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Jornal o Estado de São Paulo

No documento MESTRADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS (páginas 167-174)

Anônimo. Notas e Reformas. Estado de São Paulo. 19 jan 1898. ________. O Hospital do Juquerí. Estado de São Paulo. 23 out. 1898.

________. 16 mil pessoas compelidas a viver num espaço destinado a 4 mil. Estado de São Paulo. 5 maio 1951.

_______. Esclarecimentos sobre o Hospital de Franco da Rocha. Estado de São Paulo. 15 jul. 1962.

Gazeta

CARCALHO. Hélcio Carvalho. Assistência aos Psicopatas em São Paulo: Juquerí é pedra de toque desde 1989. 11 março 1963.

Sites:

Diário do Congresso Nacional: http://imagem.camara.gov.br

Secretaria de Administração Penitenciária Do Estado de São Paulo.

http://www.sap.sp.gov.br/

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). http://www.ibge.gov.br/ IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais) http://www.ibccrim.org.br/

INFOPEN in Ministério da Justiça. http://www.mj.gov.br/data/Pages/MJD574E9CEITEMIDC37B2AE94C6840068B1624D28

407509CPTBRNN.htm

Ministério da Justiça: http://www.mj.gov.br/data/Pages/MJA21B014BPTBRIE.htm Ministério da Saúde: http://portal.saude.gov.br/saude/

Nu-sol: http://www.nu-sol.org/verbetes/index.php?id=19

Secretaria Estadual da Saúde: http://portal.saude.sp.gov.br/homepage.mmp?home=402881b40e9f7c76010ea499333c0037

SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados): http://www.seade.gov.br/

Iconografia

SILVA, Antonio Carlos Pacheco e. O Manicômio Judiciário do Estado de São Paulo (Histórico, Instalação, Organização, Funcionamento). São Paulo: 1935.

TAVOLARO, Douglas. A casa do delírio: reportagem no Manicômio Judiciário de Franco da Rocha. 2a. Ed. São Paulo: SENAC, 2002.

ANEXOS

______________________________________________________________________

D e cr e t o N º 2 3 .5 5 7 , de 1 3 de j u n h o de 1 9 8 5

Transfere cargos e funções- at ividades do Quadro da Secret aria da Saúde para o Quadro da Secret aria da Just iça e dá providências correlat as

FRANCO MONTORO, Governador do Est ado de São Paulo, no uso de suas at ribuições legais e nos t erm os dos art igos 54 e 55 da Lei Com plem ent ar nº 180, de 12 de m aio de 1978,

D e cr e t a :

Ar t igo 1 º - Ficam t ransferidos os cargos e funções- at ividades das Tabelas e

Subquadros do Quadro da Secret aria da Saúde para as Tabelas e Subquadros do Quadro da Secret aria da Just iça, const ant es da relação anexa a est e decret o.

Ar t igo 2 º - Ficam t ransferidos os cargos e funções- at ividades decorrent es de

t ransform ação operada pela Lei Com plem ent ar nº 318, de 11 de m arço de 1983, do Quadro da Secret aria da Saúde para o Quadro da Secret aria da Just iça, const ant es da relação anexa a est e decret o.

Ar t igo 3 º - Fica o Secret ário da Just iça aut orizado a proceder a ret ificação dos

seguint es elem ent os inform at ivos const ant es dos Anexos que fazem part e int egrant e dest e decret o.

I - nom e do funcionário ou servidor; I I - núm ero da cédula de ident idade;

I I I - sit uação do cargo ou função- at ividade, no que se refere ao seu provim ent o ou vacância, em decorrência de alt erações ocorridas.

Ar t igo 4 º - Ficam m ant idas as funções de serviço público classificadas para efeit o de

at ribuição de " pro labore" previst o no art igo 28 da Lei nº 10.168, de 10 de j ulho de1968, bem com o no art igo 12 da Lei Com plem ent ar nº 341, de 06 de j aneiro de 1983, com dest inação para as unidades do

Manicôm io Judiciário.

Ar t igo 5 º - As despesas decorrent es da aplicação dest e decret o onerarão dot ações

próprias consignadas no orçam ent o vigent e.

Ar t igo 6 º - Est e decret o ent rará em vigor na dat a de sua publicação.

FRANCO MONTORO.

José Carlos Dias, Secret ário da Just iça João Yunes, Secret ário da Saúde

Ant ônio Carlos Mesquit a, Secret ário da Adm inist ração Luiz Carlos Bresser Pereira, Secret ário do Governo

Lei Nº 10.216, de 6 de abril de 2001

Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental:

O Presidente da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata esta Lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra.

Art. 2º - Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo.

Parágrafo único - São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:

I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;

II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;

III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;

IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;

V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária;

VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;

VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;

IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.

Art. 3º - É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais.

Art. 4º - A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

§ 1º - O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio.

§ 2º - O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros.

§ 3º - É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos mencionados no § 2º e que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados no parágrafo único do art. 2º.

Art. 5º - O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize situação de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social, será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente e supervisão de instância

a ser definida pelo Poder Executivo, assegurada a continuidade do tratamento, quando necessário.

Art. 6º - A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.

I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;

II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e

III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

Art. 7º - A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

Parágrafo único - O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico assistente.

Art. 8º - A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina do Estado onde se localize o estabelecimento.

§ 1º - A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

§ 2º - O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento.

Art. 9º - A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.

Art. 10 - Evasão, transferência, acidente, intercorrências clínica grave e falecimento serão comunicados pela direção do estabelecimento de saúde mental aos familiares, ou ao representante legal do paciente, bem como à autoridade sanitária responsável, no prazo máximo de vinte e quatro horas da data da ocorrência.

Art. 11 - Pesquisas científicas para fins diagnósticos ou terapêuticos não poderão ser realizadas sem o consentimento expresso do paciente, ou de seu representante legal, e sem a devida comunicação aos conselhos profissionais competentes e ao Conselho Nacional de Saúde.

Art. 12 - O Conselho Nacional de Saúde, no âmbito de sua atuação, criará comissão nacional para acompanhar a implementação desta Lei.

Art. 13 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 6 de abril de 2001.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Jose Gregori

No documento MESTRADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS (páginas 167-174)