado sobre Jesus.

Isso nos faz entender que Ele morreu a morte espiritual. Ele perdeu a vida de Deus e foi para o inferno sofrer a penalidade.

Não sabemos exatamente em níveis eternos, o tempo que o Senhor passou, haja vista na eternidade não haver tempo que possa ser cronometrado.

Ele passou o tempo necessário que a justiça clamava sobre o homem, mas Deus O ressuscitou, trazendo-lhe à vida.

O seu corpo estava na sepultura. O seu espírito estava na região dos mortos. E o seu sangue, ao pé da cruz e clamava justiça, por Ele e por nós.

Em nenhuma passagem da Bíblia encontramos que Jesus tenha se auto- ressuscitado.

Ele foi ressuscitado dentre os mortos.

Jesus não podia se auto-ressuscitar, assim como uma pessoa que está morta em delitos e pecados não pode nascer de novo por si só.

Vemos nisso o quanto precisávamos, porque foi enorme o nosso pecado e como foi grande o amor de Deus, ao se deixar submeter a tão alto preço por nós.

Por não poder se auto-ressuscitar é que, em todos os lugares que a Bíblia fala da sua ressurreição, diz que foi Deus que o fez.

Foi por estar consciente da sua impossibilidade de voltar à vida por si mesmo, que Ele disse: “Pai entrego o meu espírito nas tuas mãos”.

Ele sabia que só Deus poderia traze-lo de volta, por isso confiou a Deus a responsabilidade de ressuscitá-lo dos mortos.

Quando Jesus disse que ninguém podia tirar a sua vida, mas Ele mesmo a dava e a tomava de volta; estava dizendo que Deus havia lhe dada autoridade de, pela fé, ressuscitar dentre os mortos.

Nós também fomos ressuscitados com Cristo.

Em Cl 2:12 fala que isso aconteceu mediante a fé no poder de Deus. Não se trata da ressurreição física porque não morremos fisicamente.

Do mesmo modo que antes do Senhor ressuscitar fisicamente, Ele recebeu a vida de Deus no seu espírito.

Com Ele nós fomos sepultados, no qual fomos também ressuscitados pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.

Antes de morrer Jesus creu que Deus o ressuscitaria. Sua fé lhe trouxe à vida.

Em Efésios 1, na oração de Paulo, ele expressa o desejo que tinha em que entendêssemos o poder que estava disponível a nós.

Ele falou que esse poder disponível a nós, foi o mesmo que ressuscitou a Jesus, mas só opera sobre os que crêem.

Vejamos Ef 1:19 – Ele fala da suprema grandeza do poder que opera em nós os que cremos.

O Espírito Santo garante que este mesmo poder opera em nós os que cremos.

Se este poder só opera sobre os que crêem, então Jesus também cria para que se operasse sobre Ele.

É necessário que não haja nenhuma dúvida quanto à morte espiritual de Jesus em nosso favor.

O Salmo de Davi mencionado por Pedro, trata exclusivamente da ressurreição de Cristo em sentindo literal, de forma profética.

Referiu-se a ressurreição de Cristo que:

• Não foi deixado na morte.

• Nem Seu corpo experimentou corrupção, decomposição.

E Pedro acrescentou: A este Jesus, Deus ressuscitou, do qual todos nós somos testemunhas.

Duas coisas analisadas por Pedro e interpretadas como relacionadas a Jesus, à Sua morte: Sua parte não material, não havia sido deixada na morte. Nem o corpo havia experimentado a corrupção ou deteriorado.

Por essa passagem podemos entender que a ressurreição de Jesus envolve o aspecto material, e não material. O físico e o espiritual.

Se a ressurreição de Jesus tem dois aspectos, ou seja, a sua vida não foi deixada na morte, inferno ou Hades, e, no segundo aspecto, o seu corpo não viu corrupção, é porque teve duas mortes.

Só pode ser ressuscitado quem foi morto, portanto já que a ressurreição envolve dois aspectos, logicamente que a morte também o fez.

Ele não poderia ser ressuscitado espiritualmente, ou seja, ter sido tirada a sua vida da morte (inferno) se não tivesse antes morrido.

Seu corpo estava na sepultura e também não experimentou a corrupção. Foi ressuscitado antes de seu corpo se decompor.

É como se Jesus tivesse falado muito tempo antes as palavras de Davi de forma profética.

Ver Atos 2:26 e 27

“Não permitirá que o Teu santo veja corrupção” é o mesmo que dizer: O corpo do

Teu santo não se deteriorará, ou entrará em putrefação.

Jesus não foi deixado lá. Deus o trouxe de volta à vida – Deus não esqueceu de Jesus.

Jesus morreu espiritualmente, mas Deus o ressuscitou espiritualmente.

Paulo dizia: O que eu falo no meu testemunho é somente aquilo que os profetas e Moisés disseram que tinha de acontecer, isto é, que o Cristo devia morrer.

O resto do versículo diz que tipo de morte Ele tinha que morrer: “E depois de ter

morrido, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos anunciaria a luz ao povo e aos gentios”.

Os profetas falaram da morte de Jesus, mas a que tipo de morte se referiram? Há uma pista na expressão: “... o primeiro a ressuscitar dos mortos”.

A Bíblia diz de uma ressurreição que Jesus foi o primeiro a experimentar.

Não podia ser a ressurreição física, porque o Senhor Jesus no seu ministério ressuscitou a varias pessoas, então Ele não seria o primeiro nesse aspecto.

Pode ser que se pense que foi o primeiro no tipo de ressurreição que Ele teve em um corpo glorificado, mas se assim fosse, como justificaria o fato de havermos sido ressuscitados com Ele se ainda não fomos glorificados, – e ainda assim, sustentar que Ele é o primogênito dentre os mortos?

Ele não pode ser o primeiro da ressurreição dentre os mortos fisicamente, porque houve outros antes dEle.

Ele foi o primeiro a ressuscitar espiritualmente, por isso justifica-se o fato de uma morte espiritual.

O que Paulo dizia em seu testemunho era o que os profetas diziam: “Cristo deveria

morrer espiritualmente”.

Ele experimentaria o nosso mesmo tipo de morte ao se fazer maldito, e partiria para pagar a penalidade desse fato em nosso lugar.

Ao ser o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, Jesus anunciaria essa luz, “A verdadeira vida”, ao povo e aos gentios.

A Palavra diz que Ele anunciaria a luz depois que ressuscitasse. Já pensamos sobre esse fato?

Vejamos At 3:26 – Pedro diz: “Tendo Deus ressuscitado ao seu servo, enviou

primeiramente a vós outros para vos abençoar no sentido em que cada um se aparte das suas perversidade”.

O que podemos perceber é que Deus enviou Jesus para abençoar o povo só depois que Ele ressuscitou.

Era uma bênção que capacitaria o povo a se afastar de suas iniqüidades, ou perversidades.

Após ressuscitar Jesus passou 40 dias aqui na terra, e Ele tratou com os discípulos coisas concernentes ao reino de Deus (atos 1:3).

A Bíblia diz que Jesus após ressuscitar, expunha tudo o que estava escrito a respeito dEle, pelos profetas e por Moisés, só então seus entendimentos foram abertos para compreender as escrituras.

Os discípulos não entendiam porque Jesus tinha que morrer, ser sepultado e ressuscitado.

Como foi dito: O filho de Deus (o homem) estava morto. E pela morte e ressurreição de Jesus, esse filho voltaria à vida.

A morte desse filho de Deus foi espiritual, por isso Jesus tinha que ir lá onde ele estava, para ressuscitá-lo espiritualmente também.

O filho de Deus (o homem) não morreu necessariamente quando Jesus foi crucificado, mas quando Adão pecou.

O filho de Deus é o homem.

Na genealogia bíblica diz: Adão filho de Deus.

É assim porque foi feito à Sua imagem, conforme à Sua semelhança. Foi feito como Deus.

Esta é a razão do Espírito Santo ousar dizer que Adão, antes de pecar, era mesmo o filho de Deus (Lc 3:38).

Quando Adão pecou, o filho de Deus morreu. Perdeu a vida de Deus.

Jesus foi enviado por Deus para buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19:10). O Filho de Deus (Jesus) morreu pra que depois da sua ressurreição, o filho de Deus que estava morto voltasse à vida.

Ressurreição não é doutrina, é um fato. Jesus ressuscitou por nós.

A Bíblia diz que se um morreu, logo todos morreram. Isso fala da substituição.

“De fato Ele morreu para que aqueles que vivem, não vivam mais para si mesmo, mas para “Aquele” que por “eles” morreu e ressuscitou”.

No documento RHEMA - REALIDADES DA NOVA CRIAÇÃO (páginas 73-79)