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2.3 A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DO JOVEM ADVENTISTA

2.3.2 O jovem e a igreja

Os comentários que apresentarei foram extraídos de algumas discussões na rede social “Orkut” e de minha página pessoal do Facebook. No Orkut encontrei algumas postagens relevantes para nosso tema e no Facebook lancei há alguns meses atrás uma pergunta na rede e alguns jovens estiveram comentando a respeito da Igreja Adventista e a mudança. De vários comentários, selecionei alguns e os apresento neste momento.

Começarei com os comentários realizados no Orkut. Na comunidade “Jovens Adventistas do 7º dia” é realizada uma discussão sobre a cultura contemporânea, onde encontramos um comentário de um jovem de maneira interessante. Ele diz que “Precisamos entender que é possível apreciar as artes e a cultura sem se contaminar, porque foi Deus quem deu ao homem o poder criativo e despertou nele a necessidade de apreciar o belo[...]”158

Seu comentário continua fazendo menção a um artigo publicado na Revista Conexão JA, escrito pelo Pr. Allan Novaes que diz: “[Temos tido adventistas] cada vez mais exclusivistas, alheios às necessidades, ideologias e necessidades dos não convertidos e [...] despreparados

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em conteúdo e linguagem para apresentar Jesus a uma geração cada vez mais ‘culturalizada’.”159

Vemos nestes comentários não uma manifestação direta de mudanças, mas a necessidade de abrir os horizontes para a realidade da sociedade. Uma vez entendendo a cultura, a necessidade então é de se adaptar para que a igreja fale a mesma língua das pessoas presentes.

Os próximos cinco comentários que faço se referem a outro fórum, na mesma comunidade “Jovens Adventistas do 7º Dia” do Orkut, que falam sobre a Igreja da Nova Semente160. Em síntese, a proposta da Nova Semente, como normalmente as pessoas chamam, é alcançar pessoas pós-modernas.

Então, toda a programação, linguagem, abordagem, são dirigidas para esse fim. É uma igreja que por conta da reestruturação completa no culto, o nome diferente, se tornou motivo de discussão, mesmo entre aqueles que nunca a haviam visitado.

Os posts que trago são referentes a uma típica discussão sobre a Nova Semente, na qual um jovem menciona que estava assistindo o Canal Novo Tempo161, um canal da IASD, e sua avó disse “meu filho com tanta coisa boa na TV e você fica vendo musica mundana na TV” ele então menciona a sua avó que era o canal da Igreja e ela disse que a Novo Tempo passava de tudo. Ele termina dizendo “Se é que me entende...”162

Outros jovens então começam a comentar em resposta a esse post. O primeiro diz: “Enquanto isso... a NS (abreviatura para Nova Semente) continua realizando a obra.”163 Em seguida uma jovem apoia esse comentário e diz:

“Deus tem feito grandes maravilhas através da NS! Deus seja louvado!!! O tolerar? Sinceramente acho falta de visão!! O certo seria um aceitar o outro, baseado na realidade da nossa atualidade. A ordem não é pregar a todos? A NS tá cobrindo uma área, que a IASD tradicional ignorou por anos a fio. O certo é ambos se aceitarem, entenderem que cada qual é uma parte do corpo e realiza determinadas funções.. ou atingem determinados ‘públicos’.”164

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Id.

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Para mais informações sobre a Igreja da Nova Semente acesse: <http://www.novasemente.org/> acesso em: 02 fev. 2012

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Para mais informações sobre a TV Novo tempo veja: <http://novotempo.com/tv/> acesso em: 02 fev. 2012

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Vede anexo 16 – comentário 2

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Vede anexo 16 – comentário 3

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Outra discussão dentro deste tópico foi levantada por conta do nome. Antes de me referir aos comentários dos jovens, uma breve explicação referente a um costume que encontramos nos nomes das Igrejas Adventistas.

As Igrejas Adventistas têm normalmente seguido uma forma na nomenclatura, primeiramente o nome Igreja Adventista do Sétimo Dia e após vem a localidade a qual a Igreja pertence. Por exemplo, cito a Igreja que eu vivi toda minha infância, chama-se, Igreja Adventista do Sétimo Dia da Casa Verde, pois se localiza no bairro Casa Verde na Zona Norte de São Paulo.

Voltando a discussão sobre o nome Nova Semente, a primeira jovem reagiu pelo fato do nome não “seguir o padrão adventista”. Em resposta a outro comentário ela questiona e afirma: “A Bíblia ou EGW (abreviação para Ellen Gold White, uma das fundadoras da IASD) se ocupam em pregar nome, ou se ocupam em pregar a mensagem, o evangelho? Se alguém está do lado da verdade, o nome é o que menos importa.”165

Apoiando esse comentário e a toda Igreja da Nova Semente um jovem diz:

“Parabéns à Administração da AP [abreviatura para Associação Paulistana, sede mantenedora da Igreja Nova Semente], por esta iniciativa. Tive a oportunidade de assistir algumas palestras do Pr. Kléber (Pastor da Nova Semente) e ouvi em suas mensagens, palavras de GRANDE conforto espiritual. Se alguns nutrem algum preconceito em relação à NS... Fiquem atentos para o verdadeiro sentido: Levar a Mensagem de Deus. E isto eles estão fazendo... Se não é da forma tradicional de nossas Igrejas, que diferença faz? A mensagem é a mesma, a luz é a mesma. O público é que se diferencia...”166

Para analisarmos esses comentários, partimos do pressuposto que a Igreja da Nova Semente realizou várias mudanças tendo por base uma igreja tradicional, desde o nome até sua estrutura de culto. E em sua maioria, o que vimos aqui nesta discussão foi os jovens, apoiando uma forma diferente de “ser Igreja”, mas que possui a mesma mensagem. Ou seja, os jovens não se apegam a uma estrutura padrão para culto, eles estão mais preocupados que a mensagem alcance aos ouvintes do que certo “formalismo” religioso.

Passo agora a considerar os comentários em minha página pessoal do Facebook; a pergunta que coloquei foi “Os tempos mudaram, hoje vivemos na época chamada ‘pós-

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Vede anexo 17 – comentário 1

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moderna’, e quanto a igreja? Deve permanecer a mesma? Deve mudar? O que precisa ser mudado?”167

A primeira reação foi: “mudar não, modernizar sim, mas sem perder os valores principais que fizeram e fazem a igreja o que ela é, e que sempre foi considerada a igreja dos mandamentos de Deus.”168

Em reação a esse comentário um jovem postou que entendia o que ele queria dizer, mas contrapôs com uma citação de Ellen White: “necessitam-se homens que orem a Deus pedindo sabedoria, e que, sob a guia de Deus, introduzam nova vida nos velhos métodos de trabalho e possam imaginar novos planos e novos métodos para despertar o interesse dos membros da igreja e alcançar os homens e mulheres do mundo.” Esse jovem termina seu comentário dizendo “Isso é mudança!”.169

Esses dois comentários mostram dois pontos interessantes, a primeira jovem fala sobre a necessidade de modernizar, já o segundo é mais claro em falar sobre mudança. O comentário do segundo jovem é significativo, por ser embasado em Ellen White uma das fundadoras da Igreja. Este jovem não fala em contextualização, mas em algumas mudanças mais profundas. As mudanças são sobre planos e métodos, então ele cita Ellen White que fala ser necessário a utilização de “novos planos e novos métodos”. Veja que são novos planos e novos métodos, não são planos e métodos atualizados. Embora a modernização e a mudança geram alterações na Igreja, a modernização se limita em fazer a mesma coisa de maneira atualizada, mas a mudança com novos planos e novos métodos trazem modificações mais profundas na estrutura da Igreja. Ressalto ainda, que o fato de alguns jovens fazerem menção a Ellen White e outros líderes da Igreja mostram o desejo de terem força nos comentários. É como se eles dissessem, não apenas eu desejo isso, mas os fundadores apoiam o que estou dizendo.

Outro comentário feito por um jovem foi:

“Vivemos em uma época de transição aonde a grande maioria dos jovens na igreja é pós-moderna, porem convivemos com gerações anteriores que são modernas e alguns com pensamento pré-moderno. Acredito que não podemos conter essas mudanças e sim nos adaptar a elas. A igreja deve sim mudar mas sem esquecer de suas bases. A mudança esta em como atingir as pessoas nesse mundo, se modernizar na forma de conversar e entender os jovens e não adaptar a igreja para ‘facilitar a entrada’ dos jovens na igreja.”170

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Vede anexo 18

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Vede anexo 18 – comentário 2

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Vede anexo 18 – comentário 4

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Esse post demonstra um conhecimento no mínimo básico sobre as gerações, fazendo alusão a diferenças de pensamento entre as novas gerações e as antigas, ele deixa claro a existência de conflitos de ideias e a necessidade de mudanças para adequar a realidade da Igreja. O que tem permeado os dizeres dos jovens é a essência em ser adventista. Isso ele demonstra na frase “adaptar a igreja para ‘facilitar a entrada’ dos jovens na igreja.” Essa é uma referência direta aos princípios e ensinamentos da Igreja. O “facilitar a entrada” é o transformar uma Igreja com suas ideologias e normas, para uma Igreja sem nenhum padrão de conduta.

Ao mesmo tempo em que ele fala em permanecer com “suas bases”, ele apresenta a mudança como uma necessidade. “A mudança esta em como atingir as pessoas nesse mundo, se modernizar na forma de conversar e entender os jovens”. Nesta frase encontramos uma necessidade de contextualização, assim como vimos em Hervieu-Leger ao ela tratar do assunto da transmissão de conhecimento.

Seguindo essa mesma linha de ideia, outros dois comentários foram feitos: “A igreja deve se adaptar aos usos ou necessidades modernas;”171 o segundo comentário diz: “Se ainda não mudou, está perdendo a oportunidade. Entenda que eu quero dizer, mudança de comportamento e não de doutrinas.”172 Mais uma vez encontramos a mesma posição, a forma precisa ser mudada, o comportamento precisa ser alterado, mas os ensinamentos devem permanecer os mesmos.

Esse mesmo jovem continua suas considerações exemplificando a necessidade de mudança, dizendo: “Um exemplo, são as novas formas de evangelizar que estão surgindo e que vale principalmente para a geração ligada na internet/celulares.”173 Note que a preocupação está para com os mais novos, nova geração. Ele continua dizendo que:

“o mundo se tornou uma aldeia e uma informação pode ser recebida ou enviada em segundo. Como será o comportamento da geração Y em um ou mais anos? Talvez o culto da forma tradicional que vemos hoje tenha que passar por uma mutação, vendo que os jovens querem mais participação... ou mesmo um folheto que hoje é impresso venha aos poucos ser substituído por mídias eletrônicas (e-mails, SMS, facebook, twitter, etc...). Enquanto as doutrinas são as bases/colunas da igrejas as novas formas de evangelização devem ser as vitrines da igreja.”174

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Vede anexo 19 – comentário 4

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Vede anexo 20 – comentário 1

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Id.

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Vemos a mesma ideia do comentário anterior, as bases/colunas permanecem, mas a fachada da Igreja deve ser mudada. Em outras palavras, as formas devem ser contextualizadas, atualizadas para as necessidades. Este jovem destaca a necessidade de atingirmos a geração tecnológica, seja via e-mails, sms, redes sociais, isso porque como ele diz os jovens “querem mais participação”. A realidade digital é completamente interativa, todos conversando com todos ao mesmo tempo instantaneamente, o choque se torna muito grande quando se depara com um culto aonde se tem um narrador e um monte de telespectadores. Para essa geração, o culto se torna monótono.

Notem a reação de uma jovem para com o culto e a estrutura da igreja: “Deve-se mudar a liturgia arcaica, as músicas de 1800, aceitarmos os incomuns, mulheres ocuparem postos relevantes assim como acontece no mundo.”175

A mensagem dela é clara, estamos ultrapassados. Não podemos ficar na mesma realidade, mas ela pondera dizendo que a mudança deve ser tomada com muito cuidado porque a linha entre a mudança e o desastre total é muito tênue. Sua visão da Igreja é que, existe a mudança, mas “só acompanha em reação à crise adaptando-se pontualmente.”176 O problema dessa reação paulatina, às vezes tardia é que as gerações estão cada vez mais imediatistas, muitas das vezes precisando de algo mais rápido.

Seu último comentário é significativo, na maneira como deve acontecer as mudanças: “O problema está nessa reação não planejada. É necessário adaptar-se mas tem-se feito isso sem se quer saber o que realmente é uma sociedade pós-moderna, sem atentar-se aos conselhos para mostrar a direção em situações como essa. Esse movimento pós-moderno atual na teoria é excelente, o problema está naqueles que o praticam sem o devido cuidado e embasamento bíblico ou inspirado. Enfim, já falaram aqui... é necessário mudar tudo já! Mas não vamos forçar a barra...”177 Observe que ela defende uma mudança, em todos os sentidos, mas com cautela e estudo. Sua preocupação é interessante, na medida que mudanças impensadas podem ser catastróficas. Sua visão de Igreja é no mínimo exemplar, enquanto como jovem imergida neste conflito geracional, onde vê a necessidade de mudança, sua postura é de respeito e tolerância, “não vamos forçar a barra”.

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Vede anexo 20 – comentário - 4

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Id.

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Seguindo essa mesma linha de raciocínio, outra jovem entende que as mudanças precisam acontecer, mas com as devidas precauções para não afetar as doutrinas. Sua opinião é:

“Especificamente sobre os cristãos pós-modernos, acredito que tenham como intuito uma religião que lhe seja mais atrativa ou criativa, sem contudo se afastar dos princípios e doutrinas religiosas. Com isso pretendem também atrais os não cristãos com essa religião mais ‘atrativa’, já que no mundo atual, principalmente nos grandes centros urbanos, a religião é muitas vezes tida como antiquada e ‘passada’. Entendo como válida uma tentativa de evangelismo mais moderna, que congregue formas criativas de pregação, inclusive com uso da tecnologia. Meu receio no entanto, é que a igreja tente modernizar Jesus, como se Deus é que tivesse de se adaptar a nós e não nós a Ele. O foco jamais pode ser perdido, ou seja, a Palavra, as doutrinas. Outras questões ao meu ver podem ser revistas como hinos, liturgia e afins.”178

Embora suas preocupações são claras e relevantes, essa jovem entende que novas questões podem ser trazidas para que o culto possa se tornar mais atrativo e dinâmico, para tanto a estrutura do culto e os hinos precisam ser revistos, novas tecnologias podem ser incluídas também.

2.4 CONCLUSÕES PARCIAIS

Neste capítulo ponderamos três questões principais: O jovem e o ser adventista; A formação da identidade; O jovem e a Igreja.

Diante de tudo o que foi visto, minha conclusão neste momento é que o jovem adventista não deseja romper com a Igreja ao que se refere as doutrinas, ensinamentos. Isso ficou evidente em todos os comentários analisados, os quais estão repletos de doutrinas e carregados de uma forma adventista de falar. Nas suas palavras não distinguisse apenas ensinamentos, mas um zelo protetor pela Igreja.

Com referência à identidade, não se pode ser conclusivo em uma única sentença. Como vimos, a formação da identidade é uma junção de fatores, e sua base está principalmente nas práticas vivenciadas, no conteúdo recebido e na confrontação do outro. Vimos ainda, que

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nenhuma pessoa pode receber uma identidade idêntica a do seu transmissor, mas a sua identidade deve ser construída de maneira individual. Sendo assim, a identidade do jovem adventista, por definição, não pode ser igual à identidade do adulto adventista, porque ela está em formação. Não apenas isto, mas também pela diferença geracional e mudanças culturais e religiosas.

Pelo fato de vivermos em uma sociedade com frequentes mudanças, a identidade do jovem tem acompanhado essas mudanças, principalmente no campo tecnológico. Por conta dessas mudanças, se tornam normais a contextualização e adaptação das pessoas diante das diversas circunstâncias.

Quando analisamos o jovem e a igreja, vimos que eles não desejam que as bases sejam trocadas. Ou seja, de uma maneira geral, estão de acordo com os ensinos apresentados pela Igreja Adventista, mas entendem que a Igreja está estagnada e precisa de mudanças. Alguns sugerem a modernização de algumas questões, outros levantam questões mais profundas, porém sem romper com a estrutura da Igreja.

Feitas essas considerações, e visto que o jovem está em formação de identidade, só cabe responder se encontramos respaldo dentro dos ensinos da liderança da Igreja Adventista para que isso aconteça.

3 MUDANÇAS, ELLEN WHITE E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DO JOVEM ADVENTISTA

3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

No primeiro capítulo vimos que o conflito geracional é uma realidade em diversas esferas da sociedade. Ou seja, onde houver o relacionamento interpessoal, existe a possibilidade desse conflito. Dentro da Igreja Adventista isto também é verdade. Este conflito se apresenta de duas maneiras especiais: Conflito de linguagem; conflito na concepção de mundo.

Como vimos, a linguagem na sociedade pós-moderna é transmitida em grande parte através da imagem. Este ponto se intensifica mais com a juventude, uma vez que eles estão ligados a uma realidade virtual, interativa. Por conta disto, uma linguagem diferente desta, não lhes alcança. Não é uma questão de certo ou errado, mas sim uma questão de fato, a sociedade vai se modificando e alterando sua maneira de comunicar.

O outro ponto que causa o conflito geracional é a dicotomia “Igreja” versus “Mundo”, causada pelo entendimento de mundo.

Esse conflito acontece por conta que o substantivo mundo se tornou para Igreja um termo para designar pecado. Se o mundo é pecado, a igreja não pode aceitá-lo, porque a igreja precisa se afastar do pecado. Então, quando alguém leva seu aparelho celular para dentro da Igreja e utiliza uma rede social, isso é entendido como algo errado. Isso porque é visto como algo do “mundo” que está entrando na Igreja.

No segundo capítulo analisamos o convívio dos jovens com as redes sociais. Vimos que as comunidades e grupos falam mais sobre assuntos religiosos do qualquer outro assunto. Uma vez que os jovens estão inseridos nesses grupos e comunidades ficam subentendidos que eles aprovam ao menos parte do conteúdo ali apresentado e discutido.

Em seus comentários, os jovens demonstram vínculo com a Igreja e são poucas menções de crítica ou discordância com os ensinamentos da IASD.

Embora os jovens não desejem romper com a Igreja, eles manifestam alguns descontentamentos e desejos por mudanças. Alguns comentários que vimos mostram exemplos de mudanças esperadas, mas não está totalmente claro todas as questões a serem consideradas e revistas.

Diante deste quadro, onde os líderes da Igreja demonstram certas preocupações com respeito aos jovens e aos assuntos que eles estão envolvidos e, por contrapartida os jovens esperam uma Igreja que tenha uma visão e postura mais compreensiva com os conceitos contemporâneos. Analisarei a visão dos líderes quanto à necessidade de mudanças, o conflito dicotômico entre “Igreja” e “Mundo” e, por fim baseado em Ellen White apresentarei uma sugestão de postura e visão da Igreja para a sociedade atual.

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